Não são apenas os bafômetros do Rio de Janeiro que atrapalham
os sonhos presidenciais de Aécio Neves. Os tucanos dão muito mais trabalho. Na
semana passada, o governador paulista Geraldo Alckmin explicitou que discorda do
projeto do senador mineiro de presidir o PSDB como forma de alavancar sua
candidatura para 2014. O recado curto e grosso foi dado durante um jantar no
apartamento do próprio Aécio Neves, em Brasília, segundo relato da repórter Daniela
Lima, da Folha. Quando não é a ressaca, é a indigestão!
segunda-feira, 18 de março de 2013
Britânicos regulam a mídia. E o Brasil?
A agência Reuters informou hoje que os três principais
partidos da Grã-Bretanha chegaram a um acordo para elaborar uma nova lei de
regulação da mídia impressa – no setor de radiodifusão, a legislação existe há anos
já que as empresas são concessionárias públicas. A decisão de disciplinar jornalões
e revistonas se deu após os escândalos patrocinados pelo mafioso Rupert
Murdoch - “depois que um inquérito expôs a cultura de rastreamento telefônico e
outros comportamentos antiéticos”, explica o jornalista Andrew Osborn.
Mídia e capital enlouquecem o Estado
J. Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:
Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.
Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.
A overdose papal nas mídias
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Nas últimas semanas, os meios de comunicação do Brasil devem ter produzido um dos maiores volumes do mundo em termos de cobertura da renúncia do líder de uma religião – e é disso que se trata o catolicismo, apenas uma religião – e da escolha de seu sucessor.
A mídia e o sopro do Espírito Santo
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa de modo geral, e os jornais brasileiros em particular, devem deixar esmorecer, nos próximos dias, o noticiário sobre o novo papa. No sábado (16/3), com exceção do Estado de S.Paulo, os principais diários de circulação nacional já dedicavam as manchetes à antecipação da campanha presidencial de 2014, com a esperada louvação de um candidato oposicionista e as habituais críticas ao governo. Já é um mantra recitado dia sim, dia não, e parte do que os jornais consideram sua missão crítica.
Passada a dor, Boechat abre o jogo
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Conheci Boechat nas madrugadas da redação do Jornal Bom Dia Brasil, no Rio de Janeiro. Não sei nem se ele se lembraria disso. Apesar de ser editor-coordenador em São Paulo, vez ou outra Renato Machado, o então editor-chefe, promovia encontros da equipe. Boechat tinha o hábito de ligar ainda de madrugada para o Renato e dizer: "tenho uma boa". Chegava à redação por volta das cinco e meia da manhã (nós chegávamos às 4h!), escrevia rapidamente seus comentários, corria para a maquiagem e, quando entrava em cena era sempre um bate-papo bem humorado com os apresentadores.
No embalo para as eleições de 2014
Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:
As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.
As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.
Um espião indiscreto contra Chávez
Por Natalia Viana, no sítio Pública:
Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)
Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)
No PSDB, a crise só se aprofunda
Por José Dirceu, em seu blog:
Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.
Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.
domingo, 17 de março de 2013
Hugo Chávez foi assassinado?
Por Altamiro Borges
O governo da Venezuela decidiu abrir um inquérito para investigar as
causas da morte de Hugo Chávez, ocorrida em 5 de março. O motivo é que crescem
as suspeitas de que o líder bolivariano foi assassinado. Segundo o
presidente interino Nicolás Maduro, o câncer do ex-governante poderia ter sido
acelerado por envenenamento. Ele chegou a citar a suspeita morte do líder
palestino Yasser Arafat. “Temos a intuição de que nosso comandante foi
envenenado por forças obscuras que o queriam fora do caminho”, argumenta.
O futuro de Dilma, em 3 movimentos
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.
Podemos listar três movimentos simultâneos:
Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.
