quinta-feira, 3 de abril de 2014

1964: Lembrar para não esquecer

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
 

Aluno do terceiro ano do ensino médio, morava em “república” de estudantes em Belo Horizonte, no início de 1964. Éramos todos apoiadores das “reformas de base” e ativos na política estudantil secundarista e/ou universitária, opção rotineira naquele início conturbado dos anos 1960, marcado por intenso debate público sobre os destinos do país e da América Latina.

BC sobe juros pela nona vez seguida

Da Rede Brasil Atual:

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a confirmar as expectativas dos chamados analistas de mercado e aumentou em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, pela nona vez seguida. A taxa foi a 11% ao ano, no maior nível desde outubro de 2011 (11,50%). A decisão foi tomada na noite de hoje (2), no encerramento da terceira reunião do comitê em 2014.

A baixaria começou, preparem-se

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma amiga no Face me mandou um texto que está circulando na internet, contando uma história escabrosa que liga a refinaria de Pasadena à eleição de Lula e Dilma. É um texto delirante, mas que eu parei para analisar como um desses cientistas que encontram uma borboleta rara.

O revelador jantar oferecido a Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não poderia ser mais revelador o jantar oferecido pelo relações públicas João Dória a Aécio em sua casa em São Paulo.

(Aqui, você tem o vídeo da fala de Aécio.)

Foi um jantar do 1%, pelo 1% e para o 1%. Para a sentença se completar, só falta Aécio obter 1% dos votos em outubro.

O debacle da esquerda europeia

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A França era, nas palavra de Engels, o laboratório de experiências políticas, berço de 1879, 1848, da Comuna de Paris de 1871, no século passado da Frente Popular, das barricadas de 68.

A maior virada política e ideológica operada na Europa foi exatamente na França, que passou de núcleo mais progressista a bastião mais conservador do continente.

A palavra final sobre 1964

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi preciso esperar meio século para que surgisse a palavra final sobre o golpe de 64.

Foi uma traição, um crime previsto no Código Penal Militar, explicou Almino Afonso em sua entrevista no programa Roda Viva.

Aqui explico em mais detalhes.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Juventude escracha torturadores

Fernando Frazão/ABr
Por José Coutinho Júnior e Rafaella Dotta, no jornal Brasil de Fato:

Nesta terça-feira (1), data que marca os 50 do golpe civil-militar (1964-1985) no Brasil, dezenas de manifestantes de movimentos da juventude realizaram um escracho contra torturadores do período, lembraram os 21 anos de ditadura no país e pediram julgamento para os crimes cometidos.
 

Estupro: onde mora o perigo?

Por Marcos Aurélio Souza, no site Outras Palavras:

A recente pesquisa divulgada pelo IPEA “Estupro no Brasil: uma radiografia da violência” teve um papel pedagógico nas discussões públicas sobre o tema da violência sexual no Brasil. Trouxe para luz do dia a obtusidade agressiva e animalesca que se esconde nos porões da consciência individual de muita gente. Detectou concepções que revelam completa incapacidade de alguns para viver em sociedades, seja qual for seu grau de educação formal.

Dirceu vai morrer na cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada: 

Diz a Folha, aquela que inventou um telefonema do Dirceu, na pág. A7, que “Presidente do STF ordena fim de regalias a presos no DF”.

E que Barbosa quer que o Conselho Nacional de Justiça, que preside, reexamine a decisão de investigar o Juiz da Vara de Execuções Penais, que se deu “uma de Barbosa” e interrogou um governador.

É a política, estúpido!

Do blog de Zé Dirceu:

Como já se viu tantas vezes antes desde que se iniciaram os governos do PT, em 2003, e como tantas vezes demonstrou o ex-ministro José Dirceu quando escrevia este seu blog, a mídia comanda agora, e mais uma vez, a ofensiva contra o governo Dilma Rousseff. Pautada e liderada por paladinos da ética como os líderes do DEM, senador José Agripino (RN) e do PSDB, senador Álvaro Dias (PR) e outros, a oposição partidária e parlamentar segue o roteiro da mídia.

