Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:
Aproximam-se as eleições de 2018 e as pré-candidaturas vão apresentando suas discussões programáticas e um tema que, normalmente, é sempre colocado como secundário é a questão agrária. A força política da bancada ruralista mostra que este não deve ser considerado um debate acessório, particularmente para o campo progressista. O golpe de 2016 só foi possível porque o Brasil nunca ousou de fato romper com a República Velha: os coronéis descritos por Victor Nunes Leal na sua obra seminal, Coronelismo, Enxada e Voto, seguem junto com as elites paulistas sabotando qualquer tentativa de desenvolvimento brasileiro desde 1932.
Aproximam-se as eleições de 2018 e as pré-candidaturas vão apresentando suas discussões programáticas e um tema que, normalmente, é sempre colocado como secundário é a questão agrária. A força política da bancada ruralista mostra que este não deve ser considerado um debate acessório, particularmente para o campo progressista. O golpe de 2016 só foi possível porque o Brasil nunca ousou de fato romper com a República Velha: os coronéis descritos por Victor Nunes Leal na sua obra seminal, Coronelismo, Enxada e Voto, seguem junto com as elites paulistas sabotando qualquer tentativa de desenvolvimento brasileiro desde 1932.