sábado, 13 de setembro de 2014

O ex-demo Arruda desiste. E o Aécio?

Por Altamiro Borges

O ex-demo José Roberto Arruda decidiu neste sábado (13) renunciar à sua candidatura ao governo do Distrito Federal. Antes do encerramento do prazo legal para troca de candidatos, na segunda-feira, ele resolveu desistir da refrega jurídica sobre o seu nome. No famoso processo do chamado "mensalão do DEM", o ex-governador vinha apanhando feio no Tribunal Superior Eleitoral. Na última votação, ele só teve o voto do ministro Gilmar Mendes, que não esconde suas preferências partidárias. Arruda já anunciou seus substitutos na chapa do PR: o seu atual vice, Jofran Frejat, e sua mulher, Flávia Peres.

Duas visões de política externa em jogo

Por Kjeld Aagaard Jakobsen, no site Brasil Debate:

Analisando os programas relativos à Política Externa Brasileira (PEB) dos candidatos da oposição mais competitivos nas eleições presidenciais deste ano - Aécio Neves, Eduardo Campos, agora substituído por Marina Silva –, vemos que há apenas duas concepções em disputa em função das semelhanças entre as propostas do PSDB e do PSB neste campo.

Vitimização de Marina é vigarice

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Agora é oficial: a mídia, sob razões “práticas” mais do que justificáveis, abandonou Aécio Neves e aderiu a Marina Silva. E não era para menos. Afinal, a menos de um mês da eleição em primeiro turno, o tucano continua sendo o candidato mais fraco com quem o PSDB já disputou a Presidência.

Dilma pode levar no primeiro turno?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O momento é de Dilma.

Esta é a principal conclusão trazida pela última pesquisa Ibope.

Se este momento se prolongar até as eleições, as chances de tudo se encerrar no primeiro turno serão enormes.

O vazamento mal calculado da 'Veja'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Foi ação calculada o vazamento de acusações vagas, feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, contra governadores, ministro, empresas e parlamentares da base governista integrantes de um suposto esquema de corrupção nas entranhas da maior estatal brasileira, a empresa mais importante do País.

A oposição entra em 'alerta vermelho'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O conservadorismo entrou em “alerta vermelho”, sem trocadilho.

O apogeu do foguete Marina foi atingido antes da hora e não dá para disfarçar que a candidata entrou em trajetória de queda, cuja velocidade ainda é, neste momento, difícil de calcular.

Os resultados apresentados pelo Ibope, ainda que numericamente “dentro da margem de erro” cristalizam uma tendência que, salvo por fatos novos favoráveis a Marina (e o arsenal foi usado fartamente) é de dificílima reversão.

O 18 de Brumário de Marina Silva

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Faz sol na democracia brasileira.

Que diferença entre a sombria atmosfera política das redes sociais e da mídia, e o Brasil real!

O desemprego caiu aos níveis mais baixos da nossa história.

De um lado, um bando de neurastênicos pessimistas.

De outro, um povo vivendo a sua vida.

A polarização e a derrocada tucana

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Tal qual nos outros países com governos pós-neoliberais, também no Brasil a oposição se situa sempre à direita do governo. Na Bolívia, no Equador, na Argentina, na Venezuela, no Uruguai e aqui também, a polarização se dá entre os governos e forças de direita. A ultraesquerda foi incapaz de construir força política, permanecendo no plano das denúncias. O forte apoio popular que as políticas sociais promovem nesses países dificultam a articulação da oposição de direita e levam a ultraesquerda a um isolamento.

Momento decisivo da batalha eleitoral

Editorial do site Vermelho:

A campanha eleitoral chega ao seu momento decisivo. As próximas três semanas serão repletas de embates definidores da posição majoritária de mais de 140 milhões de brasileiros, que irão às urnas escolher presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

O antijornalismo da dinastia Sarney

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

A grande mídia brasileira está cada vez mais despudorada na sua cruzada para derrotar as forças políticas que assumiram o governo do país desde 2003. Ficção e jornalismo flertam cada vez mais, ao ponto de ser difícil distinguir um do outro. Seja no papel, no rádio, televisão e até na internet, os grupos econômicos que dominam a comunicação no Brasil estão empenhados em derrubar o governo federal e também garantir seus interesses locais. Em alguns lugares, ainda há um cuidado mínimo no tratamento das informações, pelo menos uma tentativa de dar uma roupagem mais crível ao que é veiculado. Mas em outros, como no Maranhão....

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Governo banca R$ 6,2 milhões para o iFHC

Por Altamiro Borges

Saiu nesta sexta-feira (12) na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha:

“O Instituto Fernando Henrique Cardoso foi autorizado pelo Ministério da Cultura a captar, via lei de incentivo fiscal, cerca de R$ 6,2 milhões para dar continuidade ao processo de descrição, preservação e informatização de seu acervo... Fotos, vídeos, textos e objetos da vida de FHC e de familiares como o avô dele, Joaquim Ignácio Cardoso, e o pai, Leônidas Cardoso, serão digitalizados. E programas educativos, como o ‘Diálogos com um Presidente’, em que FHC conversa com alunos de escolas do ensino médio e de faculdades, também estão incluídos no pacote”. 


Os “milicos de pijama” estão gagás?

