Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Com o fim do mês de junho, e portanto, com o encerramento do primeiro semestre do ano de 2020, os dados econômicos começam a ser analisados pelos economistas e as projeções, feitas.
Lamentavelmente, de acordo com economistas da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive uma situação extremamente delicada.
Eles chegaram à conclusão de que o processo de recessão econômica no Brasil iniciou-se ainda no primeiro trimestre de 2020 e a projeção é que a queda na economia brasileira seja em torno de 10% no segundo trimestre. Isso mostra a situação delicada e difícil, do ponto de vista econômico, pelo qual passa o nosso país.
Os dados apontam uma situação terrível, que comprova o que nós há tempos falamos, mas que agora, de forma aberta, clara e triste, os números revelam.
Foram exatamente os mais pobres os que mais sofreram, diante do agravamento da crise econômica brasileira, que não começou com a pandemia, mas se agravou neste cenário. Repito, a Fundação Getúlio Vargas afirma que a recessão no Brasil começou ainda no primeiro trimestre.
No primeiro trimestre, cerca de 50% dos mais pobres tiveram a maior queda da renda, totalizada em 6.3% de perda. Os 40% da faixa do meio tiveram uma perda de 0,9% e os mais ricos simplesmente ganharam com a situação de crise econômica.
Os 10% da população mais rica do Brasil tiveram um ganho de 0,8%. E o que mostra ainda uma face mais cruel dessa perversa política econômica neoliberal aplicada no Brasil, é que são as mulheres as que mais perdem.
No primeiro trimestre deste ano de 2020, as mulheres tiveram uma queda de 2,8% na sua renda, contra uma queda de 0,2% dos homens, ou redução 14 vezes maior. Isso mostra o acerto do Congresso Nacional em garantir uma ajuda maior às mulheres, que são provedoras e chefes de quase metade das famílias brasileiras hoje.
E estes dados não acontecem por acaso. Eles são reflexo do tipo de política econômica aplicada no Brasil. Uma política neoliberal que permaneceu durante a pandemia. Porque a ajuda emergencial que o governo vem disponibilizando chega muito mais rápido nas grandes empresas. E não às pequenas empresas, aos empresários individuais, àqueles que mais precisam.
A ajuda de R$ 600 a R$ 1.200 aos desempregados que perderam sua renda só aconteceu graças ao Congresso Nacional, porque se dependesse de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro a ajuda seria de apenas uma cesta básica. Se dependesse deles, o auxílio seria de somente R$ 200 mensais.
Mas o mais grave disso tudo é que os economistas já analisam um tipo de recuperação econômica que as nações devam ter. São três tipos diferentes, representados pelas letras V, L e K.
A letra V seria aquela nação, cuja economia tem uma queda brusca, mas também uma recuperação forte que atinge todos os segmentos sociais. Uma recuperação representada pela letra L é caracterizada por uma queda profunda e um período maior de estagnação econômica.
E a terceira forma que é a representada pela letra K, é onde os economistas incluem o Brasil. Ela diz respeito a um modelo onde a economia apresenta uma queda rápida e forte, mas que possui uma recuperação também rápida e forte, porém somente para os ricos e para as grandes empresas, que sairão mais ricas e poderosas desta crise, enquanto que as pequenas empresas e os mais pobres sairão ainda mais pobres.
Ou seja, isso não acontece por acaso. Isso acontece por causa da política neoliberal aplicada no Brasil. Então nós precisamos entender que, para tirar o Brasil da crise e não permitir que saiamos da crise de uma forma ainda mais desigual do que entramos, é preciso um grande processo de mobilização nacional. Porque se depender de Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro, eles continuarão a aplicar essa política neoliberal e criminosa que favorece apenas os ricos e os poderosos contra aqueles que mais precisam.
Então, lutar contra a política econômica é uma tarefa fundamental e uma tarefa de toda a nação brasileira. Não só de trabalhadores e trabalhadoras, mas de pequenos empresários, aqueles que entendem a necessidade de que o Brasil experimente uma recuperação econômica, mas que essa recuperação econômica não aprofunde ainda mais as desigualdades sociais já tão marcantes na nossa sociedade. Então, todos lutando contra a política neoliberal de Paulo Guedes.
