terça-feira, 27 de outubro de 2015

Cunha, Vaccari e a justiça seletiva

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas, Marice Corrêa de Lima estava no Panamá, participando de um congresso da entidade, no dia 15 de abril deste ano, quando tomou ciência de que sua prisão temporária havia sido decretada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. Foi quando ela soube também que seu cunhado, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, havia sido preso e sua irmã e esposa dele, Giselda de Lima, cumprira mandado de condução coercitiva.

Golpismo aperta o cerco sobre Lula

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É preciso ter nervos de aço, dentes à mostra e muita cabeça.

Tornou-se evidente que, depois que se foi afastando a possibilidade de impeachment de Dilma – primeiro, com a rearticulação com o PMDB; depois, com a desmoralização de Eduardo Cunha – a mira do golpismo brasileiro voltou-se quase que exclusivamente para um único alvo: Lula.

O delator e a nora de Lula

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

Não cabe à imprensa advogar em nome de ninguém, mas também é necessário o exercício da honestidade intelectual para se aproximar da veracidade dos fatos.

Se o ex-presidente Lula foi o “grande chefe do esquema” como parte da imprensa deseja, que seja preso, assim como todos que se beneficiaram do saque a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Até o momento, no entanto, não há nenhuma prova concreta da materialidade do seu envolvimento.

TV recria a "ameaça do Oriente"

Por Moara Crivelente, no site Vermelho:

Clássico da crítica ao colonialismo e à configuração do mundo pelo pensamento hegemônico “ocidental”, o livro de Edward Said, "Orientalismo", volta à tona numa ação inusitada e contestatória. Na década de 1970, Said abordou o movimento colonialista na construção da "ideia" de "Oriente" - que é "outro", diverso. Mais recentemente, um grupo de artistas resolveu aproveitar uma oportunidade para contestar a representação do árabe, ou do Islã, "intervindo" numa série de televisão estadunidense.

Aécio Neves, o cambaleante (in)feliz

Por Altamiro Borges

Em seu palanque semanal na Folha de S.Paulo, o tucano Aécio Neves publicou um texto hilário nesta segunda-feira (26). Intitulado "(In)feliz aniversário", o artigo faz o balanço de um ano da vitória de Dilma Rousseff no segundo turno do pleito presidencial. O playboy mimado, que até hoje não digeriu a amarga derrota, insiste em afirmar que seria o melhor presidente para o Brasil. "Um breve olhar para esses 12 meses só faz aumentar a minha convicção de que a oposição travou na eleição o bom combate". Pena que os eleitores não entenderam e rejeitaram, nas urnas, o infeliz cambaleante!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Ibope aponta aumento da rejeição de todos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

No mesmo dia em que, há exatamente um ano, a presidente Dilma Rousseff conquistava o segundo mandato nas urnas, com uma vitória apertada contra Aécio Neves, no segundo turno, pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira pelo Estadão mostra o aumento da rejeição dos principais nomes que poderão disputar a sua sucessão em 2018.

O mais rejeitado de todos é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o governo em 2010, com 83% de aprovação popular, o maior índice já registrado pelo Ibope. Às vésperas de completar 70 anos, o percentual dos que não votariam de jeito nenhum em Lula chegou a 55% (em maio do ano passado, eram 33%) nesta pesquisa que foi a campo entre os dias 17 e 21 de outubro.

Jarbas Vasconcelos, o inocente

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O veterano deputado Jarbas Vasconcelos começou mal sua campanha para disputar o lugar de Eduardo Cunha na presidência da Câmara de Deputados. Jarbas fez parte da campanha que elegeu o próprio Cunha - em primeiro turno - no início do ano e apenas dez meses depois essa decisão se tornou uma tremenda dor de cabeça. Em entrevista à Folha, Jarbas tentou explicar o apoio a Cunha nos seguintes termos:

A armação contra o filho de Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em 4 de junho de 2007, a Polícia Federal levou a cabo uma espalhafatosa operação de busca e apreensão na casa de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fora indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio do irmão no Judiciário.

