domingo, 19 de maio de 2013

Bolsa Família e os sabotadores

Por Altamiro Borges

Segundo a Agência Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou neste domingo que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Programa Bolsa Família. "A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até ontem (18) levou muitas pessoas às agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A Presidência da República detectou a informação em estados como a Paraíba, o Amazonas, o Maranhão e o Rio de Janeiro. O boato se espalhou pelas redes sociais e há beneficiários perguntando se o Bolsa Família será suspenso ou cancelado", descreve a matéria.

A gritaria contra os médicos cubanos

Videla e a morte dos carrascos

Por Altamiro Borges

Faleceu nesta sexta-feira (17) o general Jorge Rafael Videla, que presidiu a Argentina entre 1976 e 1981 e foi o principal símbolo da sanguinária ditadura militar no país vizinho. "Ele era um homem mau e a sua morte nos deixa aliviados", desabafou Estela Carlotto, líder da organização Avós da Praça de Maio. Para Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, o ditador "passou pela vida causando muito dano e traindo os valores de todo um país". Diferente do Brasil, porém, o carrasco não morreu impunemente. Aos 87 anos de idade, ele cumpria pena de prisão perpétua. Videla também era réu em outros julgamentos por crimes de lesa-humanidade.

Mídia esconde queda da inadimplência

Por Altamiro Borges

De janeiro a abril deste ano, 8,92 milhões de brasileiros saíram da lista de inadimplentes da Serasa Experian,  empresa que monitora a evolução dos pagamentos de empréstimos e financiamentos. Na comparação com o mesmo período de 2012, houve uma melhora de 6,4% neste cadastro. Além da queda da inadimplência, também caiu o contingente de pessoas que entraram para esta lista macabra. Este balanço positivo, porém, não foi manchete dos jornalões e nem mereceu comentários na tevê dos tais "analistas de mercado" - nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros.

A politização irrefreável de Gurgel

Por Luis Nassif, em seu blog:

Até seu último dia na Procuradoria Geral da República, Roberto Gurgel tratará de submeter o Ministério Público aos seus objetivos políticos. Pouco importa se aumentarão as resistências contra os procuradores, se o adversários tratarão de obscurecer o trabalho legítimo de procuradores na linha de frente com as jogadas políticas de Gurgel.

Meteoros e cometas nas eleições

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A irrupção meteórica de Fernando Collor no cenário nacional e o que aconteceu nos breves meses em que esteve à frente do governo federal marcaram a cultura política brasileira contemporânea.

Algumas consequências são óbvias, como o aumento da aversão ao risco do eleitor comum, que desenvolveu, a partir daquela experiência, ojeriza aos “candidatos-surpresa”, os que lhe são apresentados na última hora e parecem sedutores. Como vimos nas principais eleições realizadas desde então, o espaço para invencionismos diminuiu de forma considerável. Na dúvida, a vasta maioria dos eleitores prefere não arriscar.

A batalha midiática na América Latina

Por Graziela Wolfart, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos (IHU):

"Pela primeira vez no continente, políticas que reestruturam os sistemas de comunicação prosperam nas agendas públicas. É uma tentativa de superar a histórica letargia do Estado diante da avassaladora concentração das indústrias de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações, quase sempre pertencentes a dinastias familiares". A afirmação é de Dênis de Moraes, autor do livro recém-lançado pela Mauad Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação.

sábado, 18 de maio de 2013

Marina e Feliciano são a mesma coisa?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina Silva, você sabe, saiu numa defesa atabalhoada do deputado Marco Feliciano. Como afirmamos no Diário, num post que se tornou viral, foi o fim de uma promessa de renovação. Numa longa e confusa peroração sobre o estado laico, em que cita a Bíblia algumas vezes, ela disse o seguinte no auditório da Universidade Católica de Pernambuco:

O fracasso do terrorismo midiático

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.

Lula e o recalque da mídia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O recalque é algo que não se pode medir. Pelo menos não existe máquina ou quantificação ou equação que o faça. Mas é muito evidente que tal sentimento aflora pelos poros dos barões da mídia. Foi lançado em São Paulo, no último dia 13 de maio, o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader e editado pela Boitempo Editorial. A obra reúne análises de vinte e um teóricos sobre o período, entre eles, Marilena Chauí.