Podemos listar três movimentos simultâneos:
Poder e resistência digital
Por Leonardo Vasconcelos Cavalier Darbilly
O campo da comunicação vem passando por significativas mudanças em decorrência do desenvolvimento tecnológico e que está relacionado especialmente ao surgimento das novas tecnologias digitais de informação e comunicação. Este fenômeno, que ocorre em diversos países do mundo e que também acontece no Brasil, tem sido objeto de debates diversos na mídia e na academia. Como resultado dessas mudanças, há não apenas uma importante alteração no próprio processo de produção, difusão e consumo das notícias, que antes era monopolizado pelos grandes veículos de comunicação, mas também à própria estrutura das organizações.
O campo da comunicação vem passando por significativas mudanças em decorrência do desenvolvimento tecnológico e que está relacionado especialmente ao surgimento das novas tecnologias digitais de informação e comunicação. Este fenômeno, que ocorre em diversos países do mundo e que também acontece no Brasil, tem sido objeto de debates diversos na mídia e na academia. Como resultado dessas mudanças, há não apenas uma importante alteração no próprio processo de produção, difusão e consumo das notícias, que antes era monopolizado pelos grandes veículos de comunicação, mas também à própria estrutura das organizações.
A política e o Poder Legislativo
Por Emiliano José, na revista CartaCapital:
O que se requer, sob uma democracia, são instituições sólidas e capazes de se renovar constantemente de acordo com as demandas da sociedade. Instituições permeáveis às influências e reivindicações do povo. Que não dependam apenas e tão-somente das virtudes individuais desse ou daquele. O que se reclama, também, é que se aperfeiçoem, nessa linha, os mecanismos de participação direta da população, alguns deles já previstos na Constituição, mas que precisam ser ampliados.
O que se requer, sob uma democracia, são instituições sólidas e capazes de se renovar constantemente de acordo com as demandas da sociedade. Instituições permeáveis às influências e reivindicações do povo. Que não dependam apenas e tão-somente das virtudes individuais desse ou daquele. O que se reclama, também, é que se aperfeiçoem, nessa linha, os mecanismos de participação direta da população, alguns deles já previstos na Constituição, mas que precisam ser ampliados.
As ameaças à liberdade de expressão
Por Vilson Vieira Jr., no blog Mídia Aberta:
Não é tarefa das mais fáceis atuar em prol da liberdade de expressão e preservar o direito à informação da sociedade. E ela fica ainda mais árdua quando o seu agente é um jornalista. Mesmo em plena democracia, contexto em que as liberdades de expressão e de opinião e o direito à informação são considerados pilares de sustentação desse regime, o Brasil se destaca entre os países mais perigosos à atuação daquele profissional.
Chávez e os novos militares
Por Mauro Santayana, em seu blog:
A morte, prematura, de Hugo Chávez, deixa uma certeza: a Venezuela não voltará a ser o país que foi antes de sua presença no Palácio de Miraflores. Como anotou o New York Times, o presidente não construiu auto-estradas nem grandes edifícios, mas legou a seu povo uma nova forma de ver e sentir o país. E esse povo não voltará a aceitar as regras antigas de submissão social. Chávez não era predestinado ao poder, como tantos outros líderes militares latino-americanos, que viam as forças armadas como “a última aristocracia”.A definição é do poeta argentino Leopoldo Lugones, ao discursar no centenário da Batalha de Ayacucho, travada em 1826 no Alto Peru, que expulsou os espanhóis de nosso continente.
A perseguição às rádios comunitárias
Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:
A organização Artigo 19 e a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc Brasil), com apoio do Movimento Nacional das Rádios Comunitárias (MNRC), estiveram em Washington no dia 11 de março (segunda) para denunciar violações ao direito humano à comunicação no Brasil. A ação foi realizada em uma audiência temática da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que abordou questões relativas às rádios comunitárias.
Campos e o jantar com os empresários
Por Renato Rovai, em seu blog:
Só Dilma pode tornar Eduardo Campos um candidato forte. Já afirmei isso aqui. Elegê-lo então será um desafio hercúleo não só para Dilma, como para boa parte dos seus ministros e também para o PT.
