sexta-feira, 1 de novembro de 2024
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
EUA e a falência do símbolo da democracia
Arte de rua. Foto: Davide Zanin |
Apesar de já termos abordado esta questão em outras oportunidades, com a aproximação da data de culminação do processo eleitoral para a presidência nos Estados Unidos, nos vemos compelidos a retomar a discussão sobre o que está por trás da difundida imagem do país “símbolo” da democracia.
Não é de hoje que os Estados Unidos vêm sendo retratados por seus admiradores como sendo o que de mais belo as sociedades humanas puderam construir ao longo do tempo. Ainda na primeira metade do século XIX, os principais expoentes intelectuais do liberalismo costumavam referir-se aos Estados Unidos como o país modelo da liberdade. O processo de lutas que levou a sua independência do Império Britânico foi saudado por todos os adeptos do pensamento liberal como uma consagradora vitória dos ideais da liberdade. Assim, para eles, a chamada Revolução Americana se tornou o marco inicial da etapa mais dignificante alcançada pela humanidade.
Desgaste e confusão no sindicalismo
Charge: Bira Dantas |
Terminadas as eleições municipais em que o eleitorado deu um claro recado de normalização da vida política nacional, os dirigentes sindicais e todos os trabalhadores e trabalhadoras voltam à sua rotina.
O presidente Lula deve perceber que os fatos positivos da conjuntura – emprego, salário e projetos vantajosos para a sociedade – não têm, por si sós, garantido o avanço de sua avaliação positiva e deve buscar a correção disto e as ações necessárias para superar esta disfunção.
O movimento sindical poderá ser um parceiro importante nesta correção desde que suas direções se convençam da necessidade de valorizarem aquilo que tem sido feito por eles próprios e pelo governo do presidente Lula.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Queiroz não se elege, mas ganha carguinho
Charge: Aroeira |
O site Diário do Centro Mundo (DCM) postou neste final de semana que Fabrício Queiroz, o famoso operador das rachadinhas do clã Bolsonaro, perdeu a eleição para vereador em Saquarema, no litoral do Rio de Janeiro, mas ganhou um carguinho do moribundo governador Cláudio Castro (PL). O miliciano foi nomeado para um posto na Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). A reação à absurda indicação, porém, é grande e pode anular o favorzinho.
Abstenção evidencia frustração da sociedade
Por Altamiro Borges
Além da vitória da direita e da extrema direita, o segundo turno das eleições municipais deste domingo (27) trouxe um outro elemento perturbador: a alta abstenção dos eleitores. Essa parece ser mais uma evidência da crescente frustação da sociedade com a chamada democracia liberal-representativa, o que tem servido de caldo de cultura para o avanço das forças neofascistas.
Balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que nos 51 municípios em que houve disputa para as prefeituras a abstenção bateu em 29,26% - o que significa que 9,9 milhões de brasileiros não foram às urnas e terão de justificar o voto. Em 2020, em pleno pico da pandemia da Covid-19, o índice foi de 29,53% – um total de 11,1 milhões de ausentes. Já em 2016, com a crise política, mas sem pandemia, a abstenção foi menor, de 21,55% – 7,1 milhões de pessoas.
Além da vitória da direita e da extrema direita, o segundo turno das eleições municipais deste domingo (27) trouxe um outro elemento perturbador: a alta abstenção dos eleitores. Essa parece ser mais uma evidência da crescente frustação da sociedade com a chamada democracia liberal-representativa, o que tem servido de caldo de cultura para o avanço das forças neofascistas.
Balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que nos 51 municípios em que houve disputa para as prefeituras a abstenção bateu em 29,26% - o que significa que 9,9 milhões de brasileiros não foram às urnas e terão de justificar o voto. Em 2020, em pleno pico da pandemia da Covid-19, o índice foi de 29,53% – um total de 11,1 milhões de ausentes. Já em 2016, com a crise política, mas sem pandemia, a abstenção foi menor, de 21,55% – 7,1 milhões de pessoas.
Jovem Pan venceu nas eleições municipais
Charge: Nando Motta |
O bolsonarista Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, vulgo Tutinha, dono da Jovem Pan, não está conseguido se conter na sua vaidade e arrogância. Nos últimos dias, ele só colecionou boas notícias. No domingo (27), sua TV por assinatura superou a GloboNews na cobertura da apuração do segundo turno das eleições municipais. Já no primeiro turno do pleito, o empresário festejou a vitória de três dos seus comentaristas como vereadores na capital paulista.
Segundo registro da Folha, “a Jovem Pan surpreendeu a GloboNews, sua principal concorrente, e liderou a audiência entre os canais de notícias da TV por assinatura por 2h30 no último domingo... Entre 19h30 às 21h50, ela ficou na frente da GloboNews ou empatou na liderança. CNN-Brasil, Record News e Band News ficaram atrás. Os índices da Jovem Pan e da GloboNews variavam entre 0,9 e 1,4 ponto na audiência. A Jovem Pan focou sua cobertura especialmente na vitória de Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo”.
A maré direitista nas eleições municipais
Imagem do site Poder360 |
Os resultados do segundo turno consolidaram o cenário de derrota estrondosa das esquerdas prefigurado no primeiro turno da eleição municipal.
As urnas evidenciaram um país adernado à direita. E mostraram o avanço do extremismo para além dos legislativos estaduais e federal, alcançando também a esfera municipal de poder.
A partir de janeiro do próximo ano, direita e extrema-direita assumem a administração de políticas públicas e dos orçamentos de importantes centros urbanos em todo país, aumentando ainda mais sua audiência e ressonância na sociedade.
Embora Bolsonaro tenha assistido a derrota de candidatos extremistas em cujas campanhas ele mais se empenhou, é bastante positivo o resultado eleitoral para a extrema-direita, que está alojada em diferentes partidos, como União Brasil, Novo, Podemos, Republicanos, PP e, secundariamente, em outras siglas, como até no MDB e PSD, e não só no PL do Bolsonaro.
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
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