A ação fez parte da Operação Xeque-Mate, que prendeu, naquele dia, 77 pessoas acusadas de pertencer à máfia dos caça-níqueis e a um esquema de corrupção de policiais militares e civis.

Masterchef: Violência sexual é coisa séria

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Depois da enxurrada de chorume que tomou conta das redes sociais, incitando violência sexual contra uma participante de 12 anos do programa “Masterchef Júnior'', da TV Bandeirantes, reações mostraram que o chorume é regra, não exceção.

A que teve mais impacto foi promovida pelo Olga – um think tank com o objetivo de empoderar mulheres por meio da informação, coordenada pela jornalista Juliana de Faria. Dezenas de milhares de mulheres foram provocadas para contar a história do #primeiroassedio que sofreram, compartilhando-as através dessa hashtag nas redes sociais.

Quem ganha com a onda ultra-conservadora?

Por Flávia Biroli, no Blog da Boitempo:

Um conjunto de retrocessos nos direitos das pessoas está em curso no Congresso Nacional hoje. Baseados em visões contrárias aos direitos dos trabalhadores, aos direitos humanos e aos direitos individuais que concernem a expressão, a sexualidade e a autonomia das mulheres, poderão anular décadas de conquistas e os passos dados para a construção de uma sociedade mais democrática e mais justa.

Lula continua assombrando a oposição

Por Carlos Eduardo, no blog O Cafezinho:

Em uma pesquisa inédita do Ibope, sobre a disputa presidencial de 2018, a rejeição ao ex-presidente Lula aumentou de 33% para 55%. Este é o percentual de eleitores 'que não votariam nele de jeito nenhum'.

Conhecendo a mídia que temos, posso afirmar com absoluta certeza de que irão superestimar os números, com manchetes negativas sobre o ex-presidente Lula. Mesmo sabendo que uma pesquisa deste gênero, com três anos de antecedência ao pleito, não significa nada.

É possível superar a crise, mas sem ilusão

Por Renato Rabelo, em seu blog:

No saldo desses últimos dez meses chegamos a uma situação de grande turbulência e desordem política no Brasil. O consórcio oposicionista, com gradação diferenciada, tenta imputar a responsabilidade de todos os males à presidenta da República, Dilma Rousseff. O governo, por sua vez, está enfrentando uma dura realidade objetiva no plano internacional, em que a grande crise econômica sistêmica do capitalismo atinge o país em cheio. Ao mesmo tempo, internamente, o país vive o fim de um ciclo, que exige uma transição para nova etapa de desenvolvimento nacional. Nesta complexa encruzilhada, o governo - empenhado na busca de nova construção econômica e política - pode cometer erros ou equívocos.

Os amigos que blindam FHC na Globo


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um leitor me manda um email. “Lembrei de você”, disse ele.

O que o fez lembrar de mim foi um trecho que a Folha deu sobre o novo livro de FHC.

“Sujei as mãos para ler”, disse ele.

Ele me poupou tempo: me mandou o que o incomodara.

Era uma frase de FHC segundo a qual ele é muito amigo de Merval e de Ali Kamel.

O cerco a Lula e a guerra pela hegemonia

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O ex-presidente Lula faz 70 anos amanhã. Seu inferno zodiacal nunca deve ter sido tão devastador. O delator Fernando Baiano o aproximou da Operação Lava Jato e hoje a Operação Zelotes fez buscas e apreensões no escritório da empresa de seu filho Luis Claudio. Com isso os adversários avançaram muito na dupla estratégia de “pegar o Lula e derrubar a Dilma”, síntese da disputa pela hegemonia que vem castigando o Brasil.

Segundo turno indigesto na Argentina

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A euforia parecia excessiva. As pesquisas colocavam a Scioli sempre perto ou já nos 42%, enquanto deixavam a Macri sempre abaixo dos 30%. As esperanças da oposição se cifravam nas famosas margens de erro – os dois pra lá, dois pra cá –, e em denúncias de última hora típicas da direita, de supostas espionagens do governo contra candidatos da oposição e, mais até, no voto útil, que poderia transferir votos de Augusto Massa, terceiro colocado, para Macri, tentando impedir a aparentemente provável vitória de Scioli no primeiro turno.