Uma das formas de fortalecer o governador de Pernambuco é continuar fazendo o que boa parte dos assessores e ministros continuam fazendo, dialogando pouco. Campos já percebeu isso. E ontem em jantar com 60 empresários na casa do dono da Riachuelo, disse: “O governo, além de tudo, às vezes não dialoga. A solução é falar com o governo pela imprensa. Não quer me receber? Você pode tuitar.”
Só Dilma pode tornar Eduardo Campos um candidato forte. Já afirmei isso aqui. Elegê-lo então será um desafio hercúleo não só para Dilma, como para boa parte dos seus ministros e também para o PT.
Uma das formas de fortalecer o governador de Pernambuco é continuar fazendo o que boa parte dos assessores e ministros continuam fazendo, dialogando pouco. Campos já percebeu isso. E ontem em jantar com 60 empresários na casa do dono da Riachuelo, disse: “O governo, além de tudo, às vezes não dialoga. A solução é falar com o governo pela imprensa. Não quer me receber? Você pode tuitar.”
Chávez e os excluídos dos EUA
Por Deisy Francis Mexidor, no sítio Vermelho:
"Os Estados Unidos perderam um amigo que nunca souberam que tinham e os pobres do mundo um defensor", lamentou o ator Sean Penn quando recebeu a notícia da morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
E de suas palavras podem dar fé hoje os quase dois milhões de estadunidenses de baixos rendimentos que receberam calefação gratuita para se proteger do rigoroso inverno graças à solidariedade do mandatário.
"Os Estados Unidos perderam um amigo que nunca souberam que tinham e os pobres do mundo um defensor", lamentou o ator Sean Penn quando recebeu a notícia da morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
E de suas palavras podem dar fé hoje os quase dois milhões de estadunidenses de baixos rendimentos que receberam calefação gratuita para se proteger do rigoroso inverno graças à solidariedade do mandatário.
"Salve Jorge" faz mal à saúde mental
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Você assiste à novela das 9, Salve Jorge?
Eu também não. Mas eu tentei. Duas vezes. Na primeira, numa zapeada, fiquei 30 segundos. Parei num esgar de Claudia Raia. Na segunda, uma frase idiota de Giovanna Antonelli, que faz uma delegada, bastou.
Qual o sentido de seguir uma telenovela? Não são assunto de boas conversas, não interessam, ninguém se importa. Veja os números. Segundo o Ibope, Salve Jorge é a novela das 9 com pior índice de audiência em todos os tempos, com 31,9 pontos de média. A atração anterior, Avenida Brasil, cravou 39, o que já não era um estouro.
Eu também não. Mas eu tentei. Duas vezes. Na primeira, numa zapeada, fiquei 30 segundos. Parei num esgar de Claudia Raia. Na segunda, uma frase idiota de Giovanna Antonelli, que faz uma delegada, bastou.
Qual o sentido de seguir uma telenovela? Não são assunto de boas conversas, não interessam, ninguém se importa. Veja os números. Segundo o Ibope, Salve Jorge é a novela das 9 com pior índice de audiência em todos os tempos, com 31,9 pontos de média. A atração anterior, Avenida Brasil, cravou 39, o que já não era um estouro.
