sábado, 12 de setembro de 2015

Época 'mutila' notícia para difamar Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O consórcio do golpe reservou o último dia útil da semana para exercitar uma prática em alta no Brasil, o marketing golpista. A saber, trata-se de um ramo novo – mas nem tanto – e em alta da publicidade, o qual se dedica a produzir material para sustentar propostas de ruptura institucional. Ou seja: de golpe.

E, por óbvio, a mídia eternamente golpista faz parte desse esquema juntamente com setores da Polícia Federal e do Ministério público.

Uma banana para as agências 171

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                  

Não faz muito tempo o ex-ministro Delfim Neto se referiu às agências de classificação de risco como "agências 171". Imaginem o que leva Delfim, um homem que está a anos luz de ser considerado de esquerda, a fazer uma avaliação tão negativa de agências de rating como Standard & Poor's, Moody's e Fitch?

Exatamente o papel delas na economia globalizada, que é o de avaliar a capacidade dos países e empresas de saldarem suas dívidas, e o consequente nível de solvência das nações, sempre a partir do ponto de vista dos interesses do mercado financeiro e do rentismo.

A era do besteirol nas redes sociais

Por Mú Adriano, no site da UJS:

As redes sociais, sem sombra de dúvidas, mudaram o nosso cotidiano. A imensa maioria dos jovens na atualidade passa horas e mais horas degustando desse privilégio do mundo moderno. Isso não é segredo para ninguém, mas junto com elas vieram também o tempo do besteirol descontrolado e sem precedentes.

O gosto de 'Época' por espumas venenosas

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Se colocados num espremedor de fatos o despacho do delegado federal Josélio Sousa, pedindo que o ex-presidente Lula seja ouvido no âmbito da operação Lava Jato, e a matéria do repórter Filipe Coutinho, da revista Época, noticiando a iniciativa com estardalhaço, não se obterá uma xícara de xarope da verdade. Os dois ingredientes juntos produzem muita espuma venenosa que, depois da desejada intoxicação política, será levada pelo ralo. Mas o mal já estará feito, como sempre acontece nestes jogos entre procuradores, delegados e jornalistas para garantir manchetes e processos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Direita acelera golpe do impeachment

Por Altamiro Borges

Crescem os boatos em Brasília de que a oposição direitista deve acelerar o golpe do impeachment nos próximos dias. Aproveitando-se do desgaste do governo Dilma, que enfrenta grave crise econômica e dá vários tiros no pé, PSDB, DEM, PPS e SD pretendem ingressar com o pedido formal na Câmara dos Deputados. O movimento já teria o apoio de uma parcela do PMDB e de outras legendas ainda mais fisiológicas. Ele também teria o aval do presidente da Câmara Federal, o lobista Eduardo Cunha, que foi atingido pela midiática Lava-Jato e atua desesperadamente para escapar da sua própria cassação.

Globo deu nota de mau pagador ao Brasil

Por J. Carlos de Assis, no site Carta Maior:

Entre todas as patifarias ideológicas vomitadas pela Velha Mídia, sobretudo pela TV Globo, relativamente às decisões das chamadas agências de risco, a mais sórdida é a que define a nota emitida por elas como um atestado de bom ou mau pagador. Ora, como se pode dar atestado de mau pagador antes que se saiba que a empresa ou país pagaram suas obrigações? Seria um atestado de não pagamento futuro? Se é assim, é melhor para o país que não pague agora; assim, ficará com algum dinheiro em caixa para eventualidades!

Frente Brasil Popular chegou

Por Jandira Feghali, no site Vermelho:

Em 5 de setembro de 2015, milhares de movimentos sociais, entidades da sociedade civil, sindicatos, fundações e partidos políticos fizeram, em Belo Horizonte, grande ato de lançamento da Frente Brasil Popular. Sob o coro vibrante e bandeiras de inúmeras cores, vimos ali o espírito de luta que rondou o cenário político de 1989.

Impeachment para quem?

Por Marco Piva

A oposição lançou oficialmente o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na foto, parlamentares conhecidíssimos de seus...familiares. Nesse momento de suprema glória, eles são elevados à condição de redentores da nação merecendo toda a atenção da mídia. Nada mais falso.

Do ponto de vista do jogo político, é legítimo esse tipo de ação, em boa medida provocada pelos sucessivos zigue-zagues do governo na política, na economia e na comunicação. Mas, do ponto de vista dos interesses reais da nação, o movimento é uma tentativa de “golpe branco”, como afirmou o cientista político André Singer.

Aécio visitará "cantor" Latino na cadeia?

Por Altamiro Borges

O site de entretenimento F5, da Folha, revelou nesta quarta-feira (9) que o cantor Latino teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo "por não pagar a pensão alimentícia do seu filho caçula". Ainda segundo a matéria, "o caso corre em segredo de Justiça... Latino chegou a quitar três meses da dívida, algo em torno de R$ 30 mil, mas ainda não pagou um valor não divulgado, referente ao período de setembro de 2014 a agosto deste ano, motivo pelo qual teria sido expedido o mandado". O advogado do "artista", Bruno Gomes, até tentou "um acordo para evitar que o cantor seja preso".

