sábado, 30 de agosto de 2014

Leci Brandão é vitima de racismo

Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP), candidata à reeleição, tem sido alvo de uma asquerosa e criminosa ofensiva de ódio racial. Pelas redes sociais, ela tem sido chamada de “macumbeira”, “nojenta”, “verme” e outros adjetivos ainda mais baixos. Conhecida por sua defesa da cultura negra e das religiões de matriz africana, a parlamentar e sambista não se intimidou. Diante da onda racista, ela solicitou à Procuradoria Regional Eleitoral do Estado a imediata retirada das mensagens preconceituosas no Facebook. Na quarta-feira (27), o PRE-SP acatou o pedido e ainda solicitou à Justiça de São Paulo que adote “as providências criminais que entender cabíveis” no caso.

Soninha Francine virou “ficha suja”

Por Altamiro Borges

A mídia tucana não deu qualquer realce para uma curiosa notícia nesta semana. Na quarta-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo rejeitou a candidatura à deputada federal de Soninha Francine, do PPS. Ela foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa, conforme pedido do Ministério Público. Em 2011, quando ocupava o exótico cargo de diretora-técnica da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), nomeada pelo governador Geraldo Alckmin, a ex-vereadora teve a contabilidade do órgão rejeitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por uso irregular de recursos públicos. A nova “ficha suja” do PPS agora só poderá se candidatar novamente em 2020.

As mil faces de Marina Silva

Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:

Em política, uma imagem vale mais que mil palavras. A construção da imagem política é um processo lento, que exige a repetição contínua de alguns mantras e a obstinação de seus seguidores.

Uma vez construída, a desestruturação da imagem de um partido ou candidato pode se provar difícil de se consumar, mesmo com bons argumentos para isso.

Marina e o Plano Nacional de Educação

Por Theófilo Rodrigues, no blog Conexão Cultura e Política:

O anúncio de que o programa da candidata Marina Silva pretende reduzir os investimentos no pré-sal foi um verdadeiro balde de gelo – para usar uma expressão da moda – nos defensores da educação pública e do Plano Nacional de Educação.

O Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado neste ano é o principal documento norteador das políticas públicas de educação do país. Entre suas 20 metas para os próximos 10 anos consta que o investimento público em educação deverá alcançar 7% do PIB em 2019 e 10% do PIB em 2024. Hoje o investimento público em educação está em aproximadamente 6% do PIB.

Até quando vai durar a Marinamania?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O dia começou ruim para Dilma e terminou pior.

O primeiro golpe veio com a publicação, na Folha, de um texto de acordo com o qual Dirceu já estaria considerando “iminente” a derrota de Dilma para Marina, a “Lula de saias”.

O artigo, de Fernando Rodrigues, viralizou. Poucas horas depois de publicado, Dirceu desmentiu tudo, pelo blog de Paulo Moreira Leite.

Há um novo Collor na praça

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há menos de um ano, Marina Silva não conseguia reunir meio milhão de assinaturas para formar sua Rede Sustentabilidade.

Hoje, diz o Datafolha, ela teria 100 vezes mais pessoas – 51 milhões de brasileiros – dispostos a entregar-lhe não o comando de um partido, mas o comando de suas vidas e seu destino.

O racismo contra o goleiro do Santos

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O jogo Grêmio e Santos, no dia 28 de agosto, no Estádio Olímpico, foi palco de mais uma manifestação racista. Desta vez, a vítima foi o goleiro santista Aranha, chamado de “macaco” e “preto fedido” por torcedores gremistas na partida vencida pelo alvinegro praiano por 2 a 0.

A única certeza: o PSDB acabou

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Aécio Neves parece já ter jogado a toalha. Aliás, começou a parecer já no debate da Band, quando, em vez de atacar Marina Silva, que lhe tomou o segundo lugar na corrida eleitoral, centrou fogo em Dilma. Aliás, já se fala até em ele desistir e disputar o governo de Minas.

