quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
SBT e a bolinha de papel que atingiu Serra
Reproduzo comentário de Renato Rovai, publicado no sítio da Revista Fórum:
Nem fita crepe era. O objeto voador não identificado que atingiu “gravemente” a protuberância instalada sobre o pescoço de Serra era (tchan tchan tchan…) uma bolinha de papel.
Assista ao vídeo do SBT e veja o mais grave de tudo. Serra olha para a bolinha com desdém e só depois de 20 minutos, depois de receber um telefonema, é que começa a colocar a mão na cabeça.
O que teria sido dito naquele telefonema?
Eu vou testar hipóteses.
1) Era alguém lhe informando do resultado da pesquisa do Ibope.
2) Era Mônica Serra falando que o jantar ia atrasar porque a TFP tinha atrasado com a entrega das hosteas.
3) Era alguém do marketing da campanha lhe dando uma ideia genial sobre como transformar uma bolinha de papel num factóide político.
Assista ao vídeo. E teste suas hipóteses.
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Nem fita crepe era. O objeto voador não identificado que atingiu “gravemente” a protuberância instalada sobre o pescoço de Serra era (tchan tchan tchan…) uma bolinha de papel.
Assista ao vídeo do SBT e veja o mais grave de tudo. Serra olha para a bolinha com desdém e só depois de 20 minutos, depois de receber um telefonema, é que começa a colocar a mão na cabeça.
O que teria sido dito naquele telefonema?
Eu vou testar hipóteses.
1) Era alguém lhe informando do resultado da pesquisa do Ibope.
2) Era Mônica Serra falando que o jantar ia atrasar porque a TFP tinha atrasado com a entrega das hosteas.
3) Era alguém do marketing da campanha lhe dando uma ideia genial sobre como transformar uma bolinha de papel num factóide político.
Assista ao vídeo. E teste suas hipóteses.
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O ridículo neolacerdimo de Serra
Reproduzo artigo de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:
Quem nasceu para Serra não chega a Carlos Lacerda, eu já disse. O episódio da suposta agressão ao candidato tucano deve ser deplorado e não tem razão alguma quem jogar nem um grão de areia em qualquer pessoa. Mas fazer um escarcéu com a história com o possível fato de ter sido atingido por um rolo de papelão atirado por um manifestante e, segundo a Folha de S. Paulo, fazer uma tomografia computadorizada por causa disso é dose para leão.
A manifestação hostil contra sua passagem pelo Rio foi organizada por agentes de saúde com cartazes que chamavam Serra de “presidengue” e o “pior ministro da Saúde” por ter demitido mais de cinco mil agentes de saúde e ter contribuído para a proliferação da dengue no país.
Houve confronto entre os manifestantes e correligionários de Serra. Assessores do tucano disseram que ele levou uma bandeirada na cabeça, mais tarde corrigindo para um rolo de papelão.
O Estadão afirma que não havia ferimento aparente, mas segundo a Folha, que também não viu sangue, Serra foi levado de helicóptero para uma clínica para ser examinado.
Serra já comparou os manifestantes aos nazistas e vai explorar isso ao máximo numa analogia pobre e vergonhosa do atentado a Carlos Lacerda na rua Tonelero, que acentuou a crise que levou ao suicídio de Vargas, em 1954. Mas como a história não se repete nem como farsa, só cai no ridículo.
Claro que condeno todo tipo de violência, e Serra também devia agir assim. Não me consta que tenha se solidarizado com os professores feridos pela ação da tropa da polícia que despachou contra eles quando governador de São Paulo. Olhem a foto de cima, de hoje, e as de baixo, do ano passado, com o que sofreram os professores que protestavam contra os baixos salários que pagava no estado.
Ninguém se surpreenda se Serra aparecer com um curativo na cabeça, haja ou não ferimento. Se ele simula ser até apóstolo, não custa para ser Lázaro.
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Quem nasceu para Serra não chega a Carlos Lacerda, eu já disse. O episódio da suposta agressão ao candidato tucano deve ser deplorado e não tem razão alguma quem jogar nem um grão de areia em qualquer pessoa. Mas fazer um escarcéu com a história com o possível fato de ter sido atingido por um rolo de papelão atirado por um manifestante e, segundo a Folha de S. Paulo, fazer uma tomografia computadorizada por causa disso é dose para leão.
