Nesta quarta-feira, primeiro de novembro, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução pedindo o fim do embargo comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba, subscrita por 191 países, exceto Israel e os próprios Estados Unidos. Na contramão do que pede o mundo, recentemente Donald Trump retirou 60% dos diplomatas e funcionários lotados em Havana e suspendeu a concessão de vistos a cubanos, dificultando a vida dos que tentam visitar parentes que vivem nos Estados Unidos.
Eles agora precisam ir ao consulado na Colômbia tentar obter um visto. As novas restrições foram uma retaliação a supostos ataques com “armas sônicas” a diplomatas baseados em Havana, acusação que o governo cubano considera falsa e destinada a minar a normalização das relações bilaterais iniciada pelo governo Obama. Em verdade, este “embargo turístico” de Trump é um recrudescimento do bloqueio comercial que já dura mais de 50 anos, prejudicando a economia, a ciência e a cultura do país, e impedindo o acesso dos cubanos a bens e serviços essenciais.