terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Haddad enfrenta direitistas da Jovem Pan

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em um momento em que governos petistas de todo o país, em todos os níveis (federal, estadual e municipal), mergulham na impopularidade por razões justificáveis (campanha de oposição da mídia e crise econômica) e injustificáveis (por inação e medo do enfrentamento político), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deu uma aula de comunicação eficiente.

Os foliões do RJ e o 'Chora, Merval'

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Todo ano é a mesma coisa. A mídia tenta impor um “tema” para máscaras de Carnaval.

Desta vez foi a máscara de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás acusado (mas ainda não condenado, portanto inocente até prova em contrário) de envolvimento com os esquemas de corrupção da Petrobrás.

A mídia, Globo à frente, claro, veio com a história de que a máscara seria um “sucesso”.

Globo ainda vai destruir o Carnaval

Por Antônio Mello, em seu blog:

Qualquer um que conheça o mínimo da história dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro sabe da importância de Fernando Pamplona.

Pois a São Clemente saiu com um enredo em homenagem a ele, sob a batuta de outra das grandes personagens dos desfiles, Rosa Magalhães.

E o que faz a Rede Globo, que detém a exclusividade da transmissão?

HSBC e o álibi de Fernando Rodrigues

Por Patrícia Faermann, no Jornal GGN:

Fernando Rodrigues respondeu em seu blog o motivo de não ter divulgado a lista de nomes envolvidos com as contas secretas do caso conhecido como Swiss Leaks. "Quais nomes e contas bancárias serão divulgados? Em primeiro lugar, os que tiverem interesse público, e, portanto, jornalístico. Em segundo lugar, todos sobre os quais se puder provar que existe uma infração relacionada ao dinheiro depositado no HSBC na Suíça", publicou, duas horas depois de o GGN questionar, em reportagem, o silêncio das informações em suas mãos.

Reforma política e a consciência

Editorial do site Vermelho:

Um consenso entre aqueles que preocupam-se, sinceramente e não só em palavras, com o aprofundamento da democracia e da justiça social no Brasil, é a necessidade de elevar o nível de consciência política das massas. Para favorecer este objetivo é fundamental uma reforma política de sentido progressista.

Unidos da Lona Preta completa 10 anos

Por Guilherme Zocchio, no site do MST:

É um, dois, três… e o batuque começa. O surdo dá o compasso do ritmo e, então, entram os tamborins. Com seu apito, o mestre da bateria orienta o grupo, que começa a cantar: “Nasci da poeira vermelha [...] Eu sou filho deste chão. Cresci debaixo da lona preta, na luta pela terra, fazendo ocupação”. É uma escola de samba. Mas, provavelmente, você não vai vê-la na tevê ou talvez vê-la desfilar pelo Anhembi.

Carnaval do Paraná detona Beto Richa

Por Esmael Morais, em seu blog:

Nunca antes na história do Paraná houve um Carnaval tão politizado como este de 2015.

O governador Beto Richa (PSDB) e os deputados que compõem a base de sustentação do tucano na Assembleia Legislativa, a “Bancada do Camburão”, são os alvos preferenciais de foliões em todo o estado.

Em Londrina, professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) vão colocar na rua hoje à tarde o bloco “Pacote do Calote”.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A diferença entre governo e desgoverno

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quem vê de fora pode achar que o governo Dilma fez uma aposta arriscada na ressurreição da vida depois da eutanásia da alma.

Os adversários agem como se assim fosse e não demonstram propensão à indulgência diante da travessia penosa e incerta.

O agendamento conservador pauta a sociedade brasileira de alto a baixo nesse momento.

O boquirroto FHC e o rumo do retrocesso

Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:

O ex-presidente FHC continua pontuando, apesar do descalabro em que deixou o Brasil. Como boquirroto, no entanto, em recente artigo ele nos brinda com o programa que as forças conservadoras estão colocando em ação. Segundo ele, é preciso começar mudando a visão de mundo segundo a qual o Ocidente estaria “em declínio” e que, de sua crise, os Brics, o mundo árabe e o ex-terceiro mundo teriam papel de destaque. Por quê? Porque isso não estaria acontecendo.

Caso HSBC: O escândalo dos outros

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Um dos maiores escândalos financeiros de todos os tempos se desenrola na Suíça e tem como epicentro o braço de finanças privadas do HSBC, banco britânico com origem em Hong Kong, e suas repercussões ecoam por quase todo o mundo. Menos no Brasil.

O pedido público de desculpas, distribuído pelo banco a toda a imprensa mundial, foi publicado no domingo (15/2) em jornais, revistas, portais e boletins especializados. No Brasil, pode-se ler uma nota na Folha de S. Paulo de segunda-feira (16/2) citando o assunto. Ainda assim, o texto curto do jornal paulista não faz referência à extensão do caso e, no que se refere ao Brasil, apenas observa que “na lista de contas secretas do banco vazada no Swiss Leaks há ao menos 11 pessoas ligadas ao escândalo da Petrobras”.

