terça-feira, 7 de junho de 2022
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Campanha começa com crescimento de Lula
Foto: João Risi |
Eu e você, certamente, já passamos por isso: evitar falar de política em encontros sociais ou familiares pelo risco de ter ali algum bolsonarista e azedar o clima da reunião.
Mas é muito pior para milhões de trabalhadores que têm de camuflar seus pensamentos porque o patrão é bolsonarista – e grande parte é mesmo, mostram as pesquisas.
O povão não é bobo, sabe quando precisa ficar “na dele” para se proteger.
Muitas vezes fala que “político é tudo igual, tudo ladrão” porque isso é aceito socialmente, mas sabe que são diferentes no resultado sobre suas vidas.
Quem é do Rio e já mais velho lembra quando diziam que Brizola tinha apenas 2 ou 3% nas pesquisas.
Minha rua, minha morte
Foto: Luciney Martins/O São Paulo |
O governo Bolsonaro, que acabou com o exitoso programa Minha Casa, Minha Vida, resolveu substituí-lo por outro programa de sentido inverso: o Minha Rua, Minha Morte. Não, não foi o Casa Verde e Amarela; foi esse mesmo.
O Minha Casa, Minha Vida entregou, de 2009 até o final do governo Dilma Rousseff, mais de 4 milhões de unidades habitacionais, totalizando um investimento de R$ 105 bilhões, que beneficiou cerca de 16,5 milhões de pessoas.
Saliente-se que cerca de 70% dos contemplados com moradias eram pessoas de renda muito baixa, de até dois salário mínimos mensais.
Observe-se também que, nessa fase, o investimento anual destinado ao programa era de R$ 11,3 bilhões, em média.
domingo, 5 de junho de 2022
Carluxo Bolsonaro detona marqueteiro do pai
Charge: Artevillar |
O clima na campanha pela reeleição do fascista Jair Bolsonaro não anda nada bom e um dos principais responsáveis pela tensão é o próprio filhote 02 do presidente. Segundo notinha postada no site Metrópoles, “responsável por comandar a estratégia de comunicação do pai nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) explicitou nesta quinta-feira (2) a insatisfação de parte do entorno do presidente da República com o marqueteiro Duda Lima”.
TCU revela gastos de #BolsonaroVagabundo
Charge: Izânio |
A edição impressa da revista Veja desta semana traz com exclusividade o relatório de uma auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU) que finalmente mostra os gastos milionários nos cartões corporativos do presidente da República. A revelação ajudou a impulsionar nestes dias no Twitter a hashtag #BolsonaroVagabundo, irritando o neofascista no poder. É muita grana extraída dos cofres públicos para curtir férias, passeios e para dar carona aos amiguinhos do governante.
Bolsonaro volta a ameaçar concessão da Globo
Charge: Diogo Oliveira |
O site “NaTelinha” postou na semana passada que o neofascista Jair Bolsonaro, que só chegou ao poder graças à satanização das esquerdas protagonizada pela mídia monopolista, mantém seu desejo de não renovar a concessão pública da TV Globo. “O objetivo é vetar o pedido de renovação, que vence em 5 de outubro de 2022”, garante a matéria. A medida precisa ser votada no Congresso Nacional e o “capetão” sabe que enfrentará resistências. Mesmo assim, ele agora parece decidido.
Os cantores sertanejos e o agronegócio
Charge: Duke |
O Tribunal de Justiça da Bahia cancelou nesta sexta-feira (3) um show de Gusttavo Lima na cidade de Teolândia (BA). A prefeitura da cidade havia contratado o cantor pelo cachê de R$ 704 mil para se apresentar na Festa da Banana, comemoração tradicional da região.
A decisão veio após um pedido do Ministério Público, que questionou o gasto excessivo por uma cidade que, em dezembro, alegou não ter dinheiro para lidar com os efeitos de duas enchentes que deixaram moradores desabrigados e causaram grande destruição. À época, a prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana (Progressistas), pediu doações para moradores e recebeu R$ 1,14 milhão do governo federal.
Trata-se de mais um capítulo da polêmica instalada nas últimas semanas sobre os contratos milionários de cantores sertanejos com pequenas prefeituras pelo país, que inundou as redes sociais com pedidos de uma CPI do Sertanejo. Por trás desses shows, há um contexto complexo que envolve políticas culturais, relações com a política tradicional e o poderoso setor do agronegócio.
A decisão veio após um pedido do Ministério Público, que questionou o gasto excessivo por uma cidade que, em dezembro, alegou não ter dinheiro para lidar com os efeitos de duas enchentes que deixaram moradores desabrigados e causaram grande destruição. À época, a prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana (Progressistas), pediu doações para moradores e recebeu R$ 1,14 milhão do governo federal.
Trata-se de mais um capítulo da polêmica instalada nas últimas semanas sobre os contratos milionários de cantores sertanejos com pequenas prefeituras pelo país, que inundou as redes sociais com pedidos de uma CPI do Sertanejo. Por trás desses shows, há um contexto complexo que envolve políticas culturais, relações com a política tradicional e o poderoso setor do agronegócio.
A pressão pela derrubada dos vetos à cultura
Charge: Nando Motta |
O Congresso recebeu nesta quarta-feira (1º) uma caravana de artistas, produtores culturais e gestores do setor para pressionar pela derrubada dos vetos de Bolsonaro a leis de fomento à cultura. Ao lado de parlamentares, o grupo esteve na Comissão de Cultura para participar de uma audiência e depois em reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir a votação dos vetos às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 na sessão do Congresso, marcada para quinta-feira (2).
Autora da Lei Aldir Blanc 2 e articuladora do encontro com os artistas, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falou sobre a importância das leis para o setor cultural e afirmou que pelas conversas que tem realizado será possível derrubar os vetos de Bolsonaro.
Por que o golpe tem tudo para dar errado
Charge: Bacellar |
1 – Bolsonaro não esconde mais que já aposta com firmeza na possibilidade de impedir a eleição, ao perceber que será derrotado no primeiro turno. O plano de evitar o fiasco de uma derrota desmoralizadora se sustenta no projeto de disseminação de caos e violência, com ações isoladas que podem funcionar como faíscas e se multiplicar. As ações criminosas, que ele estimulou nessa sexta-feira em Umuarama, ao avisar que irá à guerra contra os inimigos e incentivar de novo o uso de armas, seriam contidas mais adiante pelas Forças Armadas (chamadas a intervir de acordo com o tal artigo 142 da Constituição), e a eleição seria suspensa.
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