Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A novidade econômica agora é que Meirelles já pensa em novo aumento de impostos para tapar o rombo fiscal, em vez de desmoralizar seu discurso de austeridade com o aumento do deficit fiscal, criando uma alíquota de 35% de imposto de renda para os assalariados e taxando lucros e dividendos. Ao mesmo tempo, o governo desiste de reonerar a folha de pagamentos de grandes empresas de 50 setores econômicos, medida que lhe poderia render R$ 2,5 bilhões este ano mas enfrentou forte resistência do patronato. Este novo arranjo é uma fórmula que tunga os salários e alivia para o capital. Tudo já combinado com os aliados no Congresso: a medida provisória da reoneração vai caducar esta semana e o governo enviará projeto de lei sobre o mesmo assunto, mas para vigorar só em 2018.
A novidade econômica agora é que Meirelles já pensa em novo aumento de impostos para tapar o rombo fiscal, em vez de desmoralizar seu discurso de austeridade com o aumento do deficit fiscal, criando uma alíquota de 35% de imposto de renda para os assalariados e taxando lucros e dividendos. Ao mesmo tempo, o governo desiste de reonerar a folha de pagamentos de grandes empresas de 50 setores econômicos, medida que lhe poderia render R$ 2,5 bilhões este ano mas enfrentou forte resistência do patronato. Este novo arranjo é uma fórmula que tunga os salários e alivia para o capital. Tudo já combinado com os aliados no Congresso: a medida provisória da reoneração vai caducar esta semana e o governo enviará projeto de lei sobre o mesmo assunto, mas para vigorar só em 2018.