Helena Chagas e o papel da mídia

Por Antônio Mello, em seu blog:



Quando li essa manchete no Portal EBC, levei um susto e fiquei perguntando ao meu zíper (não aos botões, porque a manchete me acertou bem ali, na altura da calça onde fica o zíper):

A disputa entre Barbosa e Gurgel

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

Os dois parecem disputar uma competição particular tendo como palco a arena da República Federativa do Brasil. Ganha quem fizer mais pontos nas modalidades cerceamento de direito de defesa, atropelo dos regimentos do STF e da PGR, moralismo seletivo, linchamento de réus, arrogância, prevaricação, autoritarismo, violação do direito penal, ataque à harmonia entre os poderes e afronta à Constituição. Até o momento, no entanto, essa contenda antirrepublicana registra empate. E, pelo "poder de fogo" apresentado pelos competidores, tudo leva a crer que o jogo chegue ao fim sem ganhadores. Afinal, eles se merecem e se equivalem. É mais fácil, porém, apontar o perdedor : o sistema de garantias individuais, um dos pilares do Estado Democrático de Direito.

Questão palestina perturba Israel

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

A última campanha eleitoral para o Knesset, o parlamento de Israel, realizada em janeiro, teve uma característica curiosa. O tema sobre qual todos falam e comentam há 65 anos quase não esteve em pauta. Nenhum dos principais partidos quis saber o que fazer e por onde seguir nas negociações de paz com os palestinos.

Como matar os jornalistas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Brasil é um dos países mais perigosos para os jornalistas. Se excluirmos as zonas de guerra ou de conflito armado interno, o país se encontra à frente nessas estatísticas. Nove já morreram este ano. Aqui nenhum jornalista morre de balas perdidas, como é comum nos confrontos bélicos. Todas acham seu alvo. Só este ano, 4 jornalistas foram assassinados em nosso país – e 600, nos últimos dez anos, no mundo.

Curso fortalece mídia alternativa

Banda larga: pá de cal no oligopólio

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Em 1994, o respeitável jornal inglês The Guardian atirou no que viu e acertou no que não viu. Em um exercício premonitório encartou numa de suas edições alguns exemplares do que poderia ser o jornal no então longínquo ano de 2004. A novidade, além do tamanho reduzido, era a personalização das informações. Por meio de um banco de dados, o jornal saberia exatamente quais eram os interesses de cada um de seus leitores, os quais, através de um cartão magnético, imprimiriam um exemplar pessoal em qualquer banca. Havia ainda o requinte da impressão ser feita em um tipo de fibra impermeável, capaz de resistir à água das banheiras, local onde o jornal poderia ser lido com grande conforto, bem ao gosto dos ingleses.

Médicos cubanos no Brasil?

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado frente ao anúncio da presidente Dilma de que o governo trará 6.000 médicos de Cuba, e outros tantos de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da saúde. Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? Detalhe: 40% dos médicos do Reino Unido são estrangeiros.

Abismo que separa Aécio da realidade

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Por José Dirceu, em seu blog:

Ontem, no Globo, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) foi contemplado, como sempre, com uma entrevista com o título sugestivo “O PT se contenta com a administração da pobreza” , indicando bem o DNA tucano contra os pobres.



O pastor que já foi herói na Globo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, está sendo acusado de estupros em série. Teria atacado mulheres que viviam em alojamentos mantidos pela Igreja dele, no Rio de Janeiro. Os indícios são graves. A mídia, em especial o jornal conservador “O Globo”, partiu pra cima do pastor. E não apenas por conta do estupro: investiga-se a vida de Pereira, o patrimônio, tudo.

O plano de demissões da Editora Abril

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ontem, numa dessas conversas despretensiosas durante um almoço, um amigo me revelou que tinha sido informado por um executivo da Abril, que trabalha mais diretamente com a MTV, que a empresa dos Civitas teria um plano de demissão para ser anunciado que atingirá aproximadamente mil pessoas, sendo que desses, 300 seriam da MTV.

Marina Silva defende Feliciano

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Por Maria Luiza Tonelli, no blog Viomundo:

Essa semana, durante um debate em Pernambuco, a ex-senadora Marina Silva afirmou que que o deputado-pastor Marco Feliciano “está sendo criticado por ser evangélico, e não por suas posições políticas equivocadas” e que que com isso “A gente acaba combatendo preconceito com outro”.

Tal declaração causou polêmica nas redes sociais, em blogs, e teve grande repercussão, uma vez que sua fala foi interpretada como uma defesa de Feliciano. Marina afirmou ontem (16/05) que sua fala foi interpretada de forma errada.