Jornal Nacional se ajoelha para o papa
Por Lino Bocchini, no blog Desculpe a nossa Falha:
A exemplo de quarta-feira, quando foi eleito o novo papa, o Jornal Nacional de ontem também foi quase todo dedicado ao assunto. Com a íntegra em mãos, planejava contar quantas vezes, em 33 minutos de noticiário, determinadas palavras apareceram. Desisti após o primeiro bloco, quando já se somavam 23 “papas”, sete “Jesus Cristo”, seis “missa” e uma pilha de “cardeais”, “igreja”, “basílica”, “deus”, “cúria”, “senhor” etc. Montei então o roteiro de frases abaixo, todas ditas pelos apresentadores William Bonner (nos estúdios da Globo no Rio) e Patrícia Poeta (no Vaticano) e pelos repórteres da emissora que fizeram a cobertura por lá, na Argentina e em Jerusalém. É bom sublinhar que esse texto nem de longe consegue retratar o que foi essa edição do JN de fato. Tudo o que é descrito a seguir vinha acompanhado da entonação certa, trilha “emocionante”, edição cuidadosa, sorrisos etc. As frases estão em ordem de aparição no programa:
A exemplo de quarta-feira, quando foi eleito o novo papa, o Jornal Nacional de ontem também foi quase todo dedicado ao assunto. Com a íntegra em mãos, planejava contar quantas vezes, em 33 minutos de noticiário, determinadas palavras apareceram. Desisti após o primeiro bloco, quando já se somavam 23 “papas”, sete “Jesus Cristo”, seis “missa” e uma pilha de “cardeais”, “igreja”, “basílica”, “deus”, “cúria”, “senhor” etc. Montei então o roteiro de frases abaixo, todas ditas pelos apresentadores William Bonner (nos estúdios da Globo no Rio) e Patrícia Poeta (no Vaticano) e pelos repórteres da emissora que fizeram a cobertura por lá, na Argentina e em Jerusalém. É bom sublinhar que esse texto nem de longe consegue retratar o que foi essa edição do JN de fato. Tudo o que é descrito a seguir vinha acompanhado da entonação certa, trilha “emocionante”, edição cuidadosa, sorrisos etc. As frases estão em ordem de aparição no programa:
Dom Bergoglio e dom Paulo
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Um número grande de leitores do blogue tem escrito para reclamar de meus textos sobre o novo Papa.
A queixa mais recente envolve uma citação. Em nota recente, defini o jornalista Horácio Verbitsky como uma das grandes autoridades sobre direitos humanos na Argentina. Os leitores escrevem para lembrar que Verbitsky participou do grupo armado Montoneros, que cometeu sequestros e até execuções de inimigos durante o regime militar.
A queixa mais recente envolve uma citação. Em nota recente, defini o jornalista Horácio Verbitsky como uma das grandes autoridades sobre direitos humanos na Argentina. Os leitores escrevem para lembrar que Verbitsky participou do grupo armado Montoneros, que cometeu sequestros e até execuções de inimigos durante o regime militar.
O jornal que incomoda fardas e batinas
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
Na 6ª feira, dois dias depois, como relata o correspondente de Carta Maior, Eduardo Febbro, direto do Vaticano, o porta-voz da Santa Sé reclamou do que classificaria como ‘acusações caluniosas e difamatórias’ envolvendo o passado do Sumo Pontífice.
PSDB quer entregar o pré-sal
Nos anos 1990, o governo Fernando Henrique Cardoso vendeu por cerca de cem bilhões de dólares um portfólio de patrimônio público que, à época, valia, no mínimo, o triplo. Para que se possa mensurar o tamanho do roubo de patrimônio, a mineradora então chamada Vale do Rio Doce foi vendida a estrangeiros por cerca de um ano de faturamento.
sábado, 16 de março de 2013
Vale-Cultura não é da TV Globo
Por Altamiro Borges
A pressão social muitas vezes consegue reverter péssimas
ideias dos governantes. Nesta terça-feira, a ministra Marta Suplicy anunciou
que desistiu de incluir a TV por assinatura no programa Vale-Cultura. “Foram
fundamentais os encontros que tive nos fóruns de cultura em Porto Alegre e Belo
Horizonte, com mais de 500 pessoas. Sou uma pessoa que escuta. Coloquei
argumentos a favor e ouvi também os contra. Fui pesando e decidi, então, que vamos
focar no teatro, na música e no livro”, afirmou durante um evento em São Paulo.
Merval e a falta de pudor dos juízes
Por Altamiro Borges
Para quem duvida do pacto firmado entre os barões da mídia,
a oposição tucana e setores do Judiciário, a foto do lançamento do livro “Mensalão”,
do jornalista Merval Pereira, nesta semana em Brasília, é bem emblemática. O “imortal”
da Academia Brasileira de Letras e fiel escudeiro da famiglia Marinho aparece
ladeado pelo senador mineiro Aécio Neves, o cambaleante presidencial do PSDB, pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres de Britto, e pelo sinistro Gilmar
Mendes.
