O tucanato paulista segue se bicando para definir quem será o candidato do PSDB nas eleições para a prefeitura paulistana em 2016. Nesta guerra sangrenta no ninho, um dos personagens mais patéticos é o empresário João Doria, o "Júnior", que ganhou projeção política ao liderar o frustrado movimento "Cansei" contra o ex-presidente Lula e que hoje se excita com a cruzada golpista pelo impeachment de Dilma. Ele nunca disputou um pleito e é um novato na legenda. Isto talvez ajude a explicar a sua "estratégia festiva" na disputa pelo voto dos filiados tucanos. Matéria publicada na revista Época, de autoria da jornalista Flávia Tavares, serve para mostrar que o sujeito é realmente um elitista boçal.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
A campanha "festiva" de João Doria
Alckmin tem medo da transparência
Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não gosta mesmo de qualquer transparência sobre a sua trágica gestão. Recentemente, ele transformou em "ultrassecretos" os documentos sobre as obras e as operações do metrô e dos trens - talvez temendo as apurações sobre o "trensalão tucano", que a mídia amiga chama de "cartel dos trens". Logo na sequência, soube-se que ele havia tornado "secretos" os documentos sobre a falta de água no Estado - que a imprensa chapa-branca batizou de "crise hídrica". Na semana passada, uma nova prova do seu medo da verdade. O comando da Polícia Militar estaria adulterando os dados sobre a violência em São Paulo. Agora, vem à tona a denúncia de que o governo estadual reduziu os poderes da sociedade no Conselho de Transparência da Administração Pública.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) não gosta mesmo de qualquer transparência sobre a sua trágica gestão. Recentemente, ele transformou em "ultrassecretos" os documentos sobre as obras e as operações do metrô e dos trens - talvez temendo as apurações sobre o "trensalão tucano", que a mídia amiga chama de "cartel dos trens". Logo na sequência, soube-se que ele havia tornado "secretos" os documentos sobre a falta de água no Estado - que a imprensa chapa-branca batizou de "crise hídrica". Na semana passada, uma nova prova do seu medo da verdade. O comando da Polícia Militar estaria adulterando os dados sobre a violência em São Paulo. Agora, vem à tona a denúncia de que o governo estadual reduziu os poderes da sociedade no Conselho de Transparência da Administração Pública.
"MasterChef Júnior" é caso de polícia
Por Altamiro Borges
O programa "MasterChef Júnior", que estreou na semana passada da Band, pode virar caso de polícia, relata a jornalista Keila Jimenez, em seu blog no portal R-7. É que a versão com crianças, que abusa da sexualização infantil, "gerou uma série de comentários pesados e maldosos nas redes sociais, alguns, até, que incitam a pedofilia. Fontes ligadas ao programa contaram ao blog que alguns pais de crianças participantes já estão se mexendo para investigar quais os autores de tais comentários".
domingo, 25 de outubro de 2015
Quem são os agressivos fascistas?
Por Altamiro Borges
Enquanto as autoridades públicas não tomam qualquer providência, hordas fascistas saem do armário e ficam cada vez mais agressivas. Nos últimos dias, duas novas cenas de ódio foram protagonizadas por integrantes dos grupelhos que rosnam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder. Em Natal (RN), na quarta-feira (21), eles atacaram ativistas da União da Juventude Socialista (UJS), que furaram os bonecos de Lula e Dilma. Até choque elétrico foi usado pelos agressores, que se dizem apartidários. Um dos presentes é assessor do deputado Felipe Maia, filho do presidente do DEM. Já em São Paulo, no sábado (24), alguns aloprados - com destaque para a histérica Celene Carvalho - hostilizaram o prefeito Fernando Haddad e o ex-senador Eduardo Suplicy.
'Veja' ama FHC, o "pai do petrolão"
Por Altamiro Borges
A revista "Veja", obrada pela famiglia Civita, nunca escondeu o seu amor quase carnal por Fernando Henrique Cardoso, o "príncipe da Sorbonne" que impôs o receituário neoliberal no Brasil - com a sua política de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. Nas campanhas eleitorais de 1994 e 1998, ela deu apoio explícito ao candidato do PSDB e fez de tudo para satanizar o operário Lula. Já no início do seu triste reinado, FHC apareceu na capa da revista com trajes militares, num elogio a sua decisão de acionar as tropas do Exército para esmagar a greve da Petrobras, em maio de 1995. Durante seus oito anos de mandato, a "Veja" apoiou explicitamente a privataria das estatais, a retirada dos direitos trabalhistas e a subserviência do tucano diante dos EUA.
A revista "Veja", obrada pela famiglia Civita, nunca escondeu o seu amor quase carnal por Fernando Henrique Cardoso, o "príncipe da Sorbonne" que impôs o receituário neoliberal no Brasil - com a sua política de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. Nas campanhas eleitorais de 1994 e 1998, ela deu apoio explícito ao candidato do PSDB e fez de tudo para satanizar o operário Lula. Já no início do seu triste reinado, FHC apareceu na capa da revista com trajes militares, num elogio a sua decisão de acionar as tropas do Exército para esmagar a greve da Petrobras, em maio de 1995. Durante seus oito anos de mandato, a "Veja" apoiou explicitamente a privataria das estatais, a retirada dos direitos trabalhistas e a subserviência do tucano diante dos EUA.