A manifestação hostil contra sua passagem pelo Rio foi organizada por agentes de saúde com cartazes que chamavam Serra de “presidengue” e o “pior ministro da Saúde” por ter demitido mais de cinco mil agentes de saúde e ter contribuído para a proliferação da dengue no país.
Houve confronto entre os manifestantes e correligionários de Serra. Assessores do tucano disseram que ele levou uma bandeirada na cabeça, mais tarde corrigindo para um rolo de papelão.
O Estadão afirma que não havia ferimento aparente, mas segundo a Folha, que também não viu sangue, Serra foi levado de helicóptero para uma clínica para ser examinado.
Serra já comparou os manifestantes aos nazistas e vai explorar isso ao máximo numa analogia pobre e vergonhosa do atentado a Carlos Lacerda na rua Tonelero, que acentuou a crise que levou ao suicídio de Vargas, em 1954. Mas como a história não se repete nem como farsa, só cai no ridículo.
Claro que condeno todo tipo de violência, e Serra também devia agir assim. Não me consta que tenha se solidarizado com os professores feridos pela ação da tropa da polícia que despachou contra eles quando governador de São Paulo. Olhem a foto de cima, de hoje, e as de baixo, do ano passado, com o que sofreram os professores que protestavam contra os baixos salários que pagava no estado.
Ninguém se surpreenda se Serra aparecer com um curativo na cabeça, haja ou não ferimento. Se ele simula ser até apóstolo, não custa para ser Lázaro.
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O voto que pode faltar a Dilma
Reproduzo artigo do atento Marcos Dantas, publicado no sítio Carta Maior:
Pode (e deve) ser examinado no portal www.puc-rio.br um conjunto de mapas mostrando como se distribuíram, pelas microrregiões brasileiras, a votação para Presidência, no primeiro turno. O trabalho foi elaborado pelos pesquisadores Cesar Romero, Dora Hees, Philppe Waniez e Violette Brustlein que, há anos, eleições após eleições, vêm construindo uma cartografia eleitoral brasileira que muito nos diz sobre as opções políticas do eleitorado, conforme as cidades e até bairros (com suas condições econômicas e culturais) onde vivem.
No geral, os mapas do Prof. Romero e seus colegas não trazem surpresas: podemos visualizar, no detalhe geoespacial, que a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu maciçamente no Nordeste e maior parte de Minas Gerais, obtendo também a maioria dos votos no Rio Grande do Sul e outras partes do país. Já José Serra obteve boa vitória em São Paulo e outros estados no Sul, mas também em regiões da Amazônia, como o interior do Pará, o Acre e Roraima.
O que deveria chamar atenção, nesta reta final de campanha, sobretudo do comando da campanha de Dilma, é o elevado índice de abstenções, votos nulos e brancos justamente naquelas regiões onde ela foi amplamente vitoriosa. Pode-se arriscar dizer que, se as abstenções nessas regiões fossem 2 ou 3 pontos percentuais menores, ela teria vencido já no primeiro turno.
No estado da Bahia, um estado praticamente “vermelho”, no código de cores escolhido, obviamente que não ao acaso, pelos pesquisadores, as abstenções também, na maior parte das microrregiões, superaram 25%, chegando a mais de 30% na microrregião de Bom Jesus da Lapa. Em todo o sul do Estado, incluindo as microrregiões à volta de cidades importantes como Vitória da Conquista, Jequié, Porto Seguro, Ilhéus e Itabuna, as abstenções oscilaram entre 23 a 28 por cento. Igual se deu em Irecê, Jacobina e suas adjacências.
Em Pernambuco, estado que, além de Dilma, consagrou o governador Eduardo Campos, em todas as microrregiões que fazem fronteira com o Ceará, a abstenção foi de 23 a 28 por cento. Igual, nas microrregiões que fazem fronteira com Alagoas, dentre elas incluindo-se Garanhuns, Suape, Médio Capiberibe.
No Ceará, a abstenção foi de 28 a 39 por cento na microrregião de Itu, na fronteira com o Piauí. Mas em todas as microrregiões do sul do Estado, de Senador Pompeu e Médio Jaguaribe para baixo, a abstenção foi de 23 a 28 por cento, taxas também atingidas em Sertão do Crateús e Canindé.
