segunda-feira, 6 de junho de 2022

Bolsonaro volta a ameaçar concessão da Globo

Campanha começa com crescimento de Lula

Foto: João Risi
Por Fernando Brito, em seu blog:

Eu e você, certamente, já passamos por isso: evitar falar de política em encontros sociais ou familiares pelo risco de ter ali algum bolsonarista e azedar o clima da reunião.

Mas é muito pior para milhões de trabalhadores que têm de camuflar seus pensamentos porque o patrão é bolsonarista – e grande parte é mesmo, mostram as pesquisas.

O povão não é bobo, sabe quando precisa ficar “na dele” para se proteger.

Muitas vezes fala que “político é tudo igual, tudo ladrão” porque isso é aceito socialmente, mas sabe que são diferentes no resultado sobre suas vidas.

Quem é do Rio e já mais velho lembra quando diziam que Brizola tinha apenas 2 ou 3% nas pesquisas.

Minha rua, minha morte

Foto: Luciney Martins/O São Paulo
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O governo Bolsonaro, que acabou com o exitoso programa Minha Casa, Minha Vida, resolveu substituí-lo por outro programa de sentido inverso: o Minha Rua, Minha Morte. Não, não foi o Casa Verde e Amarela; foi esse mesmo.

O Minha Casa, Minha Vida entregou, de 2009 até o final do governo Dilma Rousseff, mais de 4 milhões de unidades habitacionais, totalizando um investimento de R$ 105 bilhões, que beneficiou cerca de 16,5 milhões de pessoas.

Saliente-se que cerca de 70% dos contemplados com moradias eram pessoas de renda muito baixa, de até dois salário mínimos mensais.

Observe-se também que, nessa fase, o investimento anual destinado ao programa era de R$ 11,3 bilhões, em média.

Congresso em Foco sofre ameaça fascista

É hora de escancarar a preferência política

Rachadão sertanejo precisa ser investigado

Lógica de mercado e a colonização da cultura

Mamata sertaneja é maior do que se imagina

A luta contra o imperialismo no século XXI

As deepfakes ameaçam as eleições?

Alerta sobre a compra de ações da Eletrobras!

domingo, 5 de junho de 2022

Carluxo Bolsonaro detona marqueteiro do pai

Charge: Artevillar
Por Altamiro Borges


O clima na campanha pela reeleição do fascista Jair Bolsonaro não anda nada bom e um dos principais responsáveis pela tensão é o próprio filhote 02 do presidente. Segundo notinha postada no site Metrópoles, “responsável por comandar a estratégia de comunicação do pai nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) explicitou nesta quinta-feira (2) a insatisfação de parte do entorno do presidente da República com o marqueteiro Duda Lima”.

TCU revela gastos de #BolsonaroVagabundo

Charge: Izânio
Por Altamiro Borges


A edição impressa da revista Veja desta semana traz com exclusividade o relatório de uma auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU) que finalmente mostra os gastos milionários nos cartões corporativos do presidente da República. A revelação ajudou a impulsionar nestes dias no Twitter a hashtag #BolsonaroVagabundo, irritando o neofascista no poder. É muita grana extraída dos cofres públicos para curtir férias, passeios e para dar carona aos amiguinhos do governante.

Bolsonaro volta a ameaçar concessão da Globo

Charge: Diogo Oliveira
Por Altamiro Borges

O site “NaTelinha” postou na semana passada que o neofascista Jair Bolsonaro, que só chegou ao poder graças à satanização das esquerdas protagonizada pela mídia monopolista, mantém seu desejo de não renovar a concessão pública da TV Globo. “O objetivo é vetar o pedido de renovação, que vence em 5 de outubro de 2022”, garante a matéria. A medida precisa ser votada no Congresso Nacional e o “capetão” sabe que enfrentará resistências. Mesmo assim, ele agora parece decidido.

Capeta dá passaporte diplomático a RR Soares

Os cantores sertanejos e o agronegócio

Charge: Duke
Por Nicolau Soares, no jornal Brasil de Fato:

O Tribunal de Justiça da Bahia cancelou nesta sexta-feira (3) um show de Gusttavo Lima na cidade de Teolândia (BA). A prefeitura da cidade havia contratado o cantor pelo cachê de R$ 704 mil para se apresentar na Festa da Banana, comemoração tradicional da região.

A decisão veio após um pedido do Ministério Público, que questionou o gasto excessivo por uma cidade que, em dezembro, alegou não ter dinheiro para lidar com os efeitos de duas enchentes que deixaram moradores desabrigados e causaram grande destruição. À época, a prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana (Progressistas), pediu doações para moradores e recebeu R$ 1,14 milhão do governo federal.

Trata-se de mais um capítulo da polêmica instalada nas últimas semanas sobre os contratos milionários de cantores sertanejos com pequenas prefeituras pelo país, que inundou as redes sociais com pedidos de uma CPI do Sertanejo. Por trás desses shows, há um contexto complexo que envolve políticas culturais, relações com a política tradicional e o poderoso setor do agronegócio.

A pressão pela derrubada dos vetos à cultura

Charge: Nando Motta
Por Christiane Peres, no site Vermelho:


O Congresso recebeu nesta quarta-feira (1º) uma caravana de artistas, produtores culturais e gestores do setor para pressionar pela derrubada dos vetos de Bolsonaro a leis de fomento à cultura. Ao lado de parlamentares, o grupo esteve na Comissão de Cultura para participar de uma audiência e depois em reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir a votação dos vetos às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 na sessão do Congresso, marcada para quinta-feira (2).

Autora da Lei Aldir Blanc 2 e articuladora do encontro com os artistas, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falou sobre a importância das leis para o setor cultural e afirmou que pelas conversas que tem realizado será possível derrubar os vetos de Bolsonaro.

Por que o golpe tem tudo para dar errado

Charge: Bacellar
Por Moisés Mendes, em seu blog:

1 – Bolsonaro não esconde mais que já aposta com firmeza na possibilidade de impedir a eleição, ao perceber que será derrotado no primeiro turno. O plano de evitar o fiasco de uma derrota desmoralizadora se sustenta no projeto de disseminação de caos e violência, com ações isoladas que podem funcionar como faíscas e se multiplicar. As ações criminosas, que ele estimulou nessa sexta-feira em Umuarama, ao avisar que irá à guerra contra os inimigos e incentivar de novo o uso de armas, seriam contidas mais adiante pelas Forças Armadas (chamadas a intervir de acordo com o tal artigo 142 da Constituição), e a eleição seria suspensa.