"Meninas do Jô" amam os ricaços

Por Altamiro Borges

Desde que adotou um comportamento mais independente, menos servil à famiglia Marinho, Jô Soares talvez não tenha imaginado que as suas maiores oponentes seriam as próprias "Meninas do Jô". Nos últimos meses já ocorreram várias polêmicas entre o apresentador da TV Globo e as jornalistas que compõem a bancada do programa. Nesta quarta-feira (9), o desentendimento se deu por conta do debate sobre os impostos no Brasil. Jô Soares criticou a injustiça tributária existente no país e as "meninas", de imediato, saíram em defesa dos ricaços - inclusive falseando dados sobre o cenário nacional.

S&P serve aos especuladores e aos EUA

Do site PT na Câmara:

O cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira advertiu hoje (10) para o papel das agências de risco (rating) na desestabilização econômica de países emergentes , destacando que elas atuam mais a “serviço de especuladores, subordinadas aos interesses econômicos e políticos de Washington e de Wall Street’’. Segundo ele, é preciso analisar o rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s., dos Estados Unidos, dentro de um cenário em que há vários interesses em jogo, contra o Brasil e o próprio governo Dilma.

Globo lança a boia para salvar Levy

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quarta-feira à noite. No intervalo do futebol, na Globo, o locutor interrompe o “show de gols” para uma chamada jornalística sobre “esse dia difícil na economia brasileira”. Fiquei a esperar a pancada, uma frase de Sardenberg ou do Jabor. Que nada.

No estúdio do Jornal da Globo, a sorridente (e tensa) apresentadora dá destaque para a “entrevista exclusiva” do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que seria levada ao ar logo depois.

A fantasiosa "crise militar" no Brasil

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro Mundo:

Foi o marechal Castelo Branco, primeiro ditador pós-golpe de 1964, que com muita propriedade conceituou a costumeira turba de puxa-sacos e paus mandados que iam buscar nos quartéis o que as urnas não lhes davam.

“Vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bulir com os granadeiros e provocar extravagâncias ao Poder Militar”, bem definiu o marechal, sarcástica analogia com as moças de afazeres que seguiam as tropas de infantaria, em guerras passadas.

No 7 de Setembro, com as tropas em desfile, as vivandeiras novamente se alvoroçaram.

Cenas do despertar do novo fascismo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O reerguimento despudorado da extrema direita em todo o mundo, como reação tardia à descolonização da África e da Ásia, à vitória de regimes nacionalistas e de esquerda na América Latina, à resistência de países como a Rússia contra o cerco ocidental, e ao fortalecimento dos BRICS, que estão criando um banco internacional de fomento que reúne alguns dos principais credores dos EUA e um fundo de reservas no valor de 100 bilhões de dólares, tem sido pródigo em cenas dantescas e episódios emblemáticos, que poucos imaginariam possíveis, em sua sordidez e brutalidade, neste primeiro quarto do século XXI.

Como a oposição governaria o Brasil?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No Facebook, o sempre arguto professor Nílson Lage pergunta, um tanto quanto desolado, o que seria o Brasil “pós-golpe”, dado os predicados mostrados, na prática, pelos principais protagonistas da tentativa de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

O cenário é, de fato, mais que desolador.

Os governos estaduais dos tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa são exemplos de algo que não seja o descalabro?

Michel Temer e a mosca azul do golpismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O vice-presidente Michel Temer não pode ser acusado de inexperiente. Sua carreira política já percorreu dezenas de anos, e foi construída nos gabinetes e nas negociações de cúpula que cobram sagacidade, matreirice e astúcia. No PMDB é um antigo pessedista mineiro e está mais para Tancredo Neves do que para Ulisses Guimarães, respeitadas as diferenças de estatura política.

Se nesses ambientes o espírito público é descartável por despiciendo, deles só se salvam os hábeis negociadores, os articuladores, os estrategistas, a saber, os que são capazes de atirar e acertar o alvo ainda invisível aos olhos da maioria.

O neofascismo midiático de Sergio Moro

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo duas reportagens publicadas há pouco no blog do Nassif, e um vídeo, sobre audiência ocorrida ontem, na Câmara, que discutiu um projeto de lei proposto por setores do Judiciário e defendido por Sergio Moro.

Antes, alguns comentários.

É um projeto autoritário, que apenas amplia uma característica muito forte do sistema penal brasileiro, um punitivismo prisional exacerbado e o desprezo pela presunção da inocência.

Tributos e a redução da desigualdade

Por Paulo Gil Introíni, na revista Teoria e Debate:

A publicação de O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty, não deixou dúvidas sobre a importância fundamental das fontes fiscais para o estudo da desigualdade de renda e de riqueza. Em sua pesquisa histórica sobre o tema, o economista francês utilizou dados e comparativos que abrangem três séculos e cerca de vinte países. A questão da desigualdade mereceu estudo profundo, sistemático e metódico, levado adiante por uma numerosa equipe de pesquisadores de todo o mundo.

Ódio no Brasil? Sim, de classe

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

A crise econômica oferece à casa-grande a oportunidade de impor sua vontade, favorecida pela leniência de quem haveria de resistir. E está claro que, antes de econômica, a questão é politica e social, e diz respeito à estrutura medieval da sociedade nativa. Sofre de miopia quem supõe, do ponto de vista político, que tudo se resuma na disputa de poder entre PT e PSDB, acirrada por níveis de ódio nunca dantes navegados, enquanto PMDB ora assiste de camarote, ora joga lenha na fogueira. Que o diga o vice Temer ao vaticinar impávido que Dilma, de tão impopular, não resiste até o fim do mandato.