segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os dois palanques do 1º de Maio

Editorial do site Vermelho:

Os dois principais palanques das comemorações do 1º de Maio no Brasil são o reflexo da polarização política real da sociedade brasileira hoje. O mesmo pode dizer-se das mensagens transmitidas pelas principais lideranças, a começar pela presidenta Dilma Rousseff.

A mandatária reafirmou, por meio de vídeos difundidos nas redes sociais e em páginas da Presidência da República na internet, que está "do lado do interesse dos trabalhadores e trabalhadoras deste País". Destacou as conquistas dos trabalhadores nos últimos 13 anos, nomeadamente a valorização do salário mínimo, "uma das maiores conquistas desse período". Dilma defendeu os trabalhadores terceirizados e combateu a generalização do trabalho terceirizado às atividades-fim. Reiterando o caráter democrático do seu governo, a mandatária condenou os que tratam as manifestações dos trabalhadores com violência e repressão, em clara alusão ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB), cuja polícia estadual reprimiu violentamente manifestação dos professores grevistas.

Fascismo de Richa: "Nunca esqueça"

O rap do "Fora Beto Richa"

domingo, 3 de maio de 2015

Austeridade de Alckmin não dá manchete

Por Altamiro Borges

Na quarta-feira passada (29), na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputados de oposição lançaram a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, que visa lutar contra os cortes nas verbas para o setor promovidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em sua drástica política de austeridade fiscal, o governo tucano poderá reduzir em até R$ 100 milhões a já minguada receita para a cultura do Estado. Atualmente, o orçamento do setor é de R$ 946 milhões, inferior ao da Assembleia Legislativa (R$ 990 milhões). A fatia da Cultura corresponde a 0,46% do Orçamento geral do Estado em 2015 – de R$ 204 bilhões. A política de arrocho, porém, não é destaque na mídia chapa-branca, que segue com a sua linha editorial de blindagem ao “picolé de chuchu”.

João Doria Jr., o puxa-saco golpista

Por Altamiro Borges

O empresário-trambiqueiro João Doria Jr., que também é metido a apresentador de televisão, está empolgado com as recentes marchas golpistas. No passado, ele tentou liderar um movimento de direita, o “Cansei”, mas virou motivo de chacota pelo fiasco da iniciativa. As elites “cansadas” logo abandonaram o embusteiro. Agora, porém, ele aposta no êxito dos protestos fascistóides contra a presidenta Dilma e no retorno dos tucanos ao poder. Nas duas últimas semanas, João Doria Jr. protagonizou duas cenas patéticas. A primeira ocorreu no exótico “Fórum de Comandatuba”, evento organizado pela empresa do trambiqueiro, a Lide (Líderes Empresariais), que reúne alguns ricaços opulentos do Brasil no litoral baiano.

O lucro e as demissões no Bradesco

Marcio Baraldi
Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Bradesco, segundo maior banco do país, divulgou o seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano: R$ 4,244 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2014, a instituição privada teve um aumento de 23,3% nos lucros. Em relação aos três meses anteriores, o incremento foi de 6,3%. Ao apresentar o balanço financeiro do primeiro trimestre, o Bradesco também informou, candidamente, que demitiu 4,5 mil funcionários em um ano. E ainda tem banqueiro que reclama da crise econômica, exige mais arrocho monetário e fiscal e aplaude as marchas golpistas que exigem o impeachment da presidenta Dilma. No paraíso da agiotagem financeira, eles reclamam de barriga cheia!

Beto Richa vira alvo das torcidas no PR

Por Esmael Morais, em seu blog:

O governador Beto Richa (PSDB) foi alvo nesta tarde de vaias e palavras de ordem no estádio Couto Pereira, em Curitiba, onde ocorre a final entre o Operário e Coritiba pelo Campeonato Paranaense.

“Fora Beto Richa”, gritavam as duas torcidas em protesto ao massacre dos professores na quarta-feira, dia 29 de abril, na capital paranaense, quando mais de 200 educadores ficaram feridos por bombas e cães da PM.

