segunda-feira, 24 de maio de 2021

Bolsonaro teme crise, ele só vive nela

Por Fernando Brito, em seu blog:

Como os vírus oportunistas, Jair Bolsonaro só é capaz de fazer mal em situações onde a sociedade, por alguma crise que atravesse, baixe sua “resistência imunológica” e reduza sua capacidade de reação à sua ação maligna.

Já disse aqui, e faz tempo, que Bolsonaro é um elemento desagregador.

“À falta de ideias, programas e ações de governo, Bolsonaro tenta mover a sociedade a ódios, acusações e xingamentos”, algo dito antes da pandemia, desde que ela surgiu tornou-se uma evidência com a Covid-19.

Mais: ficou claro que essa é a estratégia com que conta para permanecer no poder, dentro ou mesmo fora da ordem democrática.

A urgência de conter Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


A conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seu governo, se concentra, fundamentalmente, no objetivo de obter a reeleição e dar continuidade ao que tem sido chamado de projeto de poder autoritário e de submissão do Brasil aos interesses do sistema financeiro. Na CPI da Covid-19, a bancada governista e os depoentes ex-integrantes ou ainda integrantes do governo têm feito de tudo para proteger Bolsonaro.

A presença militar no governo Bolsonaro

Mitômanos na CPI e Salles na mira da PF

Pazuello pode ser preso pela CPI?

A China é socialista?

A derrubada da estátua da Havan

A fome nas periferias brasileiras

As fake news dos "pastores" evangélicos

domingo, 23 de maio de 2021

Exército vai punir o general Pazuello?

Por Altamiro Borges

O general Eduardo Pazuello – que ganhou dos senadores o título de "campeão das mentiras" na CPI do Genocídio – achou que estava com a bola toda, foi à provocação liderada pelo "capetão" Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro e agora pode sofrer uma punição do Exército. O site Congresso em Foco garante que ele irá para a reserva em breve.

Segundo a matéria, "o comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, vai enviar o general e ex-ministro da Saúde para a reserva. A decisão foi tomada após o general da ativa participar de manifestação política a favor do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (23)".

Horda bolsonarista ataca repórter da CNN

Por Altamiro Borges

As hordas fascistas não toleram a democracia. Na aglomeração promovida por Jair Bolsonaro neste domingo (23), no Rio de Janeiro, elas voltaram a atacar e investiram contra o repórter Pedro Duran, da CNN-Brasil. O jornalista foi xingado, cutucado e teve que sair escoltado pela polícia para não ser linchado.

Os milicianos babaram ódio – nem vacina antirrábica curaria a raiva. "Lixo", "lixo", rosnavam os fascistas ensandecidos. Pelas redes sociais, as milícias também disparam mensagens contra a CNN-Brasil – até outro dia vista como aliada do "capetão" – e contra a mídia em geral. “Crie corvos e eles te arrancarão os olhos”, diz um velho provérbio espanhol.

Milícia bolsonarista ameaça senadores da CPI

Barão debate mídia negra e periférica


No 11º aniversário do Barão de Itararé, trazemos para o centro do debate a importância das mídias negras e periféricas e os desafios para mantê-las em meio à pandemia do coronavírus e ao pandemônio bolsonarista. O debate terá mediação de Anderson Moraes, coordenador do Barão de Itararé, do Jornal Empoderado e da Frente Nacional Antirracista, e contará com os seguintes convidados:

O objetivo oculto da austeridade

Por Yanis Varoufakis, no site Carta Maior:


Atenas – Na década de 1830, Thomas Peel decidiu emigrar da Inglaterra para o Rio Swan, no estado da Austrália Ocidental. Um homem de posses, Peel levou com ele, além de sua família, “300 pessoas da classe trabalhadora, homens, mulheres e crianças,” assim como “meios de subsistência e produção no valor de £50,000.” Mas logo depois de chegar, os planos de Peel foram arruinados.

O motivo não foi doença, nem desastre nem solo ruim. A força de trabalho de Peel o abandonou, pegou lotes de terra na região selvagem das redondezas e assumiu seu próprio “negócio”. Apesar de Peel ter levado trabalhadores, dinheiro e capital físico com ele, o acesso dos trabalhadores a alternativas significou que ele não podia levar o capitalismo.

