sexta-feira, 22 de outubro de 2021
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
TSE julga cassação da chapa Bolsonaro-Mourão
Por Altamiro Borges
A partir da próxima terça-feira (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve começar a julgar os pedidos de cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão por abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais na eleição de 2018. Os ministros irão analisar duas ações que acusam o “capetão” e o general por crimes na contratação de serviços de disparos em massas na campanha. Elas foram protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros).
A partir da próxima terça-feira (26), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve começar a julgar os pedidos de cassação da chapa Jair Bolsonaro-Hamilton Mourão por abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais na eleição de 2018. Os ministros irão analisar duas ações que acusam o “capetão” e o general por crimes na contratação de serviços de disparos em massas na campanha. Elas foram protocoladas pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros).
Globo transmite prévias tucanas e se revela
Por Clara Assunção, na Rede Brasil Atual:
Entre o mea culpa sobre o apoio a Jair Bolsonaro em 2018, a possibilidade de um racha interno e as avaliações sobre a economia e a democracia no Brasil, o primeiro debate entre os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República acabou revelando mais sobre seus patrocinadores que de fato sobre as representações tucanas nas eleições de 2022. Cientistas políticos que acompanharam, ontem (19), o evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, ambos do grupo Globo, concluíram que a busca pela "suposta terceira via" já tem ao menos um grande incentivador. “Eles (das Organizações Globo) desejam que venha pelo PSDB essa candidatura”, observa Denise Mantovan, pós-doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora no campo de mídia, política e gênero.
Entre o mea culpa sobre o apoio a Jair Bolsonaro em 2018, a possibilidade de um racha interno e as avaliações sobre a economia e a democracia no Brasil, o primeiro debate entre os pré-candidatos do PSDB à Presidência da República acabou revelando mais sobre seus patrocinadores que de fato sobre as representações tucanas nas eleições de 2022. Cientistas políticos que acompanharam, ontem (19), o evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, ambos do grupo Globo, concluíram que a busca pela "suposta terceira via" já tem ao menos um grande incentivador. “Eles (das Organizações Globo) desejam que venha pelo PSDB essa candidatura”, observa Denise Mantovan, pós-doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora no campo de mídia, política e gênero.
Solidariedade a Bruna, presidenta da UNE!
Bruna Brelaz/Facebook |
Grande foi a polêmica, no seio dos partidos progressistas e das entidades representativas dos movimentos sociais se deveriam ou não aceitar o convite do MBL e participar do ato pelo Fora Bolsonaro ocorrido no último dia 12 de setembro em São Paulo.
Na época ficou evidente uma divisão de opiniões, não apenas entre partidos e movimentos, mas no interior das próprias organizações.
Foi nesse ambiente de divisão de opiniões que inúmeras lideranças, parlamentares de esquerda e dirigentes de várias entidades decidiram, como uma manifestação em favor de uma Frente Ampla contra Bolsonaro, participar do referido ato.
Ciclo de prosperidade e imprevidência
Por Marcio Pochmann, no site Carta Maior:
Diferentemente da experiência do neoliberalismo perseguido durante a Era dos Fernandos (Collor, 1990-1992, e Cardoso 1995-2002), a recente retomada do receituário neoliberal desde a segunda metade da década de 2010 parece apontar para outros propósitos, guiados pela luta no interior do poder burguês. Nos anos de 1990, por exemplo, o ingresso passivo e subordinado na globalização transcorreu assentado na elevadíssima taxa real de juros e significativa valorização cambial, o que favoreceu ao rentismo na subordinação do capital industrial à esfera bancária e financeira.
Diferentemente da experiência do neoliberalismo perseguido durante a Era dos Fernandos (Collor, 1990-1992, e Cardoso 1995-2002), a recente retomada do receituário neoliberal desde a segunda metade da década de 2010 parece apontar para outros propósitos, guiados pela luta no interior do poder burguês. Nos anos de 1990, por exemplo, o ingresso passivo e subordinado na globalização transcorreu assentado na elevadíssima taxa real de juros e significativa valorização cambial, o que favoreceu ao rentismo na subordinação do capital industrial à esfera bancária e financeira.
Offshore de Guedes e o estouro do dólar
Foto: Nelson Almeida/AFP |
Por decisão majoritária de 310 parlamentares [e 142 contra], em 6 de outubro a Câmara dos Deputados convocou o ministro Paulo Guedes para explicar o inexplicável: a existência de offshore nas Ilhas Virgens.
A Lei de Conflito de Interesses [12.813/2013] é auto-explicável: caracteriza conflito de interesses manter negócio que possa ser afetado por decisão dele próprio, ou que possa influir em seus atos de gestão.
Quando do vazamento do escândalo da Pandora Papers, ocasião em que foi revelada a fortuna secreta de Paulo Guedes em esconderijo fiscal, a cotação do dólar estava ao redor de R$ 5,30, e o ministro bolsonarista contabilizava então um lucro de R$ 14 milhões.
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
O Centrão tomou conta da economia
Por Fernando Brito, em seu blog:
Nem no governo Sarney, nem no de FHC, em que o Centrão foi parte nuclear, nem nos demais governos em que a ele se teve de conceder poder, já se tinha assistido o que acontece agora: o controle total da área econômica pelos vorazes deputados e senadores que formam a base de sustentação de Jair Bolsonaro.
Paulo Guedes tornou-se um nada e, atropelado pelo “arrebenta-teto” do novo auxílio (de R$ 400, mas que deve ser elevado a R$ 500 no Congresso) foi duplamente chantageado: pelos políticos, que marcaram a data para que ele vá explicar a tal offshore nas Ilhas Virgens e por sua própria equipe de auxiliares que, em nome das vozes do mercado ameaçou-o com pedidos de demissão em série para reafirmarem sua devoção ao “teto de gastos”.
Nem no governo Sarney, nem no de FHC, em que o Centrão foi parte nuclear, nem nos demais governos em que a ele se teve de conceder poder, já se tinha assistido o que acontece agora: o controle total da área econômica pelos vorazes deputados e senadores que formam a base de sustentação de Jair Bolsonaro.
Paulo Guedes tornou-se um nada e, atropelado pelo “arrebenta-teto” do novo auxílio (de R$ 400, mas que deve ser elevado a R$ 500 no Congresso) foi duplamente chantageado: pelos políticos, que marcaram a data para que ele vá explicar a tal offshore nas Ilhas Virgens e por sua própria equipe de auxiliares que, em nome das vozes do mercado ameaçou-o com pedidos de demissão em série para reafirmarem sua devoção ao “teto de gastos”.
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