Assista ao vídeo do Couto Pereira:



O governo Richa desmancha-se no ar

Por René Ruschel, na revista CartaCapital:

O governo Beto Richa (PSDB) aos poucos se esfacela. Na história política do Paraná, só o ex-governador Haroldo Leon Perez teve uma queda tão vertiginosa. Indicado pelo general Emilio Garrastazu Médici, sobreviveu por apenas sete meses no cargo. Acusado de corrupção, foi exonerado pelo mesmo ditador de plantão. Como vivemos numa democracia é preciso respeitar o resultado das urnas. Enquanto isso, o tucano começa a soçobrar.

O estupro permanente da notícia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há dois tipos de leitores de jornais: os que querem se informar, e os que querem ler apenas aquilo que lhes agrada. Os primeiros, são leitores; os segundos, torcedores.

Nos últimos anos, os grandes grupos jornalísticos abriram mão dos leitores. A notícia tornou-se uma ferramenta de guerra, que, como em toda guerra, pode ser estuprada, manipulada, distorcida.

sábado, 2 de maio de 2015

A peleja pela democratização da mídia

Por Ana Paola Amorim, no Observatório da Imprensa:

Para Venício de Lima, amigo mestre carpina.

Quando já não via mais nenhuma esperança, Severino, o retirante, do poeta João Cabral, quis tomar a decisão extrema de saltar da ponte da vida. Mas quis a fortuna que José, mestre carpina, o impedisse. Não por qualquer ilusão, mas apenas pela própria vida, mesmo severina, e por isso não poderia entregar os pontos. Assim como a do retirante, a vida vivida pelo mestre “foi sempre comprada à vista” e nunca esperou poder algum dia “comprá-la em grandes partidas”.

Contra a redução da maioridade penal

Câmara discutirá regulação da mídia

Do site do FNDC:

Duas propostas importantes para a democratização da comunicação no Brasil serão discutidas em audiência pública na Câmara dos Deputados na próxima semana (7/5): os projetos de lei (PL) 4026/2004, de autoria do ex-deputado Cláudio Magrão (PPS-SP), e 6667/2009, proposto pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP). Ambos regulamentam a Constituição Federal (Art. 220), impondo limites à propriedade dos meios de comunicação e à audiência para combater o monopólio no setor, e tramitam apensados.

Richa é o Aécio que venceu as eleições?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O silêncio do PSDB em relação à truculência da PM paranaense contra os professores é sintomática do oportunismo e da indignação coletiva de seus dirigentes.

Onde está a histeria de um Carlos Sampaio, o Carimbador Maluco? Onde foi parar Aloysio Nunes e sua vontade de fazer sangrar? FCH? Serra?

Num vídeo do 1º de Maio, ao lado de Paulinho da Força e de Eduardo Cunha, Aécio falou que aquele era o “dia da vergonha, o dia que a presidente Dilma se acovardou e não teve coragem de dizer aos trabalhadores brasileiros porque eles vão pagar o preço mais duro desse ajuste”.

Marta Suplicy ganha holofotes da mídia

Por Valdir Roque, no blog Viomundo:

A senadora Marta Suplicy confirmou esta semana sua saída do PT para seguir seus projetos pessoais. Até aí, uma escolha dela que deve ser respeitada. No entanto, cheia de mágoa não se sabe do quê, já que sempre foi respeitada e teve amplo espaço dentro do partido, ela usa e se deixa ser usada pelos jornalões de São Paulo, que a têm como sua nova queridinha. Como? Atacando, a qualquer custo, o PT, partido que Marta ajudou a construir, e a presidenta Dilma Rousseff, da qual foi ministra há até poucos meses atrás.

Lembranças do dia 1º de maio

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Há várias lembranças com relação a este 1º de maio, em termos de datas redondas.

1) Há 125 anos, 1º de maio de 1890, realizou-se a primeira greve internacional pela jornada de oito horas de trabalho, com forte repercussão nos Estados Unidos, Canadá e Europa. A data lembrava os episódios em torno do chamado Massacre de Haymarket, em Chicago. Várias organizações sindicais norte-americanas decretaram uma greve geral a partir de 1º de maio de 1886 em favor da jornada de oito horas.

