domingo, 28 de julho de 2024

Crônica do império em declínio

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Para Charles Pessanha, in memoria

“Na história dos EUA, democratas e republicanos cerraram fileiras para defender o imperialismo” - Claudia de la Cruz, candidata socialista à presidência dos EUA

A comédia do presidencialismo nos EUA transita do quase burlesco, como o debate do 27 de junho, à tragédia do último 13 de julho. Consumado com êxito, o atentado, ainda que lamentável, seria, apenas, mais um homicídio político, curial naquele país, como o que antes abateu o senador democrata Robert Kennedy, igualmente em campanha pela Casa Branca. A violência política não tem caráter.

A taxação de super-ricos e o ataque ao BPC

Foto do site Aletihad
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O ministro da Fazenda Fernando Haddad conseguiu emplacar a discussão sobre a necessidade de taxação de super-ricos no encontro de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20. Uma conquista louvável.

Tributar super-ricos é uma exigência ética e de justiça tributária. Afinal, existem apenas 2.781 bilionários no mundo. Juntos e somados, acumulam a impressionante riqueza de US$ 14,2 trilhões [Forbes] – equivalente a 14% do PIB mundial de 101,3 trilhões de dólares.

Os 2.781 super-ricos que são proprietários de 14% da riqueza mundial representam a proporção ínfima de 0,000000000347625 por cento da população humana na superfície do planeta Terra, de oito bilhões de pessoas.

A taxação desses super-ricos com alíquota de apenas 2% possibilitaria uma arrecadação anual de US$ 284 bilhões de dólares. De acordo com o FMI, apenas 47 dos 193 países-membros da ONU têm PIB superior ao valor que poderia ser arrecadado.

A luta contra o imperialismo na Venezuela

O saldo da viagem de Netanyahu aos EUA

sábado, 27 de julho de 2024

Véio da Havan é condenado à prisão

Kamala Harris equilibra o jogo contra Trump

Cuba e a eterna oposição da mídia

O clima das eleições na Venezuela

Sabesp, o escândalo da década

A batalha decisiva na Venezuela

Prefeito bolsonarista sugere matar Moraes

Por Altamiro Borges


Nesta quinta-feira (25), durante a visita do “ladrão de joias” Jair Bolsonaro a Farroupilha (RS), o prefeito da cidade, Fabiano Feltrin (PL), sugeriu explicitamente degolar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com uma réplica da guilhotina, o aloprado bolsonarista encenou a decapitação do magistrado. A cena criminosa foi transmitida pelo próprio perfil da prefeitura no Instagram. “É só botar na guilhotina. Aqui a homenagem para ele”, rosnou o prefeito. Pouco depois, o covardão apagou a postagem.

Véio da Havan é condenado à prisão

Por Altamiro Borges


A 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decidiu nesta semana condenar o dono da rede de lojas Havan, o golpista Luciano Hang, a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto, além de quatro meses de detenção, por difamação e injúria contra o arquiteto Humberto Tadeu Hickel. Após a condenação, o arrogante ricaço voltou a usar as redes digitais para atacar e desafiar a Justiça, dizendo-se vítima de perseguição, e anunciou que irá recorrer da decisão judicial.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Relevância geopolítica da eleição venezuelana

Boulevard de Coche, em Caracas, 08/7/24.
Foto: 
Ariana Cubillos/AP
Por Manuel Domingos Neto

Desde que, sob a liderança de Hugo Chávez, a Venezuela desafiou o imperialismo estadunidense, as informações sobre esse país foram sistematicamente embaralhadas. O domínio secular de Washington sobre a América do Sul fora trincado. Urgia desmoralizar Hugo Chávez e seu discurso libertário.

A Venezuela buscou exercer soberania sobre seus recursos naturais, estabeleceu cooperação militar alternativa, investiu na integração regional e deu suporte a Cuba, evitando seu colapso programado.

O exemplo venezuelano tornou-se intragável para os Estados Unidos: poderia estimular rebeldias em espaço vital a sua hegemonia. Washington incluiu Caracas no “eixo do mal” e acionou infindáveis expedientes para sabotar o governo venezuelano, inclusive, impondo grandes sacrifícios à sociedade.

Venezuela vota entre colônia e nação soberana

Cumaná (estado Sucre), 24/7/24
Por Beto Almeida, direto de Caracas

O jornalista Willian Castillo, Ministro do Poder Popular para Politicas Anti-Bloqueio, informou hoje, que a direita planeja instalar uma grande Operação de Invisibilizacao da Eleição Venezuelana, com sede em Miami, coordenada por Marc Fertmann , ex funcionário da CIA que já atuou em processos eleitorais em outros países. Este sinistro funcionário anunciou em programa de tv venezuelana, sem apresentar qualquer prova ou dado que lhe dê sustentação, que o governo Maduro pretende cortar a internet no domingo, dia da eleição, para organizar uma fraude eleitoral. 

Taxadd? Sobre críticas descabidas a Haddad

Reprodução do Facebook
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Acordei hoje com vontade de defender o ministro Haddad. Não me ocorre sempre. Por diferenças de temperamento, fundamentalmente. A meu modesto juízo, Haddad peca por um espírito excessivamente conciliatório. Preocupado, às vezes um tanto demais, em atender a plutocracia local e o sistema financeiro, o ministro da Fazenda pode cometer enganos.

Por exemplo, o governo foi colocado numa camisa-de-sete-varas, quando se propôs um arcabouço fiscal relativamente inflexível, com metas ambiciosas que agora cobram o seu preço. As metas para 2025 e anos posteriores foram flexibilizadas (acertadamente) e foram encontradas algumas válvulas de escape. Manteve-se, entretanto, a meta de déficit zero para 2024, com um intervalo de intervalo de tolerância de apenas 0,25 ponto percentual do PIB para cima e para baixo. As novas projeções da Fazenda indicam um resultado primário no piso da meta, isto é, um déficit em torno de 0,25% do PIB.

Venezuela: um debate não informado

Caracas, 26/7/24
Foto publicada no X: #TriufaLaEsperanza
Por Chico Teixeira

Me pergunto se estamos verdadeiramente utilizando métodos de análise "decolonial" ao pensar em Maduro, ou Evo Morales.

Não vejo nada de escândalo sobre Dina Baluarte (a Senhora Rolex) do Peru, ou Daniel Naboa, do Equador ou o indescritível Bukele, de El Salvador, políticos que estão destruindo a Democracia em seus países.

Sem falar nas concessões da mídia com o palhaço-motoserra Milei, irmão de armas de Musk e Trump.

Este, Trump, anunciou uma guerra civil, caso perca e Macron se nega a formar governo com o Front Populaire, ameaçando uma guerra civil.

Justiça nega porte de arma para Carluxo

O que está em jogo na eleição da Venezuela?

Bolsonaristas estão em pânico

Zambelli é alvo de nova investigação da PF