segunda-feira, 5 de julho de 2021

Plataformas digitais e impactos na sociedade

Noam Chomsky: Bolsonaro é ameaça à Terra

Acuado, Bolsonaro ataca ministro do STF

Risco de apagão exige mais Estado

Fora Bolsonaro e a 'reforma administrativa'

Por Thiago Duarte Gonçalves


Desde 1º de janeiro de 2019 parte do campo progressista já levantava a consigna Fora Bolsonaro. Cientes do que representava do ponto de vista autoritário e de política econômica liberal, as jornadas de maio de 2019 pela Educação foram apenas uma sinalização que haveria muita resistência durante o atual Governo.

Em 2020, com a pandemia e o negacionismo em alta, tendo como reflexos mais de meio milhão de vidas interrompidas antes do tempo, a pauta Fora Bolsonaro, Mourão e seus comparsas ganhou mentes e corações de brasileiros e brasileiras. Entendeu-se que para salvar vidas, precisaria tirar do Governo uma política genocida.

domingo, 4 de julho de 2021

Um genocida em uma moto

Fora Bolsonaro. Qual o próximo passo?

A história secreta da cloroquina

Ato em SP pede o impeachment de Bolsonaro

O modelo para a venda de vacinas

Eduardo Leite: a nova opção da Globo?

Por Luis F. Miguel, no Diário do Centro do Mundo:

A aparente opção da Globo por Eduardo Leite é obviamente uma má notícia para João Doria.

Não só pelo reforço ao adversário nas prévias tucanas, mas, sobretudo, porque é uma demonstração de que a Globo não acredita na possibilidade de sucesso da candidatura dele, Doria.

A opção é reveladora também da posição dos Marinho.

Dentro do PSDB, Leite se posicionou à direita de Doria.

Foi um dos últimos a romper com Bolsonaro.

Seu compromisso com o desmonte neoliberal do Estado parece mais ideológico, mais sincero.

Sobre sua sensibilidade social, muitos podem testemunhar – dos professores do Rio Grande do Sul às usuárias do sistema de saúde de Pelotas.

O povo quer a bandeira de volta

Porto Alegre, 03/7/21. Foto: @thalesrenato/@midianinja
Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:


Não é por civismo calhorda, mas por missão de guerra mesmo. Tomar a bandeira das mãos do fascismo poderá ser a maior reconquista simbólica da democracia brasileira no século 21.

As três manifestações contra Bolsonaro em Porto Alegre tiveram marcas bem definidas. A primeira, de 29 de maio, foi a da volta dos jovens às ruas.

A segunda, em 19 de junho, com chuva, foi a da reafirmação da resistência de quem não temeu a garoa e o frio.

A manifestação deste sábado, a maior de todas, foi a da ressurreição da bandeira verde-amarela.

O povo deixou claro que, sem o resgate da bandeira, o fim do bolsonarismo terá sido uma vitória incompleta.

Nas ruas cheias, a volta dos provocadores

Por Fernando Brito, em seu blog:


É preciso leniência zero com os grupos de arruaceiros que, depois de uma longa hibernação, voltaram a aparecer no final da manifestação de ontem, em São Paulo.

Um ato concorrido, pacífico e intenso – como outras três centenas deles por todos o país – não pode e não será maculado por grupos que, desde muitos anos, sabemos ao que servem.

Não é – como acontece na história, por vezes – a fúria de massas contra a injustiça.

São 20 ou trinta sujeitos – certamente parte deles de “otários” cooptados – que planejam isso e espreita, sorrateiramente, os momentos finais, de dispersão para fazer seus ataques, quando os manifestantes, já espalhados e ralos, não podem agir para detê-los.

Celso Amorim: “CIA quando aparece não age”

Por Dri Delorenzo, na revista Fórum:

A visita de William J. Burns, diretor da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, ao Brasil causou estranheza.

Fora da agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Burns foi recebido no Palácio do Planalto e teve encontros com membros do governo.

O “número um” da agência participou de uma audiência com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto. Também jantou com Heleno e com o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

Para Celso Amorim, ex-chanceler, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, a visita “realmente chama a atenção”.

Quem tem medo do impeachment?

São Paulo, 03/7/21. Foto: @midianinja 
Por Roberto Amaral

Setores próximos à esquerda brasileira levantam dúvidas quanto ao acerto tático das mobilizações populares e partidárias que visam ao impeachment do ainda presidente. Há os que veem no movimento o dedo sujo da direita brasileira e, associadamente ou não, de generais cansados de administrar os assanhamentos da marioneta rebelde. Muitos temem que a desejada decapitação de Bolsonaro e sua consequente inabilitação eleitoral para 2022 converta-se numa pá de cal nas esperanças, de todos nós, de voltar a viver em um país republicano, com a possível eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo essa linha de raciocínio, se a direita (com seus múltiplos aparelhos, como o controle dos meios de comunicação de massa) está contra Bolsonaro, ou seja, a favor do impeachment, é porque o impeachment é do seu interesse, da casa-grande, e é do seu interesse justamente porque visa a impedir a eleição de Lula. Portanto, o impeachment deve ser evitado, e de seu pleito deve afastar-se a esquerda. É o que se diz. Assim, temos a premissa e sua conclusão.

Desorientação diante de Bolsonaro

Foto: Drone/Jean Maciel
Por João Guilherme Vargas Netto


A oposição política ao governo Bolsonaro está desorientada porque acredita em sua remoção imediata sem ter meios para fazê-lo.

De uma maneira voluntarista aposta nas ruas ou em uma conspirata das elites sem que ambas (as ruas e as elites) se encontrem ou, pelo menos, não trombem entre si.

Ao se desorientar a oposição política ao governo Bolsonaro deixa de fazer aquilo que seria o essencial, aproximar-se da massa de milhões de brasileiros amedrontados pela doença, desempregados e desalentados, sem condições de sobrevivência e com fome, apresentando-se à população como seu porta voz e criando uma verdadeira barreira oposicionista do povo contra o desgoverno e o golpismo do capitão.