segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Direita latino-americana e o Estado policial
Protesto em Concepción (Chile), 21/10/19 Foto: Juan Gonzalez/Reuters |
A crise global de 2008 despertou reação distinta no conjunto das economias latino-americanas quando comparada à Grande Depressão de 1929. Naquela oportunidade, países da região aproveitaram para alterar profundamente a sua orientação econômica, ao contrário do verificado mais recentemente, com a acomodação em torno das políticas neoliberais.
A divulgação do manifesto latino-americano por Raul Prebisch (O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais), em 1949, apontou o equívoco na época que seria ter mantido o modelo de exportação das commodities da região centralizado na decadente Inglaterra. O abandono das políticas liberais vigentes e o deslocamento da centralidade para os Estados Unidos, o país mais dinâmico desde então, concedeu notável desempenho econômico à América Latina.
A divulgação do manifesto latino-americano por Raul Prebisch (O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais), em 1949, apontou o equívoco na época que seria ter mantido o modelo de exportação das commodities da região centralizado na decadente Inglaterra. O abandono das políticas liberais vigentes e o deslocamento da centralidade para os Estados Unidos, o país mais dinâmico desde então, concedeu notável desempenho econômico à América Latina.
O laboratório "explotó" na América Latina
Protesto em Concepción (Chile), 21/10/19 Foto: Jose Luis Saavedra/Reuters |
A mobilização popular em vários países sul-americanos nos últimos meses sinaliza que estamos às vésperas de importantes eventos sociais. Em 2016, apontamos para a eclosão de grandes convulsões ao redor do mundo, particularmente na Europa e na América Latina. Também afirmamos, no artigo “O fim do mundo unipolar“, que delas surgirá o novo, com a libertação de Nações e o progresso social.
É o caso do Chile, por exemplo, que explodiu na última semana contra o aumento das tarifas de transporte público. Foi a gota d’água, que se somou aos baixos salários, a falência da previdência (obra de Paulo Guedes & Chicago Boys), à precariedade dos serviços de educação e saúde. Mas, mais do que isso, expressou a insatisfação da sociedade chilena com as políticas neoliberais que sufocam o país.
É o caso do Chile, por exemplo, que explodiu na última semana contra o aumento das tarifas de transporte público. Foi a gota d’água, que se somou aos baixos salários, a falência da previdência (obra de Paulo Guedes & Chicago Boys), à precariedade dos serviços de educação e saúde. Mas, mais do que isso, expressou a insatisfação da sociedade chilena com as políticas neoliberais que sufocam o país.
Dallagnol não pode ser premiado
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Ao invés de ser punido pelos muitos crimes cometidos como chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol pode ser premiado com uma promoção a procurador regional da República. Carbonizado pelas revelações da Lava Jato, em que aparece violando o devido processo legal, conspirando com Sérgio Moro para a condenação e prisão de Lula com claros objetivos políticos, e planejamento o próprio enriquecimento às custas da notoriedade obtida na operação, Dallagnol tem prazo até o final do dia de hoje para aceitar a “boia de salvação” que lhe está sendo oferecida.
Treta no PSL e o caos no governo
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
O Brasil parou para acompanhar uma grotesca briga pelo controle do PSL nessa semana. O baixo clero recém-empoderado pautou o país ao protagonizar uma disputa pelo controle do partido de aluguel que abrigou o bolsonarismo. Estão em jogo os R$ 350 milhões do fundo partidário do PSL para as eleições do ano que vem.
A treta foi feia, cheia de ataques, espionagens, grampos, ameaças e xingamentos entre os representantes da chamada nova política. O racha não se deu por divergências ideológicas ou programáticas, mas por grana e poder. Bem vindos à “nova era”.
A treta foi feia, cheia de ataques, espionagens, grampos, ameaças e xingamentos entre os representantes da chamada nova política. O racha não se deu por divergências ideológicas ou programáticas, mas por grana e poder. Bem vindos à “nova era”.
Feche a boca, general Villas Bôas!
Por João Vicente Goulart, na revista Fórum:
Chega de ameaças à democracia, o Brasil é maior de idade e não precisa de bravatas autoritárias advindas do General Villas Bôas ou de quem quer que seja, que defende governos ditatoriais, que submeteram nosso país a 21 anos de ditadura totalitária.
A citação de Rui Barbosa, feita pelo general, diz contextualmente:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos do mal, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto”.
