Por Tereza Cruvinel, no site do Jornal do Brasil:
Aos trancos, o jogo sucessório vai se armando. Quem toca o tabuleiro hoje é o partido Democratas, lançando a candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que será mantida pelo menos até julho. Se ele deslanchar, será candidato. Se não, haverá tempo para composições. Temer e Geraldo Alckmin perdem com a jogada do DEM.
Maia rejeita o selo de candidato governista, embora tenha sido ator tão relevante para o impeachment e a sustentação de Temer, inclusive na batalha contra as duas denúncias. Agora, ele diz que defender o governo “seria defender o passado, e não o futuro”. O passado inclui o desgaste com o impeachment, que para boa parte dos brasileiros foi um golpe, as dores da recessão e do desemprego, que já haviam começado mas se agravaram, e reformas impopulares, como a trabalhista e a falecida previdenciária. Maia e o DEM lançam hoje um programa liberal mas com pitadas de preocupação social. Se o eleitorado será convencido do “aggiornamento” são outros 500.
Aos trancos, o jogo sucessório vai se armando. Quem toca o tabuleiro hoje é o partido Democratas, lançando a candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que será mantida pelo menos até julho. Se ele deslanchar, será candidato. Se não, haverá tempo para composições. Temer e Geraldo Alckmin perdem com a jogada do DEM.
Maia rejeita o selo de candidato governista, embora tenha sido ator tão relevante para o impeachment e a sustentação de Temer, inclusive na batalha contra as duas denúncias. Agora, ele diz que defender o governo “seria defender o passado, e não o futuro”. O passado inclui o desgaste com o impeachment, que para boa parte dos brasileiros foi um golpe, as dores da recessão e do desemprego, que já haviam começado mas se agravaram, e reformas impopulares, como a trabalhista e a falecida previdenciária. Maia e o DEM lançam hoje um programa liberal mas com pitadas de preocupação social. Se o eleitorado será convencido do “aggiornamento” são outros 500.