Mais memes do "impítiman é meuzovo"

Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:

Pedi aos facebookeiros que postassem nos comentários deste post aqui os melhores memes produzidos desde ontem quando carnavalescos cearenses de Fortaleza resolveram trollar a Globo e enlouquecer o câmera da emissora, expondo atrás do repórter que cobria o carnaval de rua de Fortaleza os cartazes “Impítiman é MeuZovo”, veja o vídeo aqui

O dólar vermelho e o papel da China

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A imprensa internacional destaca o crescimento da economia norte-americana, o que está sendo negado por observadores como o ex-secretário do Tesouro dos EUA John Craig Roberts, que afirma que os números são falsos, fruto de manipulação de dados de financiamento do sistema de saúde.

Enquanto isso, cresce o protagonismo diplomático, econômico e geopolítico da China, segunda economia do mundo, dona das maiores reservas monetárias do planeta e principal credora dos Estados Unidos, que substitui Washington e a Europa como fonte de liquidez cambial, empréstimos internacionais Estado a Estado e financiamento para infraestrutura.

Da "revolução" ao "impeachment"

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Antigamente, os que diziam defender a “democracia”, quando queriam se desfazer de governos populares e “defender o país contra o comunismo e a corrupção”, apelavam para as folclóricas quarteladas.

Com o apoio entusiástico da mídia oligopolizada e conservadora, que compunha verdadeiras odes aos golpes em editoriais delirantes, os estamentos militares, armas em punho, se encarregavam de fazer o trabalho sujo de apear do poder líderes populares eleitos em pleitos limpos.

'Impitiman é meuzovo': memes da rede

Da revista Fórum:

“Impitiman é meuzovo’ é a frase do momento nas redes sociais. A mensagem ficou famosa desde que foi divulgada, no sábado (14), por um grupo de foliões em Fortaleza, durante uma aparição ao vivo do repórter Thiago Meireles, da TV Verdes Mares (afiliada da Rede Globo no Ceará). Os manifestantes bem-humorados levantaram placas com os dizeres, enquanto o jornalista tentava, em vão, falar sobre o carnaval da cidade.


O entreguismo deslavado de FHC

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A discussão sobre problemas de corrupção da Petrobras precisa levar em conta o momento em que o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fragilizou a Lei 8.666/1993 (a Lei de Licitações). Em 1997, o governo FHC editou a Lei n° 9.478/1997, que autorizou a Petrobras a se submeter ao regime de licitação simplificado, descaracterizando determinações da legislação anterior. Para o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, esse foi o momento em que “o governo Fernando Henrique colocou o galinheiro ao cuidado da raposa”. Em julgamento de mandado de segurança de 2006, o ministro Gilmar Mendes, do STF (indicado por FHC), concedeu liminar validando a regra da lei do governo tucano. Desde então, outras liminares confirmaram a decisão de Mendes, mas o julgamento do mérito nunca ocorreu.

Argentina-Brasil: Paralelismo suspeito

Por Luiz Alberto Gómez de Souza, no site da Adital:


Aqui, setores de direita pretensamente independentes e anônimos, convocam para uma manifestação dia 15 de março, pedindo o impeachment de Dilma. Lá, na Argentina, setores semelhantes convocam uma manifestação para 18 de fevereiro. Vejam o paralelismo. O mesmo desenho suspeito. Dá para pensar numa articulação que vai além de nossas fronteiras...

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval de rua e a economia de mercado

Por Pedro Rossi, no site Brasil Debate:

Em sua essência, o carnaval de rua brasileiro é uma festa que contrasta com a lógica capitalista de organização social. A ocupação dos espaços públicos, a mitigação de hierarquias, as iniciativas coletivas que organizam os blocos e as interações despretensiosas entre os foliões divergem da lógica do privado, dos empreendimentos individuais, da finalidade do lucro e das relações sociais mediadas pelo interesse próprio. O carnaval é a festa da transgressão, não somente dos costumes morais, mas também da nossa sociabilidade cotidiana.

No carnaval, mídia promove o machismo

Por Mabel Dias, na revista CartaCapital:

Em pleno carnaval, onde se registra um aumento nos casos de violência, a cerveja Skol resolveu lançar uma campanha publicitária que trata as mulheres – mais uma vez – sem opinião própria e à mercê dos homens. A campanha trazia frases como “Esqueci o não em casa”, “Topo antes de saber a pergunta”, entre outras, espalhadas em outdoors na cidade de São Paulo.

PF e o boato sobre confisco da poupança



Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não estou entre os que fazem tiro ao alvo contra o ministro da Justiça, mas, às vezes, tenho vontade de me juntar a eles. O que este post relata só ocorre por inação das autoridades.

Veja só, leitor, na imagem acima, o boato que a turma que quer ditadura ou impeachment anda espalhando via Facebook.


O silêncio do Brasil no escândalo HSBC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Simplesmente inaceitável o silêncio no Brasil em torno do vazamento das contas secretas do HSBC na Suíça.

Passo pelos sites das grandes empresas jornalísticas e a cobertura ou é nula ou é miserável.

Os números justificariam barulho. Muito barulho. No caso brasileiro, são 8 667 contas num total de 7 bilhões de dólares sonegados.