Por Altamiro Borges

Na sexta-feira passada (5), o exótico Clube Militar – entidade que reúne os oficiais aposentados que apoiaram o golpe de 1964 e que até hoje têm saudades da ditadura – divulgou um artigo enfático em apoio a Marina Silva. O texto, intitulado “Um fio de esperança” e assinado pelo general da reserva Clóvis Bandeira, dizia que a ex-senadora “incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho” e que ela seria a única capaz de “interromper a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”. Já nesta quarta-feira, a velha instituição voltou a se manifestar, desta vez para apoiar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. O que houve? Racha interno ou velhice?

Santa Casa recua no “Fora Dilma”

Por Altamiro Borges

Segundo Leonel Rocha, no site da revista Época, a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG) “decidiu publicar no site da instituição e em anúncios na mídia um pedido de retratação à presidente Dilma Rousseff porque os resultados de exames realizados pela entidade eram entregues aos pacientes com a frase ‘Fora Dilma’”. O recuo, porém, não explica a origem desta iniciativa absurda, que fere a legislação eleitoral. Ele decorre da imediata e barulhenta reação das redes sociais e também pode ser explicado, conforme insinua o repórter, pela “dívida tributária de R$ 200 milhões” da instituição. “A dívida da Santa Casa foi renegociada há pouco mais de um mês pelo governo federal e recebeu aval da presidente”.

Alckmin, Aloysio e as bicadas tucanas!

Por Altamiro Borges

O Estadão, que evita ao máximo incomodar os tucanos, publicou uma curiosa notinha nesta quinta-feira (11): “Nos programas eleitorais na TV, Alckmin tem acusado Skaf de omitir seus aliados, como os ex-prefeitos Paulo Maluf (PP) e Gilberto Kassab (PSD) e o ex-governador Luiz Antonio Fleury (PMDB). Segundo a campanha, Fleury foi o governador responsável pela falência do Estado. Em entrevista concedida nessa quarta-feira, 10, ao ‘Estado’, o candidato a vice na chapa presidencial de Aécio Neves (PSDB), Aloysio Nunes, criticou a postura de Alckmin e disse que ele deveria ‘colocar o burro na sombra’. Aloysio foi vice na gestão de Fleury. ‘Acho que mostrar as companhias não ofende ninguém’, afirmou o governador”.

Marina e o 'discurso do medo'

Por Vinícius Mansur, no blog Escrevinhador:

O discurso do medo vive no noticiário econômico que garante, desde 2003, que o país vai quebrar todo ano. Em 2014, não é diferente. E ele é eloquentemente repetido pelos principais candidatos de oposição. A Bolsa de Valores também o pronuncia a sua maneira: sobe quando a Dilma cai nas pesquisas e cai quando a Dilma sobe.

Emprego vira manchete negativa

Por Altamiro Borges

Conforme já comprovou o “Manchetômetro”, a pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro feita com base nas manchetes dos três principais jornais do país e nos destaques do JN da TV Globo, a mídia tucana não dá trégua para a presidenta Dilma. No campo da política, para cada notícia positiva ela publica 25 negativas. Na cobertura da economia, o placar é ainda mais espantoso: 400 negativas contra 10 positivas. Isto explica como ela tratou, de forma desonesta e matreira, os dados divulgados nesta quinta-feira (11) sobre a geração de empregos em agosto: foram criados 101.425 postos de trabalho no mês passado. Mesmo assim, a mídia privada criticou o importante avanço.

Ibope confirma a irrelevância da mídia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Deu tudo ao contrário do que imaginava o "pool" formado por "Veja & Associados", na perfeita definição de Alberto Dines para a velha mídia que, no último final de semana, disparou o que seria uma "bala de prata" contra a candidatura de Dilma Rousseff, com a divulgação da "denúncia premiada", feita por um réu preso, envolvendo políticos e partidos da base aliada do governo num "propinoduto", que teria sido montado na administração da Petrobras. Até agora, no entanto, não apareceu nenhuma prova.

A mídia a reboque dos marqueteiros

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira é frágil: seu ponto mais vulnerável é o fascínio que muitos jornalistas sentem pelo poder, aquela sensação de potência produzida pela proximidade com o brilho dos salões oficiais. Essa fragilidade se agrava nas temporadas de reprodução dos votos, quando os detentores do poder político precisam se expor ao escrutínio público – e usam a imprensa para conduzir suas mensagens.

Dilma é a candidata do progressismo

Por Nicolas Chernavsky

Quando Marina Silva diz que a polarização PT x PSDB deve acabar, existe um discurso implícito que, se trazido à luz, pode ajudar a esclarecer inúmeros aspectos da atual eleição presidencial no Brasil. Qual é este discurso implícito?

Existe uma identificação na sociedade brasileira relativamente forte do PT com "esquerda" e do PSDB com "direita". Assim, o discurso de Marina também se refere indiretamente a acabar com a polarização do eixo esquerda-direita. E qual seria o objetivo deste discurso? Justamente colocar Marina como a superação desta polarização, e colocá-la como a representante do polo "dos melhores", em um novo eixo que não é o eixo esquerda-direita. Que eixo é esse que Marina se colocaria como estando no polo "dos melhores?

Queixas da oposição e o manchetômetro

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Na medida em que Dilma recupera os pontos perdidos após o acidente que matou Eduardo Campos e abriu caminho para Marina Silva, a oposição começa a dizer-se preocupada com a agressividade da campanha eleitoral do PT.

Empresários reclamam - em depoimentos anônimos - contra o tom da campanha.
“Ai, que medo!,” escreve uma colunista, hoje.