A caminhada do PSDB para a direita

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

A violenta repressão da Polícia Militar a uma manifestação de professores em Curitiba – que justificadamente protestavam contra o assalto do governo do Estado a um fundo de Previdência que é deles – traz preocupações que transcendem a própria violência. O perfil dos governos do PSDB nos Estados onde, teoricamente, o partido tem líderes de vocação nacional, confluem para um conservadorismo orgânico, para um modelo tucano de governar vocacionado ao fiscalismo, à visão desumanizada do servidor público e do que se considera adversários políticos, ao desprezo pela gestão pública e, fundamentalmente, para uma opção por uma política de segurança pública pautada pela força bruta.

Da Chicago de 1886 a Curitiba de 2015

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Trabalhadores entraram em greve para reivindicar direitos que consideravam justos. E, em uma das manifestações, a polícia abriu fogo contra a multidão.

Curitiba, 2015? Poderia ser. Mas estou falando da Chicago de 1886.

A greve geral que começou no dia Primeiro de Maio daquele ano, exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas por dia, acabou em tragédia, com manifestantes e policiais mortos e sindicalistas condenados (injustamente) à morte. Nos anos seguintes, a data foi escolhida para ser um dia de luta por condições melhores de trabalho. Menos nos Estados Unidos, em que o Labor Day é na primeira segunda-feira de setembro.

"Domínio do Fato" cabe para Beto Richa

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mesmo dia em que o governo do Paraná autorizou a Polícia Militar do Estado a fazer o que já ficou conhecido como “Massacre do Centro Cívico de Curitiba”, ou seja, agredir física e moralmente professores que protestavam diante da Assembleia Legislativa do Estado, o Ministério Público do Paraná anunciou que irá “investigar” aquela barbárie.

Veja, abaixo, as notas emitidas pelo MP-PR

Deus castiga, Reinaldo Azevedo...

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O artigo sordidamente apelativo de Reinaldo Azevedo, que provocou a indignação deste blog há dois dias, não apenas afirmando que Luiz Edson Fachin seria defensor da poligamia que, pior ainda, sugerindo que ele próprio a praticasse ganhou um castigo daqueles que se poderiam dizer que são divinos.

Claro que no sentido do dito popular, não no religioso.

Richa é o modelo tucano em estado bruto

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Aos que não se conformam até hoje com a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o modelo adotado pelo governador tucano Beto Richa para enfrentar uma greve de professores no Paraná, na última quarta-feira, dá uma boa ideia do que poderia estar acontecendo no Brasil se Aécio Neves tivesse saído vencedor.

Por que a mídia tem viés de direita?

Por Róber Iturriet Avila, no site Brasil Debate:

Conforme explorado neste mesmo espaço, as posições políticas de direita e de esquerda expressam valores, diagnósticos e prescrições distintas para os problemas da sociedade. De maneira genérica, as perspectivas da direita econômica entendem que o mercado é eficiente na produção de bens e na distribuição da renda. Ao contrário da esquerda econômica, que prescreve tanto regulação na produção, quanto políticas distributivas.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O fracasso total de Beto Richa

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Por Pedro Carrano, no blog Escrevinhador:

O que leva um governo estadual com alto índice de votos e popularidade, vencedor das eleições de outubro no primeiro turno, contra candidatos de renome, sacrificar a própria imagem para aprovar medidas de arrocho a qualquer preço?

O que leva um político jovem, quadro promissor de um PSDB inflado de velhos caciques – um partido sem juventude e sem braço organizativo na sociedade civil – a orientar que policiais tomassem a iniciativa de avançar sobre os professores, sem qualquer sentido, em um estado já marcado pela repressão brutal dos governos de Álvaro Dias e Jaime Lerner?

O projeto nacional da classe trabalhadora

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

As batalhas em torno do PL 4330 estão iluminando na arena da nossa história o conteúdo real, e principal, da luta de classes que é ainda hoje, malgrado opiniões e desejos em contrário, o fio condutor dos acontecimentos de nossa época, aqui e acolá. Luta que, no caso, opõe de um lado o capital e de outro o trabalho ou a burguesia frente ao proletariado, para usar uma linguagem mais clássica.

Eduardo Cunha: Exterminador de direitos

Globo e MP centram fogo em Lula

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

De um lado, temos o exemplo do ex-presidente FHC, que viaja o mundo falando mal do Brasil.

