quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mídia prepara bote contra Lula

Imagem extraída do blog http://asintoniafina.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Há quem afirme que o julgamento do chamado “mensalão do PT” deve deixar os holofotes da mídia. Afinal, ele já teria cumprido o seu objetivo de evitar uma derrota ainda mais acachapante da oposição demotucana nas eleições de outubro. Não concordo. O julgamento midiático no STF tinha dois objetivos: um imediato, tático, eleitoral. Outro mais estratégico, visando desmoralizar as forças de esquerda. Para atingir este segundo objetivo, o ex-presidente Lula, como principal referência das esquerdas, precisa ser abatido.

Veja escapou da CPI do Cachoeira

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Por Altamiro Borges

Conforme resolução aprovada ontem, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as relações da máfia de Carlinhos Cachoeira com empresários e poderes públicos será prorrogada por apenas 45 dias. Neste curto período, seus integrantes analisarão o relatório final da CPI e outros pedidos de convocações serão descartados. Com isso, escapam das investigações importantes suspeitos de ligação com a quadrilha – entre eles, o chefão da revista Veja, Policarpo Júnior, que aparece em vários grampos telefônicos da PF.

Serra: Só pele e osso

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mito desfeito sobre a baixa votação

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Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

O mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE, Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.

PSDB: longe da periferia e da renovação

Por Matheus Pichonelli, na CartaCapital:

O filme já foi visto antes. Ao fim da campanha, após um resultado adverso nas urnas, toma forma no PSDB o discurso pela renovação de seus quadros. Foi o que aconteceu em 2006, quando o tucano Geraldo Alckmin, hoje governador de São Paulo, foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Desde então, afirma Celso Roma, cientista político pela USP e especialista em partidos políticos e eleições, o processo de renovação foi colocado na geladeira para ser repetido, seis anos depois, após o revés sofrido agora por José Serra na corrida pela prefeitura de São Paulo. “As palavras não se transformaram em ações”, diz Roma.

O dia seguinte das eleições

Por Renato Rovai, em seu blog:

Há muitas flancos possíveis para se analisar o resultado das eleições municipais recém-encerradas. Os analistas da mídia tradicional como não podem dizer que a oposição foi a grande derrotada enaltecem o crescimento (real, diga-se) do PSB. É mais ou menos como aquele torcedor que comemora a vitória de um terceiro time sobre o seu principal rival. Porque no pau a pau perde todas.

PSDB sai trincado da eleição municipal

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

A reação dos tucanos e da mídia conservadora ante a estrondosa derrota do PSDB na eleição municipal deste ano é surpreendente. Além de procurar desculpas para explicar o mau desempenho eleitoral nos dois turnos da eleição, alinhavam argumentos para fazer acreditar no improvável, o alegado enfraquecimento da base do governo da presidenta Dilma Rousseff, e tentam convencer incautos sobre um também alegado fortalecimento do PSDB nesta eleição. E apostando, sobretudo, num sonhado – como reconheceu o cardeal tucano eleito para a prefeitura de Manaus, Artur Virgílio – rearranjo partidário para 2014 que atrairia o PSB do governador pernambucano Eduardo Campos para uma aliança com o PSDB na disputa presidencial.

As vidas possíveis de José Serra

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

1. Após oito anos como prefeito de São Paulo, José Serra deixou o cargo com a popularidade em alta em 2012. Avaliado como “bom” e “ótimo” pela ampla maioria dos paulistanos, Serra melhorou o trânsito da cidade, o transporte e a educação pública e minimizou o problema das enchentes. Fez projetos na periferia e atendeu reivindicações dos mais carentes. Conseguiu inclusive eleger com folga sua sucessora, Soninha Francine, pelo PPS, partido-irmão do PSDB, também conhecido como “puxadinho”. Após terminar o mandato, Serra disse que pretende viajar para se preparar para a eleição de 2014 à presidência. “Acho importante conhecer o Brasil inteiro, coisa que nunca fiz”, declarou.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Senador tucano chama colegas de ladrões

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Por Altamiro Borges 

Não se sabe por qual motivo, o senador Mário Couto (PSDB-PA) utilizou a tribuna do Senado hoje à tarde para chamar os seus pares de “ladrões”. Ele afirmou que a corrupção é generalizada na política brasileira e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a evolução patrimonial de todos os deputados e senadores. O tucano elogiou o julgamento do chamado “mensalão”, mas garantiu que as condenações são insuficientes. O discurso causou constrangimento e revolta entre os parlamentares.

Soninha e a tatuagem do Lula. Anotado!

Por Altamiro Borges

Soninha Francine até agora não engoliu o resultado da eleição para a prefeitura paulistana. Como candidata pelo PPS, ela obteve 2,6% dos votos. De imediato, ela se bandeou para a campanha do amigo José Serra. Também não deu certo. O tucano perdeu feio e ruma para a aposentadoria. Magoada, ela fez hoje um desafio ao vitorioso Fernando Haddad. “Anota aí: se 10% das obras do ‘Arco do Futuro’ tiverem começado daqui a quatro anos, eu faço uma tatuagem do Lula com o boné do Corinthians”, disparou no seu twitter.

Avanço da Ley de Medios na Argentina

Para onde vai Eduardo Campos?

http://amarildocharge.wordpress.com/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dilma Rousseff estava reunida em audiência no Palácio do Planalto com o vice Michel Temer quando Eduardo Campos ligou para a presidente na segunda-feira, antes de conceder uma entrevista coletiva em Olinda, na sede provisória do governo pernambucano (o Palácio do Campo das Princesas está em reforma), para celebrar os bons resultados do seu PSB nas eleições de domingo.

PT avança no Estado de São Paulo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No momento em que Serra fazia o discurso “admitindo” a derrota eleitoral, domingo à noite, chamava atenção o olhar – entre atônito e preocupado – de muitos daqueles que o circundavam, ali incluídos o governador Alckmin e o senador Aloysio Nunes Ferreira. Os tucanos de São Paulo, de fato, têm motivos para preocupação. E isso não apenas pela derrota humilhante de Serra na capital – enfrentando um petista que jamais concorrera a um cargo eletivo.

Serra recorre para concluir mandato

Por Dilair Aguiar, no Blogue, porém limpinho:

A assessoria jurídica de José Serra informou que entrará com recurso perante o Tribunal Superior Eleitoral para que o mais preparado candidato tucano volte a ocupar a cadeira de prefeito de São Paulo, conquistada em 2004.

O enigma Eduardo Campos (PSB)

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Esse modesto post se inspira em conversas que o ansioso blogueiro mantém ao longo de anos com um sábio pernambucano, Fernando Lyra.

As besteiras aqui proferidas são do ansioso blogueiro.

O que houver de inteligente é dele.

Furação Sandy e a mídia colonizada

Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

O direcionamento de diversos setores sociais brasileiros – e latino-americanos, de modo geral – às práticas estadunidenses, ao american way of life, não é novidade para ninguém. Entre outros espaços, essa realidade neocolonial se reproduz na indústria cultural, onde está inserido o jornalismo em seu modelo atual, e se reproduz na economia – embora nos últimos 10 anos o Brasil tenha se afastado da dependência em que se mantinha frente ao comércio com os EUA.

Verba publicitária e sadomasoquismo


Os jornalecos e almanaques reacionários de oposição, tipo Veja, vez por outra têm um de seus capangas acusando jornalistas de "chapa-branca" na tentativa de encurralar qualquer visão séria e democrática sobre o Partido dos Trabalhadores e os governos do PT. Por trás destas críticas reside um viés ideológico como porta-voz da direita no Brasil, bem como um certo mal estar pela perda da sustentação financeira com o dinheiro oficial.

Um balanço das eleições municipais

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

As eleições municipais foram sobredeterminadas pelas eleições de São Paulo. Em primeiro lugar porque é o centro dos dois partidos mais importantes do Brasil nas últimas duas décadas. Em segundo, pelo peso que a cidade tem no conjunto do país – pelo seu peso econômico, por ser sede de dois dos 3 maiores jornais da velha mídia. Esse caráter emblemático foi reforçado porque o candidato opositor ao governo federal foi o mesmo candidato à presidência derrotado há dos anos, enquanto o candidato do bloco do governo federal foi indicado pelo Lula, que se empenhou prioritariamente na sua eleição. E pelo fato de que São Paulo era o epicentro do bloco da direita, que se estendia ao Paraná, Santa Catarina e aos estados do roteiro da soja, no centro oeste do Brasil

Opinião pública derrota a publicada

STF, eleição e o domínio do fato

Por Breno Altman

Os resultados das eleições municipais, concluído o segundo turno, evidenciam sólido avanço do Partido dos Trabalhadores. Apesar de alguns importantes insucessos localizados (como Salvador, Recife e Fortaleza), a agremiação atingiu vários objetivos estratégicos.