terça-feira, 25 de outubro de 2022

Jovem Pan: Desinformação não é jornalismo

Ilustração: ArteVillar
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:


Em uma sociedade democrática, é papel do jornalismo produzir e disseminar informações de interesse público. A busca pela verdade, pela correção e pela objetividade é o que caracteriza e dá sentido à atividade jornalística.

Ainda que um conteúdo se utilize da linguagem, do formato e de outras características da notícia, ele não deve ser tratado como jornalístico caso não tenha compromisso com a verdade. Isso é prejudicial para o jornalismo e para toda a população, que precisa do jornalismo para ter acesso a informações que contribuam com sua participação na vida em sociedade, especialmente durante o período eleitoral.

O Brasil que Bolsonaro vai deixar

Colagem sobre foto de Roberto Parizotti/CUT
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:


Em tempos de pós-verdade, em que o factual dá lugar às crenças desvinculadas da realidade concreta, Jair Bolsonaro (PL) segue apostando em fake news e inverdades para tentar manter e angariar eleitores. Na entrevista concedida neste domingo (23) à TV Record, um dos temas sobre os quais o presidente buscou contar uma fábula bem diferente do que o povo vive no cotidiano diz respeito à economia.

Mesmo ciente dos graves problemas enfrentados pelo país nessa seara, Bolsonaro disse que o Brasil não entrou em crise durante a pandemia. Conforme dados trazidos pelo Estadão Verifica, a verdade é que “o primeiro ano de pandemia, 2020, registrou quedas históricas do Produto Interno Bruto (PIB) e da bolsa e aumento do dólar”.

Jefferson atira na PF e fere Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A campanha de Jair Bolsonaro sentiu ontem mesmo o tamanho do estrago causado pelas balas e granadas de Roberto Jefferson contra os policiais federais que foram tirá-lo da prisão domiciliar e conduzi-lo ao presídio, de onde não deveria ter saído.

O próprio Bolsonaro avaliou a gravidade do fogo amigo e renegou o aliado, dizendo que ele merecia "tratamento de bandido".

"Nem fotografia tenho com ele". Muitas surgiram em poucos minutos na Internet.

Se achasse mesmo que o aliado do PTB devia ser tratado como bandido, Bolsonaro não teria escalado seu ministro da Justiça, Anderson Torres, para mediar a rendição.

Um brasileiro comum que tivesse agido como Jefferson teria sido crivado de balas.

Jefferson errou e o tiro saiu pela culatra

Charge: Nei Lima
Por Luis F. Miguel, no Diário do Centro do Mundo:

O clima que pintou entre o capitão Bolsonaro e o granadeiro Jefferson, depois do circo de ontem, ficou meio estranho.

A agressão à ministra Carmen Lúcia não foi, é claro, um desabafo espontâneo.

Jefferson sabia o que estava fazendo e queria vestir a fantasia de mártir da “liberdade de expressão” – no sentido bolsonarista, isto é, a liberdade de mentir, enganar e impedir que o povo tome decisões de forma esclarecida.

Ele sabia, portanto, que teria sua prisão domiciliar revogada.

Algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo, dadas as suspeitas – agora plenamente confirmadas – de que ele mantinha um arsenal em sua casa.

Bandido bom é bandido Jefferson?

Charge: Latuff
Por Fernando Brito, em seu blog:

São estarrecedoras as cenas publicadas nas redes sociais da conversa entre Roberto Jefferson, depois de ter atirado 30 vezes sobre a equipe da Polícia e atirado duas granadas que feriram uma agente e um delegado, e um dos agentes que finalmente efetuou sua prisão.

Um clima de descontração, risadas, e até de crítica do policial aos seus colegas feridos (“são burocráticos”), deixando claro que ali se estaria tratando com pessoa digna de especialíssima consideração, alguém de um mundo absolutamente oposto ao de qualquer bandido que se dispõe a disparar tiros de fuzil contra a polícia.

Ninguém, é claro (ou talvez só Jefferson) queria que saísse dali um cadáver ou mesmo alguém baleado, mas olhar o convescote risonho que se passou, ainda mais quando estava evidente que se poderia ter imobilizado e algemado o atirador senil, que não tinha condições de oferecer resistência, ainda mais com pelo menos dois outros agentes policiais na sala, é demais.

Jefferson e o armamentismo bolsonarista

Charge: Gilmar
Por Jair de Souza


Para início de conversa, queria refrescar a memória dos leitores sobre o tema que estava entrando em pauta no momento em que se deu a criminosa agressão contra agentes da Polícia Federal de parte do bandido bolsonarista Roberto Jefferson.