Do mesmo lado, o exemplo do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que saiu do governo, abriu a Gávea Investimento e a vendeu ao JP Morgan. Ficou bilionário oferecendo todo o tipo de informação privilegiada que obteve enquanto foi governo.

De outro, o ex-presidente Lula, que usa o seu capital político para ampliar as exportações de serviços das empresas brasileiras, gerando empregos e renda para o país.

Quem é o bandido?

Para a Globo, é Lula.

A matéria da Época, o braço da Globo no mercado de revistas semanais, é um primor de mentira e manipulação.



O primeiro parágrafo nos permite vislumbrar a aparência e o odor do chorume da reportagem como um todo:

Lula no 1º de maio: "Revistas são lixo"

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Do site do Instituto Lula:

O ex-presidente Lula participou nesta sexta-feira (1) do ato unificado do Dia do Trabalhador convocado por centrais sindicais e movimentos sociais no centro de São Paulo. O ato, organizado pelas centrais CUT, CTB, Intersindical e movimentos sociais de diversas áreas, como o direito à moradia, o direito à terra e a democratização da comunicação, serviu para o lançamento de uma frente unificada de movimentos de esquerda para enfrentar a ofensiva conservadora no Congresso Nacional.

Eduardo Cunha mentiu a deputados?

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB), é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal pedido pela Procuradoria Geral da República por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um dos motivos para a desconfiança é a delação premiada do doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato. Youssef descreveu uma tentativa de achaque praticada na Câmara contra um empresário que teria suspendido o pagamento de propina a Cunha. Novos indícios surgidos nos últimos dias aumentaram a suspeita e mereceram do deputado explicações esquisitas.

Dilma prega diálogo. Ouviu Beto Richa?

Dilma rejeita ampliar terceirização

Uma radiografia da manipulação da mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Educadores que participaram, na terça-feira (29/4), do debate na sede da Ação Educativa, em São Paulo, questionam por que este observador considera que a mídia tradicional do Brasil apoia e potencializa a agenda conservadora que segue tramitando em velocidade anormal na Câmara dos Deputados (ver aqui).

Elites seguem suas cruzadas antipovo

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Causa espanto como alguns setores conservadores da sociedade, aproveitando do discurso de ódio que emergiu com mais força recentemente, tentam constranger quaisquer iniciativas que acenem para ideias progressistas.

No dia 21 de abril, o governador do estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), ousou conceder a Medalha da Inconfidência ao dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile. A escolha dos homenageados é feita pelo Conselho Permanente da Medalha Tiradentes, composto por diversos reitores de universidades, coronéis da Polícia Militar, os presidentes do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas do Estado, dentre outros notáveis, que aprovaram por unanimidade a indicação de Stedile.

Professores do PR tiraram bicho da toca

Foto: Daniel Castellano/Paraná Online
Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem o Brasil viveu um dos episódios mais chocantes da história da luta dos professores em defesa da educação e dos seus direitos. A bárbarie perpetrada em Curitiba pelo governador Beto Richa e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, com centenas de educadores feridos, demonstra o quão violento é o braço político-judicial que se arma a partir do Paraná com o objetivo de endireitar o país.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

O desespero de um governador nas cordas

Por José Maschio, no site Jornalistas Livres:

O massacre de servidores públicos do Paraná, nesta quarta-feira no Centro Cívico de Curitiba, em uma tentativa desesperada de o governador Beto Richa (PSDB) aprovar mudanças nos fundo de previdência do funcionalismo estadual, mostra muito mais que as cenas de barbárie.

Depois de um primeiro governo sem oposição e com a mídia estadual “adestrada” com grandes verbas publicitárias, Richa não teve dificuldades em se reeleger, em primeiro turno, para um segundo mandato. Mas, mesmo antes de ser empossado em sua segunda gestão, as contas públicas vazaram e o governo iniciou 2015 sem caixa. Nem mesmo aquela para manter a mídia como sua aliada.

O cinismo do ditador Beto Richa

Paraná é o Brasil do Aecím

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Mais de 200 feridos.

A Polícia do Secretário Francischini, tucano na alma e no porrete.

Uma Assembleia Legislativa submissa.