Goleada de Dilma na MP dos Portos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Agora cada um pode tirar mil conclusões, lições e análises sobre a batalha das últimas duas semanas em torno da Medida Provisória dos Portos, mas o fato concreto é que, depois de bater de frente com aliados e adversários, fazer concessões e cobrar fidelidades, atropelar regimentos e acordos, ao final a presidente Dilma Rousseff ganhou de goleada, tanto na Câmara como no Senado. E a oposição sumiu.

Venezuela, papel higiênico e a mídia


Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

A Venezuela vive um golpe. Os golpistas, ao contrário do que querem fazer crer setores conservadores latino-americanos, não são os integrantes do governo, mas a oposição do país e a imprensa venezuelana e internacional. O editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (16) deixa isso claro. Intitulado “O naufrágio venezuelano”, o texto é um apanhado de equívocos e manipulações a respeito da situação política e econômica do país.

Um freio de arrumação no STF

Por Maria Inês Nassif, no JornalGGN:

Dois fatos ocorridos ontem (16) indicam que o bom senso pode trazer para os trilhos as relações entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Os dois, direta ou indiretamente, remetem a uma ação sistemática do ministro Gilmar Mendes contra decisões tomadas por maiorias parlamentares dentro do Congresso, que pelo menos momentaneamente parece ter sido contida pelo bom senso dos ministros Marco Aurélio Mello e Celso Mello.

Publicidade: Quais critérios adotar?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

“É necessário explicitar, quantas vezes forem necessárias, os critérios técnicos de mídia da SECOM. Se a publicidade de governo tem como objetivo primordial fazer chegar sua mensagem ao maior número possível de brasileiros e de brasileiras, a audiência de cada veículo tem que ser o balizador de negociação e de distribuição de investimentos. A programação de recursos deve ser proporcional ao tamanho e ao perfil da audiência de cada veículo” [cf. “Transparência e a desconcentração na publicidade do governo federal“].

Liberdade de expressão para os outros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não é de hoje que nossos políticos descobriram que toda medida capaz de agradar os interesses da mídia é uma ótima maneira de receber um bom tratamento em reportagens e entrevistas.

Em véspera de uma campanha eleitoral, esse costume salta à vista.

Jornais e TVs protegem personalidades com as quais têm uma identidade política e ideológica.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

As reavaliações do "mensalão"

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Não se deu atenção devida à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de aprovar as contas do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, referentes ao ano de 2003, e de recomendar a aprovação das contas de 2004.

O veredicto convalidou os empréstimos bancários do PT, perto de 58 milhões de reais, que estão no centro turbulento da Ação Penal 470, popularizada com o nome de “mensalão”, configurados em crimes diversos no julgamento do Supremo Tribunal Federal.

Privilégios da mídia têm que acabar

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.

Os defensores da ditadura militar

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em mais dois anos, completar-se-ão trinta anos desde o fim formal da ditadura militar (1964-1985). Já são quase três décadas de impunidade e até de deboche dessas pessoas que cometeram os mais hediondos crimes de lesa-humanidade.

A “reinvenção” do trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A cada ano, milhares de trabalhadores pobres são recrutados para trabalhar em fazendas, carvoarias, canteiros de obras e oficinas de costura e, posteriormente, submetidos a condições degradantes de serviço ou impedidos de romper a relação com o empregador. Não raro, permanecem sem poder se desligar do empregador até que terminem a tarefa para a qual foram aliciados, sob ameaças que vão de torturas psicológicas a espancamentos e assassinatos. No Brasil, essa forma de exploração é chamada de trabalho análogo ao de escravo, escravidão contemporânea ou nova escravidão, prevista como crime no Código Penal (artigo 149), com pena de dois a oito anos de reclusão.

O Globo e o assentamento Itamarati

Por José Coutinho Júnior, no sítio do MST:

No dia 5 de maio, o jornal O Globo publicou uma matéria intitulada “De antigo império da soja à maior favela rural no interior do Brasil”. O repórter visitou o assentamento Itamarati, no Mato Grosso do Sul, e, de acordo com a matéria, o local é a prova concreta de que a Reforma Agrária no Brasil fracassou.

