quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O “Pessimildo” e os urubólogos da mídia



Por Altamiro Borges

O programa de rádio e tevê da campanha de Dilma Rousseff, agora mais politizado e aguerrido, criou um personagem que expressa bem o que é a mídia nativa. Ele se chama “Pessimildo”, um típico rabugento. Com seu cenho franzido e os olhos esbugalhados, ele acha que tudo está errado no Brasil. “Viu que os empregos continuam subindo?”, indaga o locutor. “Tudo o que sobe desce”, responde o ranzinza. “O mundo está em crise, Pessimildo, e o Brasil está protegendo salários"; o boneco-catástrofe discorda. O marqueteiro João Santana, responsável pela peça, até poderia ser mais direto. Ao invés de “Pessimildo”, poderia chamar o personagem de Miriam Leitão ou de Carlos Alberto Sardenberg, os dois mais famosos urubólogos da TV Globo.

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Por Altamiro Borges

A gaúcha Luciana Genro tornou-se candidata do PSOL no bojo de uma crise interna do seu partido, a partir da inesperada desistência do senador Randolfe Rodrigues. As pesquisas sinalizam que ela não deverá ultrapassar muito a votação do falecido Plínio de Arruda Sampaio, que obteve 0,87% dos votos nas eleições de 2010. Nesta situação, a ex-deputada encontra-se mais a vontade para desfechar os seus ataques. Foi isto que ocorreu no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com os presidenciáveis, que varou a madrugada de quarta-feira (17). Luciana Genro protagonizou as melhores cenas do programa, nocauteando o cambaleante Aécio Neves. O tucano apanhou um bocado!

Ibope tenta salvar Aécio da overdose?

Por Altamiro Borges

O Ibope publicou nesta terça-feira (16) uma nova pesquisa sobre a corrida presidencial. Ela é muito estranha e faz lembrar o apelido dado ao sinistro instituto pelo irreverente blogueiro Paulo Henrique Amorim – ‘Globope’. Aponta queda de três pontos nas intenções de voto para Dilma Rousseff – de 39 para 36%; queda de um ponto para Marina Silva – 31 para 30%; e um milagroso crescimento de Aécio Neves – de 15 para 19%. No mesmo período em que o cambaleante tucano teve uma overdose de péssimas notícias, o Ibope parece tentar tirá-lo da UTI. A direita nativa detesta a atual presidenta e uma parte dela ainda desconfia da ex-verde. Isto explicaria o desespero para salvar o presidenciável do PSDB?

Banco Central independente de quem?

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O governo Lula, por oito anos, entregou a presidência do Banco Central (BC) ao ex-presidente internacional do Bank of Boston, Henrique Meirelles. Foi além, através de uma Medida Provisória, equiparou o cargo de Meirelles ao de Ministro da República. E os bancos baterem sucessivos lucros anuais.

Ibope: Aécio se aproxima de Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Depois de uma tarde tensa, em que as especulações na bolsa apontavam possível queda de Dilma nas pesquisas, os números do Ibope mostram um cenário estável. Marina Silva oscilou um ponto para baixo, Dilma perdeu três, Aécio subiu quatro pontos.

O espantalho de quem teme o debate

http://mudamais.com/
Por Adalberto Monteiro, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Capa da Veja. Um "monstro" vomita impropérios contra uma frágil Marina, que encolhe-se em pânico. Mal a tal revista chegava às bancas, Marina deu uma declaração que poderia ser uma legenda daquela sinistra ilustração. Disse ela que Dilma seria “a primeira presidente mulher a querer destruir outra mulher”.

Resposta ao censor Aécio Neves

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Penna

Esperei alguns dias para agradecer a todas as manifestações de solidariedade que não só eu, mas os 66 tuiteiros processados por Aécio têm recebido. Pelas redes e ao vivo. Para minha maior alegria e felicidade, o Twitter também se manifestou no processo. De forma bastante veemente, até, pela liberdade de expressão por que tanto lutamos. Inclusive recentemente, com a aprovação do Marco Civil.

O jornalismo das desimportâncias

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de terça-feira (16/9) consagram o princípio do novo jornalismo brasileiro: é a crônica dos acontecimentos irrelevantes. Isso quer dizer, rigorosamente, que as notícias selecionadas pelos editores das principais casas de comunicação do país não guardam uma relação direta com o valor que deveriam ter para o público.

Conselho de Comunicação e democracia

Por Ana Flavia Marx, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Ao atuar como uma verdadeira fábrica de consensos em defesa de seus interesses políticos e econômicos, a grande mídia interdita o debate de um tema fundamental para a democracia no setor: os Conselhos de Comunicação. Segundo ela, o papel fiscalizador do órgão, defendido por especialistas e entidades que lutam pela democratização da comunicação, não passa da famigerada censura.

Quando a Justiça cega (literalmente)

Blog do Intervozes, na revista CapitalCapital:

O Intervozes vem debatendo a necessidade de proteção aos comunicadores na cobertura de protestos desde que a violência contra repórteres, cinegrafistas, fotógrafos e midialivristas eclodiu nas manifestações de junho passado. O assunto foi tema de um recente debate organizado pelo coletivo em parceria com a organização Artigo 19 no dia 20 de agosto, com a presença da Relatora Especial para Liberdade de Expressão da OEA (Organização dos Estados Americanos), Catalina Botero.

O Brasil merece mais, não menos

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Desde a irrupção da crise de dimensão global em 2008, acreditou-se que a hegemonia do pensamento único imposto pelo neoliberalismo estaria com os seus dias contatos. Ledo engano. Seis anos depois, constata-se que somente duas regiões (Ásia e América Latina) e alguns países não se encontram alinhados com o receituário econômico e social neoliberal anglo-saxônico.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Hitler descobre #MarinaCensura

#MarinaCensura. Ela plagiou Aécio?

Por Altamiro Borges

A própria mídia oposicionista já demonstrou que o programa de Marina Silva chupou vários trechos das plataformas dos outros candidatos – em alguns parágrafos, a cópia foi na íntegra. Até Aécio Neves ironizou a conduta da ex-verde, agradecendo “pelo plágio das propostas do PSDB”. Mas tudo bem! Afinal, Marina Silva não tem mesmo compromissos programáticos - quatro tuites do pastor Silas Malafaia bastaram para ela mudar de opinião sobre os direitos dos homossexuais. Pior do que plagiar programa, porém, é copiar a postura truculenta do senador tucano, que adora perseguir os ativistas digitais. Nesta terça-feira (16), por solicitação da coligação de Marina Silva, a Justiça decidiu censurar o site “Muda Mais”.

Pimentel, 43%; Pimenta, 23%. Aécio dançou!

Por Altamiro Borges

O Ibope divulgou nesta terça-feira (16) uma nova rodada de pesquisa sobre a disputa para o governo de Minas Gerais. O resultado é desastroso para Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Ele mostra que o ex-ministro Fernando Pimentel (PT) disparou na dianteira e agora tem 43% das intenções de voto. Já o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga - acusado de ser um dos mentores do "mensalão tucano" - empacou nos 23%. Mantido este quadro, o petista pode até vencer no primeiro turno, no que seria uma das mais sentidas derrotas dos tucanos - que governam o Estado há dez anos.

Morre Dirceu Travesso, um guerreiro!

Por Altamiro Borges

Faleceu na manhã desta terça-feira (16) o guerreiro e amigo Dirceu Travesso – o inesquecível Didi. Líder sindical bancário, ele sempre se destacou pela presença nas lutas dos trabalhadores. Participei de incontáveis atividades com ele – debates, passeatas, atos, congressos sindicais. No geral, sempre divergíamos na leitura da “mardita” conjuntura política. Mas sempre o admirei e respeite. Um lutador abnegado, desprovido das mesquinharias que tanto prejudicam a sadia militância. Um estudioso, um intelectual orgânico da sua classe. Um polemista contundente e competente, mas que evitava resvalar para o sectarismo doentio que transforma as divergências em pugilato.

Marina quer “privatizar” o pré-sal

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há cerca de duas semanas, reportagem de O Globo estarreceu o país ao informar que o então recém-lançado programa de governo de Marina Silva deixava o pré-sal “em segundo plano” e pregava investimento prioritário em energia solar e/ou eólica – tais formas de geração de eletricidade são consideradas inviáveis em um país tão grande por conta do alto custo.

A insustentável leveza de Marina

Por André Calixtre, no site Brasil Debate:

No plano simbólico, a candidatura de Marina tem-se valido de sua história absolutamente fantástica de vida para seduzir o eleitor dos grandes centros urbanos brasileiros.

Busca trazer os povos da floresta amazônica para o centro do debate da política, cuja estrutura de poder “não coercitivo”, apontada nos estudos clássicos de Pierre Clastres nas décadas de 1960 e 1970, sobreviveu como modo de vida em constante conflito com a modernização conservadora promovida pelo “poder coercitivo” (tipicamente ocidental) do regime militar.

A banqueira ataca o sindicalista

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Olha só o que disse Neca Setubal em entrevista à agência Bloomberg.

- Como Lula, Marina é uma pessoa do povo mas seguiu por outro caminho. Escolheu a educação, sempre valorizou a educação, conseguiu formar-se professora, enquanto Lula escolheu ser um sindicalista [*].

Geraldo Alckmin merece uma chance!

Por Renato Rovai, em seu blog:

Caro eleitor paulista, sei que você tem uma alma generosa e não se incomoda nem um pouco com os possíveis equívocos do governador Geraldo Alckmin. Afinal, errar é humano tanto na terra como no céu. E Alckmin, apesar de homem religioso, tem lá os seus problemas com São Pedro, que não está sendo nada legal com ele.

Lula no RJ: "O Brasil não vai regredir"

Por Bruno Ferrari, no site Vermelho:

Nesta segunda-feira (15), milhares de pessoas se reuniram no centro do Rio de Janeiro para um grande ato em defesa da Petrobras, do pré-sal e do Brasil. A ação contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do candidato do PT ao governo do Rio, Lindberg Farias, e das deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB) e Benedita da Silva (PT), além de representantes das centrais sindicais e de movimentos sociais. No final do ato, foi realizado um grande abraço na sede da estatal.