Três dias atrás, tinha sido revelado ao público o plano do ministro da economia bolsonarista Paulo Guedes de acabar com a política de reajustes do salário mínimo com base no índice da inflação. Se efetivada, essa medida, além de afetar diretamente a massa salarial dos trabalhadores, vai incidir também no valor das aposentadorias e em todos os demais benefícios previdenciários, os quais deverão sofrer significativa redução a partir de sua implementação. O sofrimento de nossa população mais vulnerável vai aumentar, com certeza.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Terrorista seguiu as ordens de Bolsonaro

Jefferson afunda campanha de Bolsonaro

Jair e Jefferson, unha e carne

2023 será o Brasil da Esperança?

Com Bolsonaro só vai piorar!

PF indicia Jefferson por homicídio qualificado

Como combater as fake news nas plataformas?

Patrões obrigam a votar em Bolsonaro

Bolsonaro tentará o "truque de Trump"

Patrões bolsonaristas promovem assédio eleitoral

Por Altamiro Borges

Até quinta-feira passada (20), o Ministério Público do Trabalho (MPT) já tinha recebido 903 denúncias de assédio eleitoral contra 750 empresas em todo o país. A uma semana do segundo turno da eleição, esses crimes já superam os de 2018, quando foram registradas 212 denúncias contra 98 empresários. Os patrões bolsonaristas fazem todo tido de ameaças e promessas para evitar a derrota do “capetão”.

Com a ascensão do fascismo no Brasil, a cloaca burguesa perdeu qualquer escrúpulo e saiu do esgoto. Segundo relatos do MPT, os empresários chantageiam seus funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PL) prometendo folga, bônus de R$ 200, 14° e 15° salário ou ameaçando empregados de demissão caso a vitória seja do ex-presidente Lula.

domingo, 23 de outubro de 2022

Terrorista seguiu as ordens de Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O terrorista Roberto Jefferson, agora tratado como “bandido” pelo traíra Jair Bolsonaro, seguiu as ordens do “capetão” ao disparar 20 tiros de fuzil e lançar duas granadas contra os agentes da Polícia Federal que foram cumprir uma ordem judicial de prisão em sua casa no interior do Rio de Janeiro.

Em agosto, o site Metrópoles estampou no título: “Bolsonaro mostra desespero ao falar sobre ser preso: ‘Atiro para matar’”. Segundo a notinha, assinada por Guilherme Amado, o presidente “assustou um interlocutor” ao afirmar que “eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”.

Por que o pastor André Valadão mente tanto?

Mulheres jornalistas votam em Lula

Charge: Quinho
Do site Viomundo:


O Coletivo de Mulheres Jornalistas pela Democracia vem, neste momento histórico e grave pelo qual o país atravessa, reafirmar o seu compromisso com a defesa dos valores da Diversidade, Equidade e Igualdade étnico-racial, com o Estado Democrático de Direito, em respeito aos Direitos Humanos e à Justiça Social.

Repudiamos as ameaças e violências contra as mulheres jornalistas, que vêm crescendo desde o início do governo Bolsonaro, estimuladas pela atitude misógina e ditatorial do presidente da República.

O próprio chefe da Nação sendo protagonista de vários casos de agressão!

Não suportamos mais o feminicídio e a violência sexual, ou qualquer outro tipo de ataque, contra meninas e mulheres no país.

A presteza de Augusto Aras ao fascismo

Charge: Nando Motta
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Augusto Aras, o procurador-geral da República, agiu com surpreendente agilidade para contestar a decisão do TSE que corretamente acelera a remoção de mentiras e publicações falsas das plataformas digitais.

Para Aras, a interrupção do crime continuado praticado nas redes sociais caracteriza “censura prévia” e “fere as liberdades de expressão, de manifestação do pensamento, do exercício profissional e dos direitos de informar e de ser informado”.

Sim, é sério, Aras escreveu isso mesmo no esdrúxulo despacho em defesa do direito da máquina fascista de propaganda do Bolsonaro continuar agindo criminosamente.

Mas tem mais. Augusto Aras ainda foi além no seu servilismo fascista e sofismou: “o antídoto para a desinformação é mais informação, e não a censura. No espaço democrático, a palavra, o voto, é o poder do cidadão”. Na visão dele, portanto, o antídoto ao crime não é a interrupção do crime e a punição dos criminosos, mas o … blá blá blá …