sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

MST repudia tentativa de golpe

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Do site do MST:

No último período, o país tem vivenciado uma crescente onda conservadora no Congresso Nacional que na figura do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), então presidente da Câmara dos Deputados, tem orquestrado uma série de ações que promovem a retirada de direitos da classe trabalhadora, cuja ofensiva se desembocou na autorização da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira (02).

Democracia ou chantagem golpista

Por Renato Rabelo, em seu blog:

É eloquente a singularidade da crise pela qual atravessa o Brasil. Qualquer tentativa de comparações com nossa história política, ou com acontecimentos alhures, por mais perfeita que seja a tentativa analítica em relação à situação atual, pode incorrer em possíveis conclusões simplistas ou viciadas por deduções artificiais.

O atual curso político nacional, consumando em si um contexto peculiar, atingiu neste momento o paroxismo de uma situação inusitada: a nação se encontra diante de um chantagista, ainda presidente da Câmara dos Deputados, desesperado para salvar sua pele, que põe sob sequestro as instituições políticas do país. Eduardo Cunha deixa os bastidores e vem a lume esgrimir seus verdadeiros intentos de extorsão para sobreviver acima de tudo. Isso acontece imediatamente após a justa decisão do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, ao defender a admissibilidade do processo contra o presidente da Câmara nesse Conselho.

'Não há sequer pretexto para impeachment'

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Para o professor Luiz Moreira, um dos pioneiros do debate sobre judicialização no país, que ocupou o Conselho Nacional do Ministério Público por dois mandatos, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff carece não apenas de um motivo legal – não tem amparo sequer nos pretextos jurídicos que a oposição tentou construir desde a derrota na campanha eleitoral.

Cunha ressuscita o velho PT

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Bepe Damasco, em seu blog:                                      

Ao apelar para a vingança mais primitiva e antirrepublicana, bem ao estilo Cunha de ser, o ainda deputado e presidente da Câmara dos Deputados não tinha ideia do vulcão que estava liberando ao destampar a garrafa. Basta uma olhada nas redes sociais e na movimentação da militância do PT contra o golpe para se perceber que um dos mais desclassificados políticos da história do Brasil operou um milagre : a unidade do partido e o ânimo de seus militantes para enfrentar e derrotar o golpismo paraguaio.

Folha nega "pressão" de Alckmin. Tá bom!

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (2), a revista Fórum publicou uma grave denúncia contra o jornal Folha de S.Paulo. Segundo a matéria, o site do diário deletou um vídeo que mostrava a violência da PM tucana contra os estudantes nas escolas ocupadas. O mais curioso é que a operação-abafa foi feita logo após a visita do governador do PSDB à redação do jornal. De imediato, o sempre servil Portal Imprensa trouxe a versão da famiglia Frias para o sinistro caso: "Folha nega ter tirado reportagem do ar após visita de Geraldo Alckmin", afirma o site nesta quarta-feira. Vale conferir a resposta do jornal tucano:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Torcida do Palmeiras expulsa a Globo

Por Altamiro Borges

A sempre atenta Keila Jimenez, do site R-7, registrou a curiosa cena: "A conquista do título da Copa do Brasil pelo Palmeiras, na noite de quarta-feira (2), foi marcada por bons índices de audiência e por uma guerra declarada da torcida palmeirense contra o narrador da Globo Cléber Machado... A partida registrou 32 pontos de Ibope na emissora... Mas se a audiência foi boa, o clima entre a torcida, a Globo e e o narrador Cléber Machado nunca foi pior. Muito criticado e xingado nas redes sociais, Cléber foi obrigado a narrar o título do Palmeiras no estúdio da Globo na zona sul de São Paulo".

Alckmin trocou a lousa pela bomba de gás?


Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Ao perceber que lançar bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e spray de pimenta em adultos já não faz o mesmo efeito em manifestações de rua, o governo de São Paulo resolveu – baseado nas mais recentes metodologias educacionais – antecipar o processo de “educação para a cidadania''.

Por isso, a polícia militar está usando o mesmo armamento em atos com crianças e adolescentes que – em protesto contra o projeto que prevê o fechamento de escolas e a realocação forçada de alunos – estão ocupando ruas e unidades de ensino. Ou seja, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma ação truculenta do governo. Pelo contrário: o uso de bombas é mais uma etapa do planejamento da Secretaria de Educação para economizar dinheiro público.

Fórum-21 repudia tentativa de golpe

Do site do Fórum-21:

A revanche dos interesses derrotados em outubro de 2014 atingiu seu ápice nesta terça-feira.

O notório deputado Eduardo Cunha, em fuga para frente, com a lei no calcanhar, resolveu acatar um pedido de processo de impeachment contra a Presidenta eleita por 54 milhões de brasileiros.

Os detalhes da retaliação são públicos, como ostensivamente esclarecedores são os fatos pregressos na trajetória do personagem.

O pior delito de Eduardo Cunha

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Desde o início do caso Cunha, uma coisa me intrigou particularmente: como ele, ferido de morte por evidências acachapantes de corrupção, poderia ter o poder de decidir sobre algo de tamanho impacto para o país como um processo de impeachment?