Um PiG aliado de todas as horas, na blindagem feroz.

Nesse sentido, o Paraná, Minas e São Paulo são como o Maranhão dos Sarney.

Corrupção e a purgação do PT

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A mais habilidosa e eficaz jogada do conservadorismo nas últimas décadas foi acuar a agenda progressista brasileira carimbando no PT a marca da degeneração ética.

Se isso pode ser revertido é outra história, mas o fato é que a operação foi concluída com sucesso.

E a tal ponto que hoje ela é a pedra angular do golpe branco, igualmente bem sucedido, que mantém o PT, o governo e o campo progressista submetidos aos ditames de uma agenda conservadora repisada diuturnamente como a ‘única’ saída para o país.

Beto Richa, o espancador de professores

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O jornal Gazeta do Povo, do Paraná, traz uma triste comparação, feita pelo cientista político Luís Domingos Costa.

A maior agressão contra professores daquele estado era a de 1988, quando o hoje senador Álvaro Dias, mandou a polícia contra a categoria: naquela ocasião, foram registrados apenas 10 feridos e cinco pessoas presas.

Castelo de Moro e MP começa a ruir

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A decisão do STF de libertar o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, e mais oito empreiteiros presos pela Lava Jato, tem a força de um petardo demolidor contra o principal pilar de sustentação da operação montada a partir do Paraná pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro e pelos procuradores do Ministério Publico, que são as prisões pelo tempo que for preciso até que o réu se dobre à delação premiada.

O drama de ficar sem trabalho

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"São poucas as coisas que efetivamente sabemos sobre os efeitos que produz um ajuste fiscal. A primeira é que eles sempre afetam o nível do PIB e distribuem os custos de forma desigual entre os trabalhadores, os empresários do setor real e os intermediários financeiros". (Antonio Delfim Netto, na Folha).

Ainda bem que nunca passei por isso, graças a Deus. Nos meus 51 anos de carreira como jornalista, nunca fui demitido nem fiquei um dia sem trabalho. Sou um caso cada vez mais raro, eu sei.

Aliados de Moro tentam o marketing

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Após a vitória democrática no STF, quando nove empresários e executivos deixaram a cadeia onde permaneciam sem culpa formada há cinco meses e meio, os aliados do juiz Sergio Moro reaparecem com a conversa sobre a “sensação de impunidade” que essa medida pode causar.

Estamos falando de sensação, ou seja “impressão captada pelos órgãos dos sentidos visual, olfativo, gustativo,” nas palavras do Houaiss. Não estamos falando dos fatos. Nem de uma discussão racional sobre a decisão de Teori Zavaski, que na minha opinião se baseou numa visão puramente técnica das leis em vigor no país - e até poderia ter sido tomada há mais tempo. O argumento procura fugir do debate que importa. Fala de “sensações” que podem ser produzidas, construídas, manipuladas, e dificilmente serão contestadas. Alguma coisa mais próxima da música, do cheiro, do paladar.
As sensações são uma grande arma da política, sabemos todos, e garantem honorários milionários a marqueteiros e seus ajudantes.

Não houve "confronto" no Paraná

REUTERS/Joka Madruga
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O uso de uma palavra nunca é aleatório. Mesmo quando conversamos informalmente com um amigo, a razão de dizermos “casa'' ao invés de “lar'' ou “residência'', mesmo sem pensar, é um processo elaborado de nosso inconsciente que diz muito sobre quem nós somos, nossa história e nosso lugar de fala. E o que fica de fora, o que é interditado, diz mais ainda.

No jornalismo, então, a preocupação deve ser redobrada. Palavras não são apenas palavras. O processo de nomear os fatos dá cor, tom e sentido à nossa realidade e constrói a história do cotidiano.

Professores do Paraná e selfies com PMs

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro de Mundo:

Uma boa frase está repercutindo no Twitter: “Em protesto pela intervenção militar você é tratado com educação. Em protesto pela educação você é tratado com intervenção militar.”

Os manés que tiram selfies com PMs em manifestações anti Dilma deveriam, daqui por diante, guardar na mente a selvageria com que foram tratados os professores grevistas no Paraná.

