Das urnas, das ruas e das redes surgiram sinais contraditórios em boa parte da América do Sul nos últimos meses. Analistas de esquerda enxergam a possibilidade de uma nova onda progressista na região, mas o quadro é ainda nebuloso e incerto. Vejamos...
Se a primeira década do século XXI significou o enterro do neoliberalismo, com uma onda forte de esquerda a ocupar o poder (da Argentina à Venezuela, passando por Uruguai, Brasil, Paraguai, Bolívia e Equador), a década seguinte marcou uma virada para a direita - que se explica por mudanças na economia internacional, mas também por estratégias golpistas impulsionadas pelos Estados Unidos para reocupar o subcontinente.