domingo, 17 de abril de 2022
Augusto Aras blinda corrupção de Bolsonaro
Charge: Duke |
Em abril de 2020, escrevi um artigo aqui na coluna onde já apontava a atuação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, como semelhante à de Geraldo Brindeiro, ocupante do mesmo cargo durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, marcada pela blindagem de qualquer investigação de ações do Poder Executivo, mesmo diante de evidências de desvios.
O tempo é senhor da História e o caso presente só confirma aquele diagnóstico. Passados dois anos, os dados não deixam dúvidas que o Procurador-geral da República abandonou qualquer decoro e compromisso de representar e defender os interesses da sociedade e age, de fato, como advogado do governo Bolsonaro.
O tempo é senhor da História e o caso presente só confirma aquele diagnóstico. Passados dois anos, os dados não deixam dúvidas que o Procurador-geral da República abandonou qualquer decoro e compromisso de representar e defender os interesses da sociedade e age, de fato, como advogado do governo Bolsonaro.
Doria, suicídio do PSDB e perigo para o PT
Charge: Milton César |
O afastamento do presidente do PSDB, Bruno Araújo, do comando da campanha de João Dória – lugar em que, todos viram, só desempenhava o papel de sabotador – é só mais uma das pás de cal que vai sendo depositada sobre aquele que foi, goste-se ou não, o partido da direita no Brasil desde o início dos anos 90.
O que resta a Dória são os cacos do que fez como governador do Estado – aliás, num desempenho que esteve longe de ser desastroso – mas que mostra que não tem significado político nacional, e que torna o tucanato menos do que sempre foi. Se não passava das fronteiras de São Paulo, apenas atraía com o poder deste estado, agora nem mesmo para dentro das terras paulistas já funciona.
Tiozão do Whats vai desafiar a democracia
Charge do site Nieman |
Um tiozão do WhatsApp pode disparar mensagens hoje para no máximo 255 outros tiozões de um mesmo grupo. Com o novo sistema que o aplicativo promete implantar somente depois da eleição – e talvez apenas depois da posse do presidente eleito –, o tiozão poderá atingir milhares de pessoas.
O tiozão vai trocar um revólver da Taurus por uma pistola Glock, que dispara 20 tiros por segundo. O poder de fogo dos disseminadores de fake news será tão devastador que é impossível imaginar seus estragos se comparados ao que aconteceu em 2018.
O TSE foi vencido naquela eleição pelos operadores e pelos patrocinadores de disparos de mensagens em massa, e não conseguiu nem mesmo puni-los mais tarde.
É urgente sepultar o bolsonarismo
Charge: André Barroso |
A política é o encontro do desejável com o possível e o necessário (ou contingente). Nem sempre esses três elementos se dão as mãos. A boa ciência está em optar pelo melhor possível quando as condições são desfavoráveis. Ou seja, fazer do limão uma limonada, sem, todavia, renunciar ao estratégico (o desejo), mas lutando sempre pela alteração da contingência.
É o exemplo que nos oferecem a luta e vida de Nelson Mandela, contrapostas à entrega voluntarista de Che Guevara. Nesta quadra brasileira, nenhum socialista pode, fora do delírio, antever a possibilidade da revolução social, nosso leitmotiv. Diante de nós, a realidade expõe os limites de uma peleja limitada à defesa da ordem democrático-burguesa que herdamos dos constituintes de 1988. Nem por isso podemos renunciar à politica, muito menos à luta estratégica, sonho ou utopia.
sábado, 16 de abril de 2022
MPF arquiva denúncia contra Lula e Dilma
Foto; Reprodução da Internet |
Nesta segunda-feira (11), o Ministério Público Federal pediu o arquivamento de uma denúncia contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff por obstrução de Justiça. A denúncia foi feita em 2017 pelo então procurador-geral da República, o lavajatista Rodrigo Janot, com base em uma delação premiada do sinistro ex-senador Delcídio Amaral.
O processo já havia sido barrado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, ele é prescrito no despacho assinado pelo procurador Marcus Goulart e enviado à 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. “Transcorridos mais de seis anos desde a data dos fatos, a favor desses operou-se a prescrição da pretensão punitiva estatal”, decretou.
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