Editorial do site Vermelho:
A divulgação na última quinta-feira (26 de outubro) de documentos da CIA sobre a morte do presidente John F. Kennedy, ocorrida em 1963, mostram que, tratando-se das ações do imperialismo dos EUA, a vida pode ir muito além da ficção.
Boa parte daqueles documentos refere-se aos esforços da CIA para matar o líder cubano Fidel Castro, que contabilizou mais de 600 atentados contra sua vida, e sobreviveu a todos eles.
Os documentos descrevem operações da CIA com conhecimento direto das mais altas autoridades do governo dos EUA, inclusive do presidente da República, ao qual muitas vezes se reportavam diretamente.
Revelam aquilo que já se sabia ou suspeitava – o envolvimento da CIA com a máfia em ações ilegais. E o uso de artifícios letais, que vão desde pílulas envenenadas até roupas de mergulho contaminadas, para matar o líder da revolução cubana.
Em certa altura, revela que o governo dos EUA contrataria um assassino de aluguel, da máfia, por 150 mil dólares, para matar Fidel Castro.
Entretanto, o mais aterrador é a revelação do documento de detalhes sobre a chamada Operação Recompensa (Bounty Operation), onde há uma lista de quanto seria pago pelo assassínio de desafetos dos EUA, e detalha preços e funções. Diz, textualmente: a Operação Recompensa se destina a “fornecer incentivo aos cidadãos cubanos para derrubar o regime comunista” e estabelece “um sistema de recompensas em dinheiro compatíveis com a posição e o status para matar ou entregar comunistas vivos conhecidos”. Os preços, em dólar, para estes assassínios variam de 5.000 a 20.000 para os funcionários de escalão inferior (designados como “informante”), 97.000 para “comunista estrangeiro” e 100.000 para funcionários do governo.
É uma lista de preços típica de uma organização criminosa, e revela o baixo nível a que o governo dos EUA chegou em suas ações antidemocráticas contra a soberania dos povos.
A lista de crimes do imperialismo e dos EUA é extensa. Ela inclui ações contra comunistas, nacionalistas e democratas pelo mundo afora. O documento se refere a várias. O imperialismo e o governo dos EUA, associados a bandidos, agiram contra o líder congolês Patrice Lumumba (1961), os nacionalistas João Goulart no Brasil (1964) e o indonésio Sukarno (1965). Apoiou e financiou o golpe de estado de Augusto Pinochet contra Salvador Allende, no Chile (1973).
A divulgação na última quinta-feira (26 de outubro) de documentos da CIA sobre a morte do presidente John F. Kennedy, ocorrida em 1963, mostram que, tratando-se das ações do imperialismo dos EUA, a vida pode ir muito além da ficção.
Boa parte daqueles documentos refere-se aos esforços da CIA para matar o líder cubano Fidel Castro, que contabilizou mais de 600 atentados contra sua vida, e sobreviveu a todos eles.
Os documentos descrevem operações da CIA com conhecimento direto das mais altas autoridades do governo dos EUA, inclusive do presidente da República, ao qual muitas vezes se reportavam diretamente.
Revelam aquilo que já se sabia ou suspeitava – o envolvimento da CIA com a máfia em ações ilegais. E o uso de artifícios letais, que vão desde pílulas envenenadas até roupas de mergulho contaminadas, para matar o líder da revolução cubana.
Em certa altura, revela que o governo dos EUA contrataria um assassino de aluguel, da máfia, por 150 mil dólares, para matar Fidel Castro.
Entretanto, o mais aterrador é a revelação do documento de detalhes sobre a chamada Operação Recompensa (Bounty Operation), onde há uma lista de quanto seria pago pelo assassínio de desafetos dos EUA, e detalha preços e funções. Diz, textualmente: a Operação Recompensa se destina a “fornecer incentivo aos cidadãos cubanos para derrubar o regime comunista” e estabelece “um sistema de recompensas em dinheiro compatíveis com a posição e o status para matar ou entregar comunistas vivos conhecidos”. Os preços, em dólar, para estes assassínios variam de 5.000 a 20.000 para os funcionários de escalão inferior (designados como “informante”), 97.000 para “comunista estrangeiro” e 100.000 para funcionários do governo.
É uma lista de preços típica de uma organização criminosa, e revela o baixo nível a que o governo dos EUA chegou em suas ações antidemocráticas contra a soberania dos povos.
A lista de crimes do imperialismo e dos EUA é extensa. Ela inclui ações contra comunistas, nacionalistas e democratas pelo mundo afora. O documento se refere a várias. O imperialismo e o governo dos EUA, associados a bandidos, agiram contra o líder congolês Patrice Lumumba (1961), os nacionalistas João Goulart no Brasil (1964) e o indonésio Sukarno (1965). Apoiou e financiou o golpe de estado de Augusto Pinochet contra Salvador Allende, no Chile (1973).
São apenas algumas ações criminosas, lista à qual se podem acrescentar outros atentados e violações da soberania nacional como o patrocínio de esquadrões da morte na Nicarágua e El Salvador, desde a década de 1970, as ações e o assassinato de líderes antiimperialistas como Sadam Hussein e Muamar AL-Kadafi, e o financiamento e apoio da oposição de direita a Hugo Chavéz e seu sucessor Nicolás Maduro, na Venezuela, ou contra Evo Morales, na Bolívia, e Rafael Correa, no Equador, ou a tentativa infrutífera de deposição do presidente sírio Bashar al-Assad.
A CIA e outros serviços de espionagem dos EUA (com destaque para a Agência de Segurança Nacional, a NSA, sigla em inglês para National Security Agency) agem na ilegalidade, de mãos dadas com o crime organizado, para agir contra governos, em especial os patriotas, democráticos e populares, que se oponham aos interesses dos EUA. São o braço armado e criminoso da ação do imperialismo.
A CIA e outros serviços de espionagem dos EUA (com destaque para a Agência de Segurança Nacional, a NSA, sigla em inglês para National Security Agency) agem na ilegalidade, de mãos dadas com o crime organizado, para agir contra governos, em especial os patriotas, democráticos e populares, que se oponham aos interesses dos EUA. São o braço armado e criminoso da ação do imperialismo.
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