O problema dos monopólios no Brasil

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Parece haver certo consenso entre as forças de esquerda de que o domínio, ou o poder de monopólio, de algumas grandes corporações, tanto multinacionais quanto nacionais, tem efeitos negativos sobre todo o processo de desenvolvimento nacional. Essas corporações dominam os latifúndios do agronegócio, a extração e o comércio internacional de minério de ferro, os bancos e outras instituições de crédito e de investimentos, a produção, importação e a distribuição de agrotóxicos, fertilizantes e sementes selecionadas, e as indústrias automobilística, de cimento, farmacêutica e de vários outros ramos.

Movimento social e regulação da mídia

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Na segunda-feira passada (06), em São Paulo, a UJS, em conjunto com diversos movimentos sociais realizaram a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, na qual definiram as estratégias a serem postas em prática para coletarem 1,3 milhão de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que defende a regulamentação dos meios de comunicação no Brasil.

Bancos lucram com a fome do mundo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em 1973, quando o muro de Berlim ainda dividia o mundo em dois blocos econômicos e políticos, o então presidente do Banco Mundial, Robert McNamara, disse que todas as nações deviam esforçar-se para acabar com a pobreza absoluta – que só existia nos países subdesenvolvidos – antes do novo milênio. Naquele momento os países ocidentais ainda davam alguma importância à política de bem-estar social, não só como um alento à esperança de paz dos povos, mas também como uma espécie de dique de contenção contra o avanço do socialismo nos países do Terceiro Mundo. A Guerra do Vietnã com seu resultado desastroso para os Estados Unidos, levou Washington a simular sua boa vontade para com os povos pobres. Daí o pronunciamento de McNamara.

domingo, 12 de maio de 2013

"Custo Brasil": a solução é asiática?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Um incêndio matou sete pessoas num prédio de 11 andares da fabricante de vestuário Tung Hai Group , em Bangladesh, nesta 5ª feira.

Grande exportadora de suéteres e jerseys, a empresa tem como clientes algumas das maiores redes varejistas ocidentais.

A cara de pau do coronel Ustra

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra dirigiu o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) - órgão de repressão da ditadura civil-militar de 1964, entre os anos de 1970 e 1974. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) negou que tivesse cometido ou ordenado torturas e assassinatos. E o fez diante de advogados de presos políticos torturados por ele e de Gilberto Natalini (PV-SP), vereador e presidente da Comissão da Verdade da cidade de São Paulo.

Médicos cubanos: bem vindos ao Brasil

Por Hermann Hoffman, no sítio da Adital:

A dor da indignação supera a dor física naqueles que necessitam dos serviços médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas vezes por um simples problema, outras, por está ante a situação mais difícil de ser enfrentada: a morte aproximando-se pela falta de assistência médica. Os pacientes, sem o atendimento adequado, são entregues a própria sorte, restando apenas a esperança de encontrar algum alívio mediante o auxílio dado por enfermeiros, técnicos e agentes comunitários.

Os presentes do Bernardão ao PIG

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

No vibrante e concorrido encerramento do 1o. Curso Nacional da Comunicação, promovido pelo Barão de Itararé, a destemida deputada Luiza Erundina (PSB-SP) fez graves denúncias sobre os presentes que o Ministro da Comunicação do governo trabalhista (?) da Presidenta Dilma Rousseff planeja oferecer ao PiG e seu entorno.

Os ataques à democracia brasileira

Por Renato Rabelo, em seu blog:

A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniu-se nesta sexta-feira (10), em São Paulo, e divulgou nota alertando a sociedade brasileira contra os recentes ataques desferidos contra a democracia no país pela oposição. A nota também defende reformas para ampliar a democracia. Leia a seguir a integra da nota, divulgada no fim da tarde desta sexta-feira (10) em São Paulo:

Estado de mal-estar social na Europa

Por Gilberto Costa, na revista Fórum:

A crise econômica está fazendo a Europa deixar de ser o continente em que as políticas sociais diminuem os efeitos das desigualdades econômicas e permitem uma boa qualidade de vida ao conjunto da população. “Querem criar o Estado de mal-estar na Europa”, critica Boaventura de Sousa Santos, o sociólogo português mais conhecido no Brasil, fazendo referência ao antigo welfare state [Estado de bem-estar] criado na Europa, a partir do final da Segunda Guerra Mundial (1945).

Programa do PT antecipa a campanha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Sem muitas firulas nem grandes novidades em relação aos anteriores produzidos por João Santana, o programa de televisão do PT apresentado na noite de quinta-feira já revelou, com um ano e meio de antecedência, quais vão ser as linhas centrais do discurso da presidente Dilma Rousseff na campanha da sucessão.

