Por Mú Adriano, no site da UJS:
As redes sociais, sem sombra de dúvidas, mudaram o nosso cotidiano. A imensa maioria dos jovens na atualidade passa horas e mais horas degustando desse privilégio do mundo moderno. Isso não é segredo para ninguém, mas junto com elas vieram também o tempo do besteirol descontrolado e sem precedentes.
Uma verdadeira patrulha ideológica ronda as redes, com indignação seletiva, um número cada vez maior de xenofóbicos, homofóbicos, e outras bizarrices, conferem cada post nas redes, verdades absolutas se formam do dia para a noite, além da indignação direcionada principalmente contra o PT e todos aqueles que defendem o atual governo do Brasil.
Nosso país relativamente novo, do ponto de vista histórico, teve seu “boom” de crescimento populacional notadamente no século XX, com uma contribuição importantíssima de imigrantes, em sua grande maioria europeus que enxergavam no Brasil, uma alternativa para fugir das guerras europeias.
Nas famílias do Sul e Sudeste é muito fácil encontrar alguma história dessas, em que os avós ou bisavós nasceram em outros países e cresceram e fixaram residência por nossas terras, à eles existe um verdadeiro culto e devoção, pela sua história de vida, a busca pela superação, sem dúvidas esses imigrantes foram importantíssimos para consolidar alguns centros urbanos do país.
Não há como negar esse papel, porém o fato de em sua grande maioria serem brancos de olhos claros ajuda em muito a ser mais “aceitável”, agora pelo outro lado, nos dias atuais existe uma nova onda imigratória para o nosso país, proveniente em grande medida do Haiti, país que vive uma grave crise humanitária, são alvos no tempo do besteirol no Brasil de ataques dos mais sórdidos, que vieram “roubar empregos de brasileiros”, “vieram para o Brasil para votarem no PT”, claro que o fato da maioria ser negro e de um país pobre, não influencia em nada para esta discriminação preconceituosa!
Ainda tem mais besteira que rola nesse mundo paralelo das redes sociais, que o filho do Lula é dono da Friboi, que os médicos cubanos vieram para o Brasil dar treinamento de guerrilha ao MST, e ainda tem um sem números de baboseiras que se estende mais e mais. Minha mãe sempre usou a frase “melhor ouvir isso do que ser surdo”, parafraseado o ditado popular ” às vezes gostaria de ser cego, do que ler tal besteira”.
O fato é que não se pode desprezar o papel e o espaço de disputa das redes sociais. Para o campo democrático e popular essa disputa é ainda mais importante, por que atinge diretamente a disputa por uma nova hegemonia política, porém na minha opinião, estamos ainda muito atrás nesta batalha, não pretendo aqui entrar na questão da democratização da mídia, que ai a coisa fica bem mais feia.
Porém se essa batalha não se equilibrar, podemos ter uma geração completamente iludida e enganada com esse rol de mentiras, canalhices e má fé, que despolitiza o debate e age apenas no senso comum, onde coloca toda a esquerda como corrupta e caricata, como se o campo da esquerda fosse de outro mundo, não sendo capaz de um projeto real de transformação da sociedade.
As redes sociais, sem sombra de dúvidas, mudaram o nosso cotidiano. A imensa maioria dos jovens na atualidade passa horas e mais horas degustando desse privilégio do mundo moderno. Isso não é segredo para ninguém, mas junto com elas vieram também o tempo do besteirol descontrolado e sem precedentes.
Uma verdadeira patrulha ideológica ronda as redes, com indignação seletiva, um número cada vez maior de xenofóbicos, homofóbicos, e outras bizarrices, conferem cada post nas redes, verdades absolutas se formam do dia para a noite, além da indignação direcionada principalmente contra o PT e todos aqueles que defendem o atual governo do Brasil.
Nosso país relativamente novo, do ponto de vista histórico, teve seu “boom” de crescimento populacional notadamente no século XX, com uma contribuição importantíssima de imigrantes, em sua grande maioria europeus que enxergavam no Brasil, uma alternativa para fugir das guerras europeias.
Nas famílias do Sul e Sudeste é muito fácil encontrar alguma história dessas, em que os avós ou bisavós nasceram em outros países e cresceram e fixaram residência por nossas terras, à eles existe um verdadeiro culto e devoção, pela sua história de vida, a busca pela superação, sem dúvidas esses imigrantes foram importantíssimos para consolidar alguns centros urbanos do país.
Não há como negar esse papel, porém o fato de em sua grande maioria serem brancos de olhos claros ajuda em muito a ser mais “aceitável”, agora pelo outro lado, nos dias atuais existe uma nova onda imigratória para o nosso país, proveniente em grande medida do Haiti, país que vive uma grave crise humanitária, são alvos no tempo do besteirol no Brasil de ataques dos mais sórdidos, que vieram “roubar empregos de brasileiros”, “vieram para o Brasil para votarem no PT”, claro que o fato da maioria ser negro e de um país pobre, não influencia em nada para esta discriminação preconceituosa!
Ainda tem mais besteira que rola nesse mundo paralelo das redes sociais, que o filho do Lula é dono da Friboi, que os médicos cubanos vieram para o Brasil dar treinamento de guerrilha ao MST, e ainda tem um sem números de baboseiras que se estende mais e mais. Minha mãe sempre usou a frase “melhor ouvir isso do que ser surdo”, parafraseado o ditado popular ” às vezes gostaria de ser cego, do que ler tal besteira”.
O fato é que não se pode desprezar o papel e o espaço de disputa das redes sociais. Para o campo democrático e popular essa disputa é ainda mais importante, por que atinge diretamente a disputa por uma nova hegemonia política, porém na minha opinião, estamos ainda muito atrás nesta batalha, não pretendo aqui entrar na questão da democratização da mídia, que ai a coisa fica bem mais feia.
Porém se essa batalha não se equilibrar, podemos ter uma geração completamente iludida e enganada com esse rol de mentiras, canalhices e má fé, que despolitiza o debate e age apenas no senso comum, onde coloca toda a esquerda como corrupta e caricata, como se o campo da esquerda fosse de outro mundo, não sendo capaz de um projeto real de transformação da sociedade.
0 comentários:
Postar um comentário