O lobby midiático pela alta dos juros
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
As políticas de “austeridade” neoliberal desintegram a
Europa, com recordes de desemprego, suicídios e outros dramas sociais, mas a
mídia rentista não desiste da sua cruzada pela retomada da alta dos juros no
Brasil. Nos últimos dias, os jornalões e emissoras de tevê intensificaram o
lobby para pressionar o Banco Central a elevar a taxa básica de juros, a Selic.
Os chamados “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas
financeiros – foram escalados para bombardear a sociedade num coro uníssono e
repetitivo.
O jogo matreiro de Gilberto Kassab
Por Altamiro Borges
Na fundação do PSD, o ex-prefeito Gilberto
Kassab teorizou que o seu partido “não é de esquerda, nem de direita e nem de
centro” – quase a mesma tese “pós-moderna” defendida por Marina Silva na
criação da Rede. Esta definição serve para muitas coisas, inclusive para justificar
o pragmatismo exacerbado. No caso do ex-demo, ela possibilita que o novo
partido faça acordos com a oposição e a situação, num jogo matreiro do
vale-tudo. Isto ficou nítido nesta semana, quando Kassab deu um fora em Dilma
Rousseff.
Lula entra na briga por São Paulo
Por Altamiro Borges
A propaganda do PT paulista veiculada na rádio e tevê na
quarta-feira (13) deve ter deixado muitos tucanos preocupados. Nela, o
ex-presidente Lula foi a principal estrela e insinuou que pode vir a disputar o
governo estadual em 2014. “Temos sido o partido que mais fez pelo Brasil. Está
na hora agora de a gente ser o partido a fazer mais por todo o estado de São
Paulo”, afirmou no comercial de 30 segundos. A presidenta Dilma também foi
escalada e falou das recentes reduções da conta de luz e dos impostos da cesta
básica.
Sardenberg prega privatizar Petrobras
Por Altamiro Borges
Com grande alarde na mídia, o PSDB realizou nesta semana um evento
para discutir a “crise” da Petrobras. Na maior caradura, Aécio Neves, o
cambaleante presidenciável tucano, defendeu “reestatizar” a empresa. Nas
entrelinhas, porém, ele deixou escapar que prega o retorno das concessões de
petróleo e é contra o modelo de partilha no pré-sal – que garante maior
soberania ao Brasil. Na prática, os tucanos gostariam que a Petrobras se
chamasse Petrobrax e que fosse privatizada. O que eles não têm coragem de explicitar
por motivos eleitoreiros, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg escancarou em
artigo ontem no jornal O Globo.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Serra bica Aécio. PSDB vai implodir?
Por Altamiro Borges
A mídia até que tentou ocultar ao máximo as sangrentas bicadas no
ninho tucano, mas não deu mais para conter a sangria. Nesta semana, os
jornalões finalmente deram destaque para a violenta disputa entre o mineiro
Aécio Neves, o cambaleante presidencial do PSDB, e o paulista José Serra, o eterno
candidato da legenda. O clima é de guerra e há risco real de implosão no
principal partido da oposição de direita. Serra já mandou avisar que só fica na
sigla se abocanhar a sua presidência nacional.
Chávez e a América Latina
Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:
Em 14 anos promoveu 17 eleições (a 18ª travar-se-á no dia 14 de abril ainda em torno de sua legenda) e ganhou nada menos de 16! Mas é um ‘ditador’, diz o Departamento de Estado dos EUA e o repetem nossos jornalões, reproduzindo suas matrizes ideológicas.
Convocou por plebiscito uma Constituinte autônoma e a confirmou em referendo. Nossa democracia, vencida com tanta dor a ditadura (cujos crimes só agora começam a ser oficialmente apurados!), teve de se conformar com um Congresso ordinário (inchado até com senadores biônicos) autoinvestido de poderes constituintes.
