sábado, 6 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Bolsonaristas ameaçam de morte 2 senadores
Por Altamiro Borges
A exemplo das hordas nazifascistas, que espalharam ódio e violência na Alemanha e na Itália, os bolsonaristas não toleram a democracia. Eles rejeitam qualquer diferença ou polêmica. A intolerância não atinge apenas as forças de esquerda. Mesmo antigos aliados são tratados como inimigos a serem exterminados – que o digam, na área do jornalismo, os “petralhas” Reinaldo Azevedo e Rachel Sheherazade. Até no terreno institucional, essas milícias que atuam no mundo real e virtual fazem ameaças e espalham o terror. Elas são adoradoras da morte!
A exemplo das hordas nazifascistas, que espalharam ódio e violência na Alemanha e na Itália, os bolsonaristas não toleram a democracia. Eles rejeitam qualquer diferença ou polêmica. A intolerância não atinge apenas as forças de esquerda. Mesmo antigos aliados são tratados como inimigos a serem exterminados – que o digam, na área do jornalismo, os “petralhas” Reinaldo Azevedo e Rachel Sheherazade. Até no terreno institucional, essas milícias que atuam no mundo real e virtual fazem ameaças e espalham o terror. Elas são adoradoras da morte!
Faustão e o Domingão da Lava Jato
Por Leandro Fortes
De todas as mazelas da Lava Jato desnudadas pela matéria da revista Veja, em parceria com o Intercept Brasil, uma nota tragicômica se sobressai ao lodo geral: Fausto Silva, o Faustão, era conselheiro do então juiz Sérgio Moro.
Deslumbrado, o bacharel da zona rural não se conteve. Foi ao Telegram revelar a Deltan Dallangnol os conselhos de Faustão de como falar ao “povão” sobre as atrocidades que cometia à margem da lei. Um media training inusitado que acabou servindo, agora, para confirmar o que todos sabiam, mas que Moro mentia, descaradamente, para se safar: as mensagens são todas reais.
De todas as mazelas da Lava Jato desnudadas pela matéria da revista Veja, em parceria com o Intercept Brasil, uma nota tragicômica se sobressai ao lodo geral: Fausto Silva, o Faustão, era conselheiro do então juiz Sérgio Moro.
Deslumbrado, o bacharel da zona rural não se conteve. Foi ao Telegram revelar a Deltan Dallangnol os conselhos de Faustão de como falar ao “povão” sobre as atrocidades que cometia à margem da lei. Um media training inusitado que acabou servindo, agora, para confirmar o que todos sabiam, mas que Moro mentia, descaradamente, para se safar: as mensagens são todas reais.
Entender o bolsonarismo para combatê-lo
Charge: André Dahmer - malvados |
O governo federal segue tropeçando em suas próprias pernas. Dia após dia, afirmações são feitas, para rapidamente serem negadas e assim o governo segue sem acertos. O que alguns entendem como uma tática política, para mim não passa de bizarrice mesmo. Em resumo, um governo composto por figuras e ações patéticas. E a população já sente isso. Recente pesquisa divulgada pelo Ibope coloca que 48% da população brasileira já desaprova o governo de Bolsonaro. Número alto para um governo que sequer completou seis meses.
Sugestões para uma estratégia de luta
Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:
Alguns setores da burguesia começam a considerar que as trapalhadas do governo, contra as esquerdas e contra si próprio, agravadas por seu constante empenho em criminalizar a política e os políticos, já teria ido longe demais.
Tais trapalhadas teriam efeitos antagônicos em relação a suas pretensões políticas, levando à perda total do foco sobre os problemas a serem realmente resolvidos, a exemplo da queda de quase 7% no PIB per capita, da expansão trágica do desemprego (que tende a superar os 13 milhões), e do endividamento do setor público (que está perto de 70% do PIB).
Tais trapalhadas teriam efeitos antagônicos em relação a suas pretensões políticas, levando à perda total do foco sobre os problemas a serem realmente resolvidos, a exemplo da queda de quase 7% no PIB per capita, da expansão trágica do desemprego (que tende a superar os 13 milhões), e do endividamento do setor público (que está perto de 70% do PIB).
A loucura como método de destruição
Por Joaquim Palhares e Mariana Serafini, no site Carta Maior:
Tolstói abre seu clássico Anna Karenina com a célebre frase “todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, “e a nossa maneira é mais cruel”, acrescenta o ex-chanceler Celso Amorim, ao explicar os desafios que o Brasil deve enfrentar para voltar a se posicionar no mundo como um país soberano.