TV perde preferência na publicidade
Por Altamiro Borges
A mídia colonizada do Brasil, com seu espírito de vira-lata diante dos EUA, deve ficar atenta a uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de consultoria Bain & Company. Segundo o estudo, a televisão está deixando de ser prioridade entre os publicitários e os anunciantes. Foram ouvidos mais de 600 profissionais do setor nos EUA. A preferência pela tevê teve uma queda de 57% para 50% nos bilionários negócios nos últimos anos. O resultado preocupou o site Meio e Mensagem, que alerta:
A mídia colonizada do Brasil, com seu espírito de vira-lata diante dos EUA, deve ficar atenta a uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de consultoria Bain & Company. Segundo o estudo, a televisão está deixando de ser prioridade entre os publicitários e os anunciantes. Foram ouvidos mais de 600 profissionais do setor nos EUA. A preferência pela tevê teve uma queda de 57% para 50% nos bilionários negócios nos últimos anos. O resultado preocupou o site Meio e Mensagem, que alerta:
Lei antiterrorismo: a tragédia e a farsa
Por Marcio Sotelo Felippe, no site Carta Maior:
Por que a presidenta Dilma remeteu ao Congresso um projeto da lei antiterrorismo?
Não há notícia de qualquer ato praticado em território nacional do que a linguagem comum denomina de terrorismo.
A Exposição de Motivos apresentou uma sintética justificativa: adequar o ordenamento aos tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Que bom seria se fosse isso mesmo. Porque então veríamos alguma iniciativa para cumprir a Convenção Americana de Direitos Humanos e respeitar a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos (à qual o Brasil se submeteu por um ato de soberania) para punir os perpetradores de crimes contra a humanidade praticados durante a ditadura militar. Eles estão de pijama usufruindo polpudas aposentadorias depois de prestar ao povo brasileiro o serviço de assassinar e torturar sistematicamente milhares de opositores políticos.
Por que a presidenta Dilma remeteu ao Congresso um projeto da lei antiterrorismo?
Não há notícia de qualquer ato praticado em território nacional do que a linguagem comum denomina de terrorismo.
A Exposição de Motivos apresentou uma sintética justificativa: adequar o ordenamento aos tratados internacionais assinados pelo Brasil.
Que bom seria se fosse isso mesmo. Porque então veríamos alguma iniciativa para cumprir a Convenção Americana de Direitos Humanos e respeitar a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos (à qual o Brasil se submeteu por um ato de soberania) para punir os perpetradores de crimes contra a humanidade praticados durante a ditadura militar. Eles estão de pijama usufruindo polpudas aposentadorias depois de prestar ao povo brasileiro o serviço de assassinar e torturar sistematicamente milhares de opositores políticos.
Fascista grita: aqui é a terra dos coxinhas
Por Renato Rovai, em seu blog:
O jornalista e amigo Bruno Torturra acaba de reproduzir no seu perfil do Facebook um vídeo feito pelo Fluxo que dá a dimensão do grau de intolerância dos manifestantes antipetistas.
Eles foram até a Livraria Cultura, na entrevista ao vivo que o prefeito Fernando Haddad deu à Rádio CBN, para agredir verbalmente e ameaçar o prefeito Haddad.
O jornalista e amigo Bruno Torturra acaba de reproduzir no seu perfil do Facebook um vídeo feito pelo Fluxo que dá a dimensão do grau de intolerância dos manifestantes antipetistas.
Eles foram até a Livraria Cultura, na entrevista ao vivo que o prefeito Fernando Haddad deu à Rádio CBN, para agredir verbalmente e ameaçar o prefeito Haddad.
O "modus operandi" de Eduardo Cunha
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), especializou-se em se meter em disputas empresariais na Casa. Em Brasília, há quem diga que foi a gratidão de certo empresariado que permitiu ao peemedebista montar uma tropa de aliados e chegar à Presidência da Câmara. Pois não importa que esteja atolado em contas secretas na Suíça e denúncias de corrupção. Seumodus operandi continua a todo o vapor.
Ódio político é combustível da crise
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nunca deixei de confessar minha admiração pelo professor Paulo Nogueira Batista Jr. , desde os tempos em que a Folha não tinha praticado a burrice autoritária de retirá-lo do seu quadro de colunistas.
Não apenas por sua visão de Brasil, dos caminhos da afirmação de nossas inseparáveis soberania e justiça social como porque é um dos raros economistas que é capaz de falar de forma inteligível para a maioria das pessoas, preocupação essencial em quem quer difundir ideias mais que impor verdades.
Nunca deixei de confessar minha admiração pelo professor Paulo Nogueira Batista Jr. , desde os tempos em que a Folha não tinha praticado a burrice autoritária de retirá-lo do seu quadro de colunistas.
Não apenas por sua visão de Brasil, dos caminhos da afirmação de nossas inseparáveis soberania e justiça social como porque é um dos raros economistas que é capaz de falar de forma inteligível para a maioria das pessoas, preocupação essencial em quem quer difundir ideias mais que impor verdades.
Uma tragédia histórica nas mãos de Cunha
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Há um aspecto trágico na situação política brasileira. No momento em que escrevo estas linhas, o destino imediato de uma democracia conquistada com tantas dores e muitas dificuldades pode depender de um único fator. O interesse pessoal de Eduardo Cunha, deputado apanhado com R$ 23 milhões em contas secretas na Suíça, em abrir uma investigação contra Dilma Rousseff, presidente eleita com mais de 54 milhões de votos, contra a qual não se aponta o mais leve desvio de conduta.
Há um aspecto trágico na situação política brasileira. No momento em que escrevo estas linhas, o destino imediato de uma democracia conquistada com tantas dores e muitas dificuldades pode depender de um único fator. O interesse pessoal de Eduardo Cunha, deputado apanhado com R$ 23 milhões em contas secretas na Suíça, em abrir uma investigação contra Dilma Rousseff, presidente eleita com mais de 54 milhões de votos, contra a qual não se aponta o mais leve desvio de conduta.