Na última sexta-feira, enquanto até o Datafolha – que o “segurou” o quanto pôde com mais intenções de voto do que realmente tinha – trazia ao tucano a péssima notícia de que estava caminhando rapidamente para terminar a eleição como “nanico”, ele dizia que o governo Dilma teria “acabado antes da hora”.

A irresponsabilidade da direita nativa

Do blog de Zé Dirceu:

Os opositores dos governos do PT, seus assessores e conselheiros – alguns com décadas de poder sem resolver os problemas que agora apontam com um dedo acusador – apresentam fórmulas triviais para resolver as grandes questões do Brasil na atual conjuntura e etapa histórica.

Para alguns, basta a confiança imposta pela presença de um novo presidente da República, que respeitará as leis do mercado e tudo estará resolvido. Para outros, é suficiente vontade de um novo gestor no Planalto, que governará sem alianças e sem coalizões com partidos, e sim com a sociedade. Para ambos, basta respeitar o tripé macroeconômico, juros, câmbio e superávit. E ter responsabilidade fiscal e conceder independência para o Banco Central (BC).

A luta pela constituinte exclusiva

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Nesse momento, apesar do bloqueio da mídia conservadora, diversos movimentos populares, partidos e entidades da sociedade brasileira estão engajados num grande mutirão para mudar o atual sistema político.

A contradição que impulsiona esta mobilização é o abismo que existe entre os interesses do povo brasileiro e as instituições da republica. Esta contradição é potencializada pela forma arcaica e elitista de se fazer a política institucional no Brasil. O financiamento privado das campanhas eleitorais aprofunda a descrença do povo na política e dissolve a delimitação entre os interesses públicos e privados. Ou seja, transforma nossa jovem democracia num balcão de negócios.

Marina e o mito do cavaleiro solitário

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Todo fim de ciclo político abre espaço para os outsiders da política.

São períodos em que ocorre um aumento da inclusão, da participação popular e os mecanismos políticos tradicionais não mais dão conta da nova demanda. Há o descrédito em relação à política e, no seu rastro, o cavaleiro solitário, cavalgando o discurso moralista e trazendo a esperança da grande freada de arrumação.

Fazem parte dessa mitologia políticos como Jânio Quadros, Fernando Collor e, agora, Marina Silva.

O desafio de desmascarar Marina

Editorial do site Vermelho:

A pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (29) confirma a ocorrência de brusca movimentação no quadro pré-eleitoral, com o empate nos índices de intenção de votos entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e Marina Silva, ambas com 34%.

Com Marina, as hienas exultam

Por Valter Pomar, em seu blog:

Como já foi dito noutro lugar, para a oposição de direita, a morte de Eduardo Campos foi uma grande oportunidade.

Com a morte de Eduardo Campos e a escolha de Marina, a direita percebeu a possibilidade de resolver uma contradição expressa nas pesquisas até 13 de agosto: por um lado, um eleitorado desejoso de mudanças; por outro lado, a vitória de Dilma no primeiro turno.

Os dilemas do PT: esquerda, vou ver?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nunca acreditei que essa eleição seria decidida num turno único. O grau de insatisfação e a onda anti-petista no Brasil deixavam claro que – mesmo com Aécio e Eduardo no páreo, dois candidatos que tinham dificuldade evidente para representar a “mudança” – Dilma teria que enfrentar um turno final para conseguir o segundo mandato.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O programa de Marina é "tucano"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

Por que os bancos querem derrotar Dilma?

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

Jornal Nacional: Que poder é esse?

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Os que se interessam por uma comunicação democrática, ética e decente não podem ficar calados diante das arbitrariedades e prepotências de ao menos um (o maior) conglomerado da mídia com respeito a sua feroz campanha política, principalmente com referência aos presidenciáveis.

Band: Mais reaças que o rei

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Entre todos os candidatos presentes ao primeiro debate entre os presidenciáveis na rede Bandeirantes, nem mesmo o pastor evangélico assumidamente de direita foi capaz de dizer que existe uma ameaça à democracia no Brasil sob o governo do PT. Nenhum deles falou que o PT defende censura à imprensa. Nem que os índios estão tomando a terra dos “brasileiros”. Quem fez isso foram dois jornalistas, Boris Casoy e José Paulo de Andrade, escolhidos pela emissora para fazer perguntas (ou editoriais disfarçados de perguntas) aos candidatos.

