sábado, 5 de março de 2022

Os comunicadores populares do campo

Conflito na Ucrânia visto a partir da Rússia

Guerra pode afetar preço do prato de comida

País quebrado provoca êxodo de brasileiros

Rússia e o novo xadrez político global

As condições de vida em um ano eleitoral

Guerra ou paz na Ucrânia?

INSS em crise afeta milhões de brasileiros

As guerras dos EUA nos últimos 20 anos

Teoria feminista: indicações de leitura

A realidade das pesquisas eleitorais

Os efeitos da guerra na economia mundial

As percepções dos eleitores não polarizados

O cinismo dos EUA e da Europa na Ucrânia

Os horrores provocados pela Otan no mundo

sexta-feira, 4 de março de 2022

Joe Biden e o império da hipocrisia

Charge: Thiago
Por Gilberto Maringoni


A justa condenação geral ao inaceitável ataque militar russo à Ucrânia não pode servir de argumento para se isentar de culpa o maior responsável pela crise no leste europeu. Durante pelo menos 15 anos - desde o discurso de Vladimir Putin na Conferência de Defesa da Europa, em 2007 - a Rússia tentou se fazer ouvir por Washington e pelos demais membros da OTAN para o problema de que expandir a organização até suas bordas seria inaceitável.

Sugestões que a Globo jogará no lixo

Charge: Latuff
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Cai como uma luva nas organizações Globo o dito popular “pau que nasce torto morre torto.” Não sem antes dizer que sou contra a guerra e a favor de um imediato cessar fogo, seguido de negociações que levem em conta a segurança e o desenvolvimento dos países envolvidos, atrevo-me a fazer seis modestas sugestões ao sistema Globo.

Sei que o destino inexorável do produto desta minha petulância será a lata do lixo, já que se pautar por premissas do bom jornalismo nunca foi o forte dos veículos da família Marinho, que ao longo da história sempre se lixaram para sua condição de concessão pública.

Ucrânia, Cuba e guerreiros da mídia brazuca

Charge: Vargas
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:

Como se não bastasse o universo Marvel que nos persegue em todas as telas, a mídia ocidental – caudatária, a brasileira vai na carona – está construindo uma nova narrativa fantástica e um novo vilão. Está afivelando em Vladimir Putin a máscara de Darth Vader -- a Rússia, claro, é a Estrela da Morte. Assim determina a máquina de fabricação de consensos operada pelo Departamento de Estado que atende às agências noticiosas as quais, na sequência, filtram o que chega ao conhecimento dos mortais.

Mas se está colocando a máscara de vilão no russo – que, aliás, nem carece dela para ser vilanesco – a guerra na Ucrânia ajuda a arrancar algumas máscaras no Brasil. A começar pela mídia hegemônica, que proclama oferecer uma visão profissional, equilibrada e equidistante das paixões que certos acontecimentos desencadeiam.

A Ucrânia e seus algozes

Kiev, 1º de janeiro de 2022: Marcha em homenagem ao aniversário
de Stepan Bandera, líder ucraniano que lutou ao lado de soldados nazistas
na Segunda Guerra Mundial. Foto: Efrem Lukatsky
Por Roberto Amaral, em seu blog:

A geopolítica não é monocromática, e a peça que se escreve no teatro da guerra em curso (um território que compreende a Ucrânia, mas que se expande por metade do mundo) tem mais bandido do que mocinho, e uma só vítima: as populações civis, mortas ou desterradas. Por um imperativo moral, os socialistas não tergiversam na denúncia da invasão da Ucrânia, ao tempo em que se recusam a sancionar a política de guerra do Pentágono, nossa adversária tática e estratégica desde o fim da segunda guerra mundial.

Um mundo em guerra pelo petróleo

Por Pedro Pinho, no site da Associação dos Engenheiros da Petrobras:

Onde está o petróleo?

Apenas dois países estão entre as cinco maiores reservas de óleo e de gás do planeta: a Rússia e o Irã. Ambos são participantes da “Nova Rota da Seda”, o maior projeto de desenvolvimento do mundo, que já engloba mais de 145 estados nacionais, majoritariamente na África (44), na Ásia (42) e na Europa (29).

Por outro lado onde estão os maiores consumidores de óleo e de gás? De acordo com a bp Statistical Review of World Energy, edição de 2021, dos dez maiores consumidores, apenas cinco também são produtores, embora nem todos possam satisfazer a demanda interna. São grandes consumidores com produção que atende total ou significativamente o país, em exajoules: os Estados Unidos da América (62,49), a Federação Russa (21,20), a República Islâmica do Irã (11,70), a Arábia Saudita (10,55) e o Canadá (8,32). Os que completam a lista dos dez maiores são importadores líquidos, valores também em exajoules: República Popular da China (40,40), Índia (11,17), Japão (10,25), Alemanha (7,33) e Coreia do Sul (6,94). A distância destes para os demais é tamanha que o próximo da lista, que no entanto é autossuficiente, é o Brasil (5,77 exajoules). Ao qual seguem países europeus entre 5 e 3,5 exajoules de consumo.