sexta-feira, 10 de maio de 2019

Crimes de feminicídio podem virar epidemia

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

É raro o dia em que os telejornais não noticiem um ou mais crimes de feminicídio.

Na quinta-feira, o portal G1 registrou mais um caso dessa matança de mulheres que já virou rotina:

“Uma mulher de 22 anos morreu no hospital após ser baleada pelo namorado em Seberi, no norte do Rio Grande do Sul, conforme a polícia civil. Maiara Dondoni estava na casa de uma amiga, na tarde de segunda, quando Sirineu Albânio, 36 anos, a procurou para sair, mas ela não aceitou”.

O que pode acontecer agora que a posse e o porte de armas foram liberados pelo governo do Capitão Bolsonaro e quase todo mundo poderá ter uma arma em casa?

Bolsonaro quer uma guerra civil?

Por Jordana Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

O governo Bolsonaro publicou na quarta-feira, 8 de maio, um decreto que flexibiliza o porte de armas de fogo. Assinado no dia anterior, teve como imagem ilustrativa do evento vários homens fazendo arminhas com a mãos e sorrindo. O texto do decreto surpreendeu analistas por estar bem mais abrangente que o previsto: além de liberar a circulação de armas para os atiradores desportistas, conhecidos como CAC’s (Caçador, Atirador, Coleccionador), o decreto também:


O propósito velado do golpe da Previdência

Por Eduardo Fagnani, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Ajustar periodicamente o sistema previdenciário é usual em nações desenvolvidas. Mas são ajustes que não destroem os respectivos regimes de bem-estar social. O requisito para debater qualquer reforma previdenciária no Brasil é que o governo apresente um diagnóstico técnico qualificado dos reais problemas que precisam ser corrigidos. Esse diagnóstico não existe, porque, de fato, não se quer fazer nenhum ajuste. O real propósito da “reforma” da Previdência é soterrar o pacto social de 1988. Ela é peça do projeto ultraliberal que se pretende colocar em prática em marcha forçada. Os espertalhões que a formularam ocultam seu projeto real: forçar uma mudança estrutural na Constituição, sem nada debater com a sociedade.

Ex-ministros apontam risco no Meio Ambiente

Por Altamiro Borges

O fascista Ricardo Salles – líder do movimento “Endireita Brasil” que foi alçado ao posto de ministro do Meio Ambiente no laranjal de Jair Bolsonaro – conseguiu um feito inédito. Ele uniu todos os ex-ministros da pasta em um duro manifesto de crítica à sua desastrosa gestão. As diferentes trajetórias políticas e as divergências em outros temas foram deixadas de lado para se contrapor à devastação em curso no atual governo.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Cloaca burguesa ainda respalda o "capetão"

Por Altamiro Borges

Enquanto a popularidade do presidente Jair Bolsonaro despenca em ritmo acelerado no conjunto da sociedade, como atestam todas as pesquisas divulgadas até agora, entre os empresários o "capetão" segue em alta. A chamada elite empresarial ─ que prefiro rotular de cloaca burguesa ─ não nega o seu DNA fascista. Mesmo na desgraceira, com o país afundando na crise, ela dá respaldo ao governante autoritário que aniquila com a aposentadoria dos trabalhadores, libera armas, destrói sindicatos, dá licença para matar no campo ─ entre outros graves retrocessos.

Hermano Henning derrota SBT na Justiça

Por Altamiro Borges

O mercenário Silvio Santos, que "topa tudo por dinheiro" ─ como agora ao bajular de forma grotesca e escancarada o "capetão" Jair Bolsonaro ─, deve estar muito irritado com uma decisão da Justiça nesta semana. A juíza Valéria Pedroso de Moraes, da 2ª Vara do Trabalho de Osasco (SP), manteve a condenação do SBT e reconheceu, em segunda instância, o vínculo empregatício em ação trabalhista movida pelo jornalista Hermano Henning. "Não tenho o que comentar. A Justiça apenas reconheceu a fraude trabalhista do SBT", disse o advogado do jornalista, André Fróes de Aguilar.

Calma! A "reforma" vai resolver tudo!

Paulo Guedes está na corda bamba?

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A situação de Paulo Guedes no governo do capitão já não pode mais ser caracterizada com a tranquilidade típica de um céu de brigadeiro - expressão com que os pilotos de aeronaves costumam se referir a um voo sem turbulências pela frente. A força do superministro seria inquestionável, a se levar em conta a forma pela qual ele vinha sendo tratado, até bem pouco tempo atrás, pela maior parte dos grandes meios de comunicação. No dizer dos editorialistas, Bolsonaro e sua turma mais íntima podem até ser meio excêntricos, mas o Guedes é o cara que segura a onda.

O grande golpe no ensino público

Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

O corte nos orçamentos das universidades, escolas federais e instituições de pesquisa em todo o Brasil, que já anda navegando na casa dos bilhões de reais, não é um lance econômico pontual, passageiro. É um plano muito bem urdido de eliminação do ensino público e gratuito e das ciências no país.

Faz parte da estratégia das elites conservadoras, a direita hoje no poder, que quer privatizar até o último recurso do Estado e acabar com todo e qualquer direito social dos trabalhadores e do povo pobre no país. E mostra as caras de quem faz o que e com que intenções.

O golpe de Bolsonaro a caminho

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – O fator Olavo de Carvalho

Depois das últimas escaramuças, não resta dúvida de que a alma do governo Jair Bolsonaro são seus filhos Carlos e Eduardo. E, por trás de ambos, Olavo de Carvalho. Conforme foi possível conferir ao longo desses meses iniciais, todas as loucuras ditas por Olavo e pelos filhos de Bolsonaro têm consequências políticas. Não são meramente bazófias e grosserias. Têm que ser interpretadas ao pé da letra.