A quem serve a despolitização do Brasil
Por Mú Adriano, no site da UJS:
O Brasil vive um paradoxo, após treze anos de governos populares e progressistas no governo central do país, o sufrágio universal consagrou nas urnas o congresso mais conservador desde 1964, podendo, dada as devidas ponderações, o título de um dos piores da história republicana brasileira.
Esse fato é derivado do acumulo de forças dos campos ideológicos que disputam o projeto de nação brasileira, facilitado pelo sistema político adotado por nós, um tanto quanto confuso e que facilita esse tipo de anomalia, onde o executivo e o legislativo são eleitos separadamente e a correlação de forças no congresso, não é necessariamente a mesma do executivo.
O Brasil vive um paradoxo, após treze anos de governos populares e progressistas no governo central do país, o sufrágio universal consagrou nas urnas o congresso mais conservador desde 1964, podendo, dada as devidas ponderações, o título de um dos piores da história republicana brasileira.
Esse fato é derivado do acumulo de forças dos campos ideológicos que disputam o projeto de nação brasileira, facilitado pelo sistema político adotado por nós, um tanto quanto confuso e que facilita esse tipo de anomalia, onde o executivo e o legislativo são eleitos separadamente e a correlação de forças no congresso, não é necessariamente a mesma do executivo.
Haddad cala a CBN. A fanha!
O prefeito Fernando Haddad não tem o que temer.
Foi à CBN – a rádio que troca a notícia – enfrentar um pelotão de fuzilamento com a âncora Fabiola Cidral.
A Fabiola tem uma vocação: tomar o lugar o William Bonner e interromper o entrevistado, falar mais do que ele e truncar a resposta quando começa a ser entubada.
As pedaladas e a alquimia do golpe
Por Margarida Salomão, na revista Fórum:
Desde que a soberania popular reelegeu a presidenta, Dilma Rousseff, com mais de 55,7 milhões de votos no ano passado, a oposição tem buscado de todas as formas transformar o ambiente político nacional em uma extensão do período eleitoral. Não se conformam em respeitar a institucionalidade do país e querem realizar sucessivos terceiros turnos eleitorais.
Desde que a soberania popular reelegeu a presidenta, Dilma Rousseff, com mais de 55,7 milhões de votos no ano passado, a oposição tem buscado de todas as formas transformar o ambiente político nacional em uma extensão do período eleitoral. Não se conformam em respeitar a institucionalidade do país e querem realizar sucessivos terceiros turnos eleitorais.
sábado, 24 de outubro de 2015
Dez mentiras da direita sobre o BNDES
Foto: Joka Madruga/MST |
Vamos considerar que tudo tenha sido uma imensa coincidência: a Polícia Federal desvenda um megaesquema de corrupção na Petrobras, a maior empresa brasileira.
Ao esquema é atribuído o financiamento da coalizão governista: PT, PMDB e PP.
Vítima, a Petrobras, que controla o pré-sal, sai fortemente enfraquecida do escândalo. Vende parte de bens estratégicos: Gaspetro, BR Distribuidora, Transpetro.
Lula é o alvo do juiz de camisas negras
Por Rodrigo Vianna, em seu blog:
O retorno de Henrique Pizzolato ao Brasil, o bloqueio das contas de Eduardo Cunha na Suíça e a nova convocação da seleção de Dunga acabaram por deixar em segundo plano um fato que pode ser decisivo para o desfecho da crise política no Brasil: o STF negou habeas corpus que pedia a liberação de Marcelo Odebrecht, dono de empreiteira preso há quatro meses pelo juiz das camisas negras – Sérgio Moro.
O retorno de Henrique Pizzolato ao Brasil, o bloqueio das contas de Eduardo Cunha na Suíça e a nova convocação da seleção de Dunga acabaram por deixar em segundo plano um fato que pode ser decisivo para o desfecho da crise política no Brasil: o STF negou habeas corpus que pedia a liberação de Marcelo Odebrecht, dono de empreiteira preso há quatro meses pelo juiz das camisas negras – Sérgio Moro.
Quatro eleições na América Latina
Da Rede Brasil Atual:
Quatro países da América Latina terão um final de semana decisivo pela frente. Argentina, Guatemala, Haiti e Colômbia serão palco das eleições para presidente da República. Em sua coluna na Rádio Brasil Atual, o cientista político e sociólogo Emir Sader comenta as expectativas nas urnas desses locais.
Na Argentina, Daniel Scioli continua na frente nas pesquisas. Segundo Emir, existe uma margem de erro, mas aumenta a vantagem relativa, propiciando o favoritismo a Scioli no primeiro turno. “O candidato Francisco De Narváez, que era de direita, manifestou ao Scioli, é um elemento que ajuda a consolidar seu favoritismo. Se vencer é uma grande vitória de Cristina, mesmo não sendo o nome favorito dela.”
Na Argentina, Daniel Scioli continua na frente nas pesquisas. Segundo Emir, existe uma margem de erro, mas aumenta a vantagem relativa, propiciando o favoritismo a Scioli no primeiro turno. “O candidato Francisco De Narváez, que era de direita, manifestou ao Scioli, é um elemento que ajuda a consolidar seu favoritismo. Se vencer é uma grande vitória de Cristina, mesmo não sendo o nome favorito dela.”
