sexta-feira, 7 de maio de 2021
quinta-feira, 6 de maio de 2021
O olavete Filipe Martins pode ser preso
Por Altamiro Borges
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Subnotificação esconde mortes por Covid-19
Por Altamiro Borges
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
quarta-feira, 5 de maio de 2021
Carta de Mandetta e a resposta de Bolsonaro
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Não adianta fingir nem disfarçar.
A carta do então ministro Luiz Henrique Mandetta dirigida ao Presidente da República Jair Bolsonaro, com data de 28/3/2020, é uma prova tão contundente que chega a ser espantoso não tenha merecido a máxima atenção até agora.
Naquele momento, quando o número de óbitos chegava a 2000 brasileiras e brasileiros, o ministro da Saúde alertava Bolsonaro para o risco de "colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências à saúde da população".
A mensagem só não precisa ser considerada profética porque os fatos falam por si, com a precisão sustentada pelo conhecimento científico - e ocorreram exatamente como era previsto.
A carta do então ministro Luiz Henrique Mandetta dirigida ao Presidente da República Jair Bolsonaro, com data de 28/3/2020, é uma prova tão contundente que chega a ser espantoso não tenha merecido a máxima atenção até agora.
Naquele momento, quando o número de óbitos chegava a 2000 brasileiras e brasileiros, o ministro da Saúde alertava Bolsonaro para o risco de "colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências à saúde da população".
A mensagem só não precisa ser considerada profética porque os fatos falam por si, com a precisão sustentada pelo conhecimento científico - e ocorreram exatamente como era previsto.
Plano Biden não rompe com o neoliberalismo
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
Que o neoliberalismo clássico passa por uma crise, principalmente acentuada pela crise global de 2008, não é muito novidade para ninguém. No entanto, erram aquelas que advogam a existência de uma crise “do” neoliberalismo ao invés de uma crise “no” neoliberalismo. A diferença não é meramente semântica. Quem parte da segunda caracterização consegue melhor compreender que a emergência da nova direita e do neoliberalismo autoritário nada mais é do que uma expressão da própria metamorfose do neoliberalismo, que precisa mudar a forma para manter o conteúdo.
Que o neoliberalismo clássico passa por uma crise, principalmente acentuada pela crise global de 2008, não é muito novidade para ninguém. No entanto, erram aquelas que advogam a existência de uma crise “do” neoliberalismo ao invés de uma crise “no” neoliberalismo. A diferença não é meramente semântica. Quem parte da segunda caracterização consegue melhor compreender que a emergência da nova direita e do neoliberalismo autoritário nada mais é do que uma expressão da própria metamorfose do neoliberalismo, que precisa mudar a forma para manter o conteúdo.
PEC 32: como evitar mais uma contrarreforma
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
As primeiras reuniões organizadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados (CD) com o propósito de debater a proposta de Reforma Administrativa confirmaram aquilo que os analistas já antecipavam há um bom tempo. Caso não haja uma manifestação organizada da maioria da sociedade e dos especialistas na matéria, a tramitação da PEC 32 deverá obedecer exclusivamente aos interesses do governo e aos compromissos assumidos pelo atual presidente da Casa junto a Bolsonaro.
As primeiras reuniões organizadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados (CD) com o propósito de debater a proposta de Reforma Administrativa confirmaram aquilo que os analistas já antecipavam há um bom tempo. Caso não haja uma manifestação organizada da maioria da sociedade e dos especialistas na matéria, a tramitação da PEC 32 deverá obedecer exclusivamente aos interesses do governo e aos compromissos assumidos pelo atual presidente da Casa junto a Bolsonaro.
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