Em 14 anos promoveu 17 eleições (a 18ª travar-se-á no dia 14 de abril ainda em torno de sua legenda) e ganhou nada menos de 16! Mas é um ‘ditador’, diz o Departamento de Estado dos EUA e o repetem nossos jornalões, reproduzindo suas matrizes ideológicas.
Convocou por plebiscito uma Constituinte autônoma e a confirmou em referendo. Nossa democracia, vencida com tanta dor a ditadura (cujos crimes só agora começam a ser oficialmente apurados!), teve de se conformar com um Congresso ordinário (inchado até com senadores biônicos) autoinvestido de poderes constituintes.
Ao invés de PNBL, privilégio e monopólio
Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:
Somente entre 2005 e 2012, a receita líquida - ou seja, depois de pagos os impostos e feitos alguns descontos - dos monopólios de telecomunicações no Brasil montou a R$ 911 bilhões e 437 milhões, quase um trilhão de reais.
Os números de cada ano estão na Pesquisa Anual de Serviços do IBGE (e, no caso de 2011 e 2012, como ainda não foram publicadas as pesquisas do IBGE referente a esses anos, usamos os números do próprio balanço das teles).
Somente entre 2005 e 2012, a receita líquida - ou seja, depois de pagos os impostos e feitos alguns descontos - dos monopólios de telecomunicações no Brasil montou a R$ 911 bilhões e 437 milhões, quase um trilhão de reais.
Os números de cada ano estão na Pesquisa Anual de Serviços do IBGE (e, no caso de 2011 e 2012, como ainda não foram publicadas as pesquisas do IBGE referente a esses anos, usamos os números do próprio balanço das teles).
Mídia calada sobre golpe da TelexFree
Por Antônio Mello, em seu blog:
Quando acontece uma situação como a de agora, em que a mídia alternativa vem divulgando há semanas o golpe da empresa TelexFree, que montou um esquema de pirâmide capaz de movimentar este ano R$ 1 bilhão, vê-se que não servem para nada os jornalões, as grandes redes de TV, que se omitem e não dão cobertura nem denunciam a fraude que a cada dia lesa mais e mais brasileiros.
Kamel persegue e "Veja" comemora
Quem diria, virei notícia!
O Radar on-line, da Veja, acaba de dar uma nota, repercutida imediatamente pelo portal Imprensa, noticiando que devo indenizar Ali Kamel, o todo-poderoso do jornalismo da TV Globo.
O valor que o juiz arbitrou: 15 mil reais.
No entanto, devo informar a todos que a nota está incompleta.
Os torturadores do Pentágono
Por Mauro Santayana, em seu blog:
O nome, curto e típico, faz lembrar os rangers texanos: James Steele. Combatente no Vietnã durante os dez anos de guerra, Steele recebeu as promoções de praxe, fez os cursos adequados e, em 1984, como especialista em contra-insurreição, foi enviado para assessorar a repressão da ditadura em El Salvador. Menorpaís da América Latina, com 21.040 km2 – menor mesmo do que Sergipe – El Salvador é o mais pungente depoimento humano contra a violência do Império norte-americano em nosso continente, e no mundo.
O jornalismo do disse que disseram
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Em sua coluna na Folha de São Paulo, Mônica Bergamo afirma já no título que os ministros “torceram contra dom Odilo Scherer” na eleição do novo papa. Em nenhuma linha há uma declaração de ministro algum nem mesmo menção a nomes. Para ilustrar sua afirmação ela cita Delúbio Soares. Desde quando ele é ministro? E mesmo assim ela se refere a uma replicagem no Twitter. Esse é o jornalismo do disse que disseram.
Em sua coluna na Folha de São Paulo, Mônica Bergamo afirma já no título que os ministros “torceram contra dom Odilo Scherer” na eleição do novo papa. Em nenhuma linha há uma declaração de ministro algum nem mesmo menção a nomes. Para ilustrar sua afirmação ela cita Delúbio Soares. Desde quando ele é ministro? E mesmo assim ela se refere a uma replicagem no Twitter. Esse é o jornalismo do disse que disseram.
