domingo, 5 de julho de 2020

A campanha inteligente dos metroviários

Por João Guilherme Vargas Netto

Nestes dias conturbados em que alguns prefeitos e governadores em várias cidades e estados praticam um confuso relaxamento das normas de isolamento social, os metroviários de São Paulo, dirigidos pelo sindicato, têm dado sucessivas demonstrações de um encaminhamento firme e consequente em sua campanha reivindicatória.

O sindicato tem realizado assembleias virtuais (pelo menos duas grandes) garantindo a participação e votação de milhares de trabalhadores e seus resultados sustentam o estado de greve e a mobilização permanente.

A pedra do caminho

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade)


A ideia de abrir este texto com trecho do poema “No meio do caminho”,do grande poeta mineiro, surgiu diante do fato político novo da semana, que foi o repentino silêncio de Bolsonaro e suas consequências e impactos na conjuntura política do país.

O futuro que a pandemia está preparando

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Uma das mais atentas observadoras de nossa cena política, a colunista Maria Cristina Fernandes publicou um artigo indispensável no debate sobre o impacto da covid-19 sobre a conjuntura do país, "Os sócios do vírus"(Valor Econômico, 02/07/2020).

Como qualquer investigação competente sobre o tempo presente, o texto vai além do aqui e agora e contém informações e observações de grande utilidade para pensar nosso futuro.

A leitura de "Os sócios..." permite reconhecer, no pós-pandemia, um país ainda mais desigual e menos democrático, no qual nenhum problema social importante terá sido resolvido -- apenas agravado.

Lava-Jato desvia a atenção dos seus crimes

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Os fenômenos sociais não costumam ocorrer por acaso, embora este tenha também o seu papel na determinação da história humana. No que diz respeito à Lava Jato, os registros mostram que suas operações são antecedidas por um frio cálculo político, como se viu na liberação das delações de Palocci pelo ex-juiz Sergio Moro na véspera do pleito presidencial de 2018. Não foi diferente na sexta-feira (3).

Comunicação sindical em tempo de pandemia

Por Adelmo Andrade, no site do Sindicato dos Bancários da Bahia:

A crise que o mundo enfrenta com a pandemia do novo coronavírus causa transformações profundas na estrutura da sociedade. Inclusive, na comunicação. O isolamento social mostra claramente alguns exemplos.

A TV eleva a audiência e a credibilidade, principalmente com as reportagens relacionadas às estatísticas da Covid-19 e a crise política no país. Não menos importantes estão as redes sociais. Tem ainda outras ferramentas que ganham espaço na sociedade, sobretudo no mundo do trabalho.

É o caso das videoconferências. Além dos encontros familiares virtuais, empresas e entidades têm utilizado cada dia mais o recurso para fazer reuniões e até convocar assembleias e eleições. É uma forma de manter as decisões democráticas.

sábado, 4 de julho de 2020

Os militares e o governo Bolsonaro

Religião, intolerância e democracia

Os desafios da retomada da economia

Crise, neoliberalismo e insurreições

FBI, Lava-Jato, Moro e as relações perigosas

Decotelli e os Pinóquios do Planalto

Entidades organizam Virada pela Democracia

José Serra: de São Paulo para a Suíça

Especialistas criticam PL das fake news

Finalmente a Lava-Jato chega em Serra

A pandemia e a luta das mulheres

A economia diante da pandemia da Covid-19

A luta por democracia e direitos humanos

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Lei Aldir Blanc e o auxílio à cultura

Por Altamiro Borges

Após muita enrolação, finalmente o governo federal sancionou na terça-feira (3) o projeto de lei que destina R$ 3 bilhões para ações emergenciais no setor cultural. O texto foi apresentado em março pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e teve a relatoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), sendo batizado de Lei Aldir Blanc.

Pelo projeto sancionado, os recursos serão repassados de três formas: 1) como renda emergencial para os trabalhadores informais no valor de R$ 600; 2) como subsídio para ajudar a manter espaços culturais; 3) e para editais, prêmios e outras iniciativas de estímulo à cultura.

O crescimento das queimadas na Amazônia

Por Altamiro Borges

Números consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pela ‘Época’, apontam que o índice de queimadas na Amazônia teve o pior junho desde 2007. Foram registrados por satélites 2.248 focos de incêndio de 1º a 30 de junho, um aumento de 19,5% em relação ao mesmo período em 2019.

Conforme enfatiza a revista, "a queima recorde da floresta já vinha sendo alertada por ONGs e especialistas e coincide com o desmatamento acelerado em meio à pandemia de Covid-19... ONGs têm acusado o governo de sabotagem contra fiscalizações" e de esvaziamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).