domingo, 19 de agosto de 2012

Dilma e o "kit de felicidade" do capital

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Segundo o sr. Eike Batista, o Programa de Investimentos em Logística, cuja parte referente a rodovias e ferrovias foi lançado na quarta-feira, “é um kit da felicidade”.

Ele deve saber do que está falando – além de ser um dos mentores do programa, seu pai, Eliezer, foi homenageado, no evento de quarta-feira, como patrono “da tese de que o encurtamento de nossas distâncias econômicas é decisivo para o desenvolvimento”, ideia genial e inovadora que foi o mote da campanha de Washington Luiz ao governo de São Paulo em 1920.

As greves e a sangria dos juros

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Por Nivaldo Santana, em seu blog:

Depois de muitos anos, o Brasil acompanha uma das maiores greves do funcionalismo público federal. O movimento teve início em maio, com a greve dos docentes federais vinculados à ANDES (a Proifes aderiu ao movimento mais tarde) e a adesão posterior ao movimento paredista de cerca de quarenta categorias de servidores.

Violência e linguagem da guerra em SP

Do sítio Correio da Cidadania:

Colocando definitivamente uma pedra sobre o propagandismo tucano em torno de sua política de segurança, que estaria reduzindo a criminalidade e as mortes violentas em São Paulo, os meses de junho e julho registraram a maior onda da violência desde o sangrento maio de 2006. Desentendimentos entre a Rota e o PCC desataram o terror e desde então já se contabilizaram cerca de 200 mortes, dentro de circunstâncias similares à explosão de seis anos atrás.

Avenida Brasil: um caminho duvidoso

Por Rodolpho Motta Lima, no sítio Direto da Redação:

Desde que o mundo é mundo, o domínio de uns poucos sobre muitos – ou, se quiserem, das elites sobre o povo -, ou se dá na base da repressão, com violência explícita que sufoca o corpo e a alma dos cidadãos, ou se constrói com dissimulações que pretendem contagiar, com o subliminar, os corações e as mentes.

Crítica a Assange e pressão dos EUA

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Quando o WikiLeaks ofereceu 500 000 documentos secretos da diplomacia americana, Julian Assange tornou-se uma celebridade mundial. Foi cortejado pelos jornais, revistas, emissoras de TV, que divulgavam avidamente as informações que ele havia obtido. Falou-se no surgimento de um novo jornalismo e o próprio Assange foi apresentado como seu profeta.

Ibope ruim para José Serra

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O empate em 26 a 26 cravado pelo novo Ibope, divulgado na noite desta quinta-feira, provocou certamente reações bem diferentes nos comitês de campanha dos dois candidatos que lideram a pesquisa, Celso Russomanno, do PRB, e José Serra, do PSDB.

Criança Esperança e a dívida da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Imposto é um dos temas mais quentes do mundo moderno. O Diário tem coberto o assunto intensamente.

Nos Estados Unidos, por exemplo. Barack Obama tem usado isso como uma arma para atacar seu adversário republicano Mitt Romney. Romney é um homem rico, mas tem pagado bem menos imposto, proporcionalmente, do que um assalariado comum.

CPI e os protetores do antijornalismo

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Na terça-feira 14, de posse de uma análise preparada por técnicos da CPI do Cachoeira a partir de interceptações telefônicas e documentos da Polícia Federal, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) estava pronto para um embate e tanto: requerer a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília. Seria a segunda tentativa da CPI de ouvir Policarpo, mas o PT decidiu retirar o assunto de pauta, por enquanto, até conseguir convencer o PMDB a participar da empreitada. Antes, o senador Fernando Collor (PTB-AL) havia tentado sem sucesso convocar o jornalista.

O desespero da direita na Venezuela

Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

Hugo Chávez tem que ganhar e ganhar bem, para que a direita não possa sugerir que a eleição foi fraudada. A declaração é do embaixador da Venezuela no Brasil, Maximiliam Arvelaiz, durante evento realizado nesta quinta-feira (16), na sede da Barão de Itararé, em São Paulo, para debater os próximos passos da campanha Brasil Está com Chávez.

sábado, 18 de agosto de 2012

Alckmin e a jogada da Folha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

O que deu na seara tucana de voltar a insinuar, agora, que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), é de novo candidato a presidente, em 2014, depois de ter concorrido ao Palácio do Planalto em 2006 e ter sido derrotado pelo presidente Lula?