O embaixador de Ustra
Por Oswaldo Malatesta, no site A terra é redonda:
Na ocasião do voto de Bolsonaro pelo impeachment de Dilma, o filhote Eduardo estava ao lado. O voto carregou uma homenagem a um dos maiores torturadores que este país teve a infelicidade de conhecer, Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na minha opinião, a citação do assassino e torturador dificilmente saiu da cabeça de Jair, já que não acredito ter ele talento para uma ofensa dessas. Eduardo, como pode ser comprovado no vídeo, repete as palavras do pai como se já soubesse de antemão o conteúdo exato do voto. Se não foi ideia sua, sem dúvida já conhecia o teor exato da manifestação e parecia bastante excitado com a situação. Não se trata então de colocar palavras na boca de Eduardo, elas estavam lá, saíram de lá também. Nas palavras dos Bolsonaros o homenageado foi “o pavor de Dilma Rousseff”.
Na ocasião do voto de Bolsonaro pelo impeachment de Dilma, o filhote Eduardo estava ao lado. O voto carregou uma homenagem a um dos maiores torturadores que este país teve a infelicidade de conhecer, Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na minha opinião, a citação do assassino e torturador dificilmente saiu da cabeça de Jair, já que não acredito ter ele talento para uma ofensa dessas. Eduardo, como pode ser comprovado no vídeo, repete as palavras do pai como se já soubesse de antemão o conteúdo exato do voto. Se não foi ideia sua, sem dúvida já conhecia o teor exato da manifestação e parecia bastante excitado com a situação. Não se trata então de colocar palavras na boca de Eduardo, elas estavam lá, saíram de lá também. Nas palavras dos Bolsonaros o homenageado foi “o pavor de Dilma Rousseff”.
Chile e o incêndio do modelo neoliberal
Protesto em Santiago (Chile), 21/10/19 Foto: Ivan Alvarado/Reuters |
Talvez o dia 18 de outubro de 2019 seja registrado como um momento de revolta popular na história do Chile. Ou talvez seja seguido por outros momentos de maior intensidade. Mas, sem dúvida, podemos dizer que algo mudou no Chile. O modelo neoliberal, hoje administrado por Sebastián Piñera, mas amado por Ricardo Lagos a Michelle Bachelet em seu momento, está mortalmente ferido.
A decisão do atual presidente de decretar o Estado de emergência, que habilita o exército a restaurar a ordem em Santiago, não resolve o problema, senão o agrava.
Não é por acaso que, pouco mais de uma semana após o término dos protestos no Equador, que forçaram Lenín Moreno a recuar em suas medidas de aumento dos preços dos combustíveis, Santiago do Chile passou por incidentes e manifestações semelhantes.
Ódio de Bolsonaro ao Nordeste em 7 capítulos
Por Bepe Damasco, em seu blog:
1- Tragédias ambientais, ou de qualquer natureza, de grandes proporções, como o megavazamento de óleo nas praias nordestinas, exigem a presença física do governante. Mas Bolsonaro não deu o ar da graça na região e nem mesmo sobrevoou as praias, embora no Nordeste vivam 49 milhões de brasileiros. É a segunda região mais populosa do Brasil, atrás apenas do Sudeste.
2- Cerca de 10% do PIB nordestino são oriundos do turismo. Essa atividade pode ser seriamente prejudicada. Bolsonaro, no entanto, não abriu nenhuma linha de crédito para os estados atingidos e tampouco cogitou a liberação de verbas de emergência para os governadores.
1- Tragédias ambientais, ou de qualquer natureza, de grandes proporções, como o megavazamento de óleo nas praias nordestinas, exigem a presença física do governante. Mas Bolsonaro não deu o ar da graça na região e nem mesmo sobrevoou as praias, embora no Nordeste vivam 49 milhões de brasileiros. É a segunda região mais populosa do Brasil, atrás apenas do Sudeste.
2- Cerca de 10% do PIB nordestino são oriundos do turismo. Essa atividade pode ser seriamente prejudicada. Bolsonaro, no entanto, não abriu nenhuma linha de crédito para os estados atingidos e tampouco cogitou a liberação de verbas de emergência para os governadores.
Joice admite milícia virtual dos Bolsonaro
Do blog Viomundo:
"Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso" - Joice Hasselmann, ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.
A CPMI das Fake News, em andamento no Congresso, tem agora mais chances do que nunca de prosseguir.
É de interesse de todos os partidos, mesmo da ala anti-bolsonarista do PSL.
A CPMI vinha sendo rigorosamente bloqueada pela bancada governista.