O legado do kirchnerismo na Argentina
Por Lamia Oualalou, de Buenos Aires, no site Opera Mundi:
O prédio barra a vista. Cinza, gigantesco, fantasmagórico. Na década de 1950, o general Juan Domingo Perón queria edificar aí o hospital mais moderno da Argentina. Sua queda, depois de um golpe de Estado, acabou com o projeto. Hoje, as bases do edifício estão podres, não há água ou eletricidade. "Nós fechamos o acesso aos andares. Muitos jovens se encontravam lá para usar drogas e alguns deles, desorientados, caíram, já que as janelas nunca foram instaladas", explica a assistente social Graziana La Madrid. Ela aponta as barracas de madeira construídas ao redor do ex-hospital. Aqui moram as famílias mais pobres de Ciudad Oculta, a "cidade escondida" com mais de 60 mil habitantes, no coração de Buenos Aires.
Seu plano de saúde é uma farsa!
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Devo começar este texto relatando que a cirurgia a que minha mulher se submeteu na semana que finda foi um sucesso – os leitores desta página ficaram sabendo da extrema preocupação de minha família com o problema que ela teve na vesícula, sobretudo porque temos uma filha especial que depende da mãe como nós dependemos do ar que respiramos.
Devo começar este texto relatando que a cirurgia a que minha mulher se submeteu na semana que finda foi um sucesso – os leitores desta página ficaram sabendo da extrema preocupação de minha família com o problema que ela teve na vesícula, sobretudo porque temos uma filha especial que depende da mãe como nós dependemos do ar que respiramos.
Dinheiro público subsidia jornal e revista
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Tive uma treta no Twitter, outro dia, com um blogueiro da Veja, Felipe Moura Brasil.
O que mais me chamou a atenção foi a ignorância dele em relação às mamatas - nada capitalistas - concedidas pelo Estado às empresas jornalísticas.
É um desconhecimento brutal que se aplica, aparentemente, aos demais jornalistas das companhias de mídia.
Tive uma treta no Twitter, outro dia, com um blogueiro da Veja, Felipe Moura Brasil.
O que mais me chamou a atenção foi a ignorância dele em relação às mamatas - nada capitalistas - concedidas pelo Estado às empresas jornalísticas.
É um desconhecimento brutal que se aplica, aparentemente, aos demais jornalistas das companhias de mídia.
Barão lança núcleo no Vale do Paraíba
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Cumprindo seus objetivos e ampliando os espaços de luta pela democratização da mídia, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé acaba de instalar seu primeiro núcleo no interior do país, na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira - uma área que engloba 39 municípios e cerca de 3,5 milhões de habitantes, entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Alca e a resistência ao imperialismo
Por Igor Fuser, no site da CTB:
Na longa história da resistência dos movimentos sociais da América Latina às investidas do imperialismo, nenhuma campanha teve tanta importância, pelos seus resultados, quanto à mobilização continental contra a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Essa campanha, que alcançou a vitória em 2005 com a rejeição da Alca na reunião de cúpula de Mar del Plata, impediu que os países latino-americanos fossem empurrados de volta a uma condição neocolonial, anulando todos os esforços de desenvolvimento econômico e social no século XX e inviabilizando qualquer projeto de avanço para o futuro.
Na longa história da resistência dos movimentos sociais da América Latina às investidas do imperialismo, nenhuma campanha teve tanta importância, pelos seus resultados, quanto à mobilização continental contra a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Essa campanha, que alcançou a vitória em 2005 com a rejeição da Alca na reunião de cúpula de Mar del Plata, impediu que os países latino-americanos fossem empurrados de volta a uma condição neocolonial, anulando todos os esforços de desenvolvimento econômico e social no século XX e inviabilizando qualquer projeto de avanço para o futuro.
RBS/Globo e a propina de R$ 11,7 milhões
Por Najla Passos, no site Carta Maior:
Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga administrativamente os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.
Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga administrativamente os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.
Para quem populismo é palavrão?
Por Max Altman
O representante do Brasil no FMI, Otaviano Canuto, descartou em reunião da instituição em Lima, no começo deste mês, a possibilidade de o Brasil adotar políticas econômicas "populistas": “Há perfeita consciência do governo e da maior parte da oposição de que resvalar para políticas inconsequentes não é bom para ninguém", disse.
Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, ele afirmou que o Brasil não vai virar uma Argentina: “A Argentina teve uma profunda crise, derivada do desmonte de um regime extremamente rígido, que foi o currency board (paridade cambial da moeda local, o peso, com o dólar), que desaguou em uma crise política, para a qual a resposta de política econômica foi populista.”
O representante do Brasil no FMI, Otaviano Canuto, descartou em reunião da instituição em Lima, no começo deste mês, a possibilidade de o Brasil adotar políticas econômicas "populistas": “Há perfeita consciência do governo e da maior parte da oposição de que resvalar para políticas inconsequentes não é bom para ninguém", disse.
Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, ele afirmou que o Brasil não vai virar uma Argentina: “A Argentina teve uma profunda crise, derivada do desmonte de um regime extremamente rígido, que foi o currency board (paridade cambial da moeda local, o peso, com o dólar), que desaguou em uma crise política, para a qual a resposta de política econômica foi populista.”
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
MasterChef Júnior e a sexualização infantil
Por Carol Patrocinio, na revista CartaCapital:
Valentina tem 12 anos. Ela tem um corpo de uma menina de 12 anos de idade. Ela é loira, branquinha e age como uma menina de 12 anos de idade.
Valentina foi escolhida para participar do MasterChef Júnior junto com diversas outras crianças, meninos e meninas. O que separa Valentina de todas as outras crianças, por enquanto, não é seu talento na cozinha, mas a cultura do estupro que permite que homens adultos falem por aí como poderiam estuprar a garota.