Itaú derrota Dilma; mercado elege Marina

Do blog Viomundo:

Vamos ver se entendemos direito:

1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;

Jânio, Collor e o fenômeno Marina

Do blog: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kostcho, no blog Balaio do Kotscho:

Advertência necessária: quero deixar bem claro, antes de começar a escrever este texto, no qual venho pensando desde que Marina Silva explodiu como candidata favorita a presidente da República, após a tragédia aérea que matou Eduardo Campos, para que ninguém entenda errado o título: não se trata de uma comparação entre pessoas e suas trajetórias de vida, mas entre fenômenos políticos.

O Brasil e os próximos anos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

À medida que estamos mais perto da eleição, se evidencia também a necessidade de avaliar as opções estratégicas que aguardam o Brasil nos próximos anos.

Hoje, muita gente acha que se nos aproximarmos muito do mundo em desenvolvimento, como a América do Sul, África e as potências emergentes às quais estamos unidos no BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul - estaremos nos afastando cada vez mais da Europa e dos EUA.

Dilma patrocina concentração da mídia

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma discussão que ainda permanece oculta no debate eleitoral é a que trata da distribuição das verbas oficiais de publicidade do governo federal. Para termos uma ideia do montante de recursos que isso envolve, apenas em 2012 foram repassados R$ 1,797 bilhão para as empresas de comunicação sob essa rubrica. Deste valor total, R$ 1,1 bilhão (63%) foi repassado apenas para as empresas de televisão.

Folha e Globo turbinam Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma pena que a democracia brasileira fique dependente de dois institutos ligados tão intimamente à mídia de oposição.

O Datafolha pertence à Folha. E a pesquisa de agora foi encomendada pela Folha e pela… TV Globo.

O Ibope tem patrocínio da Globo para a maioria de suas pesquisas de âmbito nacional.

Desigualdade e o debate eleitoral

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral.

O maior desafio do próximo presidente é tirar o Brasil da abjeta condição de um dos campeões mundiais em iniquidade social.

Gosto de citar Rousseau: a sociedade ideal é aquela em que não há extremos de opulência e miséria.

Mídia deixa Marina sob a espada

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A imprensa no Brasil é muito ruim.

Mas há jornalistas muito bons em seu trabalho, que ninguém tenha dúvidas.

Eles, porém, não podem trabalhar à revelia de seus jornais e, se são conscienciosos, limitam aos fatos aquilo que publicam.

Marina reduzirá exploração do pré-sal

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

O Globo de hoje anuncia em primeira página que a candidata do PSB, Marina Silva, planeja reduzir a importância do pré-sal na produção de combustíveis. Num encontro com produtores de etanol, na Feira Internacional de Teconologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, Marina, para foi ovacionada quando disse: “temos que sair da idade do petróleo”. E também quando prometeu disse vai revigorar o álcool, dando incentivo para os produtores do setor.

Marina: Só pode ser comédia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi possível comprovar no debate da Bandeirantes que Marina Silva escolheu o caminho mais confortável para fazer campanha eleitoral.

Se você passar as ideias de Marina numa máquina de fazer suco, irá sobrar um ponto: a pregação da unidade. Marina diz que o Brasil está cansado da polarização. Diz que o tempo de conflito entre PT e PSDB acabou. Afirma que é preciso unir os bons, os capazes, os honestos, que estão em toda parte, em todos os partidos. Diz que o país está cansado de criticar uma “elite” onde se encontram Neca Setubal e Chico Mendes, e também lideranças indígenas e grandes empresários. Olha que bonito. Não há poder econômico, nem desigualdade, nem poder de classe. Não há, é claro, um sistema financeiro de um país que, tendo a sétima economia do mundo, possui bancos cujo rendimento encontra-se entre os primeiros do planeta.