Chama ainda mais atenção o que se passou em Minas Gerais: em todas as microrregiões do vale do Jequitinhonha, onde o PT tem muita força e a votação em Dilma foi muito expressiva, igualmente expressiva foi a abstenção, de 28,5 a 39 por cento. Entre estas microrregiões estão Teófilo Otoni, Grão Mogol, Conceição do Mato Dentro etc.
Se a esse alto índice de abstenção, somarem-se os votos nulos e brancos, o total de “não-votos” nesses grandes pedaços de Brasil, chega a quase 40%, até 45% em alguns casos.
Desconsiderando os nulos e brancos, indicadores da recusa de escolha do eleitor, a abstenção pode mesmo ter subtraído de Dilma os votos que faltaram para vencer no primeiro turno. A secretária doméstica deste que aqui escreve, moradora na Baixada Fluminense e eleitora de Dilma, confessou-lhe que não foi votar porque “chovia muito”...
Quantos eleitores não terão ido votar porque, mesmo sob sol, lhe faltava um documento com foto e os doutos ministros do STF, numa emenda que piorou o soneto, invalidaram o seu legítimo título de eleitor? Alguém já calculou quantos cidadãos e cidadãs, numa penada, tiveram cassado o seu direito ao voto, nestas últimas eleições? O deputado que achou de introduzir essa regra na atual lei eleitoral, sabia muito bem o que estava fazendo. Os deputados do PT que a aprovaram, não. E acordaram tarde.
Todo mundo sabe – e mais o sabem os governadores Jaques Wagner, Eduardo Campos, Cid Gomes e outros do Nordeste – que a eleição, no interior, é movida pelos candidatos a deputados federais e estaduais.
Neste segundo turno, eles estarão ausentes. Estão agora curando as feridas e as dívidas (principalmente as dívidas) de campanha... Se não for mobilizada uma forte máquina (com todas as conotações do termo) para levar o eleitor a votar no dia 31, os institutos de pesquisa poderão, mais uma vez, verem-se na obrigação de explicar suas discrepâncias, após computadas as urnas. Simples: pesquisa nenhuma pergunta “você vai votar?”. Este indicador só aparece depois de somado os votos, embora esta até pudesse ser uma boa pergunta diante do enorme feriadão que vai começar no dia 28, para os funcionários públicos, e terminar no dia 2 de novembro, para todos os brasileiros. Eis aí um outro fator que deveria estar muito preocupando o comando petista.
Muito provavelmente, a esta altura, os votos em Dilma ou Serra já estão definidos. Ela tem pouco mais da metade, ele cerca de 40%. Exceto se ocorrer uma hecatombe, isso não deve variar muito nestas duas semanas que faltam para a votação final. Marquetagens, atos teatrais, grandes comícios, debates na TV, manifestos, nem mesmo baixarias na internet, nada deve alterar muito o rumo já traçado. As abstenções,sim, são a grande incógnita. E podem decretar que Dilma ganhe mas não leve...
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Pode (e deve) ser examinado no portal www.puc-rio.br um conjunto de mapas mostrando como se distribuíram, pelas microrregiões brasileiras, a votação para Presidência, no primeiro turno. O trabalho foi elaborado pelos pesquisadores Cesar Romero, Dora Hees, Philppe Waniez e Violette Brustlein que, há anos, eleições após eleições, vêm construindo uma cartografia eleitoral brasileira que muito nos diz sobre as opções políticas do eleitorado, conforme as cidades e até bairros (com suas condições econômicas e culturais) onde vivem.
No geral, os mapas do Prof. Romero e seus colegas não trazem surpresas: podemos visualizar, no detalhe geoespacial, que a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu maciçamente no Nordeste e maior parte de Minas Gerais, obtendo também a maioria dos votos no Rio Grande do Sul e outras partes do país. Já José Serra obteve boa vitória em São Paulo e outros estados no Sul, mas também em regiões da Amazônia, como o interior do Pará, o Acre e Roraima.
O que deveria chamar atenção, nesta reta final de campanha, sobretudo do comando da campanha de Dilma, é o elevado índice de abstenções, votos nulos e brancos justamente naquelas regiões onde ela foi amplamente vitoriosa. Pode-se arriscar dizer que, se as abstenções nessas regiões fossem 2 ou 3 pontos percentuais menores, ela teria vencido já no primeiro turno.
