Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Pode um presidente eleito democraticamente deixar de se solidarizar com a população de seu país em meio à maior emergência de saúde pública do século, inclusive sem fazer uma única visita aos atingidos pela doença? Se for Jair Bolsonaro, sem dúvida, já que sempre há outras prioridades além da saúde e da dor de seu povo, como compra de armas, o ataque à democracia e a invasão de terras indígenas. Além da reeleição e da dura missão de salvar os filhos da cadeia.
domingo, 24 de outubro de 2021
Três temas para o sindicalismo
Trabalhadores essenciais, 2020/Carolyn Olson |
Uma condição necessária para a realização, com êxito, da nova Conclat em abril de 2022 é o convencimento das direções sindicais sobre sua necessidade e sua possibilidade adotando, desde já, em seus eventos coletivos esta diretiva.
Partindo-se do reconhecimento da difícil situação do movimento sindical pressionado pelo desemprego e informalidade, pela deforma sindical, pelo governo Bolsonaro e pela pandemia, a nova Conclat pode parecer muito difícil de ser feita. Mas a alternativa em não fazê-la é a pior, porque consagra o desarranjo e o mantém catastroficamente.
Vamos ficar iguais aos estadunidenses?
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
Temos que prestar atenção ao que está acontecendo nos EUA.
Os Estados Unidos, que já foram o símbolo da democracia moderna, são, hoje, o país onde a deterioração democrática está mais avançada.
Chegaram a um ponto que parece sem retorno.
A possível volta de Trump à Presidência, daqui a três anos, será o fim de tudo (ele lidera as primeiras pesquisas a respeito da eleição de 2024).
Estamos nesse caminho, em um lugar desconhecido. Perto ou ainda distantes?
O certo é que, se Bolsonaro fosse vencer a próxima eleição, estaríamos muito, muito perto dos americanos.
Temos que prestar atenção ao que está acontecendo nos EUA.
Os Estados Unidos, que já foram o símbolo da democracia moderna, são, hoje, o país onde a deterioração democrática está mais avançada.
Chegaram a um ponto que parece sem retorno.
A possível volta de Trump à Presidência, daqui a três anos, será o fim de tudo (ele lidera as primeiras pesquisas a respeito da eleição de 2024).
Estamos nesse caminho, em um lugar desconhecido. Perto ou ainda distantes?
O certo é que, se Bolsonaro fosse vencer a próxima eleição, estaríamos muito, muito perto dos americanos.
sábado, 23 de outubro de 2021
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Nove motivos a mais para o Fora Bolsonaro
Por Bepe Damasco, em seu blog:
1) Epidemia com resultado morte
2) Infração de medida sanitária preventiva
3) Charlatanismo
4) Incitação ao crime
5) Falsificação de documento particular
6) Emprego irregular de verbas públicas
7) Prevaricação
8) Crimes de responsabilidade
9) Crimes contra a humanidade
Fora esse megaindiciamento de Bolsonaro feito pela CPI, motivado pelo comportamento criminoso dele e de seu governo durante a pandemia, permanecem presentes, e até agravadas, todas as outras razões que levaram um número enorme de pessoas a se mobilizarem em vários atos nacionais realizados nos últimos meses pedindo o afastamento do presidente da República.
1) Epidemia com resultado morte
2) Infração de medida sanitária preventiva
3) Charlatanismo
4) Incitação ao crime
5) Falsificação de documento particular
6) Emprego irregular de verbas públicas
7) Prevaricação
8) Crimes de responsabilidade
9) Crimes contra a humanidade
Fora esse megaindiciamento de Bolsonaro feito pela CPI, motivado pelo comportamento criminoso dele e de seu governo durante a pandemia, permanecem presentes, e até agravadas, todas as outras razões que levaram um número enorme de pessoas a se mobilizarem em vários atos nacionais realizados nos últimos meses pedindo o afastamento do presidente da República.