Você entende o que Marina fala?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não adianta negar os fatos: Marina Silva é um fenômeno político. Contudo, é um fenômeno muito diferente de Lula, por exemplo. A grande vantagem do ex-presidente sempre foi a sua forma de se comunicar – as pessoas mais simples entendem o que ele fala, pois fala como o povo, ou seja, fala um português coloquial mesmo nos ambientes mais formais.

Gilmar Mendes e a "corte nazista"

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em 2010, José Serra era candidato do PSDB à presidência. Sua adversária era Dilma Rousseff (PT), e Gilmar Mendes, como hoje, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o Congresso Nacional havia aprovado uma minirreforma eleitoral e a legislação passou a exigir, além do título de eleitor, a apresentação de um documento de identificação com foto do eleitor na hora da votação. A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos era vista por tucanos como um fator a favor de Serra e contra Dilma, que tinha o dobro das intenções de votos de Serra.

A fraude de Fernando Rodrigues na Folha

Do blog de Zé Dirceu:

Há pouco lemos em um dos mais importantes portais brasileiros, artigo do jornalista Fernando Rodrigues, intitulado “Zé Dirceu sobre Marina Silva: ‘ela é o Lula de saias’”. O artigo é uma invenção ou seu autor foi complacente com fontes mentirosas. Nós, da equipe do blog do ex-ministro José Dirceu, podemos assegurar que ele, desde que iniciou o cumprimento de sua sentença a 15 de novembro pp., não manteve qualquer contato com a imprensa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O novo cenário político com Marina

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre o fenômeno Marina Silva.

Fato 1 - Marina cresceu por ela, não por Campos.

Dada a enorme rejeição aos dois favoritos, Dilma Rousseff e Aécio Neves, era previsível um crescimento da chamada terceira via, Eduardo Campos. Cantei essa bola aqui.

"Terceira via" é o caminho da direita

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Estamos num momento de encruzilhada da luta política, em que mudar o foco da questão principal é o maior favor que se pode prestar à direita.

A possibilidade de construir um país democrático e soberano, com bem-estar para o povo e progresso social concretiza-se, nas condições atuais, por meio da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No cenário da campanha eleitoral em curso, não há outra alternativa à vista e tudo o que se faça que não contemple este objetivo é a mais pura expressão do oportunismo político e ideológico.

Marina é o pleonasmo do PSDB

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Imagine o seguinte roteiro espetado nas entranhas de uma agremiação política de esquerda:

Um jatinho carregando um candidato a Presidente da República e mais seis pessoas espatifa-se em Santos no dia 13 de agosto.

Todos os seus ocupantes morrem.

A caixa preta do avião está muda.

Uma outra caixa preta, porém, passa a emitir sinais intrigantes no curso das investigações.

USP: o que a longa greve desmascara

Por Osvaldo Coggiola, no site Outras Palavras:

A greve da USP (e da Unesp e Unicamp, excetuados os docentes da segunda), iniciada a 27 de maio, entrou no seu quarto mês, acrescida agora da decisão grevista dos estudantes de Medicina (FMUSP), que assim o decidiram em assembleia de 600 presentes, de todos os anos do curso. A greve, método de luta por excelência da classe trabalhadora, se sobrepôs à intensa propaganda contrária veiculada institucionalmente (pela Reitoria), ao corte de ponto dos funcionários técnico-administrativos, às ameaças de diretorias e chefias, à repressão da Polícia Militar e à hostilidade declarada da grande imprensa (que usou para o movimento em curso os qualificativos de “grevismo”, “baderna”, “grevistas folclóricos” e outros semelhantes), hostilidade que se estendeu ao próprio caráter público da instituição (a USP estaria “contra o muro” - o paredão? - segundo ponderado editorial da Folha de S. Paulo), a mesma imprensa que cobra das universidades públicas padrões de “primeiro mundo”, enquanto se satisfaz com padrões de “quarto mundo” para si.