Para cada clique sorridente com um soldado da tropa de choque, que venha uma imagem como esta:



Ou como esta:



Ou ainda esta:



Calúnias e difamações de Diogo Mainardi

Por Maíra Streit, na revista Fórum:

O empresário Beckenbauer Alencar desmentiu na terça-feira (28), por meio de nota, as informações publicadas pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino no site O Antagonista. Ao longo da semana, a página trouxe várias postagens irônicas que acusavam Alencar de manter uma gráfica fantasma que teria recebido dinheiro durante a campanha da presidenta Dilma Rousseff.

A vitória dos povos sobre o nazifascismo

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

No dia 30 de abril de 1945, diante da evidência da retumbante derrota, o líder nazista Adolf Hitler cometia suicídio. A 2 de maio, um soldado soviético içava a bandeira vermelha com a foice e o martelo na cúpula do Reichstag, marcando a rendição de Berlim ao Exército da União Soviética.

Na semana seguinte, a 9 de maio, selava-se o resultado da guerra, com a definitiva derrota do nazi-fascismo. São datas para a celebração eterna na trajetória da Humanidade na sua busca constante pela democracia, a paz, a civilização e a justiça.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mais cenas da violência tucana no PR

Sonegação da Globo está na Zelotes?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Leio que a Globo ficou chateada porque o STF deu habeas corpus aos empresários presos há mais de 100 dias, sem condenação, pelo juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato.

Ué, por que a Globo não fica chateada com o fato do Judiciário, na Operação Zelotes, não ter aprovado NENHUM pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público?

Petrobras, o pré-sal e o futuro

Por Jean-Paul Prates, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Em tempos de discussão sobre o futuro da Petrobras e do setor de petróleo do Brasil, por conta das turbulências atuais, uma das indagações mais frequentes se relaciona à exploração das reservas do pré-sal.

Preliminarmente, cabe rememorar a nova dimensão geopolítica do balanço entre oferta e demanda do petróleo no mundo, que pode ser resumido em alguns tópicos:

"Dilma vai vetar” o PL da terceirização

Por Camilla Feltrin, na revista CartaCapital:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que, se aprovada no Senado, o Projeto de Lei (PL) 4330, que autoriza a terceirização em todas as atividades de uma empresa, será derrubado pela presidenta Dilma Rousseff, com quem se reuniu na segunda-feira (27). “Tranquilamente a companheira Dilma vai vetar”, disse em evento realizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na noite de terça-feira, 28.

Internet: sombra de um grande retrocesso

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Todos os dias, milhões de pessoas ao redor do mundo repetem, ao acordar, o mesmo gesto: desligam o despertador do celular, ligam o wi-fi de casa, acessam as redes sociais e conferem as notícias recentes, escolhidas – literalmente – a dedo por aqueles que resolvemos “seguir”: amigos, amigos da rede, personalidades, jornalistas, formadores de opinião, colunistas, piadistas. Se o ritual não é exatamente esse, não foge muito de um roteiro comum. O café da manhã com as notícias do jornal, selecionadas no dia anterior pelo editor-chefe da renomada publicação e que congregava o que era “preciso saber” sobre o que aconteceu no mundo, vai sendo substituído. A seleção, por um lado, é mais distribuída (democrática?) e bebe das fontes mais diversas, confiáveis ou não. Por outro, não obedece a uma ordenação visível, equilibrada ou, aparentemente, lógica. É feita de acordo com o leitor, de acordo com sua ficha no sistema ou com algo derivado disso, relacionado ao perfil, gostos ou interesses das pessoas ou instituições a que está conectado como amigo, seguidor ou qualquer que seja a palavra que a rede social escolhe para designar a ligação entre perfis.

O "selfie" dos jornalistas globais

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A TV Globo estendeu as comemorações de seus 50 anos de fundação para a programação geral. O Jornal Nacional de segunda-feira (27/4), quase todo tomado pela tragédia que atingiu o Nepal, foi contaminado pelo espírito da efeméride. Para a principal emissora de televisão do Brasil, mesmo numa situação-limite como os dramas que se abatem sobre o Nepal com o terremoto que deixou, até aqui, mais de 4 mil mortos, ainda sobra tempo e espaço para um pouco de autopromoção.