Em conversa exclusiva com a Carta Maior, o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa dos governos Lula e Dilma analisou o cenário político brasileiro, as mudanças no quadro geopolítico e os impactos da Operação Lava Jato na soberania nacional. Para o diplomata, que em 2009 foi considerado o melhor chanceler do mundo, o Brasil e o povo brasileiro são vítimas de um projeto de desmonte acelerado e será necessário o trabalho de gerações para reverter o estrago. “[O que está acontecendo] é uma coisa muito horrorosa, é uma loucura, é a instalação da loucura como método. Método de destruição”.
Tolstói abre seu clássico Anna Karenina com a célebre frase “todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, “e a nossa maneira é mais cruel”, acrescenta o ex-chanceler Celso Amorim, ao explicar os desafios que o Brasil deve enfrentar para voltar a se posicionar no mundo como um país soberano.
Em conversa exclusiva com a Carta Maior, o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa dos governos Lula e Dilma analisou o cenário político brasileiro, as mudanças no quadro geopolítico e os impactos da Operação Lava Jato na soberania nacional. Para o diplomata, que em 2009 foi considerado o melhor chanceler do mundo, o Brasil e o povo brasileiro são vítimas de um projeto de desmonte acelerado e será necessário o trabalho de gerações para reverter o estrago. “[O que está acontecendo] é uma coisa muito horrorosa, é uma loucura, é a instalação da loucura como método. Método de destruição”.
ONU e OEA defendem Glenn Greenwald
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos de Barão de Itararé:
O Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza, e o Relator Especial das Nações Unidas para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão, David Kaye, manifestaram preocupação com a situação de Glenn Greenwald, de sua família e dos jornalistas do The Intercept Brasil. Em comunicado oficial, os especialistas denunciaram o assédio e os abusos que Greenwald vem sofrendo, bem como o fato de o governo brasileiro permanecer inerte quanto às hostilidade e ameaças sofridas pelo jornalista. Esse tipo de proteção é dever do Estado de acordo com inúmeras resoluções e recomendações de tais órgãos internacionais.
O Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza, e o Relator Especial das Nações Unidas para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão, David Kaye, manifestaram preocupação com a situação de Glenn Greenwald, de sua família e dos jornalistas do The Intercept Brasil. Em comunicado oficial, os especialistas denunciaram o assédio e os abusos que Greenwald vem sofrendo, bem como o fato de o governo brasileiro permanecer inerte quanto às hostilidade e ameaças sofridas pelo jornalista. Esse tipo de proteção é dever do Estado de acordo com inúmeras resoluções e recomendações de tais órgãos internacionais.
O PT e o combate à corrupção
Por Fábio Kerche e Marjorie Marona, na revista Teoria e Debate:
Ao longo das últimas semanas, com as revelações e reportagens do The Intercept Brasil acerca dos bastidores da operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-presidente Lula, muito foi escrito sobre combate à corrupção, ética da magistratura, imparcialidade do juiz, garantias processuais, utilização política da justiça (lawfare) etc. Diante do Senado, o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sérgio Moro se esforçou para transferir a flagrante ilegalidade dos seus atos para aqueles que divulgaram as conversas entre ele e o procurador da República Deltan Dallagnol. O conteúdo das conversas indica que ambos atuaram no sentido de buscar a condenação de Lula, mesmo que isso significasse passar por cima de princípios balizares da Justiça, como o do devido processo legal, da ampla defesa e da imparcialidade do juízo.
Ao longo das últimas semanas, com as revelações e reportagens do The Intercept Brasil acerca dos bastidores da operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-presidente Lula, muito foi escrito sobre combate à corrupção, ética da magistratura, imparcialidade do juiz, garantias processuais, utilização política da justiça (lawfare) etc. Diante do Senado, o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sérgio Moro se esforçou para transferir a flagrante ilegalidade dos seus atos para aqueles que divulgaram as conversas entre ele e o procurador da República Deltan Dallagnol. O conteúdo das conversas indica que ambos atuaram no sentido de buscar a condenação de Lula, mesmo que isso significasse passar por cima de princípios balizares da Justiça, como o do devido processo legal, da ampla defesa e da imparcialidade do juízo.
Bolsonaro e a mentira fascista
Por Jean Wyllys, em seu blog:
Jair Bolsonaro faz um governo de mentira. De mentiras.