Valentina foi escolhida para participar do MasterChef Júnior junto com diversas outras crianças, meninos e meninas. O que separa Valentina de todas as outras crianças, por enquanto, não é seu talento na cozinha, mas a cultura do estupro que permite que homens adultos falem por aí como poderiam estuprar a garota.
O governar tucano é fechar escolas?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Depois da decisão do governo de Geraldo Alckmin de fechar escolas, agora é o também tucano Beto Richa que planeja fechar escolas estaduais, noticia o jornal paranaense Gazeta do Povo.
Não uma ou outra, por justas razões operacionais ou de funcionalidade dos prédios. Nada menos que 150 delas, ou 7% das unidades escolares do Estado.
Chamam de “otimização”, enquanto a tendência mundial é a de aproveitar ao máximo o tempo e o espaço escolar para ampliar a formação dos jovens, porque vulneráveis às ruas, sobretudo os mais pobres.
Depois da decisão do governo de Geraldo Alckmin de fechar escolas, agora é o também tucano Beto Richa que planeja fechar escolas estaduais, noticia o jornal paranaense Gazeta do Povo.
Não uma ou outra, por justas razões operacionais ou de funcionalidade dos prédios. Nada menos que 150 delas, ou 7% das unidades escolares do Estado.
Chamam de “otimização”, enquanto a tendência mundial é a de aproveitar ao máximo o tempo e o espaço escolar para ampliar a formação dos jovens, porque vulneráveis às ruas, sobretudo os mais pobres.
O jogo do STF e a plateia catatônica
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
O país assiste ao circo de horrores das conspirações midiático-judiciais com um cansaço catatônico. Com o golpe parlamentar suspenso por tempo indeterminado, volta-se ao circo de sempre, com direito a um revival tedioso daquele que foi, por assim dizer, o golpismo originário: o julgamento farsesco do mensalão. Ao se recusar, por medo, tática e incompetência política (mais provavelmente os três juntos), a construir uma estratégia de combate a este golpismo, o PT e o governo deixaram a doença se espalhar e contaminar todo o Estado. Agora muitos procuradores e juízes querem fazer justiça com as próprias mãos e, para isso, dispensam provas e montam teorias ao sabor de seus desejos e rancores partidários.
O país assiste ao circo de horrores das conspirações midiático-judiciais com um cansaço catatônico. Com o golpe parlamentar suspenso por tempo indeterminado, volta-se ao circo de sempre, com direito a um revival tedioso daquele que foi, por assim dizer, o golpismo originário: o julgamento farsesco do mensalão. Ao se recusar, por medo, tática e incompetência política (mais provavelmente os três juntos), a construir uma estratégia de combate a este golpismo, o PT e o governo deixaram a doença se espalhar e contaminar todo o Estado. Agora muitos procuradores e juízes querem fazer justiça com as próprias mãos e, para isso, dispensam provas e montam teorias ao sabor de seus desejos e rancores partidários.
É preciso defender o Bolsa Família agora
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ameaçado por um corte de R$ 10 bilhões no orçamento de 2016, todo esforço em defesa do Bolsa Família será pequeno enquanto houver qualquer tipo de ameaça a um programa que tirou o país do mapa da Fome da ONU e atende 13 milhões de famílias que residem na fronteira da pobreza brasileira.
Não há truque retórico possível para se defender qualquer redução nos recursos de um programa que ganha urgência e atualidade na medida em que a crise econômica começa a assumir uma face dolorosa e feroz. A simples hipótese de que se cogite cortar 35% das verbas já é um escândalo em si.
Ameaçado por um corte de R$ 10 bilhões no orçamento de 2016, todo esforço em defesa do Bolsa Família será pequeno enquanto houver qualquer tipo de ameaça a um programa que tirou o país do mapa da Fome da ONU e atende 13 milhões de famílias que residem na fronteira da pobreza brasileira.
Não há truque retórico possível para se defender qualquer redução nos recursos de um programa que ganha urgência e atualidade na medida em que a crise econômica começa a assumir uma face dolorosa e feroz. A simples hipótese de que se cogite cortar 35% das verbas já é um escândalo em si.
FHC e grande mídia: relações perigosas
Por Patrícia Faermann, no Jornal GGN:
Registrados em um gravador relatos cotidianos das experiências que vivia entre 1995 e 2002, na cadeira do Palácio do Planalto, o então presidente Fernando Henrique Cardoso narrou bastidores da sua agenda. Em um dos episódios, publicados em "Diários da Presidência" (Companhia das Letras), FHC conta a sua estrita relação com as Organizações Globo, por meio de Ali Kamel e de Roberto Marinho, e também de Otávio Frias Filho, que controla o grupo Folha.
Registrados em um gravador relatos cotidianos das experiências que vivia entre 1995 e 2002, na cadeira do Palácio do Planalto, o então presidente Fernando Henrique Cardoso narrou bastidores da sua agenda. Em um dos episódios, publicados em "Diários da Presidência" (Companhia das Letras), FHC conta a sua estrita relação com as Organizações Globo, por meio de Ali Kamel e de Roberto Marinho, e também de Otávio Frias Filho, que controla o grupo Folha.
Pacote de crédito: qual a novidade?
Por João Sicsú, no jornal Brasil de Fato:
O governo está lançando “pacotes” creditícios de juros abaixo do mercado através dos bancos públicos para grandes empresas – para que possam enfrentar as dificuldades do ambiente recessivo. A contrapartida é que as empresas tomadoras do crédito não poderão demitir trabalhadores. É algo anunciando como se fosse uma novidade.