As malandragens da Starbucks
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A rede mundial de cafés está nas manchetes dos sites da Inglaterra. Isso depois que a Reuters trouxe à luz a relação da Starbucks com o fisco britânico.
A Starbucks é uma típica empresa da era moderna. A razão: ela encontrou uma série de manobras para reduzir ao mínimo os impostos a pagar. É o que se poderia definir como legalidade amoral e cínica.
A rede mundial de cafés está nas manchetes dos sites da Inglaterra. Isso depois que a Reuters trouxe à luz a relação da Starbucks com o fisco britânico.
Kassab dá nó em Dilma por Campos
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Demorou tanto a presidente Dilma Rousseff para anunciar as mudanças em seu ministério, esperadas desde o final do ano passado, que o PSD desistiu de aderir ao governo agora, à espera de uma definição do governador pernambucano, Eduardo Campos, do PSB.
O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, fundador e presidente do PSD, comunicou sua decisão à presidente em jantar na noite de quarta-feira, no Palácio da Alvorada, pegando todo mundo de surpresa, já que ao seu partido estavam reservadas uma ou duas vagas ministeriais.
O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, fundador e presidente do PSD, comunicou sua decisão à presidente em jantar na noite de quarta-feira, no Palácio da Alvorada, pegando todo mundo de surpresa, já que ao seu partido estavam reservadas uma ou duas vagas ministeriais.
As Malvinas são argentinas
Ilustração do sítio: http://www.malvinense.com.ar |
O chamado referendo de dois dias encerrado nesta segunda-feira (12) entre os ocupantes britânicos das Ilhas Malvinas, parte inalienável do território argentino usurpada pelos colonialistas do Reino Unido, provocou a justa reação das autoridades do país irmão.
Demóstenes e a seletividade da mídia
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
É importante recordar como a imprensa, com exceções, esqueceu-se do caso Demóstenes Torres/Carlinhos Cachoeira/Marconi Perillo. O caso foi abandonado nos descaminhos da Justiça e mesmo do Conselho Nacional do Ministério Público.
O tempo passa e o PSDB-DEM-PPS, envolvidos no escândalo, apostam no esquecimento. Você se lembra de ter visto alguma notícia sobre o assunto nos últimos dias? Pois é.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Dilma e os recuos na comunicação
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Passados mais de 10 anos de uma grande expectativa criada quanto a mudanças efetivas na condução da política e da economia em nosso país, algumas áreas de foco de ação governamental são mais evidentes por não apresentarem as transformações necessárias e esperadas. Dentre elas, o setor de comunicações talvez seja um dos que mais concentram as energias da frustração e da desesperança.
Outros Chávez virão!
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Guiorgui Plekhanov (1856-1918) nos deixou a obra clássica O Papel do Indivíduo na História, onde enfrenta um dilema fundamental. Se para a concepção materialista da história “o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual”, se não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência, qual é, então, o papel do indivíduo na história?
Guiorgui Plekhanov (1856-1918) nos deixou a obra clássica O Papel do Indivíduo na História, onde enfrenta um dilema fundamental. Se para a concepção materialista da história “o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual”, se não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência, qual é, então, o papel do indivíduo na história?
UNE na luta pela regulação da mídia
Por Altamiro Borges
A combativa União Nacional dos Estudantes (UNE), em parceria com outras entidades e movimentos sociais, intensificará a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. Essa foi uma das principais deliberações aprovadas por mais de 500 lideranças juvenis que participaram no último final de semana do 61º Conselho Nacional de Entidades Gerais, o Coneg da UNE, um dos mais importantes fóruns de discussão do movimento estudantil brasileiro.
A combativa União Nacional dos Estudantes (UNE), em parceria com outras entidades e movimentos sociais, intensificará a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. Essa foi uma das principais deliberações aprovadas por mais de 500 lideranças juvenis que participaram no último final de semana do 61º Conselho Nacional de Entidades Gerais, o Coneg da UNE, um dos mais importantes fóruns de discussão do movimento estudantil brasileiro.
O papa que não foi
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.
No Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer.
Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.
No Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer.