Somos uma sociedade tão vulnerável assim a achacadores como Cunha? Não temos defesas, não temos freios que nos protejam em situações de flagrante perigo?

O impeachment e a antipolítica

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A aceitação do pedido de impeachment pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ocorre em um momento em que poucas vezes a classe política brasileira esteve tão desacreditada, e tão, também – intencionalmente - vilipendiada junto à opinião pública.

No início do ano, logo depois das eleições, pesquisa do Datafolha indicava que 71% dos entrevistados não tinham preferência por nenhum partido político.

Dilma e a possibilidade da virada

Por Renato Rovai, em seu blog:

É nas dificuldades que se conhece as pessoas ou é nas dificuldades que que surgem as oportunidades. Esses são dois ditados populares bastante usados em momentos duros.

Há gente que chama isso de sabedoria popular. Outros entendem essas frases mais na linha da auto-ajuda ou do senso comum.

Seja como for, ambas valem para Dilma e para o seu governo.

Dilma e a hora do enfrentamento

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Em política, nunca se deve ter um enfrentamento que não seja necessário.

Mas também não se pode deixar de enfrentar, quando isso é indispensável.

O desfecho do golpe se dá, é verdade, em hora ruim na economia, porque a teimosia em aprofundar a recessão como forma de, dizem, acelerar a retomada econômica.

Rede da dignidade contra o golpe

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A história apertou o passo e quando sacode a poeira ela derrama transparência por onde passa.

A retaliação de Eduardo Cunha contra o governo e contra o PT guarda semelhanças com uma cena recorrente da crônica policial.

Enredado em evidências grotescas de ilícitos e falcatruas, o presidente da Câmara sacou um processo de impeachment contra a Presidenta Dilma, depois que o PT - graças à corajosa decisão de seu presidente, Rui Falcão - determinou que o partido não acobertasse o delinquente no Conselho de Ética.

Natal sem Cunha! Vamos derrotar o crime

Por Valter Pomar, em seu blog:

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, quer o impeachment da presidenta da República.

O povo brasileiro sabe quais os interesses e motivos de Eduardo Cunha.

1. Eduardo Cunha mantém uma conta bancária no exterior, onde estão depositados o equivalente a 9 milhões de reais, de origem ilícita;

Impeachment de Dilma: perguntas e respostas

Da revista CartaCapital:

Na quarta-feira 3, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A decisão abre um novo período de instabilidade política. Nas perguntas e respostas abaixo, entenda os próximos passos da crise pela qual passa o País.

Cunha aceitou o processo de impeachment de Dilma. E agora?

A história dos podres da Rede Globo

Cunha comete crime ao acolher impeachment

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu um dos vários pedidos de impeachment protocolados naquela Casa por partidos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff. “Proferi a decisão com o acolhimento da denúncia”, disse em entrevista coletiva na Câmara na tarde desta quarta-feira (2).

Cunha já havia prometido que faria isso se os três deputados do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não votassem contra a admissibilidade do processo de cassação de seu mandato.

Que país você quer para seus filhos?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Para tentar desvirtuar o foco das denúncias contra si mesmo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Foi o melhor que poderia ter acontecido: Dilma está sofrendo esta retaliação porque o PT anunciou que vai votar a favor da continuidade do processo de cassação de Cunha, vai ajudar a varrê-lo do Parlamento. O partido atende, assim, às expectativas de seus eleitores e livra a presidenta de uma chantagem. Não se pode fazer acordos com um inimigo do país. Eduardo Cunha representa o que há de mais sórdido na política brasileira hoje.

'Folha', Alckmin e o vídeo das ocupações

Por Ivan Longo, na revista Fórum:

O jornal Folha de S. Paulo, que até semana passada chamava de “reorganização escolar” o fechamento de mais de 90 escolas imposto pelo governo do estado de São Paulo, adotou, agora, uma nomenclatura ainda mais sutil: “reforma de ciclos”. A adoção de um termo ou de outro, no entanto, passa longe de uma decisão que aparenta ser, senão uma blindagem, pelo menos uma flexibilidade em mudar seu direcionamento editorial de acordo com a ocasião. Poucas horas depois de uma visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à redação do jornal, um vídeo sobre o dia a dia de algumas ocupações de estudantes que são contra a proposta do governo foi retirado do ar.

Impeachment: o risco e a libertação

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Depois de 12 anos de servidão ao poder para conservá-lo o PT fez o gesto que lhe pode custar a Presidência mas aponta para a sobrevivência política e a libertação, tanto do partido como da presidente Dilma, aparentemente jogada ao mar pela decisão petista de votar contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética. O enfrentamento do processo de impeachment porá fim ao jogo de chantagem estabelecido por Cunha desde que, em fevereiro, derrotando o PT, conquistou a presidência da Câmara. Esta relação política degenerada produziu situações que muito contribuíram para aprofundar a própria crise econômica.