Primeiro, é preciso lembrar que o governo faz a recessão com suas políticas monetária e fiscal e, ao mesmo tempo, lança com a outra mão pacotes creditícios. O governo eleva os juros da taxa Selic. Isso faz com que empresários prefiram o investimento financeiro ao produtivo. Compram títulos públicos e não compram máquinas. Mais: o governo corta quase 80 bilhões de reais de gastos previstos no seu orçamento. Isso gera desemprego de forma imediata.
O governo está lançando “pacotes” creditícios de juros abaixo do mercado através dos bancos públicos para grandes empresas – para que possam enfrentar as dificuldades do ambiente recessivo. A contrapartida é que as empresas tomadoras do crédito não poderão demitir trabalhadores. É algo anunciando como se fosse uma novidade.
Primeiro, é preciso lembrar que o governo faz a recessão com suas políticas monetária e fiscal e, ao mesmo tempo, lança com a outra mão pacotes creditícios. O governo eleva os juros da taxa Selic. Isso faz com que empresários prefiram o investimento financeiro ao produtivo. Compram títulos públicos e não compram máquinas. Mais: o governo corta quase 80 bilhões de reais de gastos previstos no seu orçamento. Isso gera desemprego de forma imediata.
Lava-Jato causa vergonha alheia
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Não tivéssemos no Brasil uma imprensa que há muito abdicou de qualquer princípio jornalístico em nome de um nível de partidarização indecente, uma pauta óbvia para matérias de fôlego seria a absurda quantidade de delatores no processo da Lava Jato.
Salvo engano, já são 32 acusados que se transformaram em delatores. Isso não encontra paralelo em nenhum outro processo da história do direito romano e e ocidental. O que pensar de uma investigação na qual só existem os que apontam o dedo acusador ?
Não tivéssemos no Brasil uma imprensa que há muito abdicou de qualquer princípio jornalístico em nome de um nível de partidarização indecente, uma pauta óbvia para matérias de fôlego seria a absurda quantidade de delatores no processo da Lava Jato.
Salvo engano, já são 32 acusados que se transformaram em delatores. Isso não encontra paralelo em nenhum outro processo da história do direito romano e e ocidental. O que pensar de uma investigação na qual só existem os que apontam o dedo acusador ?
Congresso nos devolve ao Brasil Colônia
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Fiz uma lista, em abril deste ano, de dez coisas que a atual legislatura do Congresso Nacional - que despontava como um vetor de retrocessos históricos, tendo a Câmara dos Deputados à frente - poderia fazer em quatro anos para nos devolver ao Brasil Colônia. Para ser bem honesto, na época achei que estava exagerando.
Fiz uma lista, em abril deste ano, de dez coisas que a atual legislatura do Congresso Nacional - que despontava como um vetor de retrocessos históricos, tendo a Câmara dos Deputados à frente - poderia fazer em quatro anos para nos devolver ao Brasil Colônia. Para ser bem honesto, na época achei que estava exagerando.
Alckmin fecha escolas; obra do 'Chuchuleco'
Por Antônio de Souza, no blog Viomundo:
Nessa terça-feira, 20, a cidade de São Paulo foi palco do ato em defesa das escolas públicas estaduais organizado pelos movimentos que lutam contra o fechamento de mais de 150 unidades pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Segundo a grande mídia que dá sustentação incondicional ao governo tucano paulista, cerca de 10 mil pessoas foram as ruas.
Nessa terça-feira, 20, a cidade de São Paulo foi palco do ato em defesa das escolas públicas estaduais organizado pelos movimentos que lutam contra o fechamento de mais de 150 unidades pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Segundo a grande mídia que dá sustentação incondicional ao governo tucano paulista, cerca de 10 mil pessoas foram as ruas.
Marchas e contramarchas da onda golpista
Por Adalberto Monteiro, no blog de Renato Rabelo:
A crise política atravessa o seu 10º mês, sem fim à vista. Nas suas marchas e contramarchas, nos últimos tempos, ela atingiu o paroxismo de uma ameaça permanente de golpe de Estado. Desta vez, com a truculência das armas substituída por uma torrente de violência política desferida pelo consórcio da oposição neoliberal que abarca a grande mídia e segmentos do aparato jurídico-policial do Estado.
A crise política atravessa o seu 10º mês, sem fim à vista. Nas suas marchas e contramarchas, nos últimos tempos, ela atingiu o paroxismo de uma ameaça permanente de golpe de Estado. Desta vez, com a truculência das armas substituída por uma torrente de violência política desferida pelo consórcio da oposição neoliberal que abarca a grande mídia e segmentos do aparato jurídico-policial do Estado.
Juros altos travam o crescimento do país
Editorial do site Vermelho:
A decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) de manter a taxa de juros em 14,25% não ajuda a superar a crise vivida pelo Brasil, vai na contramão do desenvolvimento e fere os interesses do país e do nosso povo.
O mais grave é que a decisão não parece ser episódica, mas parte de uma linha de raciocínio permanente. No início deste mês, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já havia anunciado que “o Banco Central entende que a manutenção do atual nível da taxa de juros por um período prolongado é necessário para a convergência da inflação para a meta até o fim de 2016”.
A decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) de manter a taxa de juros em 14,25% não ajuda a superar a crise vivida pelo Brasil, vai na contramão do desenvolvimento e fere os interesses do país e do nosso povo.
O mais grave é que a decisão não parece ser episódica, mas parte de uma linha de raciocínio permanente. No início deste mês, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já havia anunciado que “o Banco Central entende que a manutenção do atual nível da taxa de juros por um período prolongado é necessário para a convergência da inflação para a meta até o fim de 2016”.