Eleito por uma campanha feita à base de fake news (notícias falsas), insultos a adversários e discursos de ódio contra LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros), mulheres, quilombolas e comunistas, uma vez presidente da República, Bolsonaro decidiu governar o país com os mesmos ingredientes, cercando-se de gente tão mau-caráter quanto ele para levar adiante seu empreendimento fascista.
Sim, embora a imprensa séria brasileira ainda tenha pudores em usar esta palavra (e mesmo a expressão "governo de extrema-direita", usada pela imprensa europeia para se referir ao governo Bolsonaro), a verdade é que o país está sob um governo fascista.
Jair Bolsonaro faz um governo de mentira. De mentiras.
Eleito por uma campanha feita à base de fake news (notícias falsas), insultos a adversários e discursos de ódio contra LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros), mulheres, quilombolas e comunistas, uma vez presidente da República, Bolsonaro decidiu governar o país com os mesmos ingredientes, cercando-se de gente tão mau-caráter quanto ele para levar adiante seu empreendimento fascista.
Sim, embora a imprensa séria brasileira ainda tenha pudores em usar esta palavra (e mesmo a expressão "governo de extrema-direita", usada pela imprensa europeia para se referir ao governo Bolsonaro), a verdade é que o país está sob um governo fascista.
quinta-feira, 4 de julho de 2019
A rendição no acordo Mercosul-União Europeia
Por Moara Crivelente, no site da Fundação Maurício Grabois:
As negociações do Acordo de Associação Estratégica entre Mercosul e UE, lançadas há 20 anos, tomaram novo impulso em 2016, com uma nova troca de ofertas. Em 2018, as componentes política e de cooperação foram acordadas, focando em temas como a migração, a economia digital, pesquisa e educação, responsabilidade empresarial e social, proteção ambiental, governação dos oceanos e a luta contra o terrorismo, a lavagem de dinheiro e os crimes cibernéticos.
Bolsonaro: capacho dos EUA e lobista
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Vamos falar a verdade como ela é: nos últimos dias, o capitão Bolsonaro perdeu completamente a compostura e está fazendo papel de palhaço, ridicularizando o papel de presidente da República.
Nem se trata de seguir a liturgia do cargo, como pregava o ex-presidente José Sarney, mas apenas de um mínimo de decoro e respeito ao cargo que ocupa.
Como se fosse um torcedor qualquer que rompeu o cordão de segurança, na noite de terça-feira Bolsonaro apareceu dando a volta olímpica no Mineirão, acenando com uma bandeira do Brasil.
Parecia aquela Janaína Pascoal, advogada do impeachment que se elegeu deputada pelo PFL, rodopiando com a bandeira num palco armado em frente à Faculdade de Direito da USP, feito uma pomba gira, pouco antes do golpe de 2016.
Moro fugiu da Câmara aos gritos de ladrão
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Sérgio Moro fugiu do depoimento na Câmara dos Deputados aos gritos de “ladrão, ladrão, ladrão” ….
O criminoso desmascarado pelo Intercept repetiu o procedimento covarde do seu chefe, o fujão que na eleição de 2018 fraudou a democracia e evitou por todos os meios expor sua dimensão política e existencial miserável nos debates eleitorais.
Esses 2 personagens deploráveis – Moro e Bolsonaro – se merecem. O Brasil e o povo brasileiro, lamentavelmente, não mereciam ser vitimados dessas figuras deploráveis.
Sérgio Moro fugiu do depoimento na Câmara dos Deputados aos gritos de “ladrão, ladrão, ladrão” ….
O criminoso desmascarado pelo Intercept repetiu o procedimento covarde do seu chefe, o fujão que na eleição de 2018 fraudou a democracia e evitou por todos os meios expor sua dimensão política e existencial miserável nos debates eleitorais.
Esses 2 personagens deploráveis – Moro e Bolsonaro – se merecem. O Brasil e o povo brasileiro, lamentavelmente, não mereciam ser vitimados dessas figuras deploráveis.
Por que os psicopatas chegaram ao poder
Por George Monbiot, no site Outras Palavras:
Quem, em seu juízo perfeito, poderia desejar esse trabalho? É quase certo que acabará, como descobriu Theresa May, em fracasso e execração pública. Procurar ser primeiro-ministro britânico, hoje, sugere ou confiança imprudente ou fome insaciável de poder. Talvez necessitemos de uma ironia como a de Groucho Marx: alguém louco o suficiente para candidatar-se a essa função deveria ser desqualificado para concorrer.
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