Por Bernardo Cotrim e Noemi Andrade, na Rede Brasil Atual:
A favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu ao som de helicópteros e tiros.
A restrição explícita que vigora desde junho de 2020, quando o STF suspendeu operações policiais em favelas (salvo hipóteses absolutamente excepcionais, e com obrigação de comunicar o Ministério Público), foi aparentemente driblada pela Polícia Civil, já que a comunicação ao Ministério Público do Rio de Janeiro aconteceu horas depois do início da ação.
A Operação Exceptis, que investiga o aliciamento de crianças e adolescentes para ações criminosas, mobilizou enorme contingente policial para a favela.
O saldo da barbárie é, até agora, de 25 mortes na chacina do Jacarezinho, configurando a mais sangrenta operação policial já realizada no estado.
Entre as vítimas fatais, um policial e “vinte e quatro suspeitos”.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Governo quer privatizar o SUS na pandemia
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
O pote de ouro no final do arco-íris dos planos de saúde que operam no Brasil é o mesmo: apoderar-se do Sistema Único de Saúde, a maior conquista dos brasileiros.
100% dos empresários e entidades do setor “defendem” o SUS.
Adoram “maior articulação” com o sistema; um SUS “ integrado” aos planos de saúde.
Porém, é uma falsa defesa.
Não visam à saúde pública da população brasileira, mas bombar seus negócios privados.
Querem tudo junto e misturado, sob uma condição: de o SUS arcar com os tratamentos caros e os procedimentos lucrativos ficarem, é claro, com os planos de saúde.
Tanto que, de tempos em tempos, empresários da saúde parasitas dos recursos públicos em conluio com políticos (parte eleita com recursos dos planos) e agentes governamentais tentam privatizar os recursos do SUS.
O pote de ouro no final do arco-íris dos planos de saúde que operam no Brasil é o mesmo: apoderar-se do Sistema Único de Saúde, a maior conquista dos brasileiros.
100% dos empresários e entidades do setor “defendem” o SUS.
Adoram “maior articulação” com o sistema; um SUS “ integrado” aos planos de saúde.
Porém, é uma falsa defesa.
Não visam à saúde pública da população brasileira, mas bombar seus negócios privados.
Querem tudo junto e misturado, sob uma condição: de o SUS arcar com os tratamentos caros e os procedimentos lucrativos ficarem, é claro, com os planos de saúde.
Tanto que, de tempos em tempos, empresários da saúde parasitas dos recursos públicos em conluio com políticos (parte eleita com recursos dos planos) e agentes governamentais tentam privatizar os recursos do SUS.
Pazuello: medo-pânico de um macho de araque
Por Gilberto Maringoni, no site Outras Palavras:
Vale a pena examinar o comportamento de Eduardo Pazuello ao fugir de um debate em campo aberto na CPI do genocídio. Por que um homem, teoricamente talhado para o combate, se borra diante de um questionamento sistematizado?
Pazuello é o boçal que ri ao dizer “um manda e o outro obedece”.
Faz parte dos móveis e utensílios de um governo de extrema-direita, com sólidas tinturas fascistas.
Uma das manifestações coreográficas mais estridentes do fascismo é a propagação exacerbada da virilidade como sinônimo de valentia e ousadia.
Tanto em sua versão ariana, quanto romana, o fascismo buscava associar a ação política ao modelo do macho indestrutível.
Vale a pena examinar o comportamento de Eduardo Pazuello ao fugir de um debate em campo aberto na CPI do genocídio. Por que um homem, teoricamente talhado para o combate, se borra diante de um questionamento sistematizado?
Pazuello é o boçal que ri ao dizer “um manda e o outro obedece”.
Faz parte dos móveis e utensílios de um governo de extrema-direita, com sólidas tinturas fascistas.
Uma das manifestações coreográficas mais estridentes do fascismo é a propagação exacerbada da virilidade como sinônimo de valentia e ousadia.
Tanto em sua versão ariana, quanto romana, o fascismo buscava associar a ação política ao modelo do macho indestrutível.
