terça-feira, 6 de agosto de 2024

A conta do déficit zero já chegou para Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por André Cintra, no site Vermelho:


Foi decepcionante. Na última terça-feira (30/7), às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que determinaria a nova taxa básica de juros (Selic), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou a imprensa brasileira.

Diferentemente do presidente Lula – que não perde uma única oportunidade de estocar o bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do BC –, Haddad usou a entrevista coletiva para jogar a bandeira branca. Garantiu que o governo se submeteria à cartilha da austeridade fiscal. Ao detalhar o congelamento de R$ 15 bilhões do Orçamento de 2024, reiterou a aposta de que a União fecharia o ano com déficit zero das despesas públicas. No total, R$ 15 bilhões serão bloqueados, e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.

Impacto do bloqueio econômico na Venezuela

Foto: PSUV
Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:


No período anterior às eleições do dia 28 de julho, na Venezuela, o noticiário da mídia empresarial, seguindo orientação dos conglomerados internacionais da comunicação, já estava recheado de falas genéricas, destemperos, rótulos e comentários sem base factual sobre o processo bolivariano na Venezuela.

Uma das coisas mais graves é uma ideia construída durante anos: a maioria dos analistas ignora ou diminui o peso do bloqueio econômico, ou então o menciona como mero detalhe, sendo que este é um fator decisivo para as dificuldades que o país enfrenta durante quase uma década.

A história do bloqueio contra o governo bolivariano e contra todo o país começa em dezembro de 2014, quando o congresso dos EUA aprovou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos 113-278, que previa a aplicação de sanções contra os venezuelanos. No ano seguinte, a ofensiva do governo dos EUA se intensificou, com Ordem Executiva do governo Obama, declarando o país sul-americano como uma "ameaça inusual para a segurança interna do Estados Unidos".

Escândalos de Nunes na busca por reeleição

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Washington não pode proclamar González

Foto do site Rebelión
Por Manuel Domingos Neto, Roberto Amaral e José Genoino Neto

A política tem sua lógica, nem sempre clara à primeira vista, notadamente em tempo de mudanças radicais.

Está em curso a mais espetacular virada desde a queda de Roma. A supremacia anglo-saxã, imposta paulatinamente desde as circunavegações e revoluções burguesas, busca sobrevida perante a arrancada, até há pouco implausível, de desafiantes poderosos.

Os sinais de hecatombe se anunciam com a exibição de instrumentos de destruição em massa, o cerco à Rússia, a concentração de arsenais em torno da China, o estimulado ressurgimento da capacidade militar da Alemanha e do Japão, a tentativa de naturalização do genocídio em Gaza, os massacres incontáveis e invisíveis de africanos, a ardilosa capacidade de manipulação de comportamentos de indivíduos, sociedades e Estados pelas novas mídias e pelos múltiplos estímulos à bestialidade neonazista.

Como anda a disputa eleitoral nas capitais?

Mídia cumpre guerra híbrida contra Venezuela

Privatização da Sabesp nas páginas policiais

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Um dia de pesadelo no mercado financeiro

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Venezuela é palco da disputa geopolítica

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Fórum derrota Julia Zanatta na Justiça

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Daniel Silveira segue abandonado no Bangu-8

Mídia nativa está histérica com a Venezuela

Desmontando o extremismo venezuelano

Ocumare del Tuy, estado de Miranda, 01/8/24.
Foto: Comunero Angel Prado
Por Giovani del Prete

As eleições na Venezuela têm suscitado muitas especulações e desinformação. Está em curso a guerra cognitiva e uma nova operação contra a Venezuela.

Antes de mais nada, recordemos alguns fatos antes, durante e depois do processo eleitoral de 28 de julho de 2024:

1. Antes: Edmundo Gonzalez não assina o acordo dos candidatos presidenciais para o reconhecimento dos resultados. Em junho de 2024, 10 candidatos à eleição presidencial na Venezuela assinaram um acordo para reconhecer os resultados, no qual se comprometiam com um clima de respeito, paz e participação democrática, para que na jornada eleitoral e nos dias posteriores “Não se interfira ou desconheça a vontade do povo da Venezuela com atos de violência e desestabilização que atentem contra o bem estar do país.”

Aprender com as lutas e vitórias bolivarianas

Caracas, 01/8/24 Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP),
saíram às ruas em defesa da vitória de Nicolás Maduro. Foto: PSUV
Por Jair de Souza

Ao derrotar eleitoralmente as forças da direita pró-imperialistas na Venezuela, os bolivarianos chavistas deram a todos os lutadores sociais do campo popular na América Latina e em todo o mundo uma das mais grandiosas lições de como travar a luta pela construção de sociedades mais dignas, justas e soberanas. Isto tudo, evidentemente, do ponto de vista das maiorias trabalhadoras.

Para confrontar e derrotar as forças alinhadas com as diretrizes do grande capital dos centros hegemônicos e de seus sócios coadjuvantes locais, os revolucionários bolivarianos sabiam que precisavam dispor não apenas de um sistema eleitoral imune à manipulação dos grandes grupos econômicos, mas também teriam de contar com um elevado nível de consciência das maiorias populares e com a edificação de sólidas estruturas de organização e luta.

Importante reunião do sindicalismo

Centrais sindicais integram a Cúpula do L20.
Foto do site Rádio Peão Brasil
Por João Guilherme Vargas Netto


Retomo meus textos das quintas-feiras depois de dias de doença, que superei.

As observações sobre o movimento sindical devem sempre sobrepor-se às dificuldades de comunicação nas redes de internet e ao permanente desconhecimento dos fatos sindicais pela mídia grande.

Porque, de fato, a vida sindical se mostra ativa como sempre é registrado pelos Arquivos Trabalho – Rádio Peão Brasil, com notícias que retratam o dia a dia dos sindicatos, dos trabalhadores e das trabalhadoras.

São campanhas salariais que têm garantido, em 90% das negociações, ganhos reais dos salários; são manifestações, como a das centrais sindicais contra os juros altos; são as divulgações regionalizadas no Paraná do importante papel das conquistas dos metalúrgicos (reajustes, PLRs, vale-mercado) na vida das cidades; são denúncias de agressões e até de assassinatos de trabalhadores.

Homenagem a Paulo Nogueira Batista, meu pai