Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Daquelas sílabas fatais
Entender o que quis dizer a ave do medo
Grasnando a frase: Nunca mais!
É uma parte do lúgubre e triste poema de Poe, “O Corvo”, com a fala soturna da desgraça, que arremessou o poeta para dor sem fim da perda. A perda, na “casa onde o Horror, o Horror profundo\ Tem seus ares triunfais.” É um poema do amor negado pela frieza da morte, mas que – como trata do triunfo da dor sobre a vida – também alerta para o fim de tudo que as frustrações da política podem alcançar. Lembra, com outras consequências, Moro advertindo Lula, em nome do Poder Judiciário em pleno processo de “exceção”, dizendo a ele – no Horror da democracia decadente – que tudo terminou: “Nunca mais, Lula, nunca mais!”.
Daquelas sílabas fatais
Entender o que quis dizer a ave do medo
Grasnando a frase: Nunca mais!
É uma parte do lúgubre e triste poema de Poe, “O Corvo”, com a fala soturna da desgraça, que arremessou o poeta para dor sem fim da perda. A perda, na “casa onde o Horror, o Horror profundo\ Tem seus ares triunfais.” É um poema do amor negado pela frieza da morte, mas que – como trata do triunfo da dor sobre a vida – também alerta para o fim de tudo que as frustrações da política podem alcançar. Lembra, com outras consequências, Moro advertindo Lula, em nome do Poder Judiciário em pleno processo de “exceção”, dizendo a ele – no Horror da democracia decadente – que tudo terminou: “Nunca mais, Lula, nunca mais!”.