Lamentavelmente, de acordo com economistas da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil vive uma situação extremamente delicada.
Eles chegaram à conclusão de que o processo de recessão econômica no Brasil iniciou-se ainda no primeiro trimestre de 2020 e a projeção é que a queda na economia brasileira seja em torno de 10% no segundo trimestre. Isso mostra a situação delicada e difícil, do ponto de vista econômico, pelo qual passa o nosso país.
Os dados apontam uma situação terrível, que comprova o que nós há tempos falamos, mas que agora, de forma aberta, clara e triste, os números revelam.
Foram exatamente os mais pobres os que mais sofreram, diante do agravamento da crise econômica brasileira, que não começou com a pandemia, mas se agravou neste cenário. Repito, a Fundação Getúlio Vargas afirma que a recessão no Brasil começou ainda no primeiro trimestre.
No primeiro trimestre, cerca de 50% dos mais pobres tiveram a maior queda da renda, totalizada em 6.3% de perda. Os 40% da faixa do meio tiveram uma perda de 0,9% e os mais ricos simplesmente ganharam com a situação de crise econômica.
Os 10% da população mais rica do Brasil tiveram um ganho de 0,8%. E o que mostra ainda uma face mais cruel dessa perversa política econômica neoliberal aplicada no Brasil, é que são as mulheres as que mais perdem.
No primeiro trimestre deste ano de 2020, as mulheres tiveram uma queda de 2,8% na sua renda, contra uma queda de 0,2% dos homens, ou redução 14 vezes maior. Isso mostra o acerto do Congresso Nacional em garantir uma ajuda maior às mulheres, que são provedoras e chefes de quase metade das famílias brasileiras hoje.
E estes dados não acontecem por acaso. Eles são reflexo do tipo de política econômica aplicada no Brasil. Uma política neoliberal que permaneceu durante a pandemia. Porque a ajuda emergencial que o governo vem disponibilizando chega muito mais rápido nas grandes empresas. E não às pequenas empresas, aos empresários individuais, àqueles que mais precisam.
A ajuda de R$ 600 a R$ 1.200 aos desempregados que perderam sua renda só aconteceu graças ao Congresso Nacional, porque se dependesse de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro a ajuda seria de apenas uma cesta básica. Se dependesse deles, o auxílio seria de somente R$ 200 mensais.
Mas o mais grave disso tudo é que os economistas já analisam um tipo de recuperação econômica que as nações devam ter. São três tipos diferentes, representados pelas letras V, L e K.
A letra V seria aquela nação, cuja economia tem uma queda brusca, mas também uma recuperação forte que atinge todos os segmentos sociais. Uma recuperação representada pela letra L é caracterizada por uma queda profunda e um período maior de estagnação econômica.
E a terceira forma que é a representada pela letra K, é onde os economistas incluem o Brasil. Ela diz respeito a um modelo onde a economia apresenta uma queda rápida e forte, mas que possui uma recuperação também rápida e forte, porém somente para os ricos e para as grandes empresas, que sairão mais ricas e poderosas desta crise, enquanto que as pequenas empresas e os mais pobres sairão ainda mais pobres.
Ou seja, isso não acontece por acaso. Isso acontece por causa da política neoliberal aplicada no Brasil. Então nós precisamos entender que, para tirar o Brasil da crise e não permitir que saiamos da crise de uma forma ainda mais desigual do que entramos, é preciso um grande processo de mobilização nacional. Porque se depender de Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro, eles continuarão a aplicar essa política neoliberal e criminosa que favorece apenas os ricos e os poderosos contra aqueles que mais precisam.
Então, lutar contra a política econômica é uma tarefa fundamental e uma tarefa de toda a nação brasileira. Não só de trabalhadores e trabalhadoras, mas de pequenos empresários, aqueles que entendem a necessidade de que o Brasil experimente uma recuperação econômica, mas que essa recuperação econômica não aprofunde ainda mais as desigualdades sociais já tão marcantes na nossa sociedade. Então, todos lutando contra a política neoliberal de Paulo Guedes.
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