Marina não aguenta um Levy Fidelix

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A seguir, breves comentários sobre o debate de terça-feira (26/agosto), na Band.

1) Dos três candidatos mais fortes, Aécio Neves pareceu-me o mais à vontade diante das câmeras. Foi uma surpresa, porque ele podia estar abatido depois da pesquisa IBOPE que o colocou fora do segundo turno. Aécio falou com firmeza, mas sem soar arrogante. Quando Dilma tentou colar na testa dele o FHC, Aécio não fugiu da conversa. O raciocínio dele parece mais bem encadeado que o de Dilma e Marina. É simpático. Aécio na tela mostra que muita gente no PT não faz bem quando o subestima e procura reduzir o candidato tucano a “um playboy que gosta de curtir a noite carioca”. Aécio não é (só) isso. Ganhou pontos com a atuação na Band, deu esperanças à turma dele de que pode reverter o jogo ainda.

O derretimento de Aécio Neves

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quinta-feira (28/8) seguem analisando o desempenho dos três principais candidatos à Presidência da República no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de terça (26). Também há reportagens sobre o enfrentamento entre a ex-ministra Marina Silva e a dupla de apresentadores do Jornal Nacional da TV Globo, ocorrida na noite de quarta-feira.

Marina não representa a “nova política”

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

É comum eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”. Abaixo, sete razões pelas quais essa afirmação não faz sentido:

Ferguson: Uma cidade brasileira?

Por Maurício Santoro, na revista Fórum:

No dia 9 de agosto, um policial da cidade de Ferguson (Missouri, Estados Unidos) matou a tiros Michael Brown, um rapaz de 18 anos que visitava a avó. Em dois dias ele começaria a universidade. Michael era negro, como cerca de dois terços dos 20 mil moradores de Ferguson, um subúrbio residencial de St. Louis. O agente da lei que o assassinou é branco, como são 53 dos seus 56 colegas. As circunstâncias que levaram ao homicídio de Michael ainda não foram totalmente esclarecidas, mas sabe-se que ele estava desarmado. Sua morte foi o estopim dos maiores protestos contra racismo e violência policial nos Estados Unidos em mais de 20 anos, questionando o modelo de uma segurança pública cada vez mais militarizada. As manifestações estão sendo reprimidas com brutalidade, que atinge tanto os ativistas quanto os jornalistas que as cobrem. Esse debate é fundamental também para o Brasil.

Marina será aprisionada pelos banqueiros

Por Paulo Copacabana, no blog Viomundo:

Não tem como fazer omeletes sem quebrar os ovos.

Esta frase, para mim, resume os desafios políticos que temos pela frente para melhorarmos nosso país nos próximos anos.

A Nova Política só começará com uma ampla discussão e mobilização popular sobre uma reforma política que permita três coisas: ampliar os canais de participação da sociedade na definição do seu próprio destino, reduzir o poder do dinheiro sobre a política e ampliar a representação das classes populares nos parlamentos brasileiros.

FHC falou com Gilmar sobre Arruda

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com Ibope novo e debate entre presidenciáveis na terça-feira gorda da política, um fato gravíssimo foi escondido pela grande mídia e só ganhou destaque na manchete do site político Brasil 247: em nota oficial do Instituto Fernando Henrique Cardoso, enviada à Folha, o ex-presidente confirma que ligou para seu amigo ministro Gilmar Mendes, nomeado por ele para o Supremo Tribunal Federal, para falar sobre o julgamento do recurso apresentado ao TSE pelo "ficha suja" José Roberto Arruda, candidato a governador de Brasília, que havia sido impugnado pela Justiça.

Marina Silva parece Russomano

Por Ismael Cardoso, no site da UJS:

A nova pesquisa do Ibope assustou muitas pessoas que apoiam a presidenta Dilma ou o candidato Aécio Neves. Numa primeira percepção a candidata Marina Silva, com 29% e ainda ganhando de Dilma no segundo turno, pode assustar mesmo, entretanto, há um caminhão de “porém’s”.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dilma e Marina travam primeiro embate

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Algumas observações sobre o debate dos presidenciàveis na Band, ocorrido nesta segunda-feira 26 de agosto de 2014.