O que significa Bolsonaro no poder?

Charge: Guilherme Cerveira
Por Jessé Souza, em seu blog:

A eleição de Jair Bolsonaro foi um protesto da população brasileira. Um protesto financiado e produzido pela elite colonizada e sua imprensa venal, mas, ainda assim, um “protesto”. Uma sociedade empobrecida – cheia de desempregados, de miseráveis e violência endêmica, cujas causas, segundo a elite e a grande imprensa que a mantém, é apenas a “corrupção política” – elege o mais nefasto político que os 500 anos de história brasileira já produziu. Segundo a imprensa comprada, a corrupção é, inclusive, culpa do PT e de Lula manipulando a informação e criando uma guerra entre os pobres. Sem compreender o que acontece, a sociedade como um todo é manipulada e passa a agir contra seus melhores interesses.

Se prepare capitão: Kirchner pode voltar!

Bolsonaro: uma queda anunciada

Por Thiago Celli Moreira de Araújo, na revista CartaCapital:

No curso dos últimos meses, rios de tinta já foram despejados em críticas ao atual governo, de sorte que esforços análogos de minha parte representariam, quando muito, apenas mais uma gota d’água em favor desta significativa corrente de resistência, o que penso ser, por ora, dispensável. O desastre estava prometido, mas infelizmente não conseguimos evitá-lo por razões as mais variadas, sobre as quais não me deterei.

Estamos diante de um fato: uma parcela significativa da sociedade brasileira depositou o seu voto em favor de um candidato que se propôs a “acabar com tudo isso que tá aí”. Dito e feito, mas não como sonhavam os otimistas.

A resistência ao cerco fascista à cultura

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

"O cerco fascista à cultura", imposto pelo governo de Jair Bolsonaro, foi tema de debate na noite desta terça-feira (7) no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. “O governo é aloprado, mas suas ações são contundentes e diárias, no sentido de desmonte, a ponto de não conseguirmos absorver tudo”, disse o ator Sérgio Mamberti.

Mamberti defende que todos os setores da sociedade comprometidos com a cultura criem juntos “uma estratégia de resistência” contra a "asfixia". Participaram do debate também o produtor cultural Tadeu di Pietro e a cineasta Eliane Caffé.

A guerra na Venezuela já está curso

Charge: Antonio Rodríguez/Rebelión
Por Marcelo Zero

A grande pergunta que todos se fazem no momento é se haverá ou não uma guerra na Venezuela.

Bom, em primeiro lugar, é preciso considerar que os EUA já estão em guerra com a Venezuela.

Uma guerra híbrida, não-convencional, mas uma guerra.

Os EUA estão fazendo de tudo na Venezuela.

Além do embargo comercial e financeiro, que já ocasionou a morte de pelo menos 40 mil pessoas, confiscaram ouro e outros ativos da Venezuela no exterior, promoveram atos de sabotagem que levaram a apagões, instituíram um títere ridículo (Guaidó) para tentar derrubar Maduro mediante um golpe, articularam o isolamento diplomático e político do nosso vizinho, fazem pressão para que os militares abandonem o governo constitucional, promovem uma grande campanha de desinformação sobre a Venezuela para criminalizar Maduro e o regime bolivariano, etc. etc.

Bolsonaro começa a armar suas milícias

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No jornal O Globo, a nua e crua realidade do que foi assinado ontem por Jair Bolsonaro: são mais 1 milhão de pessoas autorizadas a carregar armas nas ruas e estradas do país.

Criou-se até a figura do “trabuco privilegiado”, para deputados, senadores e até vereadores poderem carregar seus “argumentos” na cintura. Como o Brasil tem 5.570 municípios, calcule aí quantas dezenas de milhares…

Só de caminhoneiros são pelo menos 500 mil.

Bolsonaro faz do Brasil um clube de tiro

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A fotografia de deputados e senadores repetindo com as mãos o gesto estúpido de arminha [tal como o imbecil-mor] e gargalhando como hienas excitadas, dispensa qualquer legenda.

A malta de apoiadores do governo celebrava a assinatura do Decreto abjeto que liberaliza a posse, o porte, a compra e a importação de armas e armamentos.

Os bolsonaristas celebravam, enfim, a medida que assegura os meios para poderem exercer, na plenitude, a licença para matar concedida por Moro e Bolsonaro.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

A guerra entre os olavetes e os militares

"Balbúrdia": estudantes nas ruas do Brasil

Mídia esconde crimes dos EUA na Venezuela

Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:

A Folha de S.Paulo, a Globo, a Veja e toda a grande imprensa brasileira têm alguns acordos: são favoráveis à reforma da Previdência, contra os direitos trabalhistas e odeiam a Revolução Bolivariana - apoiam e justificam todo e qualquer ataque de Donald Trump e Jair Bolsonaro ao governo do presidente Nicolás Maduro, sob o argumento de que ele é um bandido corrupto.

Mas o Centro para a Pesquisa Econômica e Política (CEPR), criado em 1999 pelos economistas Dean Baker e Mark Weisbrot, em cujo conselho estão Robert Solow e Joseph Stiglitz, economistas laureados com o Prêmio Nobel, assegura que, nessa história, o papel dos EUA é o de bandido. As sanções econômicas impostas à Venezuela pelos Estados Unidos já custaram mais de 40.000 vidas, desde agosto de 2017.