As políticas sociais em uma encruzilhada

http://www.tvq.com.br/#!tvqstr-fiocruz/chxo

Do blog do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:


O Brasil corre o risco de viver um longo ciclo conservador e liberal, capaz de colocar por terra a cidadania social conquistada com a Constituição de 1988? As demandas sociais da democracia não cabem no orçamento? A sociedade brasileira apoia as forças que defendem um projeto de nação mais justa e democrática? O quanto caminhamos e onde chegamos, no que diz respeito a conquistas sociais para os brasileiros? Quanto falta ainda caminhar? Essas indagações vão nortear o segundo debate online da série Futuros do Brasil, realizada pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) e que aborda a conjuntura brasileira em suas diversas dimensões.

A campanha "festiva" de João Doria

Por Altamiro Borges

O tucanato paulista segue se bicando para definir quem será o candidato do PSDB nas eleições para a prefeitura paulistana em 2016. Nesta guerra sangrenta no ninho, um dos personagens mais patéticos é o empresário João Doria, o "Júnior", que ganhou projeção política ao liderar o frustrado movimento "Cansei" contra o ex-presidente Lula e que hoje se excita com a cruzada golpista pelo impeachment de Dilma. Ele nunca disputou um pleito e é um novato na legenda. Isto talvez ajude a explicar a sua "estratégia festiva" na disputa pelo voto dos filiados tucanos. Matéria publicada na revista Época, de autoria da jornalista Flávia Tavares, serve para mostrar que o sujeito é realmente um elitista boçal.

Alckmin tem medo da transparência

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não gosta mesmo de qualquer transparência sobre a sua trágica gestão. Recentemente, ele transformou em "ultrassecretos" os documentos sobre as obras e as operações do metrô e dos trens - talvez temendo as apurações sobre o "trensalão tucano", que a mídia amiga chama de "cartel dos trens". Logo na sequência, soube-se que ele havia tornado "secretos" os documentos sobre a falta de água no Estado - que a imprensa chapa-branca batizou de "crise hídrica". Na semana passada, uma nova prova do seu medo da verdade. O comando da Polícia Militar estaria adulterando os dados sobre a violência em São Paulo. Agora, vem à tona a denúncia de que o governo estadual reduziu os poderes da sociedade no Conselho de Transparência da Administração Pública.

"MasterChef Júnior" é caso de polícia

Por Altamiro Borges

O programa "MasterChef Júnior", que estreou na semana passada da Band, pode virar caso de polícia, relata a jornalista Keila Jimenez, em seu blog no portal R-7. É que a versão com crianças, que abusa da sexualização infantil, "gerou uma série de comentários pesados e maldosos nas redes sociais, alguns, até, que incitam a pedofilia. Fontes ligadas ao programa contaram ao blog que alguns pais de crianças participantes já estão se mexendo para investigar quais os autores de tais comentários".

domingo, 25 de outubro de 2015

Quem são os agressivos fascistas?



Por Altamiro Borges

Enquanto as autoridades públicas não tomam qualquer providência, hordas fascistas saem do armário e ficam cada vez mais agressivas. Nos últimos dias, duas novas cenas de ódio foram protagonizadas por integrantes dos grupelhos que rosnam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder. Em Natal (RN), na quarta-feira (21), eles atacaram ativistas da União da Juventude Socialista (UJS), que furaram os bonecos de Lula e Dilma. Até choque elétrico foi usado pelos agressores, que se dizem apartidários. Um dos presentes é assessor do deputado Felipe Maia, filho do presidente do DEM. Já em São Paulo, no sábado (24), alguns aloprados - com destaque para a histérica Celene Carvalho - hostilizaram o prefeito Fernando Haddad e o ex-senador Eduardo Suplicy.