Dilma encaçapou algumas bolas. Conseguiu até mesmo se sair bem na pergunta sobre regulamentação da mídia, falando contra o monopólio e mencionando a ideia de fazer uma regulação econômica. Ótimo.

Gilmar Mendes tentou salvar Arruda

Por Altamiro Borges

Por seis votos a um, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, na madrugada desta quarta-feira (27), o registro da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. Os ministros consideraram que o ex-demo, flagrado garfando dinheiro público junto com seus apaniguados, feriu a Lei da Ficha Limpa. O único voto favorável ao político metido no escândalo do "mensalão do DEM" foi dado pelo ministro Gilmar Mendes, o ex-presidente do STF que também concedeu habeas-corpus ao agiota Daniel Dantas e ao médico-estuprador Roger Abdelmassih e que ganhou fama de carrasco no julgamento midiático do chamado "mensalão do PT".

10 coisas sobre o debate da Band

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dez coisas sobre o debate da Band:

1) Dilma apanhou de todos os lados. Bateu em Aécio e poupou Marina, que não a poupou.

De uma maneira geral, se defendeu bem, o que mostra que se preparou para a pancadaria generalizada.

Globo mostra o canhão a Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mais importante que a pesquisa Ibope no Jornal Nacional de hoje, foi a reportagem sobre os donos do jatinho que matou Eduardo Campos e transformou Marina Silva em sucesso eleitoral.

Fartamente abastecida – como sempre – pela Polícia Federal, a matéria começou a revelar o “laranjal” montado pelo PSB e pelos empresários amigos de Campos, para “comprar” o jato que acabaria por matar o candidato.

Marina, Chico Mendes e a elite

Por Renato Rovai, em seu blog:

O primeiro debate presidencial das eleições 2014 na Band foi muito mais movimentado do que o de eleições anteriores. Talvez o fato de existirem três candidatos disputando uma vaga no segundo turno permitiu mais interação entre eles.

Ninguém ganhou e ninguém perdeu.

Aécio, Dilma e Marina Silva defenderam seus programas e suas histórias políticas.

Ibope, Datafolha e o segundo turno

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Desde o dia 18 último que uma pergunta ficou rondando a mente do blogueiro. Para não sentir-se obcecado, porém, este que vos escreve não deu muita atenção ao fato. Agora, porém, com a repetição do fenômeno a dúvida ganhou significação.

O que aconteceu no dia 18 de agosto passado? Saiu uma pesquisa Datafolha que, tal qual a de terça-feira, do Ibope, inexplicavelmente não pesquisou o embate em segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves.

Juventude bancária mostra sua força

Do site da CTB:

Neste fim de semana (23 e 24/08), aconteceu no Águas Claras Beach Resort, na cidade de Saubara (BA), o III Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe.

Promovido pela Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, apoiado pelos seus 12 sindicatos filiados, o evento que já era tema de destaque nos anos anteriores por sua realização, mobilização e participação crescente da juventude bancária, mais uma vez superou as expectativas dos seus organizadores.

Marina vacila em respostas na Band


O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República serviu para explorar contradições da candidata do PSB, Marina Silva. Durante quase três horas, os postulantes ao Palácio do Planalto trataram de temas variados, da participação social à saúde, das relações com Cuba à política econômica, da violência ao aborto. Ao abrir e fechar sua participação, Marina evocou Eduardo Campos e a “esperança” de mudar o Brasil.

Alckmin não tem resposta para apagões

Do blog de Zé Dirceu:

O governador e candidato tucano à reeleição, Geraldo Alckmin, compareceu ao debate de ontem promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-Rede de TV SBT-Rádio Jovem Pan e, como se previa, não tinha resposta para nenhum dos apagões que afetam todas as áras da administração pública no Estado. Tentou enrolar, deu respostas evasivas ou respondeu outras coisas ao que lhe era perguntado . Ficou acossado e saiu-se mal.