A vacina da TV pública

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O papel da TV pública frente ao monopólio da mídia comercial foi o tema da palestra proferida pelo sociólogo, professor e jornalista Laurindo Leal Filho, o Lalo, nesta sexta-feira (10), durante o 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé. Ele afirma que o projeto de uma TV pública nacional está atrasado, assim como a criação de órgãos reguladores que garantam a democracia na TV e na mídia brasileira.

A guerrilha pela liberdade de expressão

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

‘Mobilização, organização, politização’. Estes são ingredientes fundamentais na luta pela democratização da comunicação no Brasil, foi o que afirmou ao Vermelho a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP), ao externar sua opinião sobre o luta dos movimentos sociais e dos trabalhadores pela democratização da comunicação, fim da propriedade cruzada e dos oligopólios de mídia.

O quarto e último dia do 1o Curso Nacional de Comunicação, realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, entre os dias 8 e 12 de maio, em São Paulo, concentrou suas energias na concepção de estratégias para engrossar a luta pela democratização da comunicação.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que Lula disse a Campos?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma das mais experientes jornalistas políticas do país, Tereza Cruvinel, afirma ter recebido informações fidedignas sobre uma mensagem de Lula a Eduardo Campos, na qual o ex-presidente adverte que pode vir a ser candidato em 2014, se for preciso. A informação visava forçar Campos a recuar, pois a presença de Lula faria Campos desaparecer junto ao eleitorado nordestino. Segundo Cruvinel, Lula foi bem sucedido, porque o governador de Pernambuco, de fato, deu alguns passos atrás e sumiu do mapa nacional.

O habeas-corpus do torturador Ustra

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Ainda agora vejo na web notícias de que foi concedido habeas-corpus em favor do coronel Carlos Brilhante Ustra, acusado de participar da prática de torturas e outros delitos na época da ditadura, para que este possa se abster de prestar depoimento e responder a questões perante a Comissão da Verdade.

O jornalismo marrom de Leonencio Nossa

Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

Leonencio Nossa é um jornalista que recentemente frequentou a mídia com certo destaque por conta da publicação do seu livro “Mata!” pela “Companhia das Letras”. O tema, conforme o subtítulo da publicação, é a relação do major Curió com “as guerrilhas no Araguaia” - o uso do plural não ficou esclarecido, assim como muitas outras questões que ele aborda. Mas, ao que parece, segundo “o premiado repórter que teve acesso a um dos mais secretos arquivos da ditadura” - conforme anunciado logo abaixo do nome do autor em destaque no alto da capa do livro -, é um adepto da nefasta prática do jornalismo marrom: as invectivas.

O espírito da medicina cubana

Do blog Diario do Centro do Mundo:

O que a Grã-Bretanha pode aprender com o sistema médico de Cuba?

Assim começou uma reportagem de um dos mais prestigiosos programas jornalísticos britânicos, o Newsnight, da BBC.

Uma equipe do programa foi enviada a Cuba para entender por que é tão comum o “olhar de admiração” sobre a medicina cubana.

Atenção: não dê dinheiro aos ricos!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Vou voltar a um tema que eu adoro. Considerando que a renda do capital segue estratosfericamente maior que a do trabalho e os recursos usados para o pagamento de juros são bem maiores que os aplicados em programas sociais (em todos os governos, de FHC a Dilma), fico extremamente incomodado quando ouço ou leio pessoas reclamando que “dar dinheiro aos pobres os torna vagabundos”.

“Pesquisa secreta” sobre apoio a Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em setembro do ano passado, durante o processo eleitoral de escolha de prefeitos e quando o julgamento do mensalão dava seus primeiros passos, a revista Veja publicou matéria de capa em que reportou denúncia daquele que é considerado o “operador do mensalão”, o empresário Marcos Valério de Souza, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre a neutralidade midiática

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Um dos artifícios mais importantes para a manutenção da hegemonia de uma classe sobre outra é a ideia de neutralidade. Daí a importância de construir esse debate em todas as esferas, e deixar sempre claro: não há ser humano neutro, não há atitude neutra. O homem é um ser político, vive em sociedade e essa sociedade se organiza a partir de determinados parâmetros determinados pelo conjunto de seres que a compõem. Alguns influenciam mais, outros menos, mas todas as atitudes tomadas ou não tomadas são componentes dessa construção. Por isso, de forma consciente ou não, estamos a todo instante, a cada escolha, contribuindo para a transformação ou para a conservação. Com a mídia não é diferente.