O "mensalão" e a imprensa seletiva

http://www.cartoonmovement.com
Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

A imprensa brasileira pode ser acusada de tudo, menos de não ser seletiva. O cardápio de notícias apresentado diariamente à sociedade brasileira também pode ser recriminado por tudo, menos pela repetição do prato principal. Refiro-me à Ação Penal 470, no linguajar jurídico, e ao mensalão, no linguajar dos jornalões.

Agnaldo Timóteo defende torturador

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O vereador Agnaldo Timóteo (PR-SP) defendeu o coronel e açougueiro Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo como torturador durante a ditadura. Em discuro na Câmara paulistana, nesta quinta (16), ele afirmou que o país só é o que é por causa dos militares.

Privatização é igual a concessão?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, com a divulgação do governo federal de um pacote de investimentos multibilionário que o país fará em infraestrutura – setor que padece há décadas a fio com profunda falta de investimentos –, uma discussão lateral tomou o debate público: o governo petista está ou não está fazendo o que o PT criticou em governos anteriores?

A mídia e a onda de violência em SP

Por Rodrigo Giordano, no sítio Carta Maior:

Repleta de preconceitos e omissões, a cobertura dos dois jornais de maior circulação em São Paulo, Folha e Estadão, sobre a onda de violência na cidade, iniciada há quase três meses, reafirma uma posição elitizada que não contribui para explicar o problema. Essa é a avaliação do jornalista e professor da PUC-SP Silvio Mieli, ao ser apresentado a um levantamento, feito pela própria Carta Maior, sobre as reportagens publicadas pelos dois periódicos.

Assange e o servilismo de O Globo

Por Antônio Mello, em seu blog:

É inacreditável a capacidade das Organizações Globo e da mídia corporativa em geral de manipular, distorcer, torturar a informação até que ela confesse o que eles desejam.

Hoje, a primeira página de O Globo faz chamada para reportagem sobre o caso Assange desta forma:

A campanha "Brasil está com Chávez"

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em debate com o embaixador venezuelano Maximilien Arveláiz, ocorrido nesta quinta-feira (17) em São Paulo, veículos da mídia alternativa brasileira e representantes de movimentos sociais discutiram a construção de uma rede de comunicação para a campanha Brasil Está Com Chávez. A proposta é criar um contraponto midiático no país, frente à campanha aberta que a grande imprensa brasileira faz contra o presidente venezuelano.

O Equador não pode ficar só

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Este é o momento para que a unidade sulamericana deixe a retórica para tornar-se realidade. Cabe ao continente manter-se ao lado do povo equatoriano, na defesa de sua soberania política. A consolidação da Unasul se impõe, e com urgência. Diante da ameaça aberta do governo britânico, de invadir a Embaixada do Equador em Londres, o governo de Quito, pelo seu chanceler, declarou que confirma o asilo concedido a Julián Assange em seu território (que se estende ao recinto modesto de sua embaixada junto ao Reino Unido). Os ingleses, em sociedade com os Estados Unidos, ainda se consideram senhores do mundo. O criador do WikiLeaks se encontra sob a ameaça de ser entregue ao governo norte-americano. Os ianques querem vingar o fato de que Assange tornou transparentes suas intrigas e seus crimes.

Mídia e polícia perseguem em MG

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Rogério Correia, enfrentou um ano conturbado.

Em dezembro de 2011 a revista Veja publicou uma denúncia, A Trama dos Falsários, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, sugerindo que o deputado petista era um dos mentores da falsificação, pelo lobista Nilton Monteiro, da chamada Lista de Furnas, um documento que traz o nome de supostos beneficiários de esquema de caixa dois tucano nas eleições de 2002.

Mercosul diante das ofensivas dos EUA

Por Samuel Pinheiro Guimarães, no sítio Opera Mundi:

Todo o noticiário sobre Mercosul, Aliança do Pacífico, Parceria Transpacífica e China tem a ver com um embate ideológico entre duas concepções de política de desenvolvimento econômico e social.

A primeira dessas concepções afirma que o principal obstáculo ao crescimento e ao desenvolvimento é a ação do Estado na economia. A ação direta do Estado na economia, através de empresas estatais, como a Petrobras, ou indireta, através de políticas tributárias e creditícias para estimular empresas consideradas estratégicas, como a ação de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), distorceria as forças de mercado e prejudicaria a alocação eficiente de recursos.