MP do Apagão e a privatização da Eletrobrás

Da Associação dos Empregados da Eletrobras, no site Brasil Debate:


A privatização da Eletrobras ganhou novo impulso com a apresentação do parecer do relator da MP 1.031, também conhecida como MP do Apagão, na Câmara dos Deputados. Essa medida absurda, que coloca em risco a segurança energética do país, está sendo votada em regime de urgência, de forma inconstitucional, já que não cumpre os requisitos para tal. A rápida tramitação exigida pela MP impede que o tema seja debatido com o devido cuidado e, por isso, traremos ao leitor pontos importantes desse debate, como alguns dos principais impactos da medida para o consumidor e para o país, a fragilidade dos argumentos utilizados pelos defensores da privatização e quem ganha e quem perde com a medida.

Pazuello não sabe que a CPI ainda não acabou

Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:

Se o general Eduardo Pazuello acredita que a sua pandemia pessoal acabou com o primeiro depoimento que fez à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), essa é mais uma prova absoluta de que Pazuello não entende de SUS, não entende logística e não entende de CPI e investigação.

O primeiro depoimento de Pazuello escancarou a sua responsabilidade com mais de 440 mil mortes no país, desfilando mais de 10 mentiras à CPI. Pazuello, na tentativa de blindar Bolsonaro, e tentando defender a missão que diz que cumpriu, mentiu descaradamente no primeiro depoimento que deu à Comissão.

Pazuello e o advogado de milicianos

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Não parece incrível, para não dizer inacreditável, que o general e ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello até hoje não consiga nomear quem foi responsável pela indicação do advogado que defendeu milicianos do Rio de Janeiro para ser Assessor Especial do ministério da Saúde em abril de 2020?

Quando foi nomeado, ninguém no ministério da Saúde sabia esclarecer quem tinha sido responsável pela indicação do advogado criminalista Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo para o cargo. A única certeza é que ele não caiu do céu, mas a dúvida perdura até hoje.

Na época, chamou atenção a falta de respostas e transparência. Em reportagem, o site Congresso em Foco noticiou que advogado de milicianos é nomeado assessor especial do ministro da Saúde [21/5/2020], e discorreu sobre o currículo resumido da sua atuação profissional:

Enfim, uma ação contra Jair Messias!

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Sim, sim, é uma iniciativa basicamente simbólica, que provavelmente não vai dar em nada, mas é muito significativa: o governo do Maranhão impôs uma multa a Jair Messias por ter causado aglomeração e não ter, segundo determinação expressa, usado máscara.

O valor da multa vai depender da defesa dele (confesso que nunca tinha ouvido falar disso), mas varia de dois mil a um milhão e meio de reais.

Claro, reitero, que o mais provável é que não aconteça nada. Nem dois mil, nem milhão e meio.

Mas é uma iniciativa mais do que louvável: o Maranhão, governado por um ditador comunista – segundo Jair Messias –, tomou a primeira iniciativa de tentar dar um breque no Genocida.

Jair Messias está cada vez mais isolado e abandonado.

Lula pode ser o nosso Mandela

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza


Neste momento de calamidade em que o Brasil se encontra devido aos descalabros produzidos por aqueles que desfecharam o golpe de 2016 e seus sucedâneos da praga bolsonarista que chegou ao governo, parece que o nome de Luiz Inácio Lula da Silva se vislumbra como o único capaz de retirar a nação do lamaçal no qual ela foi lançada.

Nessa volta fulgurante, sendo visto e sentido como um possível salvador da pátria, muitos têm equiparado a figura de Lula e o papel que ele deve desempenhar por aqui àquele que há algumas décadas fora exercido pelo saudoso líder sul-africano Nelson Mandela no processo de transição que pôs fim ao odiento regime de segregação racial conhecido como apartheid que vigia na África do Sul.

Corrupção e crimes ambientais no governo

Editorial do site Vermelho:


A operação da Polícia Federal (PF) chamada Akuanduba, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga integrantes do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama – além do ministro Ricardo Salles –, é mais um caso que pode ser entendido como escândalo dentro do escândalo. No governo Bolsonaro, a pasta é mais uma que vem sendo gerida de forma totalmente irresponsável. A denúncia de corrução se soma ao desmatamento descontrolado e à permissão do aumento das queimadas.