No estado da Bahia, um estado praticamente “vermelho”, no código de cores escolhido, obviamente que não ao acaso, pelos pesquisadores, as abstenções também, na maior parte das microrregiões, superaram 25%, chegando a mais de 30% na microrregião de Bom Jesus da Lapa. Em todo o sul do Estado, incluindo as microrregiões à volta de cidades importantes como Vitória da Conquista, Jequié, Porto Seguro, Ilhéus e Itabuna, as abstenções oscilaram entre 23 a 28 por cento. Igual se deu em Irecê, Jacobina e suas adjacências.
Em Pernambuco, estado que, além de Dilma, consagrou o governador Eduardo Campos, em todas as microrregiões que fazem fronteira com o Ceará, a abstenção foi de 23 a 28 por cento. Igual, nas microrregiões que fazem fronteira com Alagoas, dentre elas incluindo-se Garanhuns, Suape, Médio Capiberibe.
No Ceará, a abstenção foi de 28 a 39 por cento na microrregião de Itu, na fronteira com o Piauí. Mas em todas as microrregiões do sul do Estado, de Senador Pompeu e Médio Jaguaribe para baixo, a abstenção foi de 23 a 28 por cento, taxas também atingidas em Sertão do Crateús e Canindé.
Chama ainda mais atenção o que se passou em Minas Gerais: em todas as microrregiões do vale do Jequitinhonha, onde o PT tem muita força e a votação em Dilma foi muito expressiva, igualmente expressiva foi a abstenção, de 28,5 a 39 por cento. Entre estas microrregiões estão Teófilo Otoni, Grão Mogol, Conceição do Mato Dentro etc.
Se a esse alto índice de abstenção, somarem-se os votos nulos e brancos, o total de “não-votos” nesses grandes pedaços de Brasil, chega a quase 40%, até 45% em alguns casos.
Desconsiderando os nulos e brancos, indicadores da recusa de escolha do eleitor, a abstenção pode mesmo ter subtraído de Dilma os votos que faltaram para vencer no primeiro turno. A secretária doméstica deste que aqui escreve, moradora na Baixada Fluminense e eleitora de Dilma, confessou-lhe que não foi votar porque “chovia muito”...
Quantos eleitores não terão ido votar porque, mesmo sob sol, lhe faltava um documento com foto e os doutos ministros do STF, numa emenda que piorou o soneto, invalidaram o seu legítimo título de eleitor? Alguém já calculou quantos cidadãos e cidadãs, numa penada, tiveram cassado o seu direito ao voto, nestas últimas eleições? O deputado que achou de introduzir essa regra na atual lei eleitoral, sabia muito bem o que estava fazendo. Os deputados do PT que a aprovaram, não. E acordaram tarde.
Todo mundo sabe – e mais o sabem os governadores Jaques Wagner, Eduardo Campos, Cid Gomes e outros do Nordeste – que a eleição, no interior, é movida pelos candidatos a deputados federais e estaduais.
Neste segundo turno, eles estarão ausentes. Estão agora curando as feridas e as dívidas (principalmente as dívidas) de campanha... Se não for mobilizada uma forte máquina (com todas as conotações do termo) para levar o eleitor a votar no dia 31, os institutos de pesquisa poderão, mais uma vez, verem-se na obrigação de explicar suas discrepâncias, após computadas as urnas. Simples: pesquisa nenhuma pergunta “você vai votar?”. Este indicador só aparece depois de somado os votos, embora esta até pudesse ser uma boa pergunta diante do enorme feriadão que vai começar no dia 28, para os funcionários públicos, e terminar no dia 2 de novembro, para todos os brasileiros. Eis aí um outro fator que deveria estar muito preocupando o comando petista.
Muito provavelmente, a esta altura, os votos em Dilma ou Serra já estão definidos. Ela tem pouco mais da metade, ele cerca de 40%. Exceto se ocorrer uma hecatombe, isso não deve variar muito nestas duas semanas que faltam para a votação final. Marquetagens, atos teatrais, grandes comícios, debates na TV, manifestos, nem mesmo baixarias na internet, nada deve alterar muito o rumo já traçado. As abstenções,sim, são a grande incógnita. E podem decretar que Dilma ganhe mas não leve...
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Polícia Federal desmente a Folha
Reproduzo nota da Polícia Federal que desmente a Folha de S.Paulo, que estampou na sua manchete que "PF liga quebra de sigilo à pré-campanha de Dilma":
Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.
Divisão de Comunicação Social
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Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.
Divisão de Comunicação Social
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