domingo, 11 de outubro de 2020
A opção preferencial pela inteligência
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Os debates em torno da eleição que se aproxima parecem confirmar os piores diagnósticos sobre nosso tempo: há uma sedução pela superficialidade, para não dizer pela burrice.
De nada adianta acusar o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de negacionista, terraplanista, ignorante e inimigo da ciência e do conhecimento, se na hora de reagir os métodos são os mesmos. Tanto internamente como em relação aos eleitores, as forças progressistas vêm batendo no peito três vezes para assumir sua dificuldade em ocupar os territórios reais e imaginários da extrema direita.
Sempre acusada de não fazer autocrítica, as esquerdas agora aceitam se culpar pelo seu eventual fracasso eleitoral, elegendo alguns repertórios questionáveis como o judas de seus perrengues.
De nada adianta acusar o governo Bolsonaro e tudo que ele representa de negacionista, terraplanista, ignorante e inimigo da ciência e do conhecimento, se na hora de reagir os métodos são os mesmos. Tanto internamente como em relação aos eleitores, as forças progressistas vêm batendo no peito três vezes para assumir sua dificuldade em ocupar os territórios reais e imaginários da extrema direita.
Sempre acusada de não fazer autocrítica, as esquerdas agora aceitam se culpar pelo seu eventual fracasso eleitoral, elegendo alguns repertórios questionáveis como o judas de seus perrengues.
Reforma trabalhista 'enquadra' Judiciário
Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Em um mercado historicamente desestruturado, a “reforma” trabalhista de 2017 agravou os problemas, aumentou a insegurança e restringiu a ação do Judiciário. A análise é do professor José Dari Krein, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que na manhã desta quinta-feira (8) participou de painel do 20ª Congresso Nacional de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, promovido pelo Tribunal (TRT) da 15ª Região, no interior paulista. O tema do evento, que vai até amanhã, é a “Humanização nas Relações do Trabalho”. Confira aqui o link para inscrição e informações.
Bolsonaro e as trágicas marcas da pandemia
Editorial do site Vermelho:
O presidente Jair Bolsonaro ignora e naturaliza as trágicas marcas de 5 milhões de pessoas infectadas pela Covid-19 e de 150 mil mortos. Enquanto as famílias enlutadas enfrentam a perda de entes queridos, o presidente se move unicamente obcecado pelo seu ambicioso projeto de reeleição. Faz da Presidência da República uma espécie de comitê de campanha antecipada, visando o pleito de 2022, ignorando os problemas da nação.
O presidente Jair Bolsonaro ignora e naturaliza as trágicas marcas de 5 milhões de pessoas infectadas pela Covid-19 e de 150 mil mortos. Enquanto as famílias enlutadas enfrentam a perda de entes queridos, o presidente se move unicamente obcecado pelo seu ambicioso projeto de reeleição. Faz da Presidência da República uma espécie de comitê de campanha antecipada, visando o pleito de 2022, ignorando os problemas da nação.
'Boi Bombeiro' e o gado bolsonarista
Por Fernando Brito, em seu blog:
A defesa feita hoje pela Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, de que é a “queda” no tamanho dos rebanhos bovinos na região do Pantanal uma das responsáveis pelo recorde de incêndios naquele bioma, pois bois e vacas estariam deixando de “podar” o capim e, assim, facilitando a ignição da palha seca é mais uma das bobagens criadas pelo bolsonarismo, sem qualquer base científica, para procurar justificar a predação ambiental em nome da atividade econômica.
A defesa feita hoje pela Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, de que é a “queda” no tamanho dos rebanhos bovinos na região do Pantanal uma das responsáveis pelo recorde de incêndios naquele bioma, pois bois e vacas estariam deixando de “podar” o capim e, assim, facilitando a ignição da palha seca é mais uma das bobagens criadas pelo bolsonarismo, sem qualquer base científica, para procurar justificar a predação ambiental em nome da atividade econômica.
O STF e a nomeação de reitores
Por Luis Felipe Miguel
Sobre a decisão em curso no STF, relativa à nomeação de reitores: a Folha de S. Paulo, que não julgou necessário noticiar o assunto, ainda assim deu espaço para o petardo de um questionável deputado bolsonarista, dizendo que "Fachin, eleito por ninguém, legisla".
Sobre a decisão em curso no STF, relativa à nomeação de reitores: a Folha de S. Paulo, que não julgou necessário noticiar o assunto, ainda assim deu espaço para o petardo de um questionável deputado bolsonarista, dizendo que "Fachin, eleito por ninguém, legisla".
A usurpação de funções legislativas pelo Judiciário é, de fato um grave problema, mesmo quando as medidas são mais progressistas do que aquelas que o Congresso tomaria. Fere o princípio da soberania popular - não que ele valha um tostão furado no Brasil.
Os tempos que virão e os ventos que soprarão
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Não ouviremos mais a voz do ministro Celso de Mello nas sessões do STF, especialmente firme quando ele exaltava o primado da Constituição e da democracia, a sujeição de todos ao rigor da lei e a independência do Judiciário.
Nesta quinta-feira ele despediu-se da corte onde passou 31 anos, com o longo voto em defesa de sua determinação para que o presidente da República preste depoimento presdencial sobre o caso Moro.
A sessão ainda transcorre quando escrevo mas o que quero destacar são as palavras graves que disse na quarta-feira, ao receber homenagem dos colegas em sessão virtual.
Não ouviremos mais a voz do ministro Celso de Mello nas sessões do STF, especialmente firme quando ele exaltava o primado da Constituição e da democracia, a sujeição de todos ao rigor da lei e a independência do Judiciário.
Nesta quinta-feira ele despediu-se da corte onde passou 31 anos, com o longo voto em defesa de sua determinação para que o presidente da República preste depoimento presdencial sobre o caso Moro.
A sessão ainda transcorre quando escrevo mas o que quero destacar são as palavras graves que disse na quarta-feira, ao receber homenagem dos colegas em sessão virtual.
sábado, 10 de outubro de 2020
A multa do “pornofilósofo” Olavo de Carvalho
Por Altamiro Borges
O colunista Ancelmo Gois postou no jornal O Globo que "o pornofilósofo Olavo de Carvalho vai ter que pagar, em 15 dias, uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. A decisão é da 50ª Vara Cível do RJ". Será que a famiglia Bolsonaro também vai abandonar o seu guru, assim como fez com a terrorista Sara Winter e o blogueiro colérico Allan dos Santos?
O valor se refere ao total da multa aplicada a Olavo de Carvalho pelo não cumprimento da liminar que mandou que ele apagasse as acusações de pedofilia postadas contra o cantor em 2017. “Já o valor da condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto”, informa o colunista de O Globo.
O colunista Ancelmo Gois postou no jornal O Globo que "o pornofilósofo Olavo de Carvalho vai ter que pagar, em 15 dias, uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. A decisão é da 50ª Vara Cível do RJ". Será que a famiglia Bolsonaro também vai abandonar o seu guru, assim como fez com a terrorista Sara Winter e o blogueiro colérico Allan dos Santos?
O valor se refere ao total da multa aplicada a Olavo de Carvalho pelo não cumprimento da liminar que mandou que ele apagasse as acusações de pedofilia postadas contra o cantor em 2017. “Já o valor da condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto”, informa o colunista de O Globo.
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