#Eunãomereçoserestuprada

Por Dandara Lima, no site da UJS:

A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo. Vivemos em uma cultura do estupro: 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.

O "novo" Aécio e a senzala social

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A “coluna social” de Monica Bérgamo, na Ilustrada da Folha de hoje, é um retrato sem retoques do que representa Aécio Neves.

Representa Fernando Henrique Cardoso, nada mais, nada menos.

A verdade vem dos porões

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O rescaldo das lembranças de 1964 nos jornais de circulação nacional tem como saldo principal a promessa dos comandantes das Forças Armadas de que vão finalmente concluir e entregar à Comissão Nacional da Verdade o resultado de investigações sobre a violência institucional implantada durante a ditadura. O conhecido espírito de corpo que mantém as casernas apartadas da vida civil certamente coloca em dúvida a possibilidade de que tudo venha a ser esclarecido, mas a mera concordância em submeter seus arquivos – ou o que resta deles – ao poder constitucional já é sinal de alguma modernidade nos quartéis.

O pedido de perdão que nunca veio

Por Mônica Mourão, na revista CartaCapital:

Desculpem. Apoiamos o golpe de 1964. Apoiamos o regime instalado a partir dele. Fomos além do acatamento à censura: publicamos matérias e editoriais que deram suporte ideológico aos governos que prenderam, torturaram, mataram e não devolveram os corpos para que fossem velados e enterrados. Desculpem, deixamos que matassem seus filhos e irmãos.

CPI faz o governo jogar na defesa

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Faltam apenas seis meses e cinco dias para as eleições presidenciais. Com o Marco Civil da Internet aprovado na Câmara (ainda falta o Senado) e concluída a reforma ministerial, a tendência do governo Dilma daqui para frente é fechar a defesa e tocar a bola de lado, sem arriscar grandes jogadas. O clima no Palácio do Planalto é de "no news, good news", ou seja, se não acontecer mais nada de relevante até as eleições, já está de bom tamanho.

Venezuela necessita de paz e diplomacia

Editorial do site Vermelho:

Há muito tempo um país na região latino-americana e caribenha não tem estado sob tamanha pressão quanto a Venezuela bolivariana.

Os recentes protestos levaram o país ao centro das atenções internacionais, com grande cobertura pelos meios de comunicação que mais uma vez distorceram a realidade do país, apresentando um cenário caótico, de desgoverno e crise, ajudando assim a criar um ambiente propício a aventuras golpistas. Sob o pretexto de castigar o país pelo uso da força contra manifestantes, o governo e o Congresso dos Estados Unidos estão discutindo a imposição de sanções, o que penalizaria o povo, como sempre ocorre em semelhantes situações.

Professor defende golpe e é escrachado

terça-feira, 1 de abril de 2014

1964 foi golpe dos EUA contra o Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quando comecei a frequentar assembleias estudantis, ali pelos anos 80, ainda era comum escutar que havia policiais infiltrados anotando tudo, fazendo a “ficha” de quem se manifestava. A turma mais “pós-moderna” achava que era tudo “paranóia”. Do mesmo jeito, muita gente dizia que atribuir aos EUA participação decisiva no golpe de 64 era pura “invenção”, ou “paranóia” esquerdista. E não era. Nunca foi…

CryptoRave, uma festa hacker em SP

Por Rodrigo Savazoni

Para aprofundar e qualificar o debate sobre a defesa da privacidade na internet como questão fundamental à democracia, hackers e ciberativistas de diversas regiões do mundo se reúnem em São Paulo nos próximos dias 11 e 12 de abril.

