quinta-feira, 2 de julho de 2020
Auxílio não muda base eleitoral de Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Tema central das edições de hoje de O Globo e da Folha, a possibilidade de que Jair Bolsonaro, notoriamente mais fraco em termos políticos entre os mais pobres, possa mudar o perfil do seu potencial eleitorado com o auxílio emergencial dado durante a pandemia.
É claro que algum efeito político terá, e não poderia deixar de ser em um país onde a miséria é imensa e, pior, vinha ainda crescendo. Natural, portanto, a “melhora” da aprovação de Bolsonaro entre as classes D e E registrada pelo Datafolha, até modesta, ao meu ver.
Tema central das edições de hoje de O Globo e da Folha, a possibilidade de que Jair Bolsonaro, notoriamente mais fraco em termos políticos entre os mais pobres, possa mudar o perfil do seu potencial eleitorado com o auxílio emergencial dado durante a pandemia.
É claro que algum efeito político terá, e não poderia deixar de ser em um país onde a miséria é imensa e, pior, vinha ainda crescendo. Natural, portanto, a “melhora” da aprovação de Bolsonaro entre as classes D e E registrada pelo Datafolha, até modesta, ao meu ver.
A evolução da conjuntura e a conciliação
Por Armando Boito, o site A terra é redonda:
Até o final do mês de maio deste ano, havia pelo menos três tipos de análise da conjuntura política brasileira. Agora, no final do mês de junho, seria instrutivo retomarmos aquelas análises e verificarmos como a conjuntura evoluiu.
A primeira delas, com a qual eu concordava, afirmava que o Governo Bolsonaro estava mais forte que a oposição e dirigia uma ação ofensiva contra a democracia. Contava com o apoio das Forças Armadas, apoio sempre essencial e mormente na situação de recolhimento criada pela epidemia, e enfrentava uma oposição, dirigida pelo campo liberal conservador, que era hesitante e tímida.
As formas de enfrentamento do fascismo
Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:
Grupos de extrema-direita na internet que há anos pregam a violência contra entidades, instituições e pessoas que defendem a Democracia ou qualquer tom de socialismo, estão apavorados com o surgimento de grupos Antifa (anti-fascistas) dispostos a enfrentá-los nas ruas e nas redes sociais. Nos seus muitos sites e canais na internet, os fascistas nativos reclamam que não podem mais sair às ruas devido a presença cada vez maior de grupos de jovens que impedem suas marchas e pregação de ódio.
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Brasil em recessão desde o primeiro trimestre
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Com o fim do mês de junho, e portanto, com o encerramento do primeiro semestre do ano de 2020, os dados econômicos começam a ser analisados pelos economistas e as projeções, feitas.
Lamentavelmente, de acordo com economistas da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive uma situação extremamente delicada.
Eles chegaram à conclusão de que o processo de recessão econômica no Brasil iniciou-se ainda no primeiro trimestre de 2020 e a projeção é que a queda na economia brasileira seja em torno de 10% no segundo trimestre. Isso mostra a situação delicada e difícil, do ponto de vista econômico, pelo qual passa o nosso país.
Os dados apontam uma situação terrível, que comprova o que nós há tempos falamos, mas que agora, de forma aberta, clara e triste, os números revelam.
Lamentavelmente, de acordo com economistas da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive uma situação extremamente delicada.
Eles chegaram à conclusão de que o processo de recessão econômica no Brasil iniciou-se ainda no primeiro trimestre de 2020 e a projeção é que a queda na economia brasileira seja em torno de 10% no segundo trimestre. Isso mostra a situação delicada e difícil, do ponto de vista econômico, pelo qual passa o nosso país.
Os dados apontam uma situação terrível, que comprova o que nós há tempos falamos, mas que agora, de forma aberta, clara e triste, os números revelam.
Precários de todos os países, uni-vos
Protesto em Santiago, Chile, novembro de 2019 Foto: Orlando Barria/EPA |
As grandes manifestações e protestos que se seguiram ao assassinato de George Floyd por um policial de Minneapolis discutem racismo estrutural e brutalidade policial nos Estados Unidos, mas não só. Aqueles que foram às ruas em mais de cem cidades norte-americanas, direcionam uma crítica mais ampla ao presidente Donald Trump e ao que ele representa. Uma vasta subclasse de americanos cada vez mais endividados e socialmente paralisados - afro-americanos, latinos e, cada vez mais, brancos - vêm se revoltando contra um sistema que fracassou.
A conspiração da Lava-Jato com o FBI
“Essa reportagem de hoje da Vaza Jato mostra que a ‘teoria da conspiração’ que apresentamos desde 2016 sobre a cooperação ‘informal’ dos EUA para construir casos no Brasil, usar o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act, ou Lei de Práticas de Corrupção no Exterior) para ‘entrar’ em empresas brasileiras etc. estava absolutamente correta.” A afirmação, postada no Twitter, é de Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comentando a parceria do FBI com a força-tarefa da Operação Lava Jato. A revelação foi trazida pela reportagem de Natalia Viana e Rafael Neves, em parceria entre a Agência Pública e o site The Intercept Brasil.
A tragédia social de Bolsonaro e Guedes
Editorial do site Vermelho:
Os efeitos da devastadora crise econômica que assola o mundo, com consequências ainda mais graves no Brasil sob o governo Bolsonaro, constitui uma das discussões mais inflamadas que o mundo terá de travar e superar no futuro próximo. A complexidade começa por sua definição geográfica. Os países pobres e em desenvolvimento, penalizados pelas relações comerciais e financeiras desiguais, tendem a pagar um preço mais elevado.
Os efeitos da devastadora crise econômica que assola o mundo, com consequências ainda mais graves no Brasil sob o governo Bolsonaro, constitui uma das discussões mais inflamadas que o mundo terá de travar e superar no futuro próximo. A complexidade começa por sua definição geográfica. Os países pobres e em desenvolvimento, penalizados pelas relações comerciais e financeiras desiguais, tendem a pagar um preço mais elevado.
terça-feira, 30 de junho de 2020
Bolsonaro faz novos agrados aos militares
Por Altamiro Borges
Cada vez mais isolado e temendo o impeachment, o "capetão" prioriza atualmente dois movimentos – além de se travestir de "Jairzinho paz e amor". O primeiro é o balcão de negócios com os fisiológicos do Centrão. O segundo está cravado no Estadão de segunda-feira (29): "Bolsonaro reajusta bônus para atender militares”.
O jornalão destaca: "Com salários brutos que podem chegar aos R$ 50 mil, grupo de militares terá a partir de julho aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos. O reajuste ocorrerá em um dos penduricalhos que elevam o soldo e beneficiará, principalmente, o oficialato das Forças Armadas". É mais um agradinho para os milicos!
Cada vez mais isolado e temendo o impeachment, o "capetão" prioriza atualmente dois movimentos – além de se travestir de "Jairzinho paz e amor". O primeiro é o balcão de negócios com os fisiológicos do Centrão. O segundo está cravado no Estadão de segunda-feira (29): "Bolsonaro reajusta bônus para atender militares”.
O jornalão destaca: "Com salários brutos que podem chegar aos R$ 50 mil, grupo de militares terá a partir de julho aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos. O reajuste ocorrerá em um dos penduricalhos que elevam o soldo e beneficiará, principalmente, o oficialato das Forças Armadas". É mais um agradinho para os milicos!
Assinar:
Postagens (Atom)