sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Sergio Moro já não tem salvação

Charge: Bruno Aziz
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Sergio Moro não volta mais na segunda temporada. Já morreu fazendo vários personagens, como juiz, ministro de Bolsonaro, futuro ministro do Supremo e como consultor.

E agora vai morrendo aos poucos também como pré-candidato a presidente. Moro foi um quase isso e quase aquilo várias vezes nos últimos seis anos.

Quase foi o maior juiz brasileiro de todos os tempos, quase foi o homem de confiança de Bolsonaro, quase protegeu os filhos do sujeito, quase ganhou uma cadeira no STF, quase foi diretor de fato da Alvarez e Marsal e quase foi levado a sério como candidato a presidente.

Moro não entregou nada do que prometeu do jeito que foi prometido. Pode ter entregue a quebradeira das empreiteiras e o encarceramento de Lula, mas fez um serviço sujo e mal feito e acabou fracassando. Lula nunca esteve tão forte.

Férias e motociatas torram R$ 8,3 milhões

Charge: Nando Motta
Por Ivan Longo, na revista Fórum:

Enquanto impõe sigilo aos detalhes de gastos milionários com cartões corporativos, Jair Bolsonaro (PL) segue torrando dinheiro público para se divertir e fazer campanha antecipada. Nesta quarta-feira (23), o meio político recebeu indignado a notícia de que o presidente gastou R$ 900 mil em apenas 7 dias de férias entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

Trata-se, no entanto, apenas uma gota em um oceano que pode chegar a R$ 8,3 milhões gastos pelo chefe do Executivo com lazer.

A estratégia de Putin na Ucrânia

Serguéi Lavrov (Relações Exteriores) e Vladimir Putin/RT

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Está amplamente documentado que a Ucrânia atua como um enclave dos interesses ocidentais e imperialistas na Eurásia para corroer o poder mundial da Rússia.

O governo ucraniano, de ultradireita neonazista, se originou do golpe de Estado de 2014 que derrubou o governo pró-russo de Viktor Yanukovich. Desde então, o país serve de plataforma para a ação da OTAN e dos EUA no entorno estratégico da Rússia.

Se Pedro I, o Grande, fosse o presidente atual da Rússia, e considerando as circunstâncias atuais, de ameaça à defesa e à soberania do império russo [que não se confunde com imperialismo], ele provavelmente agiria como Putin agiu na Ucrânia.

Se Vladimir Ilyich Ulianiov, o Lênin, fosse hoje o presidente da Rússia e enfrentasse as ameaças militares que a OTAN representa se instalando na porta de entrada da Rússia, provavelmente ele também reagiria nos mesmos moldes que Putin reagiu.

Taxa de juros nos EUA e impactos no Brasil

Bolsonaro humilha Mourão sobre Ucrânia

Laudêmio, favelas e tragédia em Petrópolis

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

O que fazer com o Telegram?

Por Marcos Dantas, no Jornal GGN:


No último dia 14, o Tribunal Superior Eleitoral anunciou ter concluído importantes acordos de cooperação com as plataformas YouTube, Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter, TikTok e Kwai: pelos acordos, as plataformas se comprometem a adotar medidas internas que possam filtrar ou bloquear a disseminação de notícias falsas, mentiras, desinformação durante o próximo período eleitoral. Se essas medidas serão mesmo efetivas, ou não, é uma outra história. Dos acordos, porém, esteve ausente um importante ator, o Telegram, plataforma de mensageria que hoje já se encontra instalada em mais de 50% dos aparelhos celulares brasileiros.

De olho nas urnas (eletrônicas)

Charge: Pelicano
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Como acontece em todo ano eleitoral, daqui a pouco – passado o carnaval e com março avançando – o cenário começará a se mover com mais intensidade.

Alguns aspectos, porém, já se insinuam, e a menos que aconteçam mudanças drásticas, deverão ganhar forças conforme o tempo vá passando e a tensão aumentando.

De momento, duas candidaturas estão consolidadas, a de Lula e a de Jair Messias.

A tal “terceira via” tão ansiada pelos donos do dinheiro e pelo conglomerado oligopólico dos meios de comunicação não dá sinais sequer remotos de que irá decolar.

E, das consolidadas, é preciso desde já olhar com atenção o que se insinua na neblina: Bolsonaro, apesar de todas as aberrações que comete a cada minuto de cada hora, apesar da falta de rumo, apesar dos crimes de responsabilidade, mantém firme uma fatia considerável do eleitorado.

A terceira greve na TV do apóstolo Valdemiro

Bolsonaro fez campanha antecipada em férias

Bolsonaro ainda é uma ameaça eleitoral?

Guerra a caminho na Ucrânia? Mandem o Jair!

O xadrez geopolítico na Ucrânia

90 anos da conquista do voto feminino

As viagens secretas de Bolsonaro?

O luxo e o custo das férias presidenciais

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Bolsonaro dá chilique e gera clima de tensão

Lula pede reação a Bolsonaro

Moro vive inferno astral e não tem palanque

Uma coalizão eleitoral ou um pacto político?

Charge: Gilmar
Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:

Se a federação de partidos for tomada apenas como uma solução para salvar as pequenas legendas das cláusulas de barreira – que tiram a representação parlamentar daquelas que não obtiverem o mínimo exigido de votos nas próximas eleições para a Câmara dos Deputados – então é preciso pesar as suas inconveniências.

As obrigações decorrentes deste acordo fogem aos padrões das coalizões políticas tradicionais, onde os partidos que integram uma aliança eleitoral têm toda liberdade para trilhar o caminho que for, passada a eleição.

Segundo a nova lei, as forças políticas que formarem uma federação para disputar as eleições proporcionais devem permanecer unidas pelos quatro anos seguintes.

Estarão submetidas a um programa definido antes da disputa eleitoral, e poderão, por meio de regras pactuadas previamente, definir posições políticas que, votadas internamente, obrigam a obediência de todos seus integrantes.