Dentre os requerimentos apresentados, um convoca a senadora Elizabeth Warren, candidata do Partido Democrata à Casa Branca.
"Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso" - Joice Hasselmann, ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.
A CPMI das Fake News, em andamento no Congresso, tem agora mais chances do que nunca de prosseguir.
É de interesse de todos os partidos, mesmo da ala anti-bolsonarista do PSL.
A CPMI vinha sendo rigorosamente bloqueada pela bancada governista.
Dentre os requerimentos apresentados, um convoca a senadora Elizabeth Warren, candidata do Partido Democrata à Casa Branca.
Óleo nas praias e o desgoverno de fake news
Sim, Bolsonaro, tanto as queimadas na Amazônia como o óleo nas praias do nordeste são tragédias provocadas por criminosos, como você diz, e aponta culpados sem apresentar provas.
Na Amazônia, logo você veio com a história de que quem tacou fogo na mata foram os índios e as ONGs estrangeiras.
Quando nosso litoral foi tomado por um óleo negro, você insinuou que a culpa era da Venezuela do teu inimigo Maduro.
Hoje sabemos que quem provocou as queimadas na Amazônia foram teus seguidores fanáticos das tropas da madeira, da mineração e do boi, que promoveram o “Dia do Fogo”, estopim da tragédia, no dia 10 de agosto.
Na Amazônia, logo você veio com a história de que quem tacou fogo na mata foram os índios e as ONGs estrangeiras.
Quando nosso litoral foi tomado por um óleo negro, você insinuou que a culpa era da Venezuela do teu inimigo Maduro.
Hoje sabemos que quem provocou as queimadas na Amazônia foram teus seguidores fanáticos das tropas da madeira, da mineração e do boi, que promoveram o “Dia do Fogo”, estopim da tragédia, no dia 10 de agosto.
Praias abandonadas por governo vagabundo
Montagem: Gladson Targa |
Correram o mundo as imagens dos heróis que foram para as praias nordestinas retirar o óleo derramado por barris com a logomarca da Shell.
Gente forte e de caráter que arregaçou as mangas e foi à luta pela sobrevivência.
Não vai sair de graça para um governo ecocida, corrupto, incompetente e leniente, diretamente responsável por uma tragédia ambiental.
Como disse o Delegado Waldir, Bolsonaro é um “vagabundo”. A definição se estende para quem se pendura no chefe.
Gente forte e de caráter que arregaçou as mangas e foi à luta pela sobrevivência.
Não vai sair de graça para um governo ecocida, corrupto, incompetente e leniente, diretamente responsável por uma tragédia ambiental.
Como disse o Delegado Waldir, Bolsonaro é um “vagabundo”. A definição se estende para quem se pendura no chefe.
domingo, 20 de outubro de 2019
Carta de São Luís por liberdade de expressão
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
O 4º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (4ENDC) terminou neste domingo (20) com a aprovação da Carta de São Luís. O documento reafirma de forma contundente a defesa da liberdade de expressão e da democracia, e denuncia os principais movimentos autoritários em curso no país, que tem sido capitaneados principalmente pelo governo Bolsonaro.
O 4º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (4ENDC) terminou neste domingo (20) com a aprovação da Carta de São Luís. O documento reafirma de forma contundente a defesa da liberdade de expressão e da democracia, e denuncia os principais movimentos autoritários em curso no país, que tem sido capitaneados principalmente pelo governo Bolsonaro.
Óleo no Nordeste suja o bolsonarismo
Editorial do site Vermelho:
A indiferença do governo Bolsonaro diante da tragédia ecológica com o vazamento de óleo no Nordeste chega a ser impressionante. Dois meses depois da descoberta do caso, nenhuma palha foi movida para enfrentar o problema. De acordo com o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), "o presidente da República não tem noção da função dele". "É o capitão de um navio naufragando", afirmou em entrevista ao Portal UOL.
A indiferença do governo Bolsonaro diante da tragédia ecológica com o vazamento de óleo no Nordeste chega a ser impressionante. Dois meses depois da descoberta do caso, nenhuma palha foi movida para enfrentar o problema. De acordo com o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), "o presidente da República não tem noção da função dele". "É o capitão de um navio naufragando", afirmou em entrevista ao Portal UOL.
Vaza-Jato indica que mais pesado vem agora
Por Fernando Brito, em seu blog:
Glenn Greenwald voltou, depois de um longo tempo, a ocupar-se pessoalmente dos novos episódios da “Vaza Jato”, a longa e chocante série de revelações das mensagens trocadas entre os procuradores da Força Tarefa de Curitiba, a PGR e policiais federais. É um possível sinal de que estão se aproximando as mais fortes revelações sobre a conspiração da Lava Jato, das quais o jornalista tem toda a razão de querer participar diretamente.