Chávez vai se igualar a Roosevelt?

Por Joel Leite, no blog O mundo em movimento:

Depois de três mandatos na presidência da República, não é que o sujeito resolve se candidatar outra vez? Isso mesmo: ele quer ser presidente pela quarta vez consecutiva, assim, na maior cara de pau. Me diga, como você classificaria esse político: democrata ou ditador?

Veja o que ele costuma fazer para se eleger:

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Assange, Correa e a liberdade seletiva

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Pois é, meus amigos. Coube ao governo de Rafael Correa, apontado como inimigo da liberdade de imprensa, acusado de ser um candidato a ditador latino-americano, boliviariano de carteirinha, a primeira e até agora única iniciativa para defender os direitos de Julian Assange, o patrono do Wikileaks, responsável pelas mais importantes revelações sobre a diplomacia norte-americana desde a a liberação dos papéis do Pentágono, durante a Guerra do Vietnã.

McDonald´s é condenado na Justiça

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a condenação de uma unidade da rede de restaurantes fast food McDonald´s ao pagamento de cestas básicas a uma ex-funcionária. De acordo com a sentença, o restaurante deve repassar à trabalhadora o valor de R$ 55 – correspondente a uma cesta básica – por cada mês trabalhado por ela.

Greve no funcionalismo: Negocia, Dilma

Por Pedro Pomar, no blog Escrevinhador:

A decisão do governo federal de endurecer com os funcionários públicos em greve, e abandonar a mesa de negociações, simulando conversas pontuais com uma ou outra categoria, é desastrosa qualquer que seja o desfecho da queda de braços. A assinatura de um “acordo” entre o governo e o Proifes, sindicato chapa-branca de professores federais cuja representatividade é ínfima, foi um episódio grave e deplorável de encenação. A esmagadora maioria dos docentes, representada pelo Andes-Sindicato Nacional, continua em greve no momento em que escrevo.

CPI e Veja: que liberdade é esta?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Do PMDB dos dias de hoje, que diria o Doutor Ulysses? Digo, aquele que enfrentou os cães raivosos da ditadura, ironizou a “eleição” de Ernesto Geisel ao criar sua anticandidatura e liderou a campanha das Diretas Já. E do PDT, que diria Leonel Brizola, um dos poucos a esboçarem uma tentativa de resistência ao golpe de 1964, cassado e exilado, no retorno vigiado pelo poder ditatorial no ocaso, e ininterruptamente perseguido pela Globo? Quem ainda recorda as duas notáveis figuras tem todas as condições para imaginar o que diriam.

Por que o Equador deu asilo a Assange

Por Mark Weisbrot, no sítio Outras Palavras:

O Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks. Na quarta-feira, o governo do Reino Unido lançou uma ameaça sem precedentes, de invadir a embaixada do Equador, se Assange não fosse entregue. Este assalto seria um ato extremo, na violação do direito internacional e das convenções diplomáticas. É até difícil encontrar exemplo de um governo democrático que tenha sequer feito tal ameaça, quanto mais executá-la.

O quartel general de Serra na internet

Por Renato Rovai, em seu blog:

Recentemente o candidato tucano José Serra afirmou sem dar nome aos bois que o PT têm uma tropa semelhante a S.S Nazista atuando em seu favor na Internet. Pois bem, o candidato disse isso porque parece conhecer bem do assunto. Serra criou uma rede social para que seus apoiadores ajam em defesa da sua candidatura e divulguem suas propostas. Mas também para que critiquem seus adversários.

Vejam como o espírito é bélico. Na página principal do site de campanha do candidato que acusa os outros de nazistas você pode ler a seguinte chamada: “Junte-se ao exército de aliados do Serra na web”.




O sionismo e a guerra midiática

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

O comportamento da mídia privada, controlada pelo imperialismo estadunidense e o sionismo israelense sobre os acontecimentos no Oriente Médio e a questão palestina em particular, faz parte daquilo que se pode denominar de guerra midiática.

