Por Marco Antonio Gonsales de Oliveira, Rodrigo Bombonati de Souza Moraes e Rogério de Souza, no site Outras Palavras:
No início do século XX, a Ford inovou as relações de trabalho ao implementar salários melhores e controle ideológico: um modo de produção que combinava a gerência racional e científica aliada a um sistema de remuneração mais agressivo, oferecendo salários acima da média e um conjunto de benefícios até então desconhecidos do mundo industrial.
Uma das expectativas do fundador era que os próprios trabalhadores pudessem comprar os veículos que produziam. Além disso, esses trabalhadores precisavam seguir o perfil desejado pela empresa, o modelo subjetivo proposto por ela. Para tanto, os funcionários da Ford Motor Company deveriam comprovar que seguiam um estilo de vida condizente com a empresa e aprovado por um departamento especializado que examinaria a vida privada dos trabalhadores, impondo valores como fidelidade conjugal, estabilidade familiar e emocional, repulsa ao álcool e à vida boêmia, apego à religião e ao patriotismo.
Uma das expectativas do fundador era que os próprios trabalhadores pudessem comprar os veículos que produziam. Além disso, esses trabalhadores precisavam seguir o perfil desejado pela empresa, o modelo subjetivo proposto por ela. Para tanto, os funcionários da Ford Motor Company deveriam comprovar que seguiam um estilo de vida condizente com a empresa e aprovado por um departamento especializado que examinaria a vida privada dos trabalhadores, impondo valores como fidelidade conjugal, estabilidade familiar e emocional, repulsa ao álcool e à vida boêmia, apego à religião e ao patriotismo.