terça-feira, 9 de agosto de 2022

Posse é marcada por euforia na Colômbia

O futuro da juventude em um governo Lula

O declínio do Ocidente

Charge: Gunduz Aghayev
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Proponho, querido e paciente leitor, que conversemos hoje sobre um tema vasto e complexo que adquiriu urgência nos anos recentes, em especial em 2022. Refiro-me, como indica o título deste artigo, ao declínio do Ocidente. Trata-se de uma questão intrincada, que mobiliza afetos, preconceitos, interesses. E é por isso mesmo que ela se mostra fascinante.

O leitor, como eu, certamente gosta de desafios e não quer se restringir a assuntos batidos, onde reina certo consenso. Vamos em frente então.

Primeira pergunta: é fato ou mito essa decadência ocidental? Note-se que ela já foi proclamada muitas vezes. O assunto não deixa de ser batido, portanto. A própria expressão “declínio do Ocidente” foi tema e título de um livro de Oswald Spengler, publicado há pouco mais de cem anos, em 1918.

Seria ridículo se não fosse perigoso

Charge: Galvão
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Conforme avançamos rumo às eleições, mais e mais tensa se faz a vida neste país destroçado pelo desequilibrado Jair Messias.

Como figura de proa num barco rumo ao naufrágio, ele renova seu já formidável arsenal de ameaças que seriam ridículas se não fossem, ao mesmo tempo, mais e mais preocupantes e perigosas.

A atual legislação eleitoral brasileira é bastante clara: os partidos devem definir seus candidatos até o dia cinco de agosto, o que foi feito. E depois têm dez dias para registrar essas candidaturas no TSE, o que também foi cumprido.

A partir do dia 16 de agosto fica autorizada a campanha nas ruas, e no dia 26 começa a propaganda no rádio e na televisão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Os desafios do sindicalismo nas eleições

O maior escândalo de corrupção do RJ

Quem são os demônios de Michelle Bolsonaro?

Ato de 11 de agosto em defesa da democracia

O Ocidente diante de um mundo multipolar

O que são os estudos culturais?

Bolsonarismo armou clubes de caça e de tiro

Petrobras: quem lucra e quem paga a conta

Carta pela Democracia é aviso aos golpistas

Banco Central eleva juros e asfixia a economia

Charge: Cícero
Por Altamiro Borges

Na quarta-feira (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou pela 12ª vez consecutiva a taxa básica de juros. Desta vez, a Selic subiu 0,5 ponto percentual – de 13,25 para 13,75% ao ano. Em seu comunicado, os abutres financeiros do órgão alegaram que continuam preocupantes os riscos inflacionários no país – inclusive devido aos gastos públicos impostos pelo demagogo Jair Bolsonaro em seu projeto de reeleição.

O Copom deixou implícito que o “deus-mercado” desconfia da gestão econômica caótica do governo, o que dificulta a ação da política monetária. A alta dos juros, porém, não resolve os problemas da economia. Pelo contrário. É um remédio que mata o doente. Como explica o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Antonio Corrêa de Lacerda, o aumento da Selic estrangula o país e é uma medida esquizofrênica.

domingo, 7 de agosto de 2022

Justiça bloqueia conta da Igreja de Valdemiro

As provocações de Nancy Pelosi em Taiwan

EUA enviam porta-aviões e aeronaves para perto de Taiwan antes
da visita de Nancy Pelosi. Foto: Keenan Daniels/
AFP
Por Jair de Souza

No passado 5 de agosto, comemoramos (comemorar não é celebrar) 77 anos da perpetração do mais vil, cruel e satânico crime já praticado por seres humanos contra outros seres humanos.

Evidentemente, estou fazendo referência ao lançamento por parte dos Estados Unidos de uma bomba atômica sobre a população civil da cidade japonesa de Hiroshima, a qual foi seguida, alguns dias depois, com outra sobre Nagasaki.

Foram cerca de 140.000 mortos imediatos só no primeiro caso e mais quase uma centena de milhares no segundo. Isto num momento em que o Japão já estava inteiramente incapacitado para dar continuidade à guerra. A pergunta que nunca foi satisfatoriamente respondida é: Por que se decidiu por tais atos tão anti-humanos e desnecessários do ponto de vista bélico?

Do que dependerá o governo de Lula?

Charge: Pawel Kuczynski
Por Roberto Amaral, em seu blog:

A história brasileira presente está marcada pela emergência de uma formação político-ideológica de extrema-direita arrimada (eis o fato novo) em fortes bases populares, fenômeno impercebido pelos sismógrafos da esquerda organizada, mesmo após os eventos de 2013. Encontravam-se ali, porém, elementos anunciadores das dificuldades eleitorais de 2014 e do golpe de Estado parlamentar de 2016, a abertura da porteira para a crise que ainda nos acompanha, e nos acompanhará por mais quanto tempo não sabemos. 

Preferimos não ver. Para nossos partidos resultava mais cômodo, naquela altura, tomar o lulismo como o indicador de suposta politização da sociedade brasileira. Desatentos ao caráter de nossa formação histórica (latifúndio, escravismo, genocídio de negros e populações nativas, racismo, autoritarismo larvar, sotoposição dos interesses populares), nos deixamos surpreender pela ascensão do bolsonarismo, e reduzimos o fenômeno político-social-ideológico a mero episódio eleitoral. As consequências vinham a galope. A disjuntiva civilização ou barbárie é a encruzilhada que a história nos coloca.

O pacto de Bolsonaro com os militares

Foto: Divulgação
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O apoio da alta patente militar ao governo de Jair Bolsonaro passou por um pacto decisivo, entre 2018 e 2019, durante a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro e as apurações sobre o assassinato de Marielle Franco.

Para compreender o escudo militar ao governo da ultradireita, no caso do Brasil, faz-se necessário, antes, destrinchar as peças daquele fatídico episódio.

Essas peças foram abordadas pela primeira vez no “Xadrez do caso Marielle e da luta pelo poder com Bolsonaro“.

Nesta segunda análise, o “Xadrez da hipótese mais provável da morte de Marielle” publicado em abril deste ano traz acréscimos com o cenário internacional, o contexto do Brasil e um maior detalhamento.

Janones com Lula. Não é "só" mais 1%

Foto: Divulgação
Por Fernando Brito, em seu blog:

É comum todos falarem que política não é uma soma aritmética, do tipo 1+1 = 2. Poucos se dedicam, porém, a raciocinar segundo esta verdade condutora.

O apoio fechado hoje por André Janones ao ex-presidente Lula pode nem ser a soma dos um ou dois por cento tão necessários a que, pelas pesquisas de hoje, chegue-se à maioria absoluta necessária para exorcizar de vez os perigos golpistas que representa um segundo turno contra Jair Bolsonaro.

Transferências de voto muito raramente se operam assim, de forma total e automática.

São muitos os outros significados: é o único candidato a receber apoio de outro, a aliança foi colocada em termos que impactam os mais pobres (continuidade do auxílio e sua ampliação para mães solteiras), a inserção de Janones nas redes sociais (e sua anunciada integração a esta área da campanha de Lula) e, sobretudo, porque pela natureza, trajetória e postura do agora ex-candidato - que se poderiam traduzir na palavra simplicidade – isso não passa a ideia de um mero arranjo político.

A Globo e o golpe contra Dilma Rousseff