Depois da "ditabranda", a "ditacurta"


Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Ao participar no sábado do evento TV Globo: Do Golpe de 64 à Censura Hoje, o professor Luiz Antonio Dias contou um pequeno causo. Ele descobriu nos arquivos da Unicamp pesquisas do Ibope, algumas das quais nunca divulgadas, demonstrando apoio a João Goulart, à política econômica de Goulart e às reformas de base propostas por ele. Pesquisas feitas em 1963 e às vésperas do golpe que derrubou o presidente constitucional, em 64.

Golpe de 1964 e a farsa histórica

Por Breno Altman

O cinquentenário do golpe militar traz à baila narrativa que a direita gloriosamente fabrica para enquadrar o episódio. Núcleo fundamental do teorema: os militares romperam a Constituição e tomaram o poder, com amplo da burguesia brasileira, para se anteciparem a supostos planos golpistas de João Goulart e seus aliados.

Última Hora: a luz na escuridão

Por Ana Flávia Marx

Na data em que é marcada por um dos episódios mais tristes da história brasileira, 50 anos do golpe militar, é inegável o papel da grande e velha imprensa neste ato. Contudo, há uma luz no fatídico episódio: o papel do jornal Última Hora, único grande jornal contrário ao golpe.

segunda-feira, 31 de março de 2014

A imprensa e o golpe de 1964

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Folha, Globo e outros jornais estão fazendo especiais sobre os 50 anos do Golpe.

É uma tragédia e ao mesmo tempo uma comédia.

Qualquer esforço sério para falar do Golpe tem que tratar do papel crucial da mídia. O que jornais como o Globo, a Folha, o Estadão e tantos outros fizeram, portanto.

Dilma: golpe não pode ser esquecido

Por Luana Lourenço, na Agência Brasil:

A presidenta Dilma Rousseff lembrou hoje (31) os 50 anos do golpe militar que deu início à ditadura no Brasil, em 1964, e disse que as atrocidades cometidas no período não podem ser esquecidas, em memória dos homens e mulheres que foram mortos ou desapareceram enquanto lutavam pela democracia.

Golpe de 1964 e a exumação do presente

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Como uma correlação de forças favorável se transformou em uma derrota política de consequências históricas demolidoras?

A pergunta ecoa obrigatória na exumação do Brasil de 1964.

Standard & Poor's, por Eduardo Galeano

Vem aí o #RioBlogProg 2014!


Do site do núcleo carioca do Barão de Itararé:

O Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Rio de Janeiro – #RioBlogProg, que aconteceu pela primeira vez em 2011, terá sua segunda edição entre os dias 9 e 10 de maio deste ano, em que o Brasil sediará a Copa do Mundo e realizará eleições para presidente da República, governadores e parlamentares federais e estaduais.

Jango rompe o silêncio

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Em agosto de 1964, deposto e exilado no Uruguai, João Goulart publicaria um manifesto numa revista de esquerda, a pretexto dos dez anos da morte de Getúlio Vargas. O texto acabou sendo lido na íntegra no plenário da Câmara dos Deputados por Doutel de Andrade, líder do PTB, o partido de Jango, o que foi considerado uma provocação pelo ministro da Guerra e futuro presidente Costa e Silva. Já naquela época, apenas por ler as palavras do ex-presidente, Doutel foi ameaçado de cassação, o que iria ocorrer dois anos depois, em 1966.

O fim do delírio no STF

pataxocartoons.blogspot.com.br
Por Pedro Benedito Maciel Neto, no blog de Zé Dirceu:

A composição do colegiado do STF mudou e dá sinais que o delírio que imperou até pouco tempo está chegando ao fim. Por quê? Explico.

Constituição Federal contempla um instituto conhecido como “foro privilegiado”, está lá no artigo 102, letras b e c, e determina que compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, “nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República”, bem como “nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente”.

Jornal compara Obama a macaco

Do site Opera Mundi:

Depois de ter publicado uma imagem alterada em que Barack e Michelle Obama aparecem como macacos e ser acusado de racismo, o jornal belga De Morgen pediu desculpas nesta segunda-feira (24/03), alegando que cometeu um erro de julgamento.

