Por Serge Halimi, no site da Fundação Maurício Grabois:
Em 9 de fevereiro de 1950, no auge da Guerra Fria, um senador republicano ainda obscuro fulminou: “Tenho em minhas mãos a lista de 250 pessoas que o secretário de Estado sabe serem membros do Partido Comunista e que, no entanto, determinam a política do Departamento de Estado”. Joseph McCarthy acabava de entrar para a história dos Estados Unidos pela porta da infâmia. Sua lista não existia, mas a onda de histeria anticomunista e de expurgos que isso provocou estraçalhou a existência de milhares de norte-americanos.
Em 9 de fevereiro de 1950, no auge da Guerra Fria, um senador republicano ainda obscuro fulminou: “Tenho em minhas mãos a lista de 250 pessoas que o secretário de Estado sabe serem membros do Partido Comunista e que, no entanto, determinam a política do Departamento de Estado”. Joseph McCarthy acabava de entrar para a história dos Estados Unidos pela porta da infâmia. Sua lista não existia, mas a onda de histeria anticomunista e de expurgos que isso provocou estraçalhou a existência de milhares de norte-americanos.