A direita quer se matar
Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
Por culpa de nossa elite econômica, política e administrativa, temos o pior presidente da história e um dos piores chefes de governo do mundo.
Ela é responsável pela tragédia que vivemos e cúmplice de Bolsonaro.
Falta ainda um ano e meio de seu desgoverno. Tempo demais. Cada dia que passa é um custo pesado, mensurável em vidas perdidas e vidas comprometidas pela pobreza, a fome e as consequências da doença nos sobreviventes.
Essa elite olha a devastação e não vê.
Como disse, outro dia, um dos próceres do Centrão, talvez comovido pelo dinheiro que Bolsonaro destina à compra de seu apoio: “É o político mais bem intencionado que conheci desde que entrei na politica”.
O sindicalismo e os desafios do teletrabalho
Do site da CTB:
Foi consensual na reunião da Direção Nacional da CTB realizada quarta-feira (25) a ideia de que o teletrabalho é um tema que merece um debate mais aprofundado no interior da Central e no movimento sindical. A questão ganhou maior urgência e relevância com a pandemia, mas já se verificava antes. Agora, o trabalho à distância avança de forma implacável e nada indica que seja uma tendência reversível.
Regulamentar o teletrabalho em bases que preservem o direito dos trabalhadores e a organização sindical é, por consequência, um dos desafios mais urgentes das lideranças sindicais. O problema já frequente com maior assiduidade as mesas de negociações instaladas durante as campanhas salariais das categorias profissionais.
Foi consensual na reunião da Direção Nacional da CTB realizada quarta-feira (25) a ideia de que o teletrabalho é um tema que merece um debate mais aprofundado no interior da Central e no movimento sindical. A questão ganhou maior urgência e relevância com a pandemia, mas já se verificava antes. Agora, o trabalho à distância avança de forma implacável e nada indica que seja uma tendência reversível.
Regulamentar o teletrabalho em bases que preservem o direito dos trabalhadores e a organização sindical é, por consequência, um dos desafios mais urgentes das lideranças sindicais. O problema já frequente com maior assiduidade as mesas de negociações instaladas durante as campanhas salariais das categorias profissionais.
CPI convocará YouTube, Twitter e Facebook?
Por Marcelo Branco, no jornal Brasil de Fato:
Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.
Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.
Desde o início da pandemia, milhares de vídeos e publicações nas redes sociais infestaram a Internet com desinformações sobre a pandemia. Essas informações falsas, manipuladas e sem nenhuma base científica alimentaram as redes das milícias digitais do governo e se espalharam como uma ‘infodemia’ para quase toda a população brasileira.
Figuras ilustres do negacionismo, como o jornalista Alexandre Garcia, o médico Osmar Terra e a própria família Bolsonaro, por exemplo, são apenas alguns desses que ajudaram a criar um clima de desinformação sobre a pandemia no Brasil.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
O olavete Filipe Martins pode ser preso
Por Altamiro Borges
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta semana o relatório final da investigação contra o olavete Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro. O capacho presidencial foi indiciado pela Polícia do Senado e caberá agora ao MPF decidir sobre o andamento do processo.
A apuração concluiu que os gestos provocadores do fascistoide, feitos durante sessão do Senado em 24 de março último, tiveram conotação racista. Ele foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989, que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Subnotificação esconde mortes por Covid-19
Por Altamiro Borges
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
Levantamento feito pela organização global Vital Strategies, com base no Sivep-Gripe, principal banco nacional de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aponta que a subnotificação está ocultando milhares de mortes pelo novo coronavírus no Brasil. A tragédia imposta pelo vírus e pelo verme (Bolsonaro) é ainda pior do que o noticiado.
Segundo matéria publicada na Folha nesta terça-feira (4), "a subnotificação dos casos graves e mortes de Covid-19, principalmente pela falta de testes de diagnósticos, está 'escondendo' ao menos 30% de óbitos que não aparecem nas estatísticas oficiais. Se eles fossem considerados, o Brasil já estaria com 530 mil mortos".
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