Mídia e alarmismo em tom de campanha

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Os três principais diários de circulação nacional produzem nas edições de terça-feira (25/3) o fenômeno das manchetes trigêmeas: “Agência rebaixa nota do Brasil”, dizem a Folha e o Globo. Com mínima variação, O Estado de S. Paulo anuncia: “Agência de risco rebaixa nota do Brasil”.

Imprensa apoiou o golpe e a ditadura

Por Beatriz Kushnir, na revista CartaCapital:

Desde fins da década de 1990, parte da historiografia brasileira sublinha que o (equivocado) processo de Anistia cunhou a (errônea) visão de que vivemos envoltos em uma tradição de valores democráticos. A partir das lutas pela Anistia, como sublinha Daniel Aarão Reis, “libera-se” a sociedade brasileira de “repudiar a ditadura, reincorporando sua margem esquerda e reconfortando-se na ideia de que suas opções pela democracia tinham fundas e autênticas raízes históricas”. Nesse momento, plasmou-se a imagem de que a sociedade brasileira viveu a ditadura como um hiato, um instante a ser expurgado. Confrontando-nos à tal memória inventada, há no período republicano longos momentos de exceção – como nos referimos aos regimes ditatoriais.

Eleições de 2014 e "humor do mercado"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A última semana (de 24 a 28 de março) terminou com um factoide político: uma pesquisa Ibope que mostrou queda da aprovação do governo Dilma Rousseff teria “animado” o mercado financeiro, que fechou essa semana com a Bolsa de Valores subindo e com as ações da Petrobrás se valorizando.

A participação dos EUA no golpe de 1964

Por Haroldo Lima, no sítio Vermelho:

Há um dado novo nesse meio século do golpe de 1964. Vieram à tona, há quatro anos, informações sobre o que o governo americano fez e planejou para alterar a situação brasileira. E as gravações americanas reveladas chocam nosso sentimento de brasilidade.

Golpe de 1964: imprensa escondeu Ibope

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O caro leitor sabia que, ao contrário do que nos foi vendido ao longo de todos estes anos, João Goulart, o Jango, presidente deposto por um golpe militar, civil e midiático, em 1964, tinha amplo apoio popular e seria reeleito, segundo pesquisas do Ibope feitas nos dias que antecederam a sua derrubada, e que nunca haviam sido divulgadas pela imprensa? Pois é, nem eu.

domingo, 30 de março de 2014

Marco Aurélio e os bastidores da Globo



No debate sobre a Globo e o golpe de 64

Aécio e o "mensalão da internet"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No final de maio do ano passado, o senador Aécio Neves publicou um artigo na Folha, fazendo coro às acusações de Marina Silva de que havia um ”Mensalet” ou “mensalão da internet”, “uma indústria subterrânea voltada a disseminar calúnias e a tentar destruir reputações”.

Analfabetismo político está na moda

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diálogo entre dois coxinhas, de não mais de 25 anos de idade, presenciado por mim, numa fila de supermercado, no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro :

Coxinha 1: Quem bom de ver, amigo, passe lá em casa um dia desses para colocarmos a conversa em dia. Mas avise antes porque toda noite costumo jantar na casa dos meus país no Leblon. Hoje, estava com preguiça e resolvi comprar um miojo para jantar.

Golpe e a mídia colaboracionista

Do blog Viomundo:

No debate deste sábado, TV Globo: Do golpe de 64 à Censura Hoje, a historiadora Beatriz Kushnir, autora do livro Cães de Guarda - Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988, se disse surpresa com a contribuição de um jornalista a um recente caderno da Folha de S. Paulo sobre o golpe de 64.

Pasadena e o jogo sujo da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A matéria da Folha deste domingo sobre Pasadena é uma obra-prima de manipulação com objetivo eleitoral. O título é “Para entender Pasadena”, só que não explica nada. Não traz nenhuma informação nova. Bloqueia todas as informações, já publicadas inclusive pelo Valor, que pertence ao mesmo dono da Folha, que podem trazer um pouco de luz ao caso.