Mídia aplaude “privatização” de Dilma

Por Altamiro Borges

Deixando de lado o infindável debate terminológico sobre privatização ou concessão, é indiscutível que a mídia privatista gostou muito do “pacote logístico” apresentado pelo governo Dilma nesta semana. Nos editoriais dos principais jornalões, a iniciativa foi elogiada e tratada como uma emblemática mudança de postura da presidenta – que se elegeu condenando as privatizações do governo FHC. De forma matreira, todos os veículos afirmaram que o governo finalmente se rendeu à força do “deus-mercado”.

Alckmin e a ressaca de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

Em entrevista ao sítio UOL, o governador Geraldo Alckmin insinuou ontem que pode disputar novamente a Presidência da República em 2014. Segundo relato do jornalista Fernando Rodrigues, o tucano incluiu o seu nome na lista dos presidenciáveis do PSDB e defendeu a realização de prévias na sigla. A notícia não deve ter agradado muito o cambaleante Aécio Neves, que já foi apontado por FHC como o “candidato óbvio” da legenda. Agora, o senador mineiro tem dois paulistas no seu encalço: José Serra e o “picolé de chuchu”.

Kassab ainda vai enterrar o Serra

Evelson de Freitas/AE
Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada ontem (16) confirma que a cria pode matar o criador. A popularidade do prefeito Gilberto Kassab está despencando. A sua gestão é considerada ruim ou péssima por 43% dos paulistanos. Apenas 18% dos entrevistados avaliam como ótima ou boa. Como observa o preocupado Estadão, “em relação à pesquisa anterior, feita há duas semanas, o saldo negativo passou de 22 para 25 pontos percentuais”. A notícia explica o “inferno astral” do tucano José Serra, o padrinho do atual prefeito.

O “inferno astral” de José Serra

Por Altamiro Borges

“Dirigentes do PSDB passaram a enxergar o cenário eleitoral de São Paulo com um misto de perplexidade e pessimismo. Disseminou-se na legenda a avaliação de que a candidatura de José Serra à prefeitura paulistana está sitiada por indicadores que prenunciam mau agouro. Na definição de um tucano que se diz ‘amigo’ e ‘torcedor’ de Serra, o candidato atravessa ‘um inferno astral’. A quatro dias do início da propaganda eleitoral da tevê, arrosta adversidades que ‘nem os seus piores inimigos imaginavam que enfrentaria’”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Policarpo vai depor... pra salvar Serra

Por José Augusto, no blog Amigos do presidente Lula:



O jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista Veja, deporá às 14 hs do dia 6 de setembro, como testemunha de defesa de José Serra (PSDB/SP), em tribunal de Brasília.

Dilma e os riscos de mais privatização

Foto: Wilson Dias/ABr
Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Há uma verdade na dinâmica da política que parece inquestionável. Sempre que a economia começa a apresentar sinais de dificuldade ou de debilidade, os dirigentes governamentais passam a se sentir incomodados e ameaçados. É claro que isso deve ser analisado com todas as nuances segundo o tipo de crise, a especificidade da conjuntura, a formação social considerada, etc. Mas o fato é que o receio de amplificação dos efeitos proporcionados pelo simples anúncio de números indesejados na economia deixa o núcleo do poder em situação de alerta. É a síndrome da perda da popularidade.

Privatização, concessão e a empulhação

Foto: Wilson Dias/ABr
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Será que é tão difícil assim entender a diferença entre privatizar e conceder/partilhar?

Por que será que a grande imprensa insiste em fazer essa confusão?

Alguém tem uma boa explicação para isso?

O discurso dúbio de Soninha Francine

Por José Dirceu, em seu blog:

Dentro da série de sabatinas que a Folha de S.Paulo faz com os candidatos a prefeito da capital este ano, ontem foi a vez da postulante do PPS, ex-vereadora Soninha Francine. A entrevista está publicada no jornalão hoje. Com a verve e desenvoltura de sempre Soninha explica, explica e nao explica nada.

Tucanos e o debate da privatização

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A notícia, no blog do Guilherme Barros, na IstoÉ, dizia que os tucanos tinham se reunido no Palácio dos Bandeirantes e decidido publicar uma nota nos jornais dando apoio ao que chamaram de privatizações do governo Dilma.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se antecipou:

Novas formas de agressão dos EUA

Ilustração: Belle Mellor
Por Miguel Urbano Rodrigues, no jornal Brasil de Fato:

Os EUA surgem como pioneiros em duas formas de agressão que o Pentágono define como evolução na arte da guerra: os drones, aviões sem piloto, e os ataques cibernéticos.