Sonegação furta R$ 550 bilhões em 2015
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
O Sonegômetro chegou à capital paulista na manhã de hoje (22) revelando que por sonegação fiscal já evadiram R$ 418 bilhões do Brasil em 2015. O valor deve atingir R$ 550 bilhões até o fim do ano, segundo estimativa do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), que criou o contador. O valor é quase o dobro do orçamento do ano para os ministérios da Saúde e da Educação, juntos: R$ 121 bilhões e R$ 103 bilhões, respectivamente. E oito vezes mais que o estimado pelo governo federal para fazer o ajuste fiscal, que é de R$ 66 bilhões.
O Sonegômetro chegou à capital paulista na manhã de hoje (22) revelando que por sonegação fiscal já evadiram R$ 418 bilhões do Brasil em 2015. O valor deve atingir R$ 550 bilhões até o fim do ano, segundo estimativa do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), que criou o contador. O valor é quase o dobro do orçamento do ano para os ministérios da Saúde e da Educação, juntos: R$ 121 bilhões e R$ 103 bilhões, respectivamente. E oito vezes mais que o estimado pelo governo federal para fazer o ajuste fiscal, que é de R$ 66 bilhões.
Estatuto da Família, a serviço de quem?
Por Onã Rudá, no site da UJS:
Os últimos meses tem sido muito desafiadores para os setores progressistas do Brasil, as lutas tem sido travadas em todos os âmbitos da sociedade onde o discurso de ódio, intolerância e golpe se apresente.
No Congresso Nacional são cotidianas as investidas que atentam contra direitos civis, contra a democracia, investidas que trazem mais que retrocesso de direitos, trazem retrocessos civilizatórios, que se implementados são incomensuráveis os seus impactos danosos à sociedade e todo povo brasileiro.
Os últimos meses tem sido muito desafiadores para os setores progressistas do Brasil, as lutas tem sido travadas em todos os âmbitos da sociedade onde o discurso de ódio, intolerância e golpe se apresente.
No Congresso Nacional são cotidianas as investidas que atentam contra direitos civis, contra a democracia, investidas que trazem mais que retrocesso de direitos, trazem retrocessos civilizatórios, que se implementados são incomensuráveis os seus impactos danosos à sociedade e todo povo brasileiro.
Gaúchos: Não esqueçam do Sartori!
Por Antônio Escosteguy Castro, no site Sul-21:
A combinação entre a maior cheia dos últimos 70 anos e a lambança brasiliense de Cunha e seu Impeachmet Express teve como consequência tirar Sartori e seu governo do noticiário. Verdade que também houve um pequeno esforço da imprensa local para que Sartori ficasse escondido num cantinho.
Imaginem vocês se um Senador da República que tivesse dado um voto decisivo a favor do governo Dilma fosse premiado, imediatamente, com uma viagem de 10 dias a Europa. Seria um mega escândalo. Arnaldo Jabor iria às lagrimas na telinha. Bonner embargaria a voz, em tom fúnebre. Davi Coimbra escreveria mais um de seus libelos contra o PT. Pois Jardel votou, foi e voltou e apenas algumas notinhas de pé de página comentaram a possibilidade de que dita viagem, quem sabe, pudesse ter tido alguma relação com seu decisivo voto a favor do aumento do ICMS. Se Dilma negocia com parlamentares , pratica uma criminosa distorção da democracia. Se Sartori faz o mesmo , é a demonstração de habilidade política de um governador bem intencionado. E segue o baile.
A combinação entre a maior cheia dos últimos 70 anos e a lambança brasiliense de Cunha e seu Impeachmet Express teve como consequência tirar Sartori e seu governo do noticiário. Verdade que também houve um pequeno esforço da imprensa local para que Sartori ficasse escondido num cantinho.
Imaginem vocês se um Senador da República que tivesse dado um voto decisivo a favor do governo Dilma fosse premiado, imediatamente, com uma viagem de 10 dias a Europa. Seria um mega escândalo. Arnaldo Jabor iria às lagrimas na telinha. Bonner embargaria a voz, em tom fúnebre. Davi Coimbra escreveria mais um de seus libelos contra o PT. Pois Jardel votou, foi e voltou e apenas algumas notinhas de pé de página comentaram a possibilidade de que dita viagem, quem sabe, pudesse ter tido alguma relação com seu decisivo voto a favor do aumento do ICMS. Se Dilma negocia com parlamentares , pratica uma criminosa distorção da democracia. Se Sartori faz o mesmo , é a demonstração de habilidade política de um governador bem intencionado. E segue o baile.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Carlos Sampaio e o prefeito condenado
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Você conhece Vinhedo, no interior de São Paulo? Provavelmente, não. Mas já ouviu falar do deputado federal Carlos Sampaio, o maníaco tucano do impeachment.
Vinhedo é onde o brasileiro encontra o verdadeiro Sampaio. Boneco de ventríloquo de Aécio Neves, eternamente alterado (lembra o Collor apoplético), ele vive, como se sabe, de berrar contra a corrupção e de encomendar pareceres jurídicos.
Você conhece Vinhedo, no interior de São Paulo? Provavelmente, não. Mas já ouviu falar do deputado federal Carlos Sampaio, o maníaco tucano do impeachment.
Vinhedo é onde o brasileiro encontra o verdadeiro Sampaio. Boneco de ventríloquo de Aécio Neves, eternamente alterado (lembra o Collor apoplético), ele vive, como se sabe, de berrar contra a corrupção e de encomendar pareceres jurídicos.