Ipea e os soldados do machismo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Todo o barulho causado pelos resultados do estudo do Ipea sobre violência contra mulheres e pela campanha “Eu não mereço ser estuprada” serviu para reforçar outro fato: os soldados do machismo são péssimos nos quesitos “interpretação de texto” e “argumentação”.

Devo confessar que fiquei com uma vergonha alheia forte ao ler algumas coisas que brotaram desse debate. Sensação de “putz, olha lá o cara fazendo cocô de porta aberta!”

A corrupção na ditadura militar

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Uma das grandes sandices dos saudosistas da ditadura, ou daqueles que evocam a nostalgia do que jamais conheceram, é pregar por “um golpe militar contra a corrupção”.

Nessas toscas, porém não ingênuas, chamadas para uma marcha com Deus, família, liberdade e canhões, a ideia se repete com uma irritante constância.

"Eu, o Direitista Raivoso"

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu não vou cumprimentar ninguém porque estou com raiva.

Então vamos direto.

Eu sou o DIRAI. O Direitista Raivoso.

"Mensalão" tucano: cadê a indignação?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder a Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerias e ex-deputado federal, o direito a ser julgado em primeira instância no caso do “mensalão” tucano porque renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados. Ao contrário do que aconteceu com os réus do “mensalão” petista na Ação Penal 470. José Dirceu, por exemplo, não era mais deputado federal – foi cassado – quando o processo se iniciou no STF, mas a ele não lhe foi dado o direito a um duplo julgamento. Dois pesos, duas medidas.

A grande mídia e o golpe de 1964

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

No debate contemporâneo sobre a relação entre história e memória, argumenta-se com propriedade que a história não só é construída pela ação de seres humanos em situações específicas como também por aqueles que escrevem sobre essas ações e dão significado a elas. Sabemos bem disso no Brasil.

'Cordão da Mentira' repudia a ditadura

Por Xandra Stefanel, na Rede Brasil Atual:

“Para de mentir, canalha
Para admitir a 'Falha'
Para de omitir que a dita foi dura demais

Para de fingir que é justa
Para de fugir do Ustra
Para difundir a farsa impressa nos jornais”


O Frevo da “Falha”, de autoria de Cuca e Everaldo, é a música mais famosa do Cordão da Mentira, grupo que desde 2012 sai às ruas no dia 1° de abril para relembrar o golpe de 1964 e as heranças que este período deixou para a sociedade brasileira. O bloco carnavalesco fora de época faz o último ensaio amanhã (30) para sair oficialmente em marcha na próxima terça-feira (1º), dia que o golpe militar completa 50 anos.

Feliciano e o preconceito religioso

Da revista Fórum:

Na última sexta-feira (21), o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu o crime de preconceito contra religião. A ação foi movida a partir de um vídeo no qual o pastor diz que no futuro haverá “o sepultamento dos pais do santo” e o “fechamento de terreiros de macumba”.

O PCdoB e o golpe de 1964

Do sítio da Fundação Mauricio Grabois:

O Golpe de 1964 – que depôs o presidente João Goulart – completa agora 50 anos. Foi a principal iniciativa política da direita e dos conservadores da história brasileira do século 20, e se insere na trajetória da luta de classes do país. Além disso, para ser compreendido em toda a sua complexidade, deve ser visto no contexto das tensões da guerra fria quando o imperialismo norte-americano fomentava golpes de Estado na América Latina e mundo afora.

César Maia critica Aécio e Campos

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O ex-prefeito do Rio, César Maia, deu uma instigante entrevista ao UOL. Analisa o quadro eleitoral sem brigar com os fatos. Faz a crítica aos erros da oposição, mas prevê uma eleição muito dura para Dilma. A avaliação de Maia aproxima-se bastante do que escrevi aqui – indicando que a eleição de 2014 será muito mais difícil para Dilma (PT) do que indicam os atuais percentuais de voto em Aécio (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).