Por Renato Martins, na revista Teoria e Debate:
As afinidades eletivas entre os atuais governantes do Chile e do Brasil não são mera coincidência. Ambos fazem parte da mesma onda ultradireitista que se espalhou pelo mundo nos últimos tempos. Os dois presidentes sul-americanos são herdeiros ideológicos do que há de pior das ditaduras militares que se impuseram nos anos 1960. Apesar das diferenças, compartilham a mesma alma reacionária.
Piñera apoiou o golpe de Pinochet, foi um entusiasta das reformas neoliberais e calou-se diante dos crimes contra os direitos humanos. Seu irmão, além de ministro do Trabalho da ditadura, compôs uma das bandas ultrarreacionárias da direita chilena. Pertencem à aristocracia. Sem produzir um parafuso, Piñera tornou-se uma das maiores fortunas do país. Ele é a cara do capitalismo chileno pós-autoritário. Especulativo e sem compromisso com projetos nacionais.
As afinidades eletivas entre os atuais governantes do Chile e do Brasil não são mera coincidência. Ambos fazem parte da mesma onda ultradireitista que se espalhou pelo mundo nos últimos tempos. Os dois presidentes sul-americanos são herdeiros ideológicos do que há de pior das ditaduras militares que se impuseram nos anos 1960. Apesar das diferenças, compartilham a mesma alma reacionária.
Piñera apoiou o golpe de Pinochet, foi um entusiasta das reformas neoliberais e calou-se diante dos crimes contra os direitos humanos. Seu irmão, além de ministro do Trabalho da ditadura, compôs uma das bandas ultrarreacionárias da direita chilena. Pertencem à aristocracia. Sem produzir um parafuso, Piñera tornou-se uma das maiores fortunas do país. Ele é a cara do capitalismo chileno pós-autoritário. Especulativo e sem compromisso com projetos nacionais.