Robôs sofisticados, as aeronaves sem piloto estão a ser utilizadas intensamente em bombardeamentos no Afeganistão e no Paquistão e em operações similares no Iêmen e na Somália.

Equador concede asilo a Assange

Gushiken: A crônica de uma injustiça

http://www.cartoonmovement.com
Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

No cipoal de delitos, ilicitudes e crimes sob julgamento no Supremo Tribunal Federal, objeto da Ação Penal 470 – afetivamente distinguida pela imprensa como mensalão –, a sua maior parte não resiste a uma simples busca por provas e evidências que façam jus ao estardalhaço com que o assunto vem manipulando corações e mentes, e despertando paixões claramente partidárias nos meios de comunicação.

Noblat, não rasgue a Constituição

Por Marcus Vinícius, em seu blog:

Se fosse advogado Ricardo Noblat não passaria no exame da Ordem. E como jornalista deveria se aprofundar nos temas que discute. O articulista resolveu se meter a censor do Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo quem pode e quem não pode julgar a Ação 470. Mais: atenta contra a Constituição Federal.

A obscena perseguição a Julian Assange


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Tenho escrito, aqui e ali, sobre as crenças fundamentais do Diário. Vou compilá-las, em breve.

Tenho personificado nossas crenças. Pessoas são a melhor maneira de explicá-las. Quando fiz o elogio das bicicletas e dos ciclismos, a imagem usada foi a da medalhista de ouro britânica Vicky Pendleton. Com sua beleza vitoriosa, Vicky tem sido uma inspiração para os ingleses. Ela fez e faz muitos deles trocarem o carro pela bicicleta ao se locomover, para o bem da saúde deles e do planeta. (Um vídeo que vi hoje sobre o caos no trânsito do Cairo reforça minha convicção de que as metrópoles são tanto mais avançadas quanto mais bicicletas circulam nelas.)

Pois hoje declaro outro crença fundamental do diário: a transparência, aliada à liberdade expressão.

Não há ninguém que simboliza melhor isso que o australiano Julian Assange, 41 anos, fundador do Wikileaks.

STF dividido valoriza voto de Peluso

http://www.cartoonmovement.com
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por que é tão importante o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no final do mês, em meio ao julgamento do processo do mensalão?

O voto de Peluso está valorizado pelo simples e bom motivo de que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.

No twitter, Romário ironiza a Veja

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Da redação da CartaCapital:

Depois de tecer duras críticas ao técnico Mano Menezes pelo mau desempenho da seleção brasileira na final dos Jogos Olímpicos de Londres, Romário, ex-jogador de futebol e deputado federal pelo PSB do Rio, usou sua conta do Twitter para rebater uma matéria divulgada no site da revista Veja nesta quarta-feira.

Julian Assange e a histeria britânica

Por Marina Terra e Roberto Almeida, no sítio Opera Mundi:

O governo do Equador concedeu asilo político ao jornalista Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho desse ano. Conforme prometido, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, iniciou coletiva de imprensa pela manhã, onde rechaçou novamente a ameaça britânica de ingressar na representação diplomática para prender o criador do WIkileaks. Leia a íntegra do comunicado em espanhol.

Ditadura e a reconstrução da verdade

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Algo de novo na Justiça sobre os anos de chumbo.

Foram três decisões seguidas reconhecendo oficialmente a tortura do regime militar.

A pergunta nefanda da Folha

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Fui dar mais uma olhada na pesquisa Datafolha sobre o mensalão. Nela, consta uma pergunta que é positivamente nefanda.

P.7 Na sua opinião, o que deveria acontecer com os principais acusados de terem participado do mensalão: deveriam ser condenados e presos, deveriam ser condenados mas não irem para a prisão, ou deveriam ser absolvidos?

A mídia e a criminalização da política

http://www.cartoonmovement.com
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Política para a mídia brasileira em geral é sinônimo de escândalo. Para grande parte da população resume-se a eleições.

Pessoas menos informadas costumam referir-se ao ano eleitoral como o "ano da política", fechando dessa forma o círculo da incultura cívica do país, do qual não escapa um ensino alheio ao tema.

"Mensalão": não houve dinheiro público