Novo papa ajudou ditadura argentina
Do sítio Opera Mundi:
O jornalista Horacio Verbitsky, autor de diversos livros sobre a ditadura argentina e a Igreja Católica, confirmou, em entrevista a Opera Mundi, que o cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito novo papa nesta quarta-feira (14/03), colaborou com o regime militar de seu país.
O jornalista Horacio Verbitsky, autor de diversos livros sobre a ditadura argentina e a Igreja Católica, confirmou, em entrevista a Opera Mundi, que o cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito novo papa nesta quarta-feira (14/03), colaborou com o regime militar de seu país.
"Habemus Papam": Francisco
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
O papa Francisco – nome adotado pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio - ao ser eleito novo chefe da Igreja Católica terá pela frente difíceis desafios. O maior deles, imprimir colegialidade ao governo da Igreja e reformar a Cúria Romana.
Para mexer nesse ninho de cobras, terá de remover presidentes de congregações (que, no Vaticano, equivalem a ministérios) e nomear para dirigi-las prelados que, hoje, vivem fora de Roma e são, portanto, virtualmente imunes à influência da "famiglia curiale”, a que, de fato, exerce o poder na Igreja.
O papa Francisco – nome adotado pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio - ao ser eleito novo chefe da Igreja Católica terá pela frente difíceis desafios. O maior deles, imprimir colegialidade ao governo da Igreja e reformar a Cúria Romana.
Para mexer nesse ninho de cobras, terá de remover presidentes de congregações (que, no Vaticano, equivalem a ministérios) e nomear para dirigi-las prelados que, hoje, vivem fora de Roma e são, portanto, virtualmente imunes à influência da "famiglia curiale”, a que, de fato, exerce o poder na Igreja.
Um papa homofóbico e reacionário
Em meados de 2010, Jorge Bergoglio, que agora atende por Francisco 1º, divulgou uma carta com veemente apelo contra o projeto de lei que, uma vez aprovado, legalizaria a união civil entre homossexuais na Argentina. Para ele, aquilo se referia a uma ação do diabo, algo que atacava a família e a sociedade de seu país.
O clima de horror nas redações
Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem publicada na segunda-feira (11/03) pelo Portal Imprensa sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo.
O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.
40 anos depois, Alexandre Vive!
Por Renato Rovai, em seu blog:
Começa hoje, 14, uma série de atividades, encabeçadas pela Comissão Estadual da Verdade e diversas entidades e organizações da sociedade civil, para homenagear Alexandre Vannucchi Leme, estudante de Geologia assassinado pela ditadura militar em 1973.
Entre as atividades está o reconhecimento pela Comissão da Anistia da condição de anistiado politico de Alexandre e a entrega para a família do jornalista Vladimir Herzog, também assassinado pela ditadura, de sua certidão de óbito corrigida. Os atos em homenagem ao estudante assassinado nos porões da ditadura foram batizados de “40 anos depois, Alexandre Vive!”.
Começa hoje, 14, uma série de atividades, encabeçadas pela Comissão Estadual da Verdade e diversas entidades e organizações da sociedade civil, para homenagear Alexandre Vannucchi Leme, estudante de Geologia assassinado pela ditadura militar em 1973.
Entre as atividades está o reconhecimento pela Comissão da Anistia da condição de anistiado politico de Alexandre e a entrega para a família do jornalista Vladimir Herzog, também assassinado pela ditadura, de sua certidão de óbito corrigida. Os atos em homenagem ao estudante assassinado nos porões da ditadura foram batizados de “40 anos depois, Alexandre Vive!”.
Quem são os novos consumidores?
Possuir um grande mercado doméstico de consumo é o desejo de qualquer país. Se, por um lado, a ampliação do mercado aumenta o acesso da população a bens de consumo, por outro, torna a produção nacional menos dependente de humores internacionais. É estratégico para um país possuir milhões de consumidores que vão aos mercados domésticos adquirir bens e serviços. Uma economia é menos afetada por crises econômicas internacionais quando tem o seu próprio espaço de vendas e compras.
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