Aprovação do direito de resposta é avanço
Do site do FNDC:
A conclusão da votação do Projeto de Lei 6446/13 pela Câmara dos Deputados, na noite desta terça (20/10), representa uma vitória para o movimento de luta pela democratização da comunicação no Brasil. Desde a revogação da Lei de Imprensa, em 2005, o direito de resposta deixou de ser garantido no país e, embora esteja previsto no Artigo 5º da Constituição Federal, seu exercício depende da interpretação de um juiz monocrático e não tem prazo ou regras definidas. A matéria foi aprovada por 318 votos e ainda voltará ao Senado porque foi alterada (a única emenda aprovada exclui do texto a possibilidade do ofendido exercer pessoalmente o direito no caso de TV ou rádio).
A conclusão da votação do Projeto de Lei 6446/13 pela Câmara dos Deputados, na noite desta terça (20/10), representa uma vitória para o movimento de luta pela democratização da comunicação no Brasil. Desde a revogação da Lei de Imprensa, em 2005, o direito de resposta deixou de ser garantido no país e, embora esteja previsto no Artigo 5º da Constituição Federal, seu exercício depende da interpretação de um juiz monocrático e não tem prazo ou regras definidas. A matéria foi aprovada por 318 votos e ainda voltará ao Senado porque foi alterada (a única emenda aprovada exclui do texto a possibilidade do ofendido exercer pessoalmente o direito no caso de TV ou rádio).
Golpistas tentam driblar o Supremo
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Neste momento os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff tentam, de duas formas, driblar as liminares concedidas na semana passada pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do STF. As liminares, em resumo, suspenderam a aplicação do rito definido por Eduardo Cunha e proibiram a tramitação de qualquer outra proposta de impeachment até o pronunciamento do colegiado da suprema corte.
Neste momento os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff tentam, de duas formas, driblar as liminares concedidas na semana passada pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do STF. As liminares, em resumo, suspenderam a aplicação do rito definido por Eduardo Cunha e proibiram a tramitação de qualquer outra proposta de impeachment até o pronunciamento do colegiado da suprema corte.
A fluidez da conjuntura política
Por Francisco Fonseca, no site Carta Maior:
A conjuntura política brasileira assemelha-se a um jogo de xadrez cujos jogadores são amadores, isto é, ou não há claras estratégias e táticas ou as contradições das “jogadas” torna turva a inteligibilidade do jogo; os lances são por vezes confusos; e quem estava próximo a vencer se vê, repentinamente, na iminência da derrota e vice-versa. Isso tudo ocorre numa incrível rapidez e com lances complexos e muitas vezes bizarros, a ponto de as análises tornarem-se rapidamente obsoletas.
A conjuntura política brasileira assemelha-se a um jogo de xadrez cujos jogadores são amadores, isto é, ou não há claras estratégias e táticas ou as contradições das “jogadas” torna turva a inteligibilidade do jogo; os lances são por vezes confusos; e quem estava próximo a vencer se vê, repentinamente, na iminência da derrota e vice-versa. Isso tudo ocorre numa incrível rapidez e com lances complexos e muitas vezes bizarros, a ponto de as análises tornarem-se rapidamente obsoletas.
Mais armas, mais mortes
Por Maria do Rosário Nunes, na revista Fórum:
O ano de 2015 ficará marcado na Câmara dos Deputados por diversos retrocessos legislativos. O programa realizado pela gestão de Eduardo Cunha caracteriza-se por assegurar espaço total ao populismo penal mais rasteiro. Em um país que sofre todos os anos o luto pela morte de milhares de brasileiros, vítimas da violência, o discurso de aproveitadores com soluções milagrosas está sempre na ordem do dia. Só que os efeitos não serão de redução da violência, mas de maior recrudescimento de sua presença para a população.
O ano de 2015 ficará marcado na Câmara dos Deputados por diversos retrocessos legislativos. O programa realizado pela gestão de Eduardo Cunha caracteriza-se por assegurar espaço total ao populismo penal mais rasteiro. Em um país que sofre todos os anos o luto pela morte de milhares de brasileiros, vítimas da violência, o discurso de aproveitadores com soluções milagrosas está sempre na ordem do dia. Só que os efeitos não serão de redução da violência, mas de maior recrudescimento de sua presença para a população.
A justiça é branca e rica
No dia 15 de outubro Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, responsável pelo atropelamento de dois operários que pintavam uma ciclo-faixa, foi libertada da prisão onde estava desde o dia do acidente, 18 último, para responder ao processo em liberdade.
Juliana terá de pagar um fiança de 20 salários mínimos, o equivalente a 15 mil reais, e comparecer ao fórum a cada dois meses. Foi comprovado que Juliana estava embriagada no momento do acidente.
Juliana terá de pagar um fiança de 20 salários mínimos, o equivalente a 15 mil reais, e comparecer ao fórum a cada dois meses. Foi comprovado que Juliana estava embriagada no momento do acidente.
Sem sigilo: perdeu, Cunha!
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O ministro Teori Zavascki negou o covarde pedido de Eduardo Cunha para que se decretasse sigilo de Justiça no inquérito sobre suas contas na Suíça.
Fez muito bem, porque a regra do processo é ser público, só se admitindo o sigilo quando isso se refere a relações íntimas entre pessoas – não vale alegar que o dinheiro era íntimo da famila… – ou a publicidade possa comprometer a apuração de eventual crime.
O ministro Teori Zavascki negou o covarde pedido de Eduardo Cunha para que se decretasse sigilo de Justiça no inquérito sobre suas contas na Suíça.
Fez muito bem, porque a regra do processo é ser público, só se admitindo o sigilo quando isso se refere a relações íntimas entre pessoas – não vale alegar que o dinheiro era íntimo da famila… – ou a publicidade possa comprometer a apuração de eventual crime.
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