Glenn Greenwald voltou, depois de um longo tempo, a ocupar-se pessoalmente dos novos episódios da “Vaza Jato”, a longa e chocante série de revelações das mensagens trocadas entre os procuradores da Força Tarefa de Curitiba, a PGR e policiais federais. É um possível sinal de que estão se aproximando as mais fortes revelações sobre a conspiração da Lava Jato, das quais o jornalista tem toda a razão de querer participar diretamente.
O SUS caminha para seu fim
Por Aristóteles Cardona Júnior, no jornal Brasil de Fato:
De forma bem rápida, todos os nossos apontamentos sobre o buraco no qual o Brasil está sendo enfiado estão se confirmando. É triste constatar que desde a derrubada da presidenta Dilma, o país caminha de forma acelerada para uma crise sem fim, acabando com avanços de décadas da população brasileira. Creio que nem precisaríamos dos números para constatar esta realidade. Mas, eles são importantes para tornar mais evidente o que estamos falando.
Bolsonaro e a moral das classes médias
Por Vinícius Mendes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
“Pretendo beneficiar um filho meu, sim”, respondeu o presidente Jair Bolsonaro sete dias depois de anunciar a indicação de filho mais novo (entre os três que são políticos), o deputado federal (PSC-SP) Eduardo Bolsonaro, para o cargo de embaixador brasileiro em Washington, nos Estados Unidos, no final de julho. “Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu dou”, continuou durante uma transmissão realizada em suas redes sociais.
Bolsonaro, Guedes e o desastre econômico
Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:
A economia do Brasil continua patinando. O orçamento de 2019 previa um crescimento de 2,5% do PIB. Hoje, o próprio governo admite que o País crescerá no máximo 0,85% e consultorias avaliam um número ainda menor. Estamos na recuperação econômica mais lenta da história de nossas crises. Pior que a de 1929. Pior até mesmo que a dos anos 1980.
Celebrar a vida, a militância e a diferença
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
O ex-ministro e hoje deputado Orlando Silva sofreu uma cruel campanha da mídia tradicional porque, num dado momento – como ministro dos Esportes que tinha a Copa do Mundo pela frente –, comprou uma tapioca com o seu cartão corporativo. Foi exposto aos seus amigos, a sua família, ao seu país, ao mundo - no bojo do moralismo bandido que se instalou no país - como uma pessoa que se utilizou das funções públicas em “próprio proveito”. A campanha foi sistemática, ofensiva, mentirosa e visava arrasar uma liderança comunista, que se comprometera com os métodos democráticos de luta, parlamentar e social, já no bojo da transição da ditadura militar-civil que obstruíra a democracia no país por mais de vinte anos.
O ex-ministro e hoje deputado Orlando Silva sofreu uma cruel campanha da mídia tradicional porque, num dado momento – como ministro dos Esportes que tinha a Copa do Mundo pela frente –, comprou uma tapioca com o seu cartão corporativo. Foi exposto aos seus amigos, a sua família, ao seu país, ao mundo - no bojo do moralismo bandido que se instalou no país - como uma pessoa que se utilizou das funções públicas em “próprio proveito”. A campanha foi sistemática, ofensiva, mentirosa e visava arrasar uma liderança comunista, que se comprometera com os métodos democráticos de luta, parlamentar e social, já no bojo da transição da ditadura militar-civil que obstruíra a democracia no país por mais de vinte anos.
Banco Mundial e as maldades de Bolsonaro
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
Vira e mexe o roteiro surrado e desgastado reaparece nas cenas da Esplanada brasiliense. Em geral, o movimento tem início quando algum governo impopular ou mal das pernas no quesito pesquisa de opinião pública precisa conquistar apoio para suas maldades. São medidas polêmicas e redutoras de direitos, que dificilmente contariam com a benevolência da maioria da população. Conhecemos bem esse enredo.
Vira e mexe o roteiro surrado e desgastado reaparece nas cenas da Esplanada brasiliense. Em geral, o movimento tem início quando algum governo impopular ou mal das pernas no quesito pesquisa de opinião pública precisa conquistar apoio para suas maldades. São medidas polêmicas e redutoras de direitos, que dificilmente contariam com a benevolência da maioria da população. Conhecemos bem esse enredo.
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