Por Thiago Araujo e Lucas Sada, no site Justificando:
terça-feira, 25 de abril de 2017
Luciana Genro está errada sobre a Lava-Jato
Acusações a Lula e Dilma não têm lógica
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Acusações na base do “ele me disse”, “ela sabia”, “nós conversamos” são, claro, apenas versões que carecem de provas para que gerem efeitos judiciais.
São versões, não são, obviamente, provas.
Não sendo provas, mas declarações, têm de passar em dois testes: o da verosimilhança e o da lógica.
Este é o ponto comum de incongruência dos depoimentos de Léo Pinheiro, sobre Lula, e do casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura, sobre Dilma.
Acusações na base do “ele me disse”, “ela sabia”, “nós conversamos” são, claro, apenas versões que carecem de provas para que gerem efeitos judiciais.
São versões, não são, obviamente, provas.
Não sendo provas, mas declarações, têm de passar em dois testes: o da verosimilhança e o da lógica.
Este é o ponto comum de incongruência dos depoimentos de Léo Pinheiro, sobre Lula, e do casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura, sobre Dilma.
Temor dos conservadores cresce a cada dia
Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:
O Globo realmente a cada dia se supera em matéria de manipulação da informação. Nos últimos dias essa constatação tem sido até mais gritante. Em uma de suas últimas edições um editorial do jornal da família Marinho se superou. Aproveitaram o embalo do depoimento de Leo Pinheiro, manda chuva da OAS que está cumprindo pena de prisão em Curitiba, incriminando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como que se o que declarou na delação premiada fosse verdade absoluta.
Na verdade, a maior preocupação dos detentores do poder de forma ilegítima, e nele incluídos os setores midiáticos conservadores, como a própria Organizações Globo, são as pesquisas indicando o crescimento da popularidade do ex-presidente.
Eu, a Carta e o Judiciário que nos cobra
A história é a seguinte: em 25 de maio de 2012, há quase cinco anos, portanto, publiquei uma matéria na revista e no site da CartaCapital revelando que o araponga da Aeronáutica Idalberto Matias Araújo, o Dadá, considerado o braço direito do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira, negociou com o então diretor da sucursal da revista Época, em Brasília, Eumano Silva, a publicação de informações contra a empresa Warre Engenharia, uma concorrente da empreiteira Delta em Goiás.
Por causa da reportagem, publicada pelo grupo na Época (“O ministro entrou na festa”), a Warre figurou na lista de suspeitas da Operação Voucher da Polícia Federal, que mais tarde resultou na queda do então ministro Pedro Novais (Turismo). Para quem não lembra, Cachoeira era uma espécie de sócio oculto da construtora Delta – fato amplamente revelado na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O fim das ilusões conciliadoras
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
Os três governos petistas - dois de Lula e o primeiro de Dilma - foram, sem dúvida. arranjos conciliadores em sentido amplo do termo. Abrigavam partidos que representavam interesses diversos, incluindo setores do capital nacional, internacional, do agronegócio etc. Foram governos de conciliação também no sentido ideológico ao abrigarem partidos conservadores como o PP, o PTB, o PRB, entre outros.
Os três governos petistas - dois de Lula e o primeiro de Dilma - foram, sem dúvida. arranjos conciliadores em sentido amplo do termo. Abrigavam partidos que representavam interesses diversos, incluindo setores do capital nacional, internacional, do agronegócio etc. Foram governos de conciliação também no sentido ideológico ao abrigarem partidos conservadores como o PP, o PTB, o PRB, entre outros.
Cadeia muda versão de delatores contra Lula
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Em junho do ano passado, a Folha de S.Paulo noticiou que a delação do executivo Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, “travou” porque ele inocentara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, segundo o jornal, o executivo falou que “as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido”. Ou seja, não havia crime. E Sergio Moro recusou a delação.
Em junho do ano passado, a Folha de S.Paulo noticiou que a delação do executivo Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, “travou” porque ele inocentara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, segundo o jornal, o executivo falou que “as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido”. Ou seja, não havia crime. E Sergio Moro recusou a delação.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
'O Mercado de Notícias' e o papel da mídia
Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:
O Cineclube Vladimir Herzog exibe nesta terça-feira (25), às 19h30, o documentário “O Mercado de Notícias” (2016), do cineasta brasileiro Jorge Furtado, que também dirigiu outros importantes filmes como “O Homem que Copiava” e “Ilha das Flores”.
Escrito por Jorge Furtado, o documentário é inspirado na clássica peça do dramaturgo inglês Ben Jonson - The staple of news, encenada pela primeira vez no ano de 1626, em Londres. O filme traça um paralelo sobre mídia e a democracia, incluindo uma breve história da imprensa, desde o seu surgimento, no século 17, até hoje, destacando seu papel na construção da opinião pública, seus interesses políticos e econômicos.
Escrito por Jorge Furtado, o documentário é inspirado na clássica peça do dramaturgo inglês Ben Jonson - The staple of news, encenada pela primeira vez no ano de 1626, em Londres. O filme traça um paralelo sobre mídia e a democracia, incluindo uma breve história da imprensa, desde o seu surgimento, no século 17, até hoje, destacando seu papel na construção da opinião pública, seus interesses políticos e econômicos.
Reforma de Temer esmaga o trabalhador rural
O relator da Proposta de Emenda Constitucional sobre a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, deputado Artur Maia, do PPS/Bahia, apresentou seu relatório para debate na Comissão Especial.
Analiso aqui as questões referentes à Previdência Social Rural.
O relator fez uma jogada esperta para diminuir as resistências dos deputados da base do governo que estão sendo pressionados em suas bases pelo interiorzão Brasil afora.
Reforma da Previdência: punindo os inocentes
Por Juliano Giassi Goularti, no site Brasil Debate:
Que país a Reforma da Previdência projeta para meados do século XXI? Numa perspectiva crítica e de comprometimento social com a coletividade, o ajuste estrutural na Previdência Social delineado pelo governo está de costas para o futuro. Responsável por assegurar a renda dos trabalhadores e de seus dependentes quando da perda da capacidade de trabalho, o que está por trás da Reforma (Proposta de Emenda Constitucional N° 287) é retirar o mínimo de justiça social definido pela Constituição Federal de 1988.
Deixar pra lá não resolve
Por Celso Vicenzi, em seu blog:
Tem sido comum nas redes sociais, críticas “amigáveis”, no campo da esquerda, a quem se ocupa em denunciar atitudes e discursos que disseminam o ódio, sempre que partam de pessoas que, dizem esses internautas, “a melhor tática é deixar quieto, não debater”. Gostaria muito de acreditar que agir assim, diminuiria a força de quem usa os espaços públicos para propagar ideias de violência e exclusão contra outros seres humanos.
Tem sido comum nas redes sociais, críticas “amigáveis”, no campo da esquerda, a quem se ocupa em denunciar atitudes e discursos que disseminam o ódio, sempre que partam de pessoas que, dizem esses internautas, “a melhor tática é deixar quieto, não debater”. Gostaria muito de acreditar que agir assim, diminuiria a força de quem usa os espaços públicos para propagar ideias de violência e exclusão contra outros seres humanos.
Temer perde força no Congresso Nacional
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Recentes votações na Câmara dos Deputados, com destaque para a apreciação pelo Plenário do regime de urgência da reforma trabalhista, na quarta-feira (19), mostram o enfraquecimento do governo Michel Temer no Parlamento? Se a resposta for afirmativa, esse enfraquecimento seria uma tendência? Outra votação frequentemente citada como sintomática dessa perda de influência ou comando na Câmara pelo governo foi a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que autorizava a cobrança de mensalidades em universidades públicas para cursos de especialização.
'Não fiz as críticas a Lula que me atribuem'
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Correm pelas redes sociais críticas que teria feito a Lula. Elas são falsas. Pessoalmente não fiz nenhuma crítica. O que fiz foi publicar no meu blog (leonardoboff.wordpress.com) um artigo de Carla Jiménez no jornal espanhol El Pais que leva como o título: "Uma elite amoral e mesquinha se revela nas delações da Odebrecht".
Considerei o artigo bem informado sobre a corrupção que tomou conta das empreiteiras. Estas corromperam e beneficiaram a quase todos os grandes partidos com caixa 2 ou com propinas. Um olhar de fora é sempre instrutivo, pois quando alguém escreve algo semelhante, aqui dentro do país, frequentemente é desqualificado como partidista, oportunista e mesmo falso.
Correm pelas redes sociais críticas que teria feito a Lula. Elas são falsas. Pessoalmente não fiz nenhuma crítica. O que fiz foi publicar no meu blog (leonardoboff.wordpress.com) um artigo de Carla Jiménez no jornal espanhol El Pais que leva como o título: "Uma elite amoral e mesquinha se revela nas delações da Odebrecht".
Considerei o artigo bem informado sobre a corrupção que tomou conta das empreiteiras. Estas corromperam e beneficiaram a quase todos os grandes partidos com caixa 2 ou com propinas. Um olhar de fora é sempre instrutivo, pois quando alguém escreve algo semelhante, aqui dentro do país, frequentemente é desqualificado como partidista, oportunista e mesmo falso.
Moro e Temer: outra foto para a história
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil |
O juiz Sergio Moro, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato em primeira instância e visto como bastião da moralidade pelos manifestantes que desde 2015 vão às ruas "contra a corrupção", se encontrou nesta quarta-feira, 19, com uma das estrelas das delações premiadas da Odebrecht, o presidente Michel Temer. Ambos receberam em Brasília a Ordem do Mérito Militar, condecoração entregue pelo Exército como parte das cerimônias comemorativas do Dia do Exército.
Sorrindo, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba cumprimentou Temer, que fez questão de encontrá-lo, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Ainda de acordo com a publicação, eles não conversaram e não se sentaram próximos.
Os golpistas e a destruição trabalhista
Por Miguel Rosseto, no site Carta Maior:
O relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho, do PSDB/RN, não propõe apenas ajustes ao projeto original do governo golpista. Ele apresenta um novo projeto. O que era ruim ficou pior, com dezenas de artigos que produzem graves mudanças na legislação trabalhista, no Direito do Trabalho, na organização sindical e na Justiça do Trabalho. É preciso denunciar que não se trata de uma reforma, mas de uma destruição de direitos trabalhistas conquistados em décadas de luta social e democrática.
O relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho, do PSDB/RN, não propõe apenas ajustes ao projeto original do governo golpista. Ele apresenta um novo projeto. O que era ruim ficou pior, com dezenas de artigos que produzem graves mudanças na legislação trabalhista, no Direito do Trabalho, na organização sindical e na Justiça do Trabalho. É preciso denunciar que não se trata de uma reforma, mas de uma destruição de direitos trabalhistas conquistados em décadas de luta social e democrática.
O Projeto Brasil Nação chega às ruas!
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O manifesto do Projeto Brasil Nação é uma iniciativa do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira que apresenta "uma alternativa viável e responsável para o Brasil" e será lançado nesta quinta-feira, dia 27/04, a partir das 18 horas, no auditório da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, centro de São Paulo.
O Projeto tem cinco pontos principais:
1. Atuação contracíclica dos gastos públicos, priorizando investimentos em saúde e educação;
2. Redução da taxa básica de juros para níveis compatíveis com as demais economias emergentes;
Defender Lula é defender a esquerda
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Não têm faltado ponderações de amigos e de adversários ideológicos/políticos no sentido de que abandonar Lula seria o “melhor caminho” em um momento em que o mundo desaba sobre a cabeça daquele que, pisoteado, escorraçado, difamado impiedosamente, sem trégua, estaria condenado, inapelavelmente, ao cadafalso político, ideológico, moral e físico.
Um amigo me diz que estaria na hora de “desmamar” de Lula. Outro, argumenta, quase como um favor ao alvo da sanha reacionária, que a hora seria propícia ao surgimento de “novas lideranças”…
Há pouco tempo, outro amigo disse que Lula, mesmo que não tenha recebido tríplex ou sítio, que não tenha sido aliciado de qualquer forma por donos de empreiteiras, não deveria ter se aproximado deles por tudo que representa.
Um amigo me diz que estaria na hora de “desmamar” de Lula. Outro, argumenta, quase como um favor ao alvo da sanha reacionária, que a hora seria propícia ao surgimento de “novas lideranças”…
Há pouco tempo, outro amigo disse que Lula, mesmo que não tenha recebido tríplex ou sítio, que não tenha sido aliciado de qualquer forma por donos de empreiteiras, não deveria ter se aproximado deles por tudo que representa.
Os chefes do banditismo político no Brasil
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
O Jornal O Globo publicou no sábado, dia 22 de abril, o editorial mais bandido já escrito na história do Brasil, e olha que a disputa é acirrada!
O Brasil terá de escolher: ou Estado de Direito e democracia, ou a Globo.
Vamos responder ponto por ponto! Nosso texto vem entre colchetes e em negrito.
*****
No Globo
Cerco de depoimentos confirma Lula como o chefe
O tamanho do petrolão mostrou que era impossível o então presidente não saber do esquema
Assinar:
Postagens (Atom)