10 destaques do relatório da CPI da Covid
Por César Locatelli, no site Carta Maior:
1. A CPI sugere 68 indiciamentos
A CPI realizou 66 reuniões e foram ouvidas 61 testemunhas, de maio a outubro de 2021. Produziu 72 mil documentos ostensivos e mais de 4 milhões de arquivos com documentos sigilosos. Sua conclusão, ainda pendente da votação do relatório final, foi:
“Em face de todo o exposto, esta CPI, dados os limites da investigação parlamentar e os elementos probatórios colhidos, sugere os seguintes indiciamentos, que incluem tanto crimes quanto ilícitos civis e administrativos, todos baseados na existência de indícios suficientes de autoria e materialidade, conforme se pode verificar pelas provas documentais, testemunhais e periciais exaustivamente apresentadas ao logo do presente relatório.” (p. 1.058)
1. A CPI sugere 68 indiciamentos
A CPI realizou 66 reuniões e foram ouvidas 61 testemunhas, de maio a outubro de 2021. Produziu 72 mil documentos ostensivos e mais de 4 milhões de arquivos com documentos sigilosos. Sua conclusão, ainda pendente da votação do relatório final, foi:
“Em face de todo o exposto, esta CPI, dados os limites da investigação parlamentar e os elementos probatórios colhidos, sugere os seguintes indiciamentos, que incluem tanto crimes quanto ilícitos civis e administrativos, todos baseados na existência de indícios suficientes de autoria e materialidade, conforme se pode verificar pelas provas documentais, testemunhais e periciais exaustivamente apresentadas ao logo do presente relatório.” (p. 1.058)
Guedes perdeu a validade
Por Fernando Brito, em seu blog:
Ele foi, até mesmo antes de consumar-se a eleição de Jair Bolsonaro, o superministro da Economia. Orgulho dos liberais, o homem que faria as reformas, que privatizaria, que atrairia investidores estrangeiros, que ia zerar o déficit fiscal já no primeiro ano de governo. com superavits primários gigantescos: e R$ 1 trilhão em privatizações e outro trilhão vendendo imóveis da União, que enxugaria o funcionalismo (os “parasitas”) e privatizaria a Previdência. Na pandemia, disse a que recuperação da economia seria em “V” e, há duas semanas, garantiu que a economia estava “voando”.
Ele foi, até mesmo antes de consumar-se a eleição de Jair Bolsonaro, o superministro da Economia. Orgulho dos liberais, o homem que faria as reformas, que privatizaria, que atrairia investidores estrangeiros, que ia zerar o déficit fiscal já no primeiro ano de governo. com superavits primários gigantescos: e R$ 1 trilhão em privatizações e outro trilhão vendendo imóveis da União, que enxugaria o funcionalismo (os “parasitas”) e privatizaria a Previdência. Na pandemia, disse a que recuperação da economia seria em “V” e, há duas semanas, garantiu que a economia estava “voando”.
Fiasco econômico enfraquece Paulo Guedes
Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:
Em apuros diante do estrago econômico que se avoluma no país, o governo Bolsonaro vê o Ministério da Economia se despedaçar em meio à crescente perda de confiança e prestígio do titular da pasta, Paulo Guedes, dentro e fora da gestão.
Braço forte da espinha dorsal do governo, o mandatário enfrenta críticas cada dia mais contundentes e insiste no arrocho fiscal, ao mesmo tempo em que contribui para afastar aliados da agenda de Bolsonaro no Congresso Nacional, por não ter entregue o que prometeu ao longo do mandato.
A crise em torno da pasta tem, como pano de fundo, um mosaico de diferentes elementos. Têm destaque a alta da inflação e do custo de vida no país, o aumento exponencial do desemprego ao longo da gestão, e a recente polêmica dentro do governo sobre o valor a ser aplicado para o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.
Braço forte da espinha dorsal do governo, o mandatário enfrenta críticas cada dia mais contundentes e insiste no arrocho fiscal, ao mesmo tempo em que contribui para afastar aliados da agenda de Bolsonaro no Congresso Nacional, por não ter entregue o que prometeu ao longo do mandato.
A crise em torno da pasta tem, como pano de fundo, um mosaico de diferentes elementos. Têm destaque a alta da inflação e do custo de vida no país, o aumento exponencial do desemprego ao longo da gestão, e a recente polêmica dentro do governo sobre o valor a ser aplicado para o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.
O caminho que pode levar Bolsonaro ao TPI
Os crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro durante a condução da pandemia, apontados pelo relatório final da CPI da Covid apresentado na última quarta-feira (20), têm como um dos possíveis caminhos para responsabilização o Tribunal Penal Internacional (TPI).
O relatório elaborado por senadores após seis meses de investigação pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove delitos que teriam sido cometidos durante o enfrentamento da pandemia de covid-19, entre os quais crime contra humanidade, que poderia ser julgados na Corte de Haia.
O relatório elaborado por senadores após seis meses de investigação pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove delitos que teriam sido cometidos durante o enfrentamento da pandemia de covid-19, entre os quais crime contra humanidade, que poderia ser julgados na Corte de Haia.
A vitória da CPI da Covid contra Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
Seja qual for seu efeito jurídico e político, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) nesta quarta-feira (20), é avassalador para o presidente Jair Bolsonaro. Suas mais de mil páginas descrevem minuciosamente como o suposto combate federal à pandemia do novo coronavírus se tornou um dos maiores crimes de um governo contra o povo brasileiro. Mais do que isso, mostram que essa CPI, a despeito das pressões e dos conflitos de interesse, já marcou época.
Seja qual for seu efeito jurídico e político, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) nesta quarta-feira (20), é avassalador para o presidente Jair Bolsonaro. Suas mais de mil páginas descrevem minuciosamente como o suposto combate federal à pandemia do novo coronavírus se tornou um dos maiores crimes de um governo contra o povo brasileiro. Mais do que isso, mostram que essa CPI, a despeito das pressões e dos conflitos de interesse, já marcou época.
Assinar:
Postagens (Atom)