sexta-feira, 23 de abril de 2021

EUA apostam na fragmentação da América do Sul

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Das urnas, das ruas e das redes surgiram sinais contraditórios em boa parte da América do Sul nos últimos meses. Analistas de esquerda enxergam a possibilidade de uma nova onda progressista na região, mas o quadro é ainda nebuloso e incerto. Vejamos...

Se a primeira década do século XXI significou o enterro do neoliberalismo, com uma onda forte de esquerda a ocupar o poder (da Argentina à Venezuela, passando por Uruguai, Brasil, Paraguai, Bolívia e Equador), a década seguinte marcou uma virada para a direita - que se explica por mudanças na economia internacional, mas também por estratégias golpistas impulsionadas pelos Estados Unidos para reocupar o subcontinente.

Defesa de Lula comemora "vitória do Direito"

Da Rede Brasil Atual:


A soberania da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal é irrefutável. Uma decisão de qualquer um dos colegiados – Primeira ou Segunda Turma, com cinco ministros cada uma – tem força de decisão da Corte. E não há, portanto, instância superior que possa modificá-la, nem mesmo o plenário. Por isso, na visão do jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, complicou uma questão simples ao submetê-la ao plenário.

Bolsonarismo usa PF para perseguir Boulos

Guilherme Boulos
Do site Vermelho:


O presidente Jair Bolsonaro voltou a usar a máquina federal para perseguir, à margem da lei, seus adversários políticos. Desta vez, a Polícia Federal intimou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos (PSOL), a prestar depoimento no âmbito de um inquérito aberto com base na Lei de Segurança Nacional. Sem base legal, o líder sem-teto é acusado de “ameaçar” Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais.

Salles é mais forte que Pazuello ou Araújo?

Por Fernando Brito, em seu blog:


A fotografia do “almoço de desagravo” ao ministro Ricardo Salles, com todo o primeiro escalão do governo Bolsonaro formado, como patetas, para “prestigiar” um sujeito que é uma vergonha nacional e internacional acende uma curiosidade.

Porque não mereceram um réquiem assim prestigiado os recém-demitidos Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores?

Será por Jair Bolsonaro dar, à saúde e à diplomacia, muito pouca importância frente à lucrativa devastação ambiental que Salles patrocina?

O futuro é incerto: é preciso construí-lo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Fernando de Barros e Silva (Piauí, nº 175), abre seu artigo sobre “o que muda com a entrada de Lula na disputa pela sucessão de Bolsonaro” afirmando que “Só há uma certeza política no Brasil de hoje: Lula será candidato à Presidência da República no ano que vem”, o que me lembra as antecipações “científicas” de conhecidos analistas políticos sobre as eleições de 2018: nenhuma acertou no alvo. Pois a política não é ciência e o processo social não pode ser reduzido a meia dúzia de tabelas ou gráficos. 

Aula nas ondas da Rádio Timbira do Maranhão

Enviado por Robson Paz

Se os alunos não podem ir às escolas, o conhecimento vai ao encontro dos estudantes pelas ondas do rádio, no Maranhão. Livros e cadernos ganharam a companhia do aparelho de rádio sobre a mesa de estudos das irmãs Izaenne e Mônica Pinheiro Rodrigues, no povoado Rio Baiano, no município de Bequimão, localizado na Baixada Maranhense.

“Estudar ouvindo a Rádio Timbira tem me ajudado bastante, principalmente agora no momento em que não podemos ter aulas presenciais. Assim, graças a ela (Timbira), posso continuar mantendo a minha rotina de vida nestes dias tão difíceis de pandemia”, afirma a adolescente Izaenne, 15, estudante do primeiro ano do Ensino Médio.

O protagonismo do dirigente sindical

Ilustração: Marcio Baraldi
Por João Guilherme Vargas Netto


Em mais de dois séculos da história dos sindicatos uma contradição revela-se evidente. A contradição entre o caráter coletivo da ação sindical dos trabalhadores e o papel relevante desempenhado pela personalidade forte de um dirigente.

A história geral do movimento pode ser descrita através de entidades representativas que marcaram época ou por campanhas e greves significativas.

Mas a história de cada entidade é indissociável da biografia de um só indivíduo ou, no máximo, de um pequeno grupo deles. A vida e a atividade do dirigente marcam a história da entidade e a dividem em épocas associadas à sua biografia.

Combate à fome e auxílio emergencial

O papel antissistêmico da Renda Básica

Bolsonaro se apresenta à Cúpula do Clima

Maioria do STF mantém suspeição de Moro

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Os possíveis impactos da 'CPI do Genocídio'

O discurso intimidador do general Braga Netto

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O discurso do general Braga Neto, ministro da Defesa, na troca de comando do Exército, foi petulante e intimidador.

Um discurso lido pela boca de um militar que aparentava estar no limite da capacidade de controle nervoso. Nas raras vezes em que tirou os olhos do papel escrito pelo Comitê Central do Partido Militar, estes mostraram-se aparvalhados.

Insinuando mistério no ar e a existência de um inimigo interno [o comunismo], Braga Neto apelou que “o país precisa estar unido contra qualquer tipo de tentativa de desestabilização institucional que prejudique a prosperidade do Brasil”.

CPI e a solidão de Bolsonaro na cloroquina

Por Fernando Brito, em seu blog:

Embora o governo Bolsonaro trate como uma vitória o adiamento para a próxima terça-feira da instalação da CPI da Covid, politicamente ela já está funcionando.

As notícias dos jornais – especialmente as da Folha, informando as ações sobre o Exército para liberar recursos às pressas para a produção de montanhas de comprimidos de hidroxicloroquina e a ordem dada por ofício à Fundação Oswaldo Cruz para que estimulasse, entre os médicos, a orientação para prescrevê-la, além de também produzir quantidades extras – mostram que a apuração dos absurdos praticados pelo governo brasileiro está em pleno processo de apuração e, mais ainda, de comprovação formal de sua autoria.

O êxito de Araraquara no combate à Covid

Por Juliana Cardoso, no blog Viomundo:

A estratégia, de certa forma eficiente, de Araraquara no combate à pandemia da Covid-19 não se resumiu em publicar no Diário Oficial o decreto instituindo o lockdown e esperar os resultados.

A cidade, governada pelo prefeito Edinho Silva (PT), foi muito além.

Para conseguir reduzir a transmissão do coronavírus e, por consequência, o número de pessoas infectadas e de óbitos, foi construído um plano abrangente, no qual o lockdown (bloqueio total) é a face mais visível.

Ao formalizar um Comitê de Contingência do Coronavírus com representantes das universidades, entidades médicas e com poder de decisão, foi aberto diálogo permanente com as associações comerciais e das indústrias, além das escolas e de outros setores.

Após a confirmação de casos positivados na cidade com as variantes de Manaus, no Amazonas, e do Reino Unido, o município resolveu endurecer as medidas de isolamento social com a proibição de circulação de veículos e da população pelas ruas.