terça-feira, 7 de julho de 2020

Bolsonaro e Araújo liquidaram a diplomacia

Bolsonaro com Covid-19. E agora?

Augusto Aras: O cão de guarda de Bolsonaro

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Um pastor maremano abruzês, raça de origem italiana, surgiu no mês passado no Palácio da Alvorada e os inquilinos, Jair e Michelle Bolsonaro, resolveram adotá-lo.

O cachorro tinha dono, um frentista de 25 anos, e nome, Zeus, mas o casal não sabia.

Antes de o frentista ir buscá-lo de volta em 30 de junho, após ver umas fotos na internet, o clã presidencial batizou o pet de Augusto.

Curioso.

É o nome do procurador-geral da República escolhido por Bolsonaro.

Augusto Aras é o “PGR de estimação” do presidente, brincam alguns colegas.

A desfaçatez do golpista Michel Temer

Por Dilma Rousseff, em seu site:

Uma elite oligárquica que não tem limites para realizar seus interesses – de milícias assassinas ao próprio governo Bolsonaro – produz, também, a desfaçatez ou, em termos populares, a cara de pau, a falta de vergonha na cara.

Michel Temer, um dos artífices do golpe, e do impeachment fraudulento, porque sem crime de responsabilidade, com inegável despudor diz que “o impeachment não pode virar moda” e, por isso, Bolsonaro deve ficar.

Passo para trás no sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

Levando em conta o pandemônio na vida dos brasileiros e modificando um dito leninista quero recomendar às direções sindicais, em particular do setor industrial, que deem um passo para trás em direção às suas bases; menos Brasília e menos lives entre si e mais o próprio quintal e o acesso aos trabalhadores.

Preocupa-me a situação nas empresas fabris onde os trabalhadores formais – associados ou não ao sindicato – enfrentam hoje dificuldades sem precedentes no curso da produção.

A doença entrou nas fábricas em uma escala nova que chega a desorganizar e paralisar a produção nas pequenas e médias.

Bolsonaro é um autêntico psicopata

Charge: Emanuele Del Rosso/Itália
Por Luis Felipe Miguel

Uma das potências do cargo de presidente é a capacidade de encarnar a unidade da nação.

Marx já dizia, no Dezoito brumário, que enquanto o parlamento espelha os múltiplos aspectos do espírito nacional, isto é, suas divisões, o presidente representa sua inteireza.

Isso lhe confere uma força simbólica nada desprezível, nos embates com outros poderes.

A sociologia política reconhece o fato há muito tempo. Observa como essa força é mobilizada e como outros atores políticos - primeiros-ministros, por exemplo - buscam se "presidencializar" a fim de disputá-la.

Trata-se, talvez, do elemento mais simples da função presidencial.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Serra é a última carta na manga da Lava-Jato

O fascismo detesta a cultura! Como resistir?

Pandemia e o roteiro do desastre nacional

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

A elite governante no Brasil constrói o roteiro de um desastre nacional que se torna referência internacional, acentuando ainda mais a trajetória do subdesenvolvimento perseguido. O manual do que não se deve fazer em situações traumáticas como a de saúde pública, sobretudo advinda de uma pandemia viral, segue sendo escrito com afinco desde o início de 2020. Afinal, como teria dito Tom Jobim no passado, “esse país não é para principiantes”. Não se conseguiria tanta ousadia destrutiva com mera elite formada apenas por amadores.

A nova lei que mercantiliza a água

Por Camila de Caso e Caio Moura, no site Outras Palavras:

O Brasil acaba de aprovar um novo marco regulatório para o saneamento básico. Chama a atenção que a medida, mais uma vez, vai na contramão dos países tidos desenvolvidos, como Alemanha e França, e que a votação no Senado Federal se deu em meio a uma pandemia. A despeito do malabarismo que parte da classe política e dos grandes oligopólios, que pretendem privatizar os serviços, tem colocado, o novo marco regulatório é a abertura para a mercantilização da água e do esgoto no Brasil.

Jovens da periferia no centro da política

Por Helena Abramo, na revista Teoria e Debate:

Uma parte significativa do debate político nas últimas semanas tem girado em torno das manifestações de rua contra o avanço do fascismo: a manifestação do dia 30 de maio convocada pelas torcidas de futebol, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e a grande mobilização que ocorreu em várias cidades do país no domingo seguinte, 7 de junho, puxada novamente pelas torcidas organizadas e por movimentos de perfil popular como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Mais um 'ex-futuro' Ministro da Educação

Por Fernando Brito, em seu blog:

O governo, segundo o G1, acumula agora mais um ex-futuro-ministro da Educação, com as notícias de que que a ala “olavológica” conseguiu brecar o anúncio do nome de Renato Feder, secretário no Paraná e já vetado uma vez, antes do anúncio fracassado da indicação de Celso Decotelli, o primeiro da série dos “quase-ministros”.

Duas áreas em crise – a Saúde, pela pandemia e a Educação, pela quase perda total do ano letivo -, ambas essenciais para o país têm recebido da administração Bolsonaro a importância que tem a área social: nenhuma. São apenas cenários de uma “luta ideológica”, como se tudo o que importasse ali fosse assegurar a cloroquina ou evitar a “doutrinação esquerdista” nas escolas.

Pandemia avança entre os povos indígenas

Foto: Luciano Abreu/Rede Amazônica
Editorial do site Vermelho:

Desde que tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro adotou uma postura negligente com os indígenas, um dos três troncos civilizatórios que deu vida ao povo brasileiro. Já na campanha eleitoral, ele disse que não demarcaria nenhuma terra indígena e que buscaria reduzir as áreas já demarcadas. Depois, defendeu a abertura das terras indígenas para atividades econômicas de grande escala, como a mineração – encaminhou até um projeto de lei sobre o assunto – e o agronegócio.

Moro e Lava-Jato no banco dos réus

Serra é denunciado por lavagem de dinheiro

Movimentos criticam contágio na mineração

O controle de territórios pelas milícias

Cinco medidas para combater a desinformação

domingo, 5 de julho de 2020

TSE punirá o abuso de poder religioso?

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (2), o Estadão revelou que o "Tribunal Superior Eleitoral iniciou na semana passada discussão sobre incluir o 'abuso de poder religioso' como motivo para cassação de políticos. Atualmente, o TSE entende que apenas o abuso de poder político e econômico podem resultar na perda do mandato".

O debate sobre o papel dos religiosos – ou melhor, dos mercadores da religiosidade popular – foi proposto pelo ministro Nelson Fachin e está em fase inicial. Mas, segundo o jornal, "ele já provocou forte reação nas redes sociais e mobilizou aliados de Bolsonaro, que veem uma 'caça às bruxas